google.com, pub-2731858685813957, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Site Último Fato: Justiça deve levar dois dias para terminar audiências de custódia da Operação Stellio

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Justiça deve levar dois dias para terminar audiências de custódia da Operação Stellio

Polícia Federal desarticula esquema que fraudava seguro-desemprego e FGTS (Foto: Jesana de Jesus/G1)
Polícia Federal desarticula esquema que fraudava seguro-desemprego e FGTS (Foto: Jesana de Jesus/G1)
TOCANTINS - Dezessete audiências devem acontecer nesta quinta-feira (18) e as outras 53 ao longo da sexta-feira (19) em Palmas. Juiz decide quais investigados continuam presos e quais responderão em liberdade.
Justiça Federal do Tocantins deve levar pelo menos dois dias para concluir as audiências de custódia dos suspeitos na operação Stellio. As audiências servem para o juiz decidir quais dos investigados vão seguir presos e quais poderão responder em liberdade. A expectativa é que 17 audiências aconteçam ainda nesta quinta-feira (18) e as outras 53 ao longo da sexta-feira (19), em Palmas.

Até as 18h30 desta quinta-feira (18) três dos investigados na operação haviam recebido autorização para responder em liberdade. Para serem soltos, eles ainda precisam pagar as fianças. A Justiça Federal ainda não informou qual o valor que foi estipulado. As outras audiências ainda estão em andamento.

Ainda não foi decidido se as audiências de presos em outros estados vão ser feitas por videoconferência, se os investigados serão levados até Palmas ou se elas vão acontecer na Justiça Federal de outros estados.

As investigações, que começaram em 2013 pela Polícia Federal e o Ministério do Trabalho e Emprego, apuram se uma organização criminosa especializada em fraudes contra o Seguro-desemprego e FGTS atuaram nos estados do Tocantins, Goiás, Pará, Maranhão, Roraima, Paraná e Santa Catarina. Os investigados são suspeitos de estelionato, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro.

Ao todo, 136 mandados foram cumpridos em sete estados, sendo 70 de prisões. No Tocantins, 30 pessoas foram presas. Duas eram funcionárias da Caixa e duas do Sine. O chefe da quadrilha foi capturado em Goiânia. O principal auxiliar dele foi preso em uma casa, em Palmas. A suspeita é que o grupo tenha causado um prejuízo de R$ 320 milhões.

A polícia informou que, com o dinheiro fraudado, o grupo fazia lavagem de dinheiro, comprando propriedades rurais, gado e outros bens de alto valor, como casas e carros luxuosos. Um camaro foi apreendido em Santa Catarina.

O delegado detalhou o funcionamento da organização. A fraude no seguro-desemprego era o maior foco do grupo.

“Eles cooptavam os agentes credenciados do Sine, conseguiam a senha, entravam no sistema e faziam as inserções de requerimentos de seguro-desemprego fraudulentos. Também arregimentavam laranjas, muitos do Tocantins, e de outros estados para sacar os valores”, explicou. As fraudes foram constatadas entre os anos de 2014 e 2015.
Os ex-funcionários da Caixa são suspeitos de repassar para a organização os cartões-cidadão. Desse modo, os membros da organização conseguiam retirar os valores. Segundo a PF, funcionários que trabalhavam nos caixas também permitiam que membros da organização fizessem os saques. No Pará, a polícia apreendeu 300 cartões com um suspeito.
A PF informou que 14 agentes e ex-agentes do Sine foram presos, sendo que dois são do Tocantins, sete de Goiás e cinco do Maranhão. Dos funcionários da Caixa presos, dois são do estado e um do Maranhão.

PF cumpre mandados em Palmas, durante a operação Stellio (Foto: Marcel de Paula/TV Anhanguera)
PF cumpre mandados em Palmas, durante a operação Stellio (Foto: Marcel de Paula/TV Anhanguera)
Resposta
Em nota, a Secretaria do Trabalho e Assistência Social (Setas) esclarece que a secretária Patrícia Rodrigues do Amaral não foi comunicada oficialmente se existem servidores estaduais envolvidos nas acusações.
Informou ainda que fez um levantamento em todos os Sines administrados pelo Setas e ficou constatado que os servidores que trabalham nos departamentos citados na operação compareceram aos seus postos de trabalho normalmente nesta quinta-feira.
Por fim, disse que condena qualquer fraude ou ato ilícito na administração pública, e caso, haja envolvimento dos servidores estaduais, a Setas coloca-se à disposição da Justiça para as investigações.

G1 TO

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