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segunda-feira, 3 de julho de 2017

Atalaia se organizou para o Verão 2017

Foto: Elivaldo Pamplona

PARÁ - Primeiro final de semana do verão na praia foi de sol e muito otimismo.

Segurança, tranquilidade e hospitalidade são as palavras-chave dos comerciantes do Atalaia, em Salinópolis, para explicar a expectativa deles por uma temporada de veraneio de praia lotada. “A cidade limpa também mostra que está aberta a atender bem os turistas e veranistas que vêm visitar Salinas. E o sol está maravilhoso. Tudo está a favor”, disse a presidente da Associação dos Barraqueiros do Atalaia, Glauce Santos, ontem pela manhã, na praia que registrou um grande movimento, com dezenas de carros de veranistas e uma manhã de sol intenso. As crianças também se divertiram na praia mais frequentada de Salinas nesse período. A expectativa dos comerciantes é que o número de turistas aumente a partir da próxima semana, quando começam os shows em Salinas.

Garçons com crachás e uniformes e sinalização com bandeirolas ao longo da praia são algumas das novidades deste ano. “Antes, só havia o corredor de ida e vinda dos veículos. Este ano, separaram no meio, para ter mão e contramão. Isso previne acidentes, e as crianças podem usufruir dos laguinhos na praia, uma característica do Atalaia”, disse Glauce. As bandeirolas foram cravadas a partir de sexta-feira passada, ao longo de dois quilômetros da praia do Atalaia, para delimitar a passagem de veículos a partir da rampa principal de acesso, até o último atalho. São 600 bandeiras de sinalização, parte do “Verão Seguro 2017”, da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), que segue até 30 de julho, em todo o Pará.

Setenta e cinco restaurantes formam a Associação dos Barraqueiros do Atalaia. “Este ano, fizemos palestras com a Vigilância Sanitária e as secretarias de Meio Ambiente, de Turismo e de Assistência Social, além do Ministério do Trabalho – neste último caso para combater o trabalho infantil na praia”, afirmou Glauce 

Sobre a crise financeira no país, ela diz que há o temor da perda do emprego e muitos deixaram de viajar, mas ressalvou que a praia cheia, ontem, mostra que as pessoas estão se planejando, gastando com consciência, mas não deixam de ir aos balneários. “A gente percebe que as mesas estão quase todas ocupadas. E, em sua maioria, os restaurantes não aumentaram o preço de seu cardápio, o ajuda nesse momento que estamos vivendo. Para ficar bom para todos, para que as pessoas possam passear e a gente possa ter vendas e um verão bom”, disse.

A estudante Daiane dos Santos chegou ontem ao Atalaia e voltaria no mesmo dia a Ananindeua, onde vive. A jovem disse que não gosta de praia lotada e nem vazia. “Gosto quando está mais ou menos de público”, afirmou ela, que tem 25 anos. O industrial Olavo da Costa Chaves também esteve na praia neste final de semana, com a mulher, Elis Cristina, a irmã dela, Elis Regina, e a mãe das duas, Maria dos Santos. Ele mora em Ulianopólis, a 100 quilômetros de Paragominas, no nordeste paraense, e diz que o Atalaia é a sua praia preferida, entre as tantas que conhece. “Você anda de carro por onde quer. O atendimento também é bom”, afirmou, citando, ainda, a bela paisagem. Olavo viajou de volta para Ulianopólis ontem à tarde, mas pretende retornar a Salinas na próxima semana.

O Conselho Tutelar de Salinas atua no Atalaia para combater o trabalho infantil desde o início deste ano, em parceria com o Ministério Público do Trabalho. Na tarde de sábado, os conselheiros fiscalizavam a praia para impedir o trabalho infantil, considerado degradante, penoso e insalubre.

Coordenador do Conselho Tutelar de Salinópolis, Evaldo Sousa explicou que tem diminuído o número de casos de trabalho infantil na praia. Acompanhado dos também conselheiros tutelares Benedito Miguel, o “Tib”, Gleno Silva, Tatiane Deyse e Wanderly Silva, ele informou que, a partir do próximo dia 7, haverá colônia de férias em Salinas, em três escolas municipais, onde as crianças e os adolescentes poderão ficar, enquanto seus pais estiverem garantindo o sustento e o da família na praia. Muitos pais alegam que levam os filhos para o trabalho na praia porque não têm onde deixá-los.
Por O Liberal

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