quarta-feira, 27 de maio de 2020

Tocantins: Palmas registra o 7º óbito por coronavírus; paciente tinha 62 anos

Descrição: Imagem ilustrativa Reprodução/Web

O homem não possuía comorbidades, estava internado no Hospital Geral de Palmas (HGP) desde o dia 16 de maio em estado grave. Ele não resistiu às complicações causadas pela infecção do coronavírus.

O Boletim Epidemiológico desta quarta-feira, 27, destaca a sétima morte em decorrência da Covid-19 em Palmas. O homem de 62 anos de idade, não possuía comorbidades, estava internado no Hospital Geral de Palmas (HGP) desde o dia 16 de maio em estado grave. Ele não resistiu às complicações causadas pela infecção do coronavírus.

Esta edição do Boletim também traz a confirmação de 48 novos casos na última rotina de exames realizadas na Capital. Com isso, o a Capital contabiliza agora 470 casos confirmados de Covid-19.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica de Palmas, dos 48 novos casos confirmados, 11 tiveram contato com casos confirmados da Capital, 13 contraíram o vírus por transmissão comunitária, três viajaram para outros estados brasileiros, 17 casos estão em investigação e quatro fizeram viagem ou tiveram contato com caso confirmado de outro município do Tocantins.

Tomando como base o total de  470 casos confirmados na Capital, 206  (43,8%) tiveram contato com caso confirmado de Palmas, 151 (32,1%) contraíram o vírus por transmissão comunitária, 51 (10,9%) viajaram para outros estados brasileiros, 29 (6,2%) casos estão em investigação, 27 (5,7%) fizeram viagem ou tiveram contato com caso confirmado de outro município do Tocantins e 6 (1,3%) são casos relacionados a viagens para o exterior.   

Testagem

A última rodada de exames laboratoriais nas redes pública e privada de Palmas somou 205 diagnósticos. Desse total, 46 casos testaram negativo e 14 tiveram resultado positivo no Laboratório Central do Tocantins (Lacen). Já o Laboratório Municipal de Palmas descartou 87 casos e confirmou 33 como sendo positivos. Os laboratórios privados registaram 24 casos negativos e um positivo. 

Pessoas hospitalizadas

Encontram-se hospitalizados nas redes pública e privada de Palmas 11 casos confirmados da Capital, nove dessas pessoas em quadro estável de saúde e duas em situação grave, conforme boletins médicos publicados às 18 horas, de terça-feira, dia 26.  Também estão internados mais três pessoas de Palmas por suspeita de infecção por Covid-19.

Outros 19 pacientes confirmados estão internados no município em consequência da doença, no entanto, são moradores de outras cidades do Tocantins ou outros estados brasileiros.

 

Tocantins: Com 165 confirmações em 24h, TO ultrapassa 3 mil casos e contabiliza 65 óbitos

Os 165 casos foram registrados em 26 municípios do Estado. Nas últimas 24h, Palmas foi a cidade que contabilizou o maior número de casos, sendo 43 infectados.
 
Descrição: Imagem ilustrativa Reprodução/Web
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que nesta quarta-feira, 27, foram contabilizados 165 casos notificados para Covid-19 no dia 26 de maio.

Os novos casos foram registrados em 26 municípios, sendo eles:  Aguiarnópolis (02), Araguaína (27), Brejinho de Nazaré (01), Cariri do Tocantins (01), Colinas do Tocantins (05), Couto Magalhães (01), Darcinópolis (01), Divinópolis (01), Esperantina (01), Formoso do Araguaia (04), Goiatins (02), Guaraí (07), Gurupi (02), Itaguatins (09), Lagoa da Confusão (01), Miracema do Tocantins (01), Nova Olinda (11), Palmas (43), Palmeiras do Tocantins (05), Paraíso do Tocantins (09), Porto Nacional (04), Rio Sono (16), Sampaio (01), São Miguel do Tocantins (03), Tocantinópolis (05) e Xambioá (02).

Nesta terça-feira, 26, uma mulher de 86 anos, residente de Nova Olinda, diabética e hipertensa, morreu vítima do coronavírus. Desta forma, hoje o Tocantins contabiliza 65 óbitos, 3.023 casos confirmados, destes, 924 pacientes estão recuperados e 2.034 estão ainda em isolamento domiciliar ou hospitalar. 

Caso confirmado de outro Estado

Foram diagnosticados no Tocantins 12 casos positivos do novo Coronavírus (Covid-19) para os estados de Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará e São Paulo.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) esclarece que o banco de dados do Estado é dinâmico, em virtude do fechamento das investigações epidemiológicas, que alteram principalmente locais de residência dos casos positivos, trazendo modificações diárias no acumulado dos municípios e no total geral do Estado.

O Estado possui uma plataforma onde todos podem acompanhar os números da Covid-19 no Tocantins. 


T1 Notícias


Celular e computador de Luciano Hang são apreendidos em operação da PF



O empresário de Brusque é um dos alvos de uma investigação de apura produção de fake news e ameaças a ministros do STF

O celular e o computador pessoal do empresário catarinense Luciano Hang foram apreendidos pela PF (Polícia Federal) no início da manhã desta quarta-feira (27).
Os itens foram recolhidos na casa e no escritório do dono da Havan, em Brusque. Ele é investigado em um processo que apura fake news e ameaças a ministros do STF (Superior Tribunal Federal).
PF cumpre mandados na casa e escritório de Hang – Foto: Reprodução/Facebook
Pouco antes das 9h, Hang usou as redes sociais para falar sobre o assunto. Em uma live, o empresário afirmou que está tranquilo e que os equipamentos vão provar que ele não cometeu nenhum crime.
“Jamais atentei ou fiz fake news contra o STF. E dessa forma, entregando meu celular e meu computador pessoal, vai estar tudo esclarecido 100%”, disse o dona da Havan.
Questionado por seguidores se entende que ação tem como objetivo intimidá-lo, Hang disse que não. Pontou o direito do STF de apurar “se alguém fez algo contra os membros da alta corte do país”.
O empresário reiterou a importância da liberdade de expressão. “Eu uso as nossas redes sociais para expressar aquilo que eu penso. […] Jamais atentei contra membros do STF e a instituição”, pontou.
“O que é fazer fake news? É pegar uma coisa certa e transformar ela em errada. Jamais. O que nós queremos é falar a verdade. As vezes, tem um fato e várias versões. E eu sempre coloco a minha versão sobre aquele fato”, afirmou Luciano.

Leia também:

Segundo as primeiras informações, divulgadas pela Polícia Federal por volta das 7h, são 29 mandados referentes ao inquérito nº 4.781 do STF. Além de Santa Catarina, a operação ocorre também no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Paraná.
Outros alvos da operação são o ex-deputado Roberto Jefferson, o deputado estadual Douglas Garcia, a ativista Sara Winter e o blogueiro Allan dos Santos.
O procedimento de investigação está sendo presidido pelo ministro Alexandre de Moraes.

AO VIVO: Luciano Hang fala sobre ação da PF na manhã desta quarta-feira

São 29 mandados referentes ao inquérito nº 4.781 do STF. As ordens judiciais também estão sendo cumpridas no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Paraná.
O procedimento de investigação está sendo presidido pelo ministro Alexandre de Moraes.


ND+

Entenda as polêmicas do inquérito sobre fake news, que provoca atrito entre Bolsonaro e o STF

O presidente do STF determinou a abertura do inquérito em março do ano passado

A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta quarta-feira (27/05) mandados de busca e apreensão relacionados ao inquérito que apura a veiculação de notícias falsas contra o Supremo Tribunal Federal (STF).
O inquérito é conduzido em sigilo pela própria Corte e está sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, que expediu as ordens à polícia.
Os 29 mandados foram cumpridos em cinco Estados - Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina - e no Distrito Federal e têm como alvo pessoas suspeitas de envolvimento com uma rede de divulgação de ofensas, ataques e ameaças contra ministros da corte e seus familiares.
Entre eles, segundo a imprensa, estariam apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como o empresário Luciano Hang, fundador da Havan, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), a militante Sara Winter, o empresário Edgard Corona, presidente da rede de academias Smart Fit, os blogueiros Winston Lima e Allan dos Santos, e o presidente nacional do PTB, o ex-deputado federal Roberto Jefferson.
Moraes também determinou que deputados federais do PSL, pelo qual Bolsonaro se elegeu e do qual se desfiliou em novembro do ano passado, sejam ouvidos nos próximos dias. Mas eles não foram alvos de mandados nesta quarta.
Entre eles, estão Bia Kicis (DF), Carla Zambelli (SP), Daniel Lúcio (RJ), Filipe Barros (PR), Geraldo Junio (MG) e Luiz Phillipe de Orleans e Bragança (RJ).
O ministro também quer ouvir dois deputados estaduais do PSL em São Paulo, Douglas dos Santos e Gil Diniz.

O que está sendo investigado?

O inquérito foi aberto em março de 2019 pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli, sem provocação de outro órgão. Toffoli escolheu Moraes para conduzir o inquérito sem que houvesse sorteio entre todos os ministros
"Não existe Estado Democrático de Direito nem democracia sem um Judiciário independente e sem uma imprensa livre", afirmou o Toffoli ao anunciar a medida.
"O STF sempre atuou na defesa das liberdades, em especial da liberdade de imprensa e de uma imprensa livre em vários de seus julgados."
O inquérito exclui a participação do Ministério Público nas investigações e se tornou alvo de críticas não só de procuradores, mas também de membros do Executivo e do Legislativo, que temem uma concentração excessiva de poder nas mãos do Supremo.
A então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, tentou impedir a continuidade dessa investigação, por considerá-la ilegal. Ela encaminhou ao STF um documento informando que havia arquivado o inquérito porque só o Ministério Público poderia abrir e conduzir uma investigação criminal.
A decisão de Dodge, porém, foi descartada por Alexandre de Moraes. Para ele, só o STF tem prerrogativa para arquivar a investigação, já que ela é conduzida pelo próprio tribunal, não por promotores.
O ministro afirmou também que o inquérito foi aberto com base no regimento interno da Corte, sem participação do Ministério Público.
Moraes se refere ao Artigo 42, segundo o qual "ocorrendo infração à lei penal na sede ou dependência do tribunal, o presidente instaurará inquérito, se envolver autoridade ou pessoa sujeita à sua jurisdição, ou delegará esta atribuição a outro ministro".
Toffoli alega que, embora os crimes não tenham sido praticados dentro do prédio do Supremo, os ministros, supostas vítimas das suspeitas investigadas, "são o tribunal".
Por sua vez, o sucessor de Dodge no cargo, Augusto Aras, deu em outubro do ano passado um parecer pela continuidade do inquérito em uma ação movida pela Rede Sustentabilidade na qual o partido questionava a investigação.
Aras afirmou ser possível "concluir que a polícia da Corte Suprema abrange também a proteção de bens e serviços do Tribunal, assim como a incolumidade dos ministros, juízes, servidores e demais pessoas que o frequentam".
A Advocacia-Geral da União também defendeu a legalidade das investigações. Segundo um parecer do advogado-geral da União, André Mendonça, enviado ao ministro Edison Fachin, há previsão legal para a investigação no regimento interno do tribunal. E, para Mendonça, cabe somente aos ministros interpretar as regras previstas.

O que já foi feito?

Desde a abertura do inquérito, Moraes já determinou busca e apreensão nas casas de usuários de redes sociais que fizeram críticas e ameaças a ministros, e determinou o bloqueio das contas de sete investigados em redes sociais e no WhatsApp.
Um dos alvos foi o general da reserva Paulo Chagas, candidato ao governo do Distrito Federal em 2018. Ele teria defendido, segundo Moraes, a criação de um "tribunal de exceção para julgar ministros do STF".
A medida irritou militares que ocupam cargos no governo Bolsonaro e que temem ações contra outros membros da corporação.
Moraes também chegou a determinar a retirada do ar de uma reportagem publicada pelo site O Antagonista e pela revista digital Crusoé que mencionava o presidente do STF.
O ministro voltou atrás após entidades da sociedade civil, como a Ordem dos Advogados do Brasil, associações que representam jornalistas e até mesmo alguns ministros do STF classificarem o ato como uma censura à liberdade de imprensa. Moraes, no entanto, refutou a crítica de censura.
Em abril, após Bolsonaro trocar o diretor-geral da PF, Moraes determinou que os delegados responsáveis pelo inquérito foram mantidos com o objetivo de blindar as investigações contra interferências políticas.
De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, a PF teria identificado o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, como um dos articuladores da rede de fake news. O vereador nega e diz que o inquérito é "inconstitucional".
A previsão era de que a investigação terminasse em janeiro, mas o prazo foi prorrogado para junho. Nada impede que isso ocorra novamente.
Segundo o presidente do STF, o ministro Dias Toffoli, o inquérito já produziu, independentemente de seus resultados, uma inibição de ações que geram "instabilidade institucional".
"Da noite para o dia, mais de 70% das fake news que rodavam nas redes sociais desapareceram", disse Toffoli em entrevista ao site ConJur.

Fake news também são alvo de CPMI

Também está em curso no Congresso uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre a veiculação de notícias falsas, a CPMI das Fake News.
A comissão foi criada para investigar suspeitas de ataques na internet e utilização de perfis falsos para influenciar as eleições 2018 e foi ampliada para apurar o possível uso dessas práticas depois do pleito.
Veiculação de notícias falsas nas eleições vencidas por Bolsonaro é apurada no Congresso© Reuters Veiculação de notícias falsas nas eleições vencidas por Bolsonaro é apurada no Congresso
Depoimentos feitos à comissão apontaram a participação de dois filhos do presidente, Eduardo e Carlos Bolsonaro, e de assessores próximos em campanhas na internet para atacar adversários.
Alvo de ataques em sites e redes sociais, a deputada federal e ex-líder do governo Joice Hasselmann (PSL-SP) apresentou um dossiê à comissão em que aponta "milícias digitais" em torno de Bolsonaro que praticam ataques orquestrados a críticos de sua gestão.
Segundo ela, as ofensivas são impulsionadas por robôs, por Carlos e Eduardo e por assessores do Poder Executivo e de parlamentares aliados do governo.
Outro deputado federal, Alexandre Frota (PSDB-SP), também alvo de ataques e outro ex-aliado, fez acusações semelhantes.
Para a deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA), relatora da CPMI, "é muito difícil imaginar que exista um gabinete atuando ali e que ele (Bolsonaro) não saiba o que acontece ali". Ela ressalta que o presidente não foi implicado diretamente em nenhum depoimento, mas sim seus familiares e auxiliares.
Segundo Da Mata, há três núcleos sob investigação: "o operacional, que conta com assessores de deputados estaduais e federais; o distribuidor, que envolve sites e blogs; e o núcleo econômico, que todos queremos identificar". Um dos objetivos próximos passos da CPMI é "seguir o caminho do dinheiro".
Na CPMI, Eduardo Bolsonaro afirmou que não iria fazer perguntas a Frota por "ter mais o que fazer". "Tenho que trabalhar, em vez de ficar aqui ouvindo baboseiras e ilações sem qualquer conexão com a verdade."
As acusações de Frota e Joice foram rebatidas por deputados da base governista e aliados do presidente, que as classificaram de "falsas", "fruto de vingança", "sem provas" e "conto de fadas". A CPMI das Fake News foi apelidada por eles de CPI da Censura.
A comissão tinha a previsão de ser concluída até abril de 2020, mas seu prazo foi prorrogado por tempo indeterminado no final de abril.
Foto: © Reuters O presidente do STF determinou a abertura do inquérito em março do ano passado
BBC News

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Análise: inquérito no STF atinge bases políticas do Planalto


Allan dos Santos é um dos principais alvos de operação da PF
Duraram menos de 24 horas as comemorações no Planalto em razão da ação da Polícia Federal que mirou o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel e agentes públicos do estado. A ação deflagrada pela corporação nesta quarta-feira (27/5) mira as bases de sustentação do governo e que mantém o percentual de aceitação do presidente. No centro do alvo, está o chamado "Gabinete do Ódio", que seria uma espécie de centro de mobilização digital em defesa do Executivo.

Foram alvos de mandados de busca e apreensão autores de sites governistas e e de uma rede de fake news criada para atacar opositores de Jair Bolsonaro e espalhar críticas e boatos sobre quem se posicionar contra o presidente da República.

O principal nome é o blogueiro Allan dos Santos, do site Terça Livre, acusado de espalhar informações falsas para beneficiar o Executivo. Mais do que atingir a rede do chamado Gabinete do Ódio, a operação ronda o Planalto ao colocar na mira parlamentares governistas.

Carla Zambelli, Bia Kicis e o deputado Felipe Barros são afincos defensores de Bolsonaro e das ações do governo no dia a dia do Congresso. Em meio à pandemia de coronavírus, que tritura a economia e deixa um rastro de doentes e mortos, o governo tem se valido da estratégia de atacar adversários, usar cortinas de fumaça e preencher as redes sociais com elogios ao presidente para tirar a atenção de erros e ações controversas.

Ao mesmo tempo que abandona as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para reforçar o isolamento social, e adota o uso de medicamentos em que cientificamente já está provado que são inúteis ao coronavírus, o governo apela para argumentos de campanha, como combate ao comunismo e armamento da população, para manter uma boa parcela de sua base de eleitores.

Para isso, a base de blogueiros que prestam apoio irrestrito, empresários que financiam essas ações e políticos que atuam como ativistas para a imagem do presidente são fundamentais. No entanto, escolher o Supremo Tribunal Federal como inimigo não parece ter sido a melhor escolha. Um inquérito controverso, aberto na Corte no ano passado, monitora as redes para identificar quem ultrapasse limites legais ao se referir ao Tribunal ou a seus ministros.

Há algumas semanas, segurando uma arma de alto poder de fogo, o ex-deputado Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, afirmou que estaria pronto para "o bom combate". Em seguida, minutos depois, publicou uma postagem defendendo um golpe contra o Supremo. "Bolsonaro, para atender o povo e tomar as rédeas do governo, precisa de duas atitudes inadiáveis: demitir e substituir os 11 ministros do STF, herança maldita".

A publicação não passou despercebida e gerou a inclusão dele no inquérito. Ações do Supremo, como a decisão do ministro Alexandre de Moraes que vetou a nomeação de Alexandre Ramagem para chefiar a Polícia Federal, irritaram apoiadores do governo e fizeram a Corte ser alvo da chamada "milícia digital" bolsonarista.

Desde a campanha eleitoral, como já revelou o Correio, uma rede profissional de fake news criada para moldar os rumos da política, atua no país, sustentada por ações deliberadas em bunkers montados no Brasil e no exterior.

O assunto está presente em ações de cassação de chapa apresentadas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na CPMI das Fake News, no Congresso, a deputada Joice Hasselmann, ex-aliada do governo, afirmou que as investigações sobre o caso vão parar dentro do Palácio do Planalto. O temor de avanço das investigações foi revelado pelo próprio presidente, que em conversa por WhatsApp com o ex-ministro Sergio Moro, afirmou, no começo do ano, que o fato de 10 a 12 deputados bolsonaristas estarem na mira do Supremo seria "mais um motivo para trocar", se referindo ao comando da Polícia Federal.

Foto: © Ed Alves/CB/ DA Press Allan dos Santos é um dos principais alvos de operação da PF

Correio Braziliense


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Trump ameaça 'fechar' redes sociais após checagem de seus tuítes

Espero que ninguém imitem o homem aqui pelo Brasil. Veja a notícia.


O presidente americano ameaçou nesta quarta-feira (27) "regulamentar fortemente", ou "fechar" as redes sociais, depois que o Twitter classificou dois de seus posts como "enganosos" e os tratou como disseminadores de informações não verificadas sobre o voto por correspondência. Essa é a primeira vez que a rede social preferida de Trump checa suas postagens.

"Os republicanos acham que as plataformas de mídia social silenciam completamente as vozes conservadoras. Vamos regulá-las fortemente, ou vamos fechá-las, em vez de permitir que algo assim aconteça", tuitou o presidente.

A rede social destacou dois tuítes de Donald Trump publicados na terça-feira (26). Nos posts, o presidente americano dizia, sem provas, que o voto por correspondência levaria a fraudes.

"Não há como o voto pelo correio ser diferente de algo substancialmente fraudulento", escreveu o republicano. Abaixo das postagens, o Twitter postou um "link" que diz: "Obtenha informações sobre o voto pelo correio. Não há nenhuma prova que esse tipo de votação seja fraudulento". A iniciativa é inédita para a rede social, que por muito tempo resistiu aos apelos para censurar o presidente americano por postagens que desafiam a verdade.

Trump voltou à carga nesta quarta-feira: "Não podemos permitir que o voto por correspondência se enraíze no país. Seria a porta aberta para a fraude, as falsificações e roubos de cédulas". "Quem trapacear mais, ganha", escreveu o presidente em uma série de novos tuítes em que pediu também à rede social para "limpar" o que ela fez.

Interferência nas eleições

A correspondente da RFI em Washington, Anne Corpet, relata que a resposta do presidente americano foi imediata. Candidato a reeleição em novembro, Donald Trump acusou a empresa "de tentar interferir na presidencial de 2020". "Twitter está tentando impedir a liberdade de expressão e, enquanto presidente, não permitirei isso!", ameaçou.

Trump também denunciou as tentativas de interferência das redes sociais nas últimas eleições: "Vimos o que tentaram fazer e fracassaram em 2016". "Não podemos permitir que volte a acontecer uma versão mais sofisticada disso", acrescentou.

Trump votou duas vezes por correspondência

Desde o início de abril, o chefe da Casa Branca faz campanha contra o voto por correspondência, que é adotado por um número crescente de estados americanos para evitar uma nova onda de contaminações do coronavírus. A organização da eleição é de responsabilidade dos estados e o presidente já ameaçou cortar os fundos federais de Michigan e Nevada se eles adotarem também esse tipo de votação.

O contraditório é que, pessoalmente, Donald Trump, recorreu ao voto pelo correio nas eleições legislativas de 2018 e na primeira primária republicana do último mês de março.

Há muito tempo, o presidente usa o Twitter como uma plataforma para disseminar insultos, teorias conspiratórias e informações falsas para seus 80 milhões de seguidores. Antes de ser eleito em 2016, ele construiu sua marca política apoiando a mentira de que Barack Obama, o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, não havia nascido no país. Não seria, portanto, elegível para ser presidente. Recentemente, provocou mais uma tempestade ao espalhar o boato infundado de que o apresentador de televisão da MSNBC, Joe Scarborough, havia assassinado uma assistente.

(Com informações de Anne Corpet e de agências)

RFI

Foto: © Win McNamee/Getty Images/AFP


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'Com solidariedade e cooperação, a China está do lado do povo brasileiro'


Yang Wanming, embaixador da China no Brasil
À medida que a pandemia da Covid-19 se dissemina pelo mundo, fica cada vez mais evidente que temos um futuro da humanidade compartilhado. Como responder, por meio de uma cooperação internacional mais intensa, a este desafio global imposto pela crise de saúde pública? A China está trabalhando e continuará a trabalhar para oferecer a sua contribuição.

Acompanhe nossa cobertura sobre o coronavírus. Últimas notícias, perguntas e respostas e como se cuidar.
A China é uma das principais forças que apoiam o combate mundial à pandemia. O país vem compartilhando com todas as partes, e sem reservas, informações epidemiológicas e experiências de prevenção, controle e tratamento, tendo realizado videoconferências sobre o tema com mais de 170 países. O governo chinês forneceu assistência material a mais de 150 países e organismos internacionais, doou US$ 50 milhões à OMS e enviou 26 equipes de infectologistas a 24 países. Além disso, governos locais, instituições filantrópicas, sociedade civil e empresariado da China também estão mobilizados. Alibaba, Huawei e inúmeras outras empresas chinesas já doaram suprimentos médicos a mais de 100 países. Fabricantes chineses de insumos de saúde estão produzindo a uma velocidade recorde para abastecer o mundo. Por exemplo, nos últimos três meses, a China exportou quase 50 mil respiradores ao mundo, além de 58,6 bilhões de máscaras e 250 milhões de trajes de proteção.

A China é o país que tem oferecido mais ajuda ao Brasil no seu combate à Covid-19

A China vai aumentar ainda mais os aportes para promover a cooperação global contra a pandemia. Vai disponibilizar US$ 2 bilhões em dois anos para ajudar na resposta à crise sanitária e na recuperação do crescimento econômico e social nos países afetados, especialmente nas nações em desenvolvimento. Em parceria com a ONU, o país vai montar, em solo chinês, um depósito e hub de resposta emergencial e humanitária global, para assegurar a cadeia de abastecimento de materiais de enfrentamento à pandemia, além de instalar vias expressas para transporte e liberação alfandegária desses materiais. Uma vez colocada em uso clínico, a vacina desenvolvida pela China será considerada um bem público global de forma a contribuir para a sua acessibilidade nos países em desenvolvimento. Junto com os outros membros do G20, a China vai implementar a Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida dos países mais pobres e unir forças com a comunidade internacional para aumentar o apoio aos países mais atingidos e sob maior pressão do pagamento das dívidas.

A China é também o país que tem oferecido mais ajuda ao Brasil no seu combate à Covid-19. Foram realizadas sete videoconferências entre profissionais chineses que trabalharam na linha de frente e infectologistas do Ministério da Saúde do Brasil e de 14 estados e municípios. Alguns dias atrás, chegou ao Brasil o primeiro carregamento de mais de duas toneladas de materiais doados pelo governo central chinês. Além disso, mais de 60 províncias e municípios, assim como empresas da China, doaram ou vão doar materiais de saúde ao Brasil, com um valor total superior a US$ 6 milhões. Com assistência e auxílio da parte chinesa, equipamentos e insumos médico-hospitalares adquiridos pelo lado brasileiro estão desembarcando no país para reforçar o enfrentamento da Covid-19.

“Na escuridão, brilha a luz da amizade”, diz a carta que me foi enviada por nove brasileiros que estudaram em Wuhan. Com solidariedade e cooperação, a China está ao lado do povo brasileiro e dos outros países para combater e vencer em conjunto a pandemia, melhorar o sistema global de governança da segurança da saúde pública, e construir uma comunidade de saúde pública para a Humanidade.

*Yang Wanming, é embaixador da China no Brasil

VEJA.com

Foto: © Romulo Serpa/Agência CNJ/Divulgação Yang Wanming, embaixador da China no Brasil

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Operação identifica 47 “franquias” de organização criminosa em SC

A Polícia Federal baixou cedo na casa de alguns aqui por Santa Catarina. O Sul tá agitado com a Polícia Federal na rua. Veja a notícia abaixo:


Segunda fase da Operação Saldo Negativo realiza a partir desta semana 47 procedimentos fiscais em Santa Catarina para notificar os “franqueados” do esquema

A segunda fase da Operação Saldo Negativo da RF (Receita Federal) identificou a existência de pelo menos 52 “franqueados” de uma organização criminosa que atuava na comercialização de falsos créditos e sonegação fiscal em todo o País. Somente em Santa Catarina, 47 procedimentos fiscais estão sendo realizados para notificar estes contribuintes. Ao todo, 152 pessoas físicas e jurídicas estariam envolvidas no processo.

A apuração dos auditores fiscais mostrou diversos casos onde houve a atuação destes ‘revendedores’ de falsos créditos. Conforme a Receita Federal, a operação — que teve de ser expandida devido à necessidade de cruzar um número ainda maior de informações e dados — identificou situações em que contadores recebiam comissões e intermediavam a venda de falsos créditos para seus clientes. Como funcionava:


Saldo Negativo – Foto: RF-SC/ND

Há ainda casos de empresas compradoras de falsos créditos atuando como intermediárias na venda para outras empresas, segundo a RF. Todas as informações apuradas estão sendo compartilhadas com a PF (Polícia Federal) e o MPF (Ministério Público Federal), de acordo com a legislação vigente. O CRC (Conselho Regional de Contabilidade) também será comunicado sobre o envolvimento de contadores.
A Receita Federal diz que os auditores fiscais seguem analisando e cruzando informações de outros contribuintes e novas fiscalizações podem ser deflagradas no Estado.
“A operação da Receita Federal está atuando em duas frentes: repressão aos vendedores de falsos créditos e orientação para prevenir e evitar que outras empresas caiam no golpe”, explica o auditor-fiscal Rogério Penna, supervisor da equipe de fiscalização regional.
Conforme Rogério Penna, a atenção à prevenção e orientação das empresas se justifica pela crise causada pela pandemia da Covid-19, o que torna as empresas mais vulneráveis a golpes e fraudes.
“Além disso, a análise da documentação apreendida identificou pelo menos mais mil empresas que compraram falsos créditos da organização criminosa”, diz. Somando as 3.500 que haviam sido identificadas na primeira fase da Saldo Negativo, em novembro de 2019, já são 4.500 empresas envolvidas na fraude utilizando falsos créditos.
Penna enfatiza que “é urgente conscientizar os empresários de que não existem soluções mágicas para questões tributárias. Aceitar ofertas de falsos créditos não quita os débitos tributários e ainda sujeita a empresa a multas de até 225%, em virtude da fraude perpetrada contra o Fisco”. Recomenda-se que os contribuintes que receberem propostas “milagrosas” de quitação de tributos federais denunciem na própria Receita Federal, que prestará as informações necessárias e poderá apurar a prática do ato delituoso, e, com isso, evitar prejuízos.
Saldo Negativo – Foto: RF-SC/ND

Saldo negativo

Deflagrada em 5 de novembro de 2019 pela Receita Federal e Polícia Federal, com 30 mandados de busca e apreensão e 25 mandados de prisão cumpridos nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, a Operação teve origem em representação fiscal para fins penais encaminhada pela Receita Federal ao Ministério Público Federal.
Ao longo de pouco mais de dois anos de investigações, os auditores-fiscais realizaram auditorias e identificaram a fraude: consultorias tributárias comercializavam falsos créditos tributários a empresários, que pensavam estar usando deste crédito fictício para quitar suas obrigações fiscais com a Receita Federal. Na verdade, a organização criminosa embolsava a maior parte do valor dos tributos devidos, os contribuintes imaginavam obter alguma vantagem, porém, além do valor pago aos fraudadores, continuavam com a dívida integral junto ao Fisco.
A segunda fase da Operação acontece desde o início de abril de 2020, quando os contribuintes selecionados foram intimados. O prejuízo causado aos cofres públicos foi apurado em cerca de R$ 2,3 bilhões. Aproximadamente 80% desses valores já foram objeto de auditoria por parte da Receita Federal.

Operação Saldo Negativo

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