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terça-feira, 7 de abril de 2020

Veja passo a passo de como pedir o auxílio emergencial de R$ 600

Para receber o auxílio emergencial de R$ 600, trabalhador deve se enquadrar em todos os requisitos.
© Fábio Motta/Estadão Para receber o auxílio emergencial de R$ 600, trabalhador deve se enquadrar em todos os requisitos.

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta terça-feira, 7, as formas de cadastramento disponíveis para os trabalhadores informais pedirem o auxílio emergencial de R$ 600.

Os trabalhadores podem pedir pelo site ou aplicativo:

O aplicativo deve ser usado pelos trabalhadores que forem microempreendedores individuais (MEIs), trabalhadores informais sem registro e contribuintes individuais do INSS.

Aqueles que já recebem o Bolsa Família ou que estão inscritos no Cadastro Único não precisam se inscrever pelo aplicativo ou site. O pagamento será feito automaticamente. (Clique aqui para ver como saber se você está no Cadastro Único).

Para quem não tem acesso à internet, o cadastro poderá ser feito nas agências da Caixa e nas lotéricas.

O auxílio - de R$ 600 ou de R$ 1,2 mil para mães solteiras - será pago por pelo menos três meses para compensar a perda de renda decorrente da pandemia de coronavírus.

Veja abaixo o passo a passo para solicitar o auxílio emergencial pelo site da Caixa:

O trabalhador deve acessar a página inicial do site da Caixa (https://auxilio.caixa.gov.br)
Na página seguinte, vêm os requisitos necessários para ter direito ao auxílio emergencial. É preciso concordar com os termos e permitir o acesso aos dados
Em seguida, o trabalhador informal deve preencher dados como nome completo, CPF e data de nascimento
Em seguida, é necessário preencher o número do celular para receber um código de verificação por sms
Assim que chegar por sms, o código de verificação deve ser colocado no campo "código recebido"
O trabalhador deve então informar a renda, o ramo de atividade, estado e cidade
O trabalhador deve informar em seguida os dados dos integrantes da família que moram com ele
O trabalhador escolhe se quer receber em conta já existente ou criar uma poupança digital
Após informar a opção, trabalhador deve fornecer seu documento (RG ou CNH)
Em seguida vêm os dados fornecidos pelo trabalhador
Na tela final, vem o aviso de que o pedido do auxílio emergencial está em análise.
Telefone para tirar dúvidas

A Caixa também disponibilizou o telefone 111 para tirar dúvidas dos trabalhadores sobre o auxílio emergencial. Não será possível se inscrever pelo telefone, apenas tirar dúvidas.

Quem tem direito
O benefício será pago a trabalhadores informais, autônomos e MEIs. Será preciso se enquadrar em uma das condições abaixo:

ser titular de pessoa jurídica (Micro Empreendedor Individual, ou MEI);
estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) para Programas Sociais do Governo Federal até o último dia dia 20 de março;
cumprir o requisito de renda média (renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa, e de até 3 salários mínimos por família) até 20 de março de 2020;
ser contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social.
Além disso, todos os beneficiários deverão:

ter mais de 18 anos de idade;
ter renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 522,50);
ter renda mensal até 3 salários mínimos (R$ 3.135) por família;
não ter recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018.
A mulher que for mãe e chefe de família, e estiver dentro dos demais critérios, poderá receber R$ 1,2 mil (duas cotas) por mês.

Na renda familiar, serão considerados todos os rendimentos obtidos por todos os membros que moram na mesma residência, exceto o dinheiro do Bolsa Família.

Se, durante o período de três meses, o beneficiário do auxílio emergencial for contratado no regime CLT ou se a renda familiar ultrapassar o limite durante o período de pagamento, ele não deixará de receber o auxílio.

O auxílio não será dado a quem recebe benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou outro programa de transferência de renda federal que não seja o Bolsa Família.

Quando começa o pagamento
Quem contribui para a Previdência como autônomo ou como MEI já teve o nome processado pela Caixa e está automaticamente apto a receber o benefício emergencial, mas precisam se inscrever para receber o auxílio. Os primeiros benefícios começarão a ser pagos na quinta-feira, 9, para quem está nos cadastros do governo.

Os trabalhadores autônomos ainda não cadastrados terão o pagamento efetuado até 48 horas depois da conclusão do cadastro no aplicativo/site. O benefício será depositado em contas poupança digitais, autorizadas recentemente pelo Conselho Monetário Nacional, e poderá ser transferido para qualquer conta bancária sem custos.

Aqueles que já tiverem contas na Caixa e no BB receberão o benefício primeiro.

Neste primeiro momento, os informais não poderão sacar o dinheiro das contas poupanças digitais, apenas fazer transações digitais, como transferências e pagamentos. O cronograma de saque só será divulgado na semana que vem, de acordo com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

Quem não tem conta em bancos poderá retirar o benefício em casas lotéricas. O próprio aplicativo, ao analisar o CPF, verificará se o trabalhador cumpre os requisitos exigidos pela lei para o recebimento da renda básica.

Estadão



Isolamento social não foi adotado por 28% dos brasileiros, diz Datafolha

Pessoas realizam atividade física ao ar livre em Brasília: 4% dos entrevistados continuam vivendo a rotina normalmente mesmo com a pandemia
© Sérgio Lima/Poder360 Pessoas realizam atividade física ao ar livre em Brasília: 4% dos entrevistados continuam vivendo a rotina normalmente mesmo com a pandemia



Olá gente boa daquí. O isolamento social parece não fazer efeito para muitos no mundo todo. Muitas pessoas querem fazer o que dá na "telha". Reforçamos aqui no site: SE PROTEJA E PROTEJA SUA FAMÍLIA.

Isolamento social não foi adotado por 28% dos brasileiros, diz Datafolha

Levantamento Datafolha divulgado nesta 3ª feira (7.abr.2020) mostra que 28% dos brasileiros não adotaram o isolamento social, medida recomendada pelo Ministério da Saúde e pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para se proteger da contaminação pelo novo coronavírus. 24% dizem que estão tomando cuidado para não se infectar, mas continuam saindo de casa para trabalhar ou fazer outras atividades; 4% afirmam que estão vivendo a vida normalmente, assim como era antes.

A grande maioria (54%) disse estar saindo de casa só quando é inevitável e 18% seguem totalmente isolados, sem sair de casa.

O levantamento foi realizado de 1º a 3 de abril de 2020, por telefone, com 1.511 pessoas de todo o território nacional. A margem de erro é de 3 p.p.

A quarentena tem como objetivo frear a propagação da covid-19 –doença causada pelo novo coronavírus. Já dura 3 semanas e foi prorrogada em Estados como São Paulo e Rio de Janeiro. A medida não tem total apoio de Jair Bolsonaro. O presidente afirma que o isolamento de idosos e pessoas com comorbidades seria o suficiente.


O Ministério da Saúde estima que só será possível saber se o isolamento está ou não fazendo efeito nas próximas semanas, quando o país deve alcançar o pico de infecções.

Pesquisa Datafolha desta 2ª feira (6.abr.2020) indica que 3 entre 4 brasileiros defendem que as pessoas devem ficar em casa como forma de conter o número de infecções causadas pela covid-19.

Medo de adoecer
A pesquisa também perguntou se os entrevistados têm medo de ser infectado: 38% disseram ter muito medo, 39% ter 1 pouco de medo e 23% não ter medo nenhum.

Poder360

RJ: Mulher desmaia em terminal do BRT com sintomas de Covid-19

Veja que não é tão simples assim esta doença ou epidemia. Tem gente desmaiando pelas ruas:
Observe que as pessoas estão fazendo o atendimento da paciente com sintomas da doença sem proteção nenhuma, correndo risco de se infectar.

RJ: Mulher desmaia em terminal do BRT com sintomas de Covid-19


Uma mulher desmaiou no Terminal Alvorada do BRT, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na segunda-feira (6). Guardas municipais que faziam o patrulhamento no local socorreram a vítima que apresentava sintomas do novo coronavírus (Covid-19).

Segundo a Guarda Municipal, ao retomar a consciência, a mulher informou que estava gripada, com febre e falta de ar. A passageira não teve a identidade revelada.

Os agentes acionaram o SAMU e isolaram o trecho da plataforma até a chegada da equipe de socorro, que levou a vítima para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, onde recebeu atendimento.


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IstoÉ



segunda-feira, 6 de abril de 2020

Fotografias retratam a vida de pessoas que abandonaram a cidade por uma vida simples

chalé velho

Ter uma mansão, uma coleção de relógios caros ou um carro que custa o preço de um apartamento na garagem, é sonho de muita gente. Entretanto, muitas pessoas após terem conquistado tudo isto, se dão conta de que propósito e felicidade, na verdade, não têm nada a ver com bens materiais e por isto decidem largar tudo em busca de uma vida que faça mais sentido. O fotógrafo francês Antoine Bruy viajou sem rumo pelas partes mais remotas da Europa entre 2010 e 2013 e retratou exatamente isto.

banheira no gramado

© Gabriela Glette banheira no gramado

Fotografando famílias que decidiram largar a cidade para viver uma vida ‘fora da caixa’, para conseguir se hospedar de forma gratuita na casa das pessoas, ele passou a oferecer sua

mão-de-obra. Nos momentos de pausa entre plantações e gado, ele capturava o cotidiano destas famílias, hoje tudo isto está reunido em seu livro  Scrublands.

banheiro improvisado
© Gabriela Glette banheiro improvisado

Hippies, intelectuais, agricultores ou pessoas que decidiram simplesmente não se deixar mais alienar pela sociedade de consumo. Se, para alguns, estas pessoas são chamadas de radicais, para o fotógrafo elas são fonte de inspiração e exemplo de coragem. Mais do que uma fuga, é preciso muita coragem para largar o que consideramos ‘normal’ e se reconectar com sua própria natureza, afinal, o ser humano viveu grande parte de sua história desta maneira.


“Durante uma viagem à Romênia, conheci filhos de agricultores que viviam em jardinagem de mercado e pecuária. Como eles escolheram não ter eletricidade ou água corrente, foram buscar água na fonte e acenderam velas. Eles estavam tentando ter o menor impacto possível sobre o meio ambiente, defendendo alimentos sem pesticidas ou fertilizantes químicos e o fim do petróleo”, explica o artista.

© Fotos: Antoine Bruy

Mais do que apenas experiência profissional, sua série é o resultado de sua própria busca por propósito. “Adorei sair na estrada, com minha mochila e dez euros no bolso. Naquele momento, eu só precisava de um pouco de dinheiro para pagar pelos meus filmes, não tinha computador, era muito livre”, explica.

© Gabriela Glette

Ao ver estas pessoas que plantam seu próprio alimento e precisam ascender uma fogueira para se esquentar, nos damos conta de que, felicidade é viver a vida do jeito que sempre sonhamos, seja ele qual for!

2/5 SLIDES © Gabriela Glette



Hypeness


Dono de rede de shoppings oferece respiradores em troca da reabertura de lojas em SC

Dono de rede de shoppings oferece respiradores em troca da reabertura de lojas em SC

Shopping da rede Almeida Junior em Balneário Camboriú (SC)
© Divulgação Shopping da rede Almeida Junior em Balneário Camboriú (SC)

O CEO da administradora de shoppings centers Almeida Júnior, Jaimes Almeida Júnior, ofereceu 12 respiradores à Secretaria de Saúde de Santa Catarina caso o estado aceite proposta para reabertura das suas seis lojas no Estado. Em e-mail enviado ao governador Carlos Moisés (PSL), o grupo se propõe a disponibilizar vagas de estacionamento cobertas para realização de testes em massa e diz que o funcionamento dos estabelecimentos seguiria medidas de segurança, como afastamento mínimo entre mesas e controle de fluxo de pessoas.

A oferta é de dois respiradores para cada shopping instalado no Estado, com previsão de entrega em até um mês após a reabertura das lojas. “O governador ainda não se posicionou. As propostas que o grupo Almeida Junior fez ao Governo de Santa Catarina para a reabertura dos shoppings irão trazer muita segurança aos consumidores”, afirmou Jaimes Almeida Júnior ao Estado.

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Questionado sobre como faria para realizar a compra e a entrega dos equipamentos, já que há uma grande demanda mundial por esses suprimentos, o CEO responde que “a empresa já está avaliando no mercado oportunidades da compra e entrega dos respiradores após a abertura dos shoppings”.

A administradora também informou que possui estoque do produto denominado SDST, que, segundo Jaimes Almeida Júnior, seria eficaz contra “microorganismos por até 90 dias após aplicação e secagem”. O produto seria aplicado em áreas comuns dos shoppings.

“Adquiri ao longo dos 40 anos que fundamos a Almeida Júnior um espírito público provocado naturalmente pelo nosso negócio – shopping centers são equipamentos privados de alma publica”, diz trecho da mensagem encaminhada ao governador. O grupo emprega cerca de 16 mil pessoas em seis estabelecimentos funcionando em cinco cidades: São José, Criciúma, Balneário Camboriú, Blumenau e Joinville.

O Estado apurou que a proposta estaria sob análise do Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes), que esteve reunido neste fim de semana para avaliar a reabertura de alguns segmentos já a partir da próxima semana. O Estado procurou o governador Carlos Moisés para falar sobre a proposta, mas, até o momento, a assessoria de comunicação não respondeu aos pedidos de entrevista.

Governador é pressionado por setores
Desde o início da quarentena no Estado, que também suspendeu o transporte coletivo, o governador tem sido pressionado para reduzir o endurecimento das regras de isolamento social. Em 26 de março, após uma manifestação dos setores produtivos cobrando a retomada da economia, Moisés chegou a anunciar a reabertura do comércio, marcada para 1º de abril. No entanto, os impactos negativos do anúncio fizeram o governador recuar. A hashtag #SCNãoQuerMorrer ganhou força na internet após o anúncio.

Na semana passada, Moisés voltou a falar em liberação de determinados setores. Foram liberados setores ligados à construção civil — lojas e realização de obras — e o comércio de chocolates, que foi incluído na categoria de alimentos. Na sexta-feira, 3, Moisés anunciou em sua conta no twitter que outros setores podem ser liberados já a partir desta segunda-feira, 6. A lista não inclui shoppings centers. “No fim de semana estaremos estudando regras para que trabalhadores autônomos, profissionais liberais, consultórios de saúde e clínicas – importante grupo da atividade econômica – possam retomar atividades na 2ª feira”, escreveu Moisés.

Leia o trecho da proposta da Almeida Júnior (grifos do original):

“A ALMEIDA JÚNIOR na batalha contra o COVID 19 se propõe a contribuir com a Secretaria da Saúde de SC em São José, Criciúma, Balneário Camboriú, Blumenau e Joinville:

a) – em todos nossos shoppings espaços para VACINAÇÃO e EXAMES DE COVID 19 no modelo que convier à Secretaria da Saúde e no tempo que necessitar;

b) – doação à Saúde Pública do Estado de dois respiradores por shopping, por cidade, no primeiro mês de abertura dos shoppings – 12 RESPIRADORES”.

E-mail Almeida Junior - Parte 1.

.E-mail Almeida Junior - Parte 2.

E-mail Almeida Junior - Parte 3.


E-mail Almeida Junior
1/3 SLIDES © Reprodução

Estadão

Esta abelha é fêmea do lado direito do corpo, e macho do lado esquerdo

Veja este incrível inseto e sua capacidade de ser um e dois ao mesmo tempo:

Esta abelha é fêmea do lado direito do corpo, e macho do lado esquerdo



© Chelsey Ritner/Utah State University/Divulgação

Você já ouviu falar em ginandromorfismo? Essa abelha pode te ajudar a entender a condição. O inseto, visto pela primeira vez pelo entomologista Erin Krichilsky, da Cornell University, tem a parte esquerda de seu corpo fisiologicamente masculina, enquanto a direita é feminina. 

Diferente dos seres hermafroditas, que têm apenas os órgãos reprodutivos de ambos os sexos, os ginandromorfos possuem o corpo todo dividido exatamente ao meio entre os dois sexos. A condição pode aparecer em pelo menos 140 espécies de abelhas, além de borboletas, aves, répteis e até crustáceos. 

Mas, o que torna essa abelha tão especial? Ela é a primeira de sua espécie (Megalopta amoenae) a apresentar ginandromorfismo. As abelhas fêmeas são as responsáveis por pegar no batente, então têm pernas traseiras grossas e peludas, para transportar o pólen; mandíbula fortes e com dentes, para cavar madeira; e ferrão afiado, para sua defesa. Enquanto isso, os machos são responsáveis, simplesmente, pela reprodução. São bem magrinhos e delicados.

Outro ponto que torna esse bichinho tão curioso é o fato de ele estar vivo. O ginandromorfismo costuma ser notado apenas quando o animal já está morto e em coleções de museus. Mas, nessa situação, o pesquisador percebeu que havia algo diferente no inseto enquanto estudava abelhas vivas no Smithsonian Tropical Research Institute. Na foto a seguir, você percebe as diferenças (num exemplar morto). Primeiro vem o lado fêmea. Depois, o lado macho.

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–© Chelsey Ritner/Utah State University/Divulgação –

Com a abelha viva, foi possível estudar o comportamento dos ginandromorfos. Krichilsky e sua equipe decidiram então rastrear seu ciclo diário de sono. O inseto mostrou que acorda com as galinhas, saindo para buscar comida um pouco mais cedo que as fêmeas de sua espécie. Mas, mesmo com essa informação, não se pode afirmar que o comportamento é exclusivo de ginandromorfos, já que só uma abelha foi monitorada. O importante, nesse caso, é a documentação de suas ações para possíveis comparações futuras.

Como ocorre o ginandromorfismo nas abelhas
Para começo de conversa, você precisa saber que a abelha-rainha é quem decide quem vai ser macho ou fêmea. Ela acasala com alguns zangões, e eles liberam os espermatozoides. Então, a rainha os deixa armazenado num tipo de capsula. Depois, ela escolhe quais óvulos serão fecundados e quais não. Ela deixa seus ovos em estruturas da colmeia, chamadas alvéolos. Lá, os óvulos fecundados darão origem a fêmeas. Os óvulos não fecundados também são postos ali, e deles nascem zangões. Eles se desenvolvem por um processo chamado partenogênese, ou seja, são originados direto dos óvulos da rainha. Não precisam do espermatozoide – são clones dela, só que machos. 

Mas, em situações raras, pode ser que a abelha-rainha deixe chegar um segundo espermatozoide até um óvulo já fertilizado, que antes daria origem a uma fêmea. E aí surgem duas linhagens, uma em cada metade do embrião. A primeira, formada pelo espermatozoide com o óvulo, gerando a parte feminina, a outra apenas com o espermatozoide, desenvolvendo tecido masculino por partenogênese.

É isso. Há mais mistérios entre machos e fêmeas do que a nossa vã filosofia consegue explicar. Mas a biologia dá um jeito.

Superinteressante

Estátuas do Rio aparecem com máscaras de proteção: “Vai Passar”

Em meio a pandemia do coronavírus ainda tem gente que mantem o bom humor. Brasileiro é muito inteligente.

Estátuas do Rio aparecem com máscaras de proteção: “Vai Passar”


Cazuza: monumento ao artista carioca ganhou máscara com mensagem a artistas autônomosDez estátuas espalhadas pelo Rio de Janeiro receberam, digamos, um equipamento de proteção contra o novo coronavírus. Homenagens ao poeta Carlos Drummond de Andrade, à escritora Clarice Lispector e aos músicos Dorival Caymmi e Cazuza, por exemplo, ganharam máscaras com as cores do arco-íris e a mensagem “Vai Passar”.





© Anderson Thives//Estátuas do Rio aparecem com máscaras de proteção: Cazuza: monumento ao artista carioca ganhou máscara com mensagem a artistas autônomos


Vai Passar: protesto silencioso de Anderson Thives levou máscaras a estátuas do Rio© Anderson Thives/Divulgação Vai Passar: protesto silencioso de Anderson Thives levou máscaras a estátuas do Rio

A manifestação silenciosa foi uma ideia do artista plástico Anderson Thives, que confeccionou os acessórios e foi sozinho até as estátuas – que ficam em diversos pontos do Rio – para ‘protegê-las’. Thives conta que a ação é uma injeção de esperança para artistas autônomos – muitos estão sem poder trabalhar, por conta do isolamento social. “Muitos artistas estão paralisados, como estátuas. Sabemos que a pandemia é grave e, ainda por cima, é minimizada pelo Governo Federal, e não dá suporte aos autônomos”, analisa o artista. “Meu olhar foi de empatia e penso que não devemos cancelar nossos planos por conta da Covid-19, e sim adiá-los. Aquele projeto, festa, ingresso… Podemos mantê-los e assim, não deixar muita gente na mão”, finaliza Thives.


Vai Passar: protesto silencioso de Anderson Thives levou máscaras a estátuas do RioCarlos Drummond de Andrade: estátua já foi vandalizada diversas vezes, mas agora recebeu um carinho© Anderson Thives/Divulgação Carlos Drummond de Andrade: estátua já foi vandalizada diversas vezes, mas agora recebeu um carinho

A ação foi feita nas estátuas de Tom Jobim (Arpoador), Carlos Drummond de Andrade (Praia de Copacabana), Clarice Lispector (Leme), Dorival Caymmi (Praia de Copacabana), Cazuza (Leblon), Nelson Rodrigues (Copacabana) e Frederic Chopin (Urca)











© Anderson Thives/Divulgação Vai Passar: protesto silencioso de Anderson Thives levou máscaras a estátuas do Rio


Carlos Drummond de Andrade: estátua já foi vandalizada diversas vezes, mas agora recebeu um carinho
© Anderson Thives/Divulgação Carlos Drummond de Andrade: estátua já foi vandalizada diversas vezes, mas agora recebeu um carinho

Veja Rio

Nova York, uma história de duas pandemias

Caríssimos leitores, em tempo de pandemia, Nova Iorque vem sofrendo. Acompanhe este srtigo que garimpamos em nossas viagens virtuais.

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Nova York, uma história de duas pandemias:

Diego Martínez-Téllez vai para sua casa, em Astoria (Queens, Nova York), na quinta-feira, ao fim de seu dia de trabalho.

© EDUARDO MUÑOZ (EL PAIS) Diego Martínez-Téllez vai para sua casa, em Astoria (Queens, Nova York), na quinta-feira, ao fim de seu dia de trabalho.

As ruas do Soho são como o cenário de uma série de televisão que já terminou, tão bonitas e vazias que parecem irreais. Wall Street, um sepulcro. Nova York não se cala nem debaixo d’água, nem da neve, nem mesmo açoitada por um bom ciclone, porque sempre há um louco para desafiá-lo, ou um bar que serve drinques em seu nome; ou porque o próprio fenômeno retumba entre os edifícios, reivindicando seu lugar. É mais fácil descrever um ruído do que o silêncio, principalmente em um lugar que lhe é tão alheio. Quem imagina ouvir os próprios passos às quatro da tarde na Times Square; que outro pedestre lhe dê boa tarde, como se você se deparasse com ele passeando pela montanha, ou pelo vilarejo? Como explicar que dê tanto medo andar pelo West Village à noite, sem nenhum lugar aberto, com toda aquela gente bonita desaparecida, os neons apagados e o som da respiração através da máscara como única companhia? Quem pensa na Broadway sem teatro, na Quinta Avenida sem compras, em Manhattan sem turistas?

               
“Nunca imaginei Nova York assim, nunca; cheguei na crise de 2008, quando pessoas perderam a casa e o emprego, mas nunca vi isto. Aqui tudo é correria, tudo é barulho, e agora dá muita tristeza; também assusta, sair sem gente assusta, porque quando há muita gente, alguém sempre pode te ajudar”, explica Diego Martín-Téllez, um mexicano de 31 anos encarregado de um dos poucos lugares para almoçar ou tomar café que permanecem abertos, perto da entrada sul do Central Park.

Ele, no entanto, continua correndo. Acorda às três da madrugada para pegar o metrô em Astoria, um dos bairros mais conhecidos do distrito de Queens, e ter o restaurante funcionando por volta das 5h30. Quando o confinamento começou, de um dia para outro, oito funcionários foram demitidos e ficaram apenas Diego e outro garoto. É mais que suficiente. Os hotéis ainda abertos na área, vários quatro estrelas de preços astronômicos, oferecem agora quartos por menos da metade do preço, mas poucos dormem neles além das equipes de enfermeiros que chegaram que todos os lugares.

A pandemia causada pelo coronavírus está atacando impiedosamente a cidade, epicentro de tantas coisas nos Estados Unidos, e também deste vírus terrível. O paciente zero de Nova York foi detectado em 1º de março e na sexta-feira já havia mais de 1.800 mortes e 57.159 contágios confirmados na cidade, quase o dobro da semana passada, um de cada quatro em todo o país. As tragédias fazem parte do DNA da cidade mais populosa dos EUA. Foi incendiada duas vezes durante a Revolução, foi atacada duramente na Guerra Civil e foi o berço da Grande Depressão; também foi vítima do 11 de Setembro e de um grande número de desastres naturais. Mas esta tragédia atacou particularmente sua identidade: o barulho, a multidão, as aglomerações, um estilo de vida exótico para boa parte dos americanos e um caldo de cultivo ideal para os contágios.


O metrô, adorado como um fetiche por artistas e viajantes do mundo inteiro, também perdeu seu espírito. Em uma cidade tão brutalmente desigual como Nova York, é o único lugar onde as fronteiras sociais desaparecem, onde viajam tanto os que comandam os escritórios quanto aqueles que os limpam. Ao sair para a superfície, cada um vai para seu setor da vida, o de negociar fusões e aquisições, o de ensinar idiomas ou o de lavar pratos, mas ali embaixo todos convivem com os mesmos atrasos e a mesma sujeira.

Agora não é assim. Os vagões ficaram sem os turistas e os profissionais encerrados no teletrabalho. Por isso, praticamente só é usado pelos sem-teto e pelos trabalhadores como Diego, que às 19h de quinta-feira, entra em um vagão de volta para Astoria, coberto com um lenço como se fosse um foragido de filme de faroeste.

Os dados de infecções por distrito, divulgados quarta-feira pelo Departamento de Saúde da cidade, mostram como o vírus está atingido com maior dureza as áreas mais humildes. Nesse dia, havia 616 casos confirmados para cada 100.000 habitantes no Queens e 584 no Bronx, em comparação com 376 em Manhattan. E dentro do Queens há dois códigos postais malditos, o 11.368, que cobre uma área chamada Corona −sim, ela tem esse nome−, e o 11.370, East Elmhurst, com menor número absoluto, mas maior incidência (12 de cada 1.000 moradores). A renda média anual dessas famílias é de 48.000 dólares (pouco menos de 257.000 reais), enquanto a renda média na cidade como um todo é de 60.000 dólares (321.000 reais), segundo os dados do censo.

Vários fatores podem pesar na diferente incidência, como o número de testes realizados, mas a doutora Jessica Justman, epidemiologista e especialista em doenças infecciosas do centro ICAP em Columbia, destaca o fator sociológico. “Faz sentido que as áreas de classe trabalhadora sofram maior exposição ao vírus, seus postos de trabalho em serviços essenciais, estabelecimentos comerciais etc. não fecharam, algo que ocorre também com o pessoal de saúde, e essas pessoas se movem mais e costumam compartilhar moradias com mais frequência”, aponta.

Neste marco zero do Queens fica o hospital Elmhurst, o mais afetado pela pandemia, que o presidente Donald Trump citou há uma semana para explicar por que mudou de opinião a passou a considerar necessário prolongar o confinamento. “Vi coisas que não tinha visto nunca, há corpos em sacos por toda parte, nos corredores, [os profissionais de saúde] os colocam em caminhões frigoríficos porque não conseguem lidar com tantos cadáveres. E está acontecendo no Queens, na minha comunidade”, disse Trump na Casa Branca.

À uma da tarde de quinta-feira, a enfermeira Cynthia Scott, que veio de Minneapolis para ajudar, descreve um quadro tenebroso. Sentada à porta do hospital durante o intervalo para o almoço, conta que a infraestrutura do centro “é tão precária que complica ainda mais a tarefa, não há respiradores suficientes, estão começando a ser tomadas decisões sobre quais pacientes temos que deixar partir”.

Jovens tiram foto perto do hospital de campanha erguido no Central Park, em Nova York.
Jovens tiram foto perto do hospital de campanha erguido no Central Park, em Nova York.


Jovens tiram foto perto do hospital de campanha erguido no Central Park, em Nova York.Jovens tiram foto perto do hospital de campanha erguido no Central Park, em Nova York.
Um imponente navio-hospital do Exército atracou na cidade, foram erguidos hospitais de campanha no recinto de feiras Javits, no complexo de tênis Billie Jean e até no Central Park. E 45 necrotérios móveis. Mas faltam materiais. Na terça-feira, o governador do Estado, Andrew Cuomo, alertou que, com aquele ritmo de internações, só havia respiradores para seis dias. Uma das imagens mais representativas desta crise foi vista na semana passada, quando Bill de Blasio, o prefeito da cidade imperial, com tantos centros de pesquisa médica de ponta, foi recolher pessoalmente 250.000 máscaras doadas à sede das Nações Unidas.

Jaqueline Morelo, atendente de uma loja de artigos ortopédicos e outros produtos paramédicos em frente ao Elmhurst, acompanha há semanas o agravamento desta crise. “Em janeiro, vendíamos uma caixa com 50 máscaras cirúrgicas por 30 dólares (160 reais); agora, cada máscara custa três dólares, mas foi o próprio fornecedor que aumentou o preço”, diz a jovem de 22 anos.

Os pais de Jaqueline acabam de perder o emprego ao mesmo tempo. O restaurante onde ele trabalhava fechou as portas, assim como a lavanderia em que ela trabalhava. Esse é um problema para Anna Soles, que andava quarta-feira pelo bairro, sem máscara nem luvas, procurando algum lugar para lavar a roupa, pois a maior parte das residências não tem máquina de lavar. Andava com o carrinho de sua bebê de sete meses, coberta com uma capa plástica para chuva, apesar do sol radiante. “Eu a protejo como posso, porque não posso nem mesmo deixá-la em casa, vivo sozinha”, explica a jovem de 25 anos.

Ela também perdeu seu emprego de supervisora de refeições para eventos e aguarda os cheques de ajuda que o Governo federal vai enviar para poder pagar o aluguel. Quase 10 milhões de americanos pediram auxílio-desemprego em apenas duas semanas. “Mas o aluguel terá de esperar, porque agora preciso escolher entre comer ou pagar o aluguel”, acrescenta Soles.

Quando é preciso fazer uma escolha dessas, outros dilemas desaparecem na hora, como o de sair ou não sair de casa.

O movimento de trabalhadores, ou de pessoas como Anna, o som das escavadoras, que não para, mantêm parte da agitação habitual. O oposto do silêncio de Wall Street, só alterado de vez em quando pelo som longínquo das ambulâncias. Sam Stovall, diretor de investimento da empresa CFRA, fez as malas há duas semanas e foi para a Pensilvânia, de onde acompanha o movimento do mercado de ações. Stovall percebeu que algo ruim iria acontecer quando, em fevereiro, apesar de todos os recordes da Bolsa, as ações que mais começaram a subir foram as de empresas de consumo e serviços básicos, as ações “defensivas”.

Desde o surto, os mercados financeiros têm vivido alguns dos piores dias desde a Grande Depressão, mas, diferentemente do que ocorreu naquela ocasião, não há notícia de suicídio de nenhum banqueiro em Nova York, embora um deles, Peg Broadbent, tenha morrido de Covid-19 aos 56 anos, e outro, Peter Tuchman, toda uma instituição na Bolsa, tenha testado positivo. A Bolsa contratou seu próprio serviço médico para examinar os corretores, mas acabou fechando o edifício em 23 de março, o que esvaziou o bairro.

Em alguns lugares, é como se a cidade tivesse sido fechada para ser visitada apenas por pequenos grupos. Foi o que ocorreu quarta-feira à tarde no Bryant Park, o encantador parque localizado entre a Times Square e a Biblioteca Pública de Nova York, onde apenas indigentes se sentam diante de suas mesas. Rodeados deles, dois garotos esbeltos se destacam jogando pingue-pongue de mangas curtas, como se fossem aqueles jovens jogando travesseiros no final do filme Zero de Conduta (1933), em uma rebelião inconsciente contra a autoridade.

Ao entardecer, quando acabam as jornadas de teletrabalho, a vida explode em diferentes pontos da cidade, até mesmo surtos de dolce vita. Como o rio de gente que pratica esportes no começo da Ponte do Brooklyn, o tráfego no sul da ilha e os corredores e passeadores de cães e de crianças ao lado do hospital de campanha erguido no Central Park, em frente ao famoso centro hospitalar Mount Sinai, no Upper East Side, uma das áreas mais seletas de Manhattan. David Allen, um fotógrafo aposentado que vive com sua esposa jornalista no bairro, sai várias vezes ao dia com Marley, uma pastor alemão de quatro anos. “Não uso máscara nem luvas, mas tomo cuidado, não toco em nada nem em ninguém, tento não me contagiar, se isso ocorrer, espero me curar, se não, será porque o destino quis assim, tive uma boa vida”, explica.

David Allen tem seguro de saúde, enquanto Diego é um dos 27 milhões de cidadãos que não têm, e não pisa em um consultório há nove anos, desde que um dentista lhe cobrou 2.000 dólares (quase 11.000 reais) para tratar algumas cáries. O plano de estímulo aprovado pelo Congresso inclui uma ajuda para cobrir o tratamento de quem precisar.

O vírus não faz distinção entre classes sociais, mas tudo que ocorre antes e depois dele, sim. E poucos lugares como Nova York encarnam com tanta crueldade o Conto de Duas Cidades, de Dickens. A imprensa local publicou dias atrás que muitos sem-teto passam os dias de confinamento viajando sem rumo no metrô, mas o presidente da Autoridade do Transporte Metropolitano, Pat Foye, esclareceu que não há mais do que antes, eles simplesmente são mais notados porque os vagões andam mais vazios.
Anna Soles na entrada de sua residência, perto do hospital Elmhurst, no Queens, na sexta-feira.
Anna Soles na entrada de sua residência, perto do hospital Elmhurst, no Queens, na sexta-feira.


Anna Soles na entrada de sua residência, perto do hospital Elmhurst, no Queens, na sexta-feira.Anna Soles na entrada de sua residência, perto do hospital Elmhurst, no Queens, na sexta-feira.
“Nova York sempre foi competitiva, chame-a de brutal, se quiser”, responde por telefone o veterano historiador Kenneth T. Jackson, professor da Universidade de Columbia especializado nesta metrópole. “Mas é a cidade que todo mundo deseja, e não acredito que isso vá mudar nos próximos 50 anos”, acrescenta. “Minha previsão é que vai sair desta muito bem, como fez em outras ocasiões.” Como muitos outros nova-iorquinos com segunda residência, Jackson deixou seu apartamento de Manhattan para passar estes dias fora.

Morte e ressurreição são quase o logotipo desta parte dos EUA.

Diego Martín-Téllez diz algo parecido, de teor mais darwinista: “Eu me adapto muito bem às coisas, e esta cidade é assim, isso é de vir para trabalhar. Acho que nós, os mexicanos, ou os hispânicos em geral, nos adaptamos”.


VÍDEO: TORTA DE CAMARÃO DO MAURO #CONFINADO

Veja este vídeo de uma receita incrível de torta de camarão, feito pelo nosso correspondente em Florianópolis (Mauro), Aprenda esta deliciosa receita e faça em casa; ou pelo menos tente. kkkkkk. Veja o vídeo:



VÍDEO: MULHER CAIU DA SACADA E MORRE - CENAS FORTES

Veja este incrível vídeo que garimpamos por ai, onde uma mulher ao se desequilibrar de uma sacada acaba caindo para a morte. O fato aconteceu em Parauapébas-PA. Veja o vídeo:



VÍDEO: USE MÁSCARA AO SAIR DE CASA

Reiteramos nosso compromisso com a saúde da população em geral e recomendamos que você use máscara ao sair para a rua. Veja o vídeo abaixo:



sábado, 4 de abril de 2020

ARTESÃO CONSERTANDO BACIAS MORRUMBALA MOÇAMBIQUE


Participe de nossa vakinha para ajudar a construir uma caixa d'água com cata-vento em Morrumbala. Acesse a descrição do vídeo e doe.

Projeto Morrumbala

Noite de Estado de Emergência com barracas abertas em Maputo

O povo demora a compreender que o vírus vem pelo ar de pessoa para pessoa. Quando percebe já tem milhares infectados. Protejam-se.

Noite de Estado de Emergência com barracas abertas em Maputo

Noite de Estado de Emergência com barracas abertas em Maputo

Na noite do terceiro dia em Estado de Emergência, na capital do país houve várias barracas que estiveram abertas com gente a beber até perto das 22 horas. Este é apenas uma, entre tantas outras violações às medidas impostas.

Noite de 3 de Abril de 2020. Terceiro dia de Estado de Emergência em Moçambique. Mas de emergência apenas foi o nome para algumas pessoas da capital do país, Maputo,
São 21 horas… no chamado e conhecido Pulmão da Malhangalene, na cidade de Maputo, há gente a beber sem nenhuma preocupação em relação a pandemia COVID-19 que está a deixar o mundo em sentido.

Algumas barracas encerravam ao ver a nossa equipa de reportagem. Uns escondiam-se e outros agitavam-se. Tanto é que um cidadão quis proferir ameaças…Em fim, era o pulmão em respiração normal…

“O País” escalou um outro bairro da cidade de Maputo. Chama-se Matendene.

Entretanto, na capital do país não foram apenas estas as violações de Estado de Emergência, na terceira noite desde o vigorar da medida. No mercado grossista do Zimpeto, por exemplo, mesmo depois das 21 horas o comércio fluía, contrariamente a orientação de encerramento às 17 horas.

No terminal da Praça dos trabalhadores, por exemplo, houve quem ficou entre as 16 e as 20 horas à espera de autocarros que, para além da superlotação, eram escassos.

Facto que também se registou no terminal do Zimpeto. Era notável a superlotação nos autocarros, que mal conseguiam fechar as portas.

Esta foi a terceira noite de Estado de Emergência na cidade de Maputo, faltam ainda 27…

O País


Florianópolis reduz salários de prefeito, secretários e vereadores na luta contra o coronavírus

Estamos por aqui atualizando você de tudo que acontece no Brasil e no mundo. Veja o milagre em Florianópolis.

Florianópolis reduz salários de prefeito, secretários e vereadores na luta contra o coronavírus

prefeito gean loureiro
Prefeito Gean Loureiro, vice-prefeito, secretários e vereadores terão salários reduzidos durante dois meses

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, terá o seu próprio salário reduzido em até 30% nos próximos dois meses. A medida ocorre para direcionar mais recursos para o combate do  novo coronavírus em Santa Catarina, que provocou um aperto no orçamento.

O decreto foi assinado na tarde desta quinta-feira (2) e determina, também, a redução em 20% do salário dos secretários e do vice-prefeito da capital. No parlamento, o salário do presidente da Câmara Municipal foi reduzido em 30% e dos demais vereadores em 20%.

- Vamos enfrentar momentos difíceis por conta da crise e precisamos também fazer gestos de economia. É preciso iniciar por quem lidera - explicou o prefeito.

Os recursos da economia vão ser destinados para o fundo município de defesa civil, para compras de cestas básicas destinadas às famílias que enfrentam dificuldades por conta da crise.

A medida foi anunciada à noite, pouco depois de a Câmara de Vereadores autorizar, em sessão online com mais de cinco horas de duração, a prefeitura a contratar financiamentos no valor de R$ 100 milhões para obras de infraestrutura. Parlamentares de oposição consideram o momento inoportuno.

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Brasil está sem médicos e equipamentos suficientes para conter coronavírus, diz relatório

Oi gente boa daqui. Em tempo de crise, devemos cuidar um dos outros em nosso querido Brasil. Esperamos o mesmo comportamento de nossas autoridades. Somos todos brasileiros, não importa se rico, pobre, mendigo, homem ou mulher. Não importa sua cor, raça, clero ou que região você vive. Somo todos brasileiros.
A reportagem diz sem médicos. Mas temos dinheiro nos cofres do nosso governo, para gastar com o povo.


Brasil está sem médicos e equipamentos suficientes para conter coronavírus, diz relatório.
Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta é quem coordena as ações contra o avanço da pandemia

© Dida Sampaio/Estadão Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta é quem coordena as ações contra o avanço da pandemia

BRASÍLIA – Boletim do Ministério da Saúde concluído ontem sobre o cenário da pandemia do novo coronavírus traça um cenário crítico da situação da saúde no País para lidar com o pico das contaminações, previsto para ocorrer entre o fim de abril e início de maio.

O documento elaborado pela Secretaria de Vigilância em Saúde afirma que a capacidade laboratorial do Brasil ainda é insuficiente para dar resposta a essa fase da epidemia. A Rede Nacional de Laboratório é semi-automatizada, composta pelos 27 Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs), Instituto Evandro Chagas e todas as unidades da Fundação Oswaldo Cruz que juntas, em carga máxima, são capazes de processar aproximadamente 6.700 testes por dia.


"Para o momento mais crítico da emergência, será necessária uma ampliação para realização de 30 a 50 mil testes de RT-PCR por dia", afirma o boletim.

O Ministério alerta que "não há escala de produção nos principais fornecedores para suprimento de kits laboratoriais para pronta entrega nos próximos 15 dias". Além disso, afirma que há carência de profissionais de saúde capacitados para manejo de equipamentos de ventilação mecânica, fisioterapia respiratória e cuidados avançados de enfermagem para lidar com pacientes graves de Covid-19.


Outro ponto frágil são os locais de atendimento a casos críticos. "Os leitos de UTI e de internação não estão devidamente estruturados e nem em número suficiente para a fase mais aguda da epidemia", afirma o relatório.

O Ministério da Saúde está buscando parceria público-privada com grandes redes de laboratórios e ampliando a capacidade dos LACENs, Fiocruz e Instituto Evandro Chagas.

Após 37 dias desde o primeiro caso de contaminação, o Brasil acumula um total de 9.056 casos e 359 óbitos. “De acordo com padrão epidemiológico observado por esses primeiros casos, constata-se que a transmissão ainda está na fase inicial em todos os Estados e Distrito Federal”, diz o ministério.

Considerando as fases epidêmicas (epidemia localizada, aceleração descontrolada, desaceleração e controle), na maior parte dos municípios a transmissão está ocorrendo de modo restrito. No entanto, informa o boletim, considerando o coeficiente de incidência nacional de 4,3 casos por 100 mil habitantes, é preocupante a situação do Distrito Federal (13,2/100 mil) e dos Estados de São Paulo (9,7/100 mil), Ceará (6,8/100 mil), Rio de Janeiro e Amazonas (6,2/100 mil) que apresentam os maiores coeficientes. “Nesses locais, a fase da epidemia pode estar na transição para fase de aceleração descontrolada”, afirma.



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Estadão

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