sábado, 18 de julho de 2020

Como é ser negro no Japão, país onde 98% da população é nativa

Jamaicana Danielle Thomas, de 28 anos, chegou ao Japão em 2016
© Arquivo pessoal Jamaicana Danielle Thomas, de 28 anos, chegou ao Japão em 2016

Quando o nigeriano Samuel Lawrance chegou ao Japão, aos 17 anos de idade, a vida na terra do sol nascente era mais difícil e os desafios do idioma e da cultura, assustadores. Hoje com 34 anos, Samuel é um engenheiro bem-sucedido que vive em Tóquio e carrega uma história de quem enfrentou a escola japonesa, a universidade e o preconceito para conquistar um espaço.
"Quando era adolescente, passava por situações bem complicadas, como estar sentado no trem e ter um espaço livre ao meu lado, mas ninguém querer sentar comigo. As pessoas preferiam ficar de pé, inclusive idosos. Me sentia tão mal que queria levantar para que as pessoas pudessem se sentar", conta ele à BBC News Brasil.

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Samuel diz achar que o Japão melhorou e hoje é um país mais aberto, embora situações como essa do trem ainda ocorram eventualmente.
"Acho que o Japão foi uma sociedade muito fechada por um longo período e de repente passou a aceitar muitos estrangeiros. Eles estão tentando se acostumar a ter pessoas naturais de outros países ao redor. O Japão hoje é muito melhor do que era quando cheguei aqui."
A discriminação racial é uma questão pouco debatida no Japão, mas que esteve no centro de discussões desencadeadas por eventos específicos nos últimos anos.
Não há estimativas sobre a quantidade de negros no Japão, uma vez que o órgão de estatísticas do país só colhe dados por nacionalidade. Os estrangeiros respondem por apenas 1,7% da população japonesa.
Brasileira Lorraina Eduarda Vital Cota Nakamura, de 28 anos, veio de São Joaquim da Barra, em São Paulo, para o Japão há dois anos© Arquivo pessoal Brasileira Lorraina Eduarda Vital Cota Nakamura, de 28 anos, veio de São Joaquim da Barra, em São Paulo, para o Japão há dois anos
Em 2015, quando a modelo Ariana Miyamoto, filha de mãe japonesa e pai afro-americano, conquistou o título de Miss Universo Japão, a questão ganhou espaço depois de uma chuva de críticas. Embora tenha nascido e crescido no Japão, Ariana sofreu ataques de pessoas que diziam que ela não era "japonesa o suficiente" para representar o país.
Naquele ano, a modelo deu declarações de que a discriminação a deixava ainda mais motivada, e o debate foi além da questão do racismo: colocou em xeque a hegemonia da sociedade japonesa.
Em janeiro do ano passado, outra questão racial levou o tema novamente para a mesa de debates. A prestigiada tenista nipo-haitiana Naomi Osaka foi retratada em uma animação da empresa Nissin, fabricante de macarrão instantâneo, com a pele branca. A polêmica fez a empresa vir a público pedir desculpas, dizendo que terá "mais sensibilidade no futuro".
A morte do afro-americano George Floyd, de 46 anos, assassinado durante uma abordagem violenta de um policial branco nos Estados Unidos, desencadeou uma onda de protestos antirracistas no mês passado e gerou um debate de proporções internacionais.
Engenheiro mecânico Stephen Estelle, de 25 anos, veio dos Estados Unidos para tentar a vida no Japão© Arquivo pessoal Engenheiro mecânico Stephen Estelle, de 25 anos, veio dos Estados Unidos para tentar a vida no Japão
Alguns veículos japoneses aproveitaram a oportunidade para levantar uma importante questão: será que o Japão não tem nada a ver com a luta contra o racismo?
Para Yasuko Takezawa, professora do Instituto de Pesquisa em Ciências Humanas da Universidade de Quioto, a questão racial também é um problema na sociedade japonesa.
"A maioria dos japoneses não tem uma experiência direta com pessoas negras. A imagem no país é proveniente da mídia, novelas, filmes, famosos com descendência africana ou comediantes que fazem imitações estereotipadas. É uma imagem que não é corrigida e acaba influenciando a sociedade", explica.
Sem falar o idioma, Stephen passou um ano em Tóquio, onde adquiriu experiência com os japoneses e depois se mudou para o extremo sul do país, para trabalhar no Instituto de Ciências e Tecnologia de Okinawa© Arquivo pessoal Sem falar o idioma, Stephen passou um ano em Tóquio, onde adquiriu experiência com os japoneses e depois se mudou para o extremo sul do país, para trabalhar no Instituto de Ciências e Tecnologia de Okinawa

Curiosidade além dos limites

Em janeiro de 2019, o engenheiro mecânico Stephen Estelle, de 25 anos, saiu dos Estados Unidos para tentar a vida no Japão. Sem falar o idioma, Stephen passou um ano em Tóquio, onde adquiriu experiência com os japoneses e depois se mudou para o extremo sul do país, para trabalhar no Instituto de Ciências e Tecnologia de Okinawa.
Stephen conta que teve mais experiências positivas do que negativas e que a interação com os japoneses geralmente ocorre através da curiosidade.
Danielle foi trabalhar como professora de inglês em uma escola primária em Ibaraki, província a 82 km de Tóquio© Arquivo pessoal Danielle foi trabalhar como professora de inglês em uma escola primária em Ibaraki, província a 82 km de Tóquio
"Sinto que as pessoas ficam mais interessadas em conversar comigo por causa da curiosidade. Elas fazem perguntas, querem saber sobre o meu cabelo e a minha cultura. Eu acho que é algo bom, pois eles estão aprendendo e assim conseguem dissolver os estereótipos", explica.
Acostumado a falar sobre si, Stephen conta que já passou por situações constrangedoras e que nem sempre a curiosidade é positiva. "Há pessoas que passam dos limites e invadem a sua privacidade, tentam tocar em você sem pedir. Conversando com um amigo negro, descobri que temos uma experiência parecida, a de ir em um banheiro público e ter um desconhecido tentando 'espiar' você. Isso é desrespeitoso, além dos limites", critica.
Apesar dos inconvenientes, o afro-americano conta que a experiência no Japão tem sido positiva. "Aqui eu não preciso me preocupar com a violência policial, mas nos Estados Unidos há mais suporte, amigos afro-americanos, a comunidade, a família. Se eu pegar o carro à noite nos Estados Unidos e sair de casa, posso chamar atenção de um policial. Aqui não me preocupo com isso, eu me sinto mais seguro".
A jamaicana Danielle Thomas, de 28 anos, chegou ao Japão em 2016 e foi trabalhar como professora de inglês em uma escola primária em Ibaraki, província a 82 km de Tóquio.
Acostumada com as crianças japonesas, Danielle conta que passou por algumas experiências "engraçadas", como a de um menino que disse para a mãe que a professora tem "a cara marrom" e outro garoto que a chamava de "professora marrom".
"Eu adoro trabalhar com as crianças, elas são energéticas e puras. Eu não me ofendo com isso, acho que é bonitinho. Eles são honestos, ficam surpresos comigo e deixam os pais constrangidos", diz.
Acostumada com as crianças japonesas, Danielle conta que passou por algumas experiências "engraçadas", como a de um menino que disse para a mãe que a professora tem "a cara marrom"© Arquivo pessoal Acostumada com as crianças japonesas, Danielle conta que passou por algumas experiências "engraçadas", como a de um menino que disse para a mãe que a professora tem "a cara marrom"
A curiosidade também é algo presente em seu dia a dia no Japão. "Estou sempre respondendo às mesmas perguntas sobre o meu país e principalmente sobre o meu cabelo. Eu canso, mas não me importo. Na Jamaica, todo mundo era como eu, e quando cheguei ao Japão, eu também fiquei fascinada pelo cabelo dos japoneses. Eu também queria tocar neles, por isso eu entendo", brinca.

Adaptação difícil

A brasileira Lorraina Eduarda Vital Cota Nakamura, de 28 anos, veio de São Joaquim da Barra, em São Paulo, para o Japão há dois anos, depois de vencer o medo de se mudar para o outro lado do mundo. "Na época, o meu marido (descendente de japoneses) ficou desempregado e então surgiu a ideia de ir ao Japão. Eu tinha muito medo, acreditava que os japoneses eram preconceituosos e temia pela minha filha, que tinha só seis anos", conta.
Lorraina se instalou com a família na província de Mie, na região central do Japão. A brasileira conta que começou a trabalhar em fábricas e se sentiu bem recebida, mas enfrentou uma adaptação difícil, principalmente por causa do idioma.
"Assim que cheguei eu procurei um curso de japonês e comecei a estudar. Aprendi o hiragana (um dos três sistemas de escrita) e depois tive aulas particulares, mas quanto mais eu estudava, menos eu aprendia. Essa língua é muito difícil para mim, tenho me esforçado para vencer essa barreira."
"Na época, o meu marido (descendente de japoneses) ficou desempregado e então surgiu a ideia de vir ao Japão. Eu tinha muito medo, acreditava que os japoneses eram preconceituosos e temia pela minha filha, que tinha só seis anos", diz Lorraina© Arquivo pessoal "Na época, o meu marido (descendente de japoneses) ficou desempregado e então surgiu a ideia de vir ao Japão. Eu tinha muito medo, acreditava que os japoneses eram preconceituosos e temia pela minha filha, que tinha só seis anos", diz Lorraina

Lorraina se tornou autônoma e abriu um salão de beleza em casa, especializado em tranças, dreads e alongamentos capilares. A brasileira conta que a filha Helena, hoje com 8 anos, se adaptou bem na escola japonesa, mas passou por um episódio de bullying.
"Um colega japonês zombou do cabelo dela e logo fomos na escola resolver a situação. Hoje em dia eles são amigos e não houve mais nada. Todos os dias, quando ela chega da escola, eu pergunto como foi com os colegas e com a professora, estamos sempre acompanhando", diz.
Com relação ao racismo, Lorraina diz que passou por poucas situações desconfortáveis, como a vez em que estava em uma loja de usados e se aproximou de algumas crianças para se olhar no espelho. "A mãe disse 'abunai, abunai' (perigo em japonês) e eu não entendi. Pareceu que estava dizendo para as crianças que eu sou perigosa", relembra.
De uma maneira geral, ela conta que a experiência no Japão tem sido positiva. "Geralmente sou bem tratada e tenho gostado de morar aqui pela segurança e a estabilidade. Fora o problema da língua, eu sinto falta do calor humano do Brasil. Aqui as pessoas são afastadas, é cada um por si. Isso poderia me fazer querer voltar ao Brasil, mas o racismo, não", diz.
"A sensação é de que não importa o quão bom eu seja no que eu faço, não posso crescer por ser estrangeiro ou por ser negro", diz nigeriano Samuel Lawrance© Arquivo pessoal "A sensação é de que não importa o quão bom eu seja no que eu faço, não posso crescer por ser estrangeiro ou por ser negro", diz nigeriano Samuel Lawrance

Sistema japonês

O nigeriano Samuel Lawrance, que está há mais de 15 anos no Japão e se aprofundou na sociedade e no sistema do país, acredita que há um racismo "passivo-agressivo" na sociedade japonesa, por ser algo que ocorre muitas vezes de maneira discreta.
"Eu trabalhei em uma empresa japonesa há alguns anos e passei por uma situação bastante desconfortável, de ver alguém bem menos capacitado e experiente do que eu se tornando o meu chefe simplesmente por ser japonês. A sensação é de que não importa o quão bom eu seja no que eu faço, não posso crescer por ser estrangeiro ou por ser negro", desabafa.
Samuel trabalha atualmente para uma empresa estrangeira, que implementa tecnologia de inteligência artificial em campos de golfe e tênis. Depois de passar pelo sistema educacional do Japão e de se encaixar na sociedade como um trabalhador, o nigeriano acredita que tem a missão de ajudar a educar os japoneses com relação aos negros.
"Já ouvi todo o tipo de pergunta, até se tem ar-condicionado na Nigéria. Eu poderia ficar bravo, mas acredito que a minha missão é educar e apresentar informações corretas para qualquer um que esteja me perguntando. Quero que os japoneses saibam como é o meu país e a minha cultura."
Depois de passar metade da vida no Japão, o nigeriano acredita que se adaptou por ter entrado no sistema e seguido uma carreira, mas nem por isso pensa em ficar para sempre no país.
"A diferença entre mim e um trabalhador japonês é que ele tem um passaporte japonês e obviamente não se parece como eu, apenas isso. Eu estou aqui porque os meus serviços estão sendo requisitados. Quando não forem mais, acredito que vou embora", diz.

sexta-feira, 17 de julho de 2020

NOBREZA, STATUS E HONRA: A INTENSA SAGA DOS CAVALEIROS NA IDADE MÉDIA

Imagem meramente ilustrativa de um cavaleiro medieval
Imagem meramente ilustrativa de um cavaleiro medieval - Divulgação/Pixabay

Segundo o site aventuras na história, Para um cavaleiro medieval, perder um cavalo significava desespero. Além do alto custo de adquirir um novo animal de boa linhagem com todos os equipamentos necessários, a cavalaria era, por volta do século 12, intimamente associada à nobreza - ou seja, lutar a pé era uma evidente perda de status.

Por isso, compreende-se o apelo angustiado do rei inglês Ricardo III: “Um cavalo, um cavalo, meu reino por um cavalo!”, ele repetia, ao perder sua montaria durante a Batalha de Bosworth, em 1485 - e a fala está na peça Ricardo III do dramaturgo inglês William Shakespeare. Dá uma boa ideia do que representavam o cavaleiro e a montaria na Idade Média. Eram fundamentais nos combates.

Alguns viraram lendas pelas atuações nas batalhas e nos torneios de cavaleiros, outros foram idealizados em contos, livros e peças como a de Shakespeare. "Não é à toa que os cavalos recebiam um tratamento muitas vezes superior ao despendido aos soldados.


A perda do cavalo em combate podia custar a vida de seu cavaleiro, já que suas armaduras eram mais leves do que as dos soldados desmontados, resistindo bem menos a flechas e golpes de espada”, diz o professor Wolfgang Henzler, especialista em história e armas medievais da Universidade de Freiburg, na Alemanha.

A formação

A conexão do futuro cavaleiro, sempre de linhagem nobre e muitas vezes com sangue real, com a prática começava cedo. Ao 7 anos, o garoto era iniciado em sua formação como pajem. Aos 12, passava a servir seu senhor feudal, quando recebia instrução militar e subia ao posto de escudeiro.


Era com esse status que partia com seu suserano para assistir a suas primeiras batalhas reais e aprendia o manejo da lança e da espada. Se sobrevivesse à experiência, provasse seu valor e tivesse dinheiro suficiente para arcar com os custos, entre os 18 e 20 anos ele era armado cavaleiro num ritual que marcava a passagem da adolescência para a idade adulta.


Ilustração de um cavaleiro / Crédito: Wikimedia Commons


O ritual de sagração de cavaleiro dava a medida da importância do título. Implicava em mostrar sua virilidade em combates simulados durante uma festa – às vezes até em presença do rei –, na observação do jejum e em uma noite de vigília das armas, seguida da comunhão, que incluía a bênção da espada do aspirante.


O rapaz fazia então seu juramento, prometendo seguir os códigos de lealdade e honra. De acordo com Henzler, "ele recebia um tapa no rosto ou um golpe no ombro ou na nuca do seu senhor, que finalmente dizia: `Eu te faço cavaleiro em nome do Padre e do Filho e do Espírito Santo, de São Miguel e de São Jorge. Sê valente, destemido e leal´. E dali saía montado em seu cavalo".

No campo de batalha, as formações da cavalaria começavam com as lanças. Funcionava assim: cada lança trazia uma fileira com o cavaleiro, seu escudeiro, um pajem e dois arqueiros ou besteiros. Cerca de seis lanças se configuravam como uma bandeira, que por sua vez constituíam uma companhia de homens de armas.

Era uma tática absolutamente brutal: a carga transmitia toda a força do cavalo a um frágil corpo humano, concentrada em uma ponta. Quem era atingido diretamente não tinha nenhuma chance de sobreviver, mas não parava por aí: a isso se seguia o próprio cavalo, treinado para atropelar humanos, em meio a uma formação de infantaria. Diante disso, os inimigos perdiam a formação e, em pânico, tentavam salvar suas vidas. Às vezes, só a visão da cavalaria já os fazia se dispersarem.

Quanto à lança em si, raramente sobrevivia ao ataque. O cavaleiro então sacava sua espada ou maça e continuava a atacar montado, ou recuava e pegava outra lança para outra carga.

Fim do domínio

No século 12, na era das cruzadas, a cavalaria ganhou um aspecto mais religioso, especialmente com o surgimento das ordens militares – como as de hospitalários e templários. O cavaleiro passou a ser defensor contra hereges e infiéis. “Durante a Guerra dos Cem Anos, ao mesmo tempo em que chegava ao auge no imaginário popular, ele viu sua importância militar perder força. Primeiro por causa da melhoria das armas, como o arco longo, e depois com a chegada das armas de fogo”, afirma  Jill Diana Harries, professora de história antiga da Universidade de St. Andrews, na Escócia.


Representação dos guerreiros que lutavam em nome de Cristo / Crédito: Getty Images


A infantaria também foi se tornando mais profissional e organizada. Com longas lanças, os piques, uma unidade disciplinada era capaz de evitar uma carga - os cavalos nem tentavam avançar contra uma paliçada de piques.

Com o tempo, os próprios cavaleiros passaram a desmontar e lutar como infantaria - com suas armaduras, é claro, que os diferenciava de meros plebeus também no solo. O auge da armadura aconteceu nos séculos 15 e 16, quando já havia armas de fogo - e elas eram feitas para resistir a tiros imprecisos, em ângulo ou de longa distância.

Quando as armas de fogo se tornaram potentes demais para que uma armadura de corpo inteiro pudesse ser feita com um peso viável, elas finalmente tornaram-se meras couraças, e depois abandonadas completamente, ao longo do século 16.

Armadura

Nesse processo, o cavaleiro em armadura brilhante era cada dia mais uma realidade reservada aos torneios do que às batalhas reais. Esse eventos, como definiu no século 12 o historiador medieval inglês Roger of Hoveden, eram um exercício militar sem o espírito de hostilidade.

Muito populares na Europa, tinham regras simples: cada cavaleiro levava três armas – uma espada, uma lança e um rondel (um tipo de adaga medindo entre 30 e 50 cm) – e o vencedor era o que conseguisse derrubar o oponente do cavalo com a lança. Se ambos caíssem, dava empate - resolvido em um duelo no solo, até que sobrasse apenas um homem em pé.

Num por prazer, para a diversão da plateia, usavam-se armas com pontas rombudas - não era o plano matar ninguém, mas a violência do impacto era a mesma de um campo de batalha, e acidentes eram frequentes.

Cavaleiro acabaria por se tornar um mero título honorífico. Com soldados plebeus, a cavalaria seria usada como uma força auxiliar, atacando partes vulneráveis da formação inimiga com sabres, não mais lanças. Isso perduraria até a Primeira Guerra, quando metralhadoras finalmente silenciaram o som das ferraduras contra o solo.

AH


Santa Catarina: São José vai comprar ivermectina e disponibiliza cloroquina, diz secretária de saúde

Remédios só serão liberados se houver aval do médico e do paciente

O uso da cloroquina e da ivermectina como medida de combate ao coronavírus está autorizado em São José, conforme explicou a secretária de saúde do município, Sinara Simioni. Diferente de Itajaí, que distribui o medicamento para a população, a utilização no município só será feita somente se algum médico prescrever os remédios e o paciente estiver de acordo com o tratamento.

"O objetivo é diminuir internações e preservar vidas", diz médica que defende cloroquina e ivermectina

- Nós já fizemos uma nota técnica, juntamente com o diretor clínico e o diretor técnico do município, e São José vai disponibilizar a cloroquina. Já foi solicitado ao Estado e ao Ministério da Saúde, nós estamos aguardando, e vai ficar a critério do médico a prescrição ou não em consenso com o paciente - explicou.

Sobre a ivermectina, medicamento indicado pelo presidente Jair Bolsonaro e que o governador Carlos Moisés afirmou ter tomado, o município está tentando comprar, mas tem encontrado dificuldade.


- Quando veio essa questão da ivermectina nós tivemos um desabastecimento. Nossos profissionais receitaram e em duas semanas o nosso estoque foi quase 100%. Hoje nós estamos tendo uma dificuldade muito grande porque desabasteceu o mercado. Estamos buscando em várias regiões em outros locais para fazer a compra da ivermectina para ter à disposição nas unidades de saúde.

Mais 20 mil testes
O município está para receber 20 mil testes rápidos e 10 mil testes PCR, adquiridos e que servirão para aumentar a testagem na população. Além do Cati, local onde fica o Centro de Referência de Sintomáticos Respiratórios do município, os moradores poderão realizar testes também nas Unidades Básicas de Saúde e na UPA Forquilhinha.

NSC


Fluxo na saída de Belém é intenso no início da noite desta sexta (17)


 | Twitter Detran Pará

O fluxo na saída de Belém está bastante intenso e com registro de lentidão, na rodovia BR-316, no final da tarde desta sexta-feira (17), de acordo com informações do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran).


Segundo o Detran, o ponto de maior lentidão fica em trecho do quilômetro 13 da BR-316, onde há faixas de pedestres.

“Até o momento, não houve acidentes. Agentes do Detran estão distribuídos na rodovia BR-316 para orientar o tráfego”, informou o Departamento de Trânsito do Pará.

Dol


quinta-feira, 16 de julho de 2020

Menino de 6 anos salva irmã de ataque de cachorro, leva 90 pontos e ganha mensagens de Vingadores

Bridger Walker levou 90 pontos no rosto após salvar a irmã - Reprodução

   Bridger Walker levou 90 pontos no rosto após salvar a irmã
    Foto divulgação

De acordo com o portal UOL. Um menino de seis anos de Wyoming, nos Estados Unidos, levou 90 pontos no rosto após salvar a irmã mais nova de um ataque de cachorro. Personalidades se solidarizaram com o caso, como atores da franquia "Vingadores". O caso foi relatado pela tia deles, Nikki Walker, que contou que Bridger viu o cachorro se aproximar de sua irmã e deliberadamente ficou na frente dela.

O animal atacou Bridger, mordendo o lado do rosto e da cabeça do garoto, disse Nikki. "Meu sobrinho é um herói que salvou a irmã pequena de um ataque de cachorro. Ele levou a mordida para que o animal não pegasse sua irmã", escreveu a tia no Instagram.


Veja o garoto recebendo a mensagem de Chris Evans, o Capitão América




Mesmo ferido, Bridger segurou a mão da irmã e correu "para mantê-la segura". A postagem de Nikki no Instagram incluiu fotos dos irmãos e Bridger após o ataque, com hematomas e vários pontos no rosto. Nikki afirmou que quando perguntou a Bridger por que ele entrou na frente do cachorro, ele disse: "Se alguém ia morrer, eu pensei que deveria ser eu". Nós amamos nosso menino corajoso", ela escreveu.
Mensagens dos Vingadores O post já contou com mais de 750 mil curtidas e comentários de celebridades, como o ator Mark Ruffalo e a atriz Octavia Spencer, que elogiaram a coragem do menino. "Caro Bridger, acabei de ler sobre o que aconteceu com você e queria dizer isso... As pessoas que colocam o bem-estar dos outros na frente de si são as pessoas mais heroicas e atenciosas que conheço. Eu realmente respeito e admiro sua coragem e seu coração", começou dizendo Ruffalo, intérprete, entre outros papéis, do personagem Hulk nos filmes da Marvel.


"A verdadeira coragem não está dominando as pessoas, lutando ou andando como um cara durão. A verdadeira coragem é saber o que é certo fazer e fazê-lo, mesmo que possa acabar machucando você de alguma forma. Você é mais homem do que muitos, muitos que vi ou conheci", acrescentou o ator. O ator Chris Evans também enviou um recado para Bridger Walker. Em vídeo publicado no Instagram, Evans chama o menino de "herói" e diz que admira a coragem do garoto em salvar a sua irmã.

"Essa é uma mensagem para o Bridger. Olá! Aqui é o Capitão América, como você está, colega? Eu li a sua história e vi o que você fez. Eu sei que você ouviu muito isso nos últimos dias, mas deixe eu dizer de novo: cara, você é um herói. O que você fez foi tão corajoso, tão altruísta. Sua irmãzinha tem tanta sorte em te ter como irmão mais velho, seus pais devem estar muito orgulhosos de você", disse o ator que interpreta o Capitão América, um dos personagens preferidos de Bridger, assim como outros super-heróis.

Além da mensagem, o ator ainda avisou que irá enviar um "escudo autêntico" do Capitão América para o menino. "Eu vou achar seu endereço e te mandar um escudo autêntico do Capitão América porque você merece. Continue sendo o homem que você é, nós precisamos de pessoas como você. Aguenta aí. Eu sei que a recuperação pode ser difícil, mas baseado no que eu vi, acho que não tem muito que possa te parar".

Por:
https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2020/07/15/menino-de-seis-anos-leva-90-pontos-apos-salvar-a-irma-de-ataque-de-cachorro.htm

UOL - O melhor conteúdo UOL



Portal Último Fato bate recorde e é visto em mais de 90 países


É impressionante o quanto nosso portal de dicas de viagens, notícias e publicidades tem sido visto em quase todo o mundo. Chegamos a mais de 90 países. Com uma participação expressiva no Brasil e no mundo, o Portal Último Fato vem se destacando por onde passa. Com uma tímida iniciada lá pelos anos 80 em Marudá como uma forma de divulgação local, tem se mostrado ao longo dos anos, de alcance global. Com conteúdo noticiado no dia a dia e fatos resumidos do que acontece no Brasil e no mundo, o blog não só tem apresentado notícias dos meios com fonte, bem como de modo especial tem ajudado os mais necessitados por onde passa. Salvar o planeta, se juntando a causas louváveis e cobrando pouco por seus anúncios para pequenos é médios negócios, tem ajuda muitos negócios a serem vistos pelo mundo.


Com o carinho com que vem atendendo os pequenos negócios do mundo todo e fazendo divulgação dos fatos, o blog vem crescendo cada vez mais.

Veja abaixo a lista com os países onde é visto, comentado e acessado. 

Parabens a todos, que aqui conseguem com suas simplicidades, serem visto em mais de 90 países. PARABÉNS. 

Aproveite para aparecer em mais de 90 países por aqui: quer seja com sua notícias, com sua dica de viagem ou até mesmo com sua publicidade e propagando. Anuncie aqui o seu pequeno negócio. Como exemplo aqui você encontra anúncios de no mínimo R$ 20,00.

"Queremos aqui agradecer a todos que acessam nosso portal." São palavras dos organizadores.





LISTA DE PAÍSES ONDE O PORTAL É VISTO E ACESSADO:

1-Brasil
2-Estados Unidos
3-Portugal
4-Irlanda
5-Moçambique
6-Índia
7-Argentina
8-África do Sul
9-Federação Russa
10-República Checa
11-México
12-Canadá
13-Alemanha
14-França
15-Suíça
16-Reino Unido
17-Angola
18-Espanha
19-Países Baixos
20-Uruguai
21-tália
22-Ucrânia
23-Noruega
24-Israel
25-Japão
26-Luxemburgo
27-Hong Kong
28-Bélgica
29-Região pacífica da Ásia
30-Finlândia
31-Colômbia
32-Chile
33-Polônia
34-Indonésia
35Austrália
36-Suécia
37-Peru
38-Paquistão
39-Venezuela
40-Malásia
41-Honduras
42-Peru
43-Guiana Francesa
44-Mônaco
45-Croácia
46-Grécia
47-Tailândia
48-Filipinas
49-Taiwan
50-Paraguai
51-Austria
52 Eslováquia
53 Romênia
54 Lituânia
55 Iraque
56. Bangladesh
57 Vietnã
58. Macau
59. Antártida
60 Nicarágua
61 Costa Rica
62 Ilhas Cayman
63. Panamá
64 Equador
65 Trindade e Tobago
66. Guiana
67 cabo Verde
68 Senegal
69 Guiné-Bissau
70 Marrocos
71 Jersey
72 Argélia
73 Nigéria
74 Dinamarca
75 Eslovênia
76 Hungria
77 Montenegro
78 Sérvia
79 Bulgária
80 Estônia
81 Zimbábue
82 Bielorrússia
83 Egito
84 Território Palestino
85 Azerbaijão
86 Cazaquistão
87 Emirados Árabes Unidos
88 Omã
89 Sri Lanka
90 Cingapura
91 Camboja
92 Republica da Coréia
93 Nova Caledônia

Fonte: revolver maps

Receba os kits da Hora Digital na porta de sua casa

Agora, ao comprar um novo Kit da Hora, você tem a opção de recebê-lo diretamente na porta de sua casa
Agora, ao comprar um novo Kit da Hora, você tem a opção de recebê-lo diretamente na porta de sua casa(Foto: Hora)

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Texto adaptado de:
hora_de_sc

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Mortes por covid-19 no Brasil passam de 75 mil

Cemitério em São Paulo. Estado tem maior número de mortes no país
© picture-alliance/dpa/L. Zarbietti Cemitério em São Paulo. Estado tem maior número de mortes no país

País registrou mais 1.233 óbitos nas últimas 24 horas. Número de casos oficiais está próximo de 2 milhões.

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terça-feira, 14 de julho de 2020

Justiça de SP decreta falência da Avianca Brasil após dívidas de R$ 2,7 bi

Justiça decreta falência da Avianca Brasil


A Justiça de São Paulo decretou nesta terça-feira a falência da Avianca Brasil, acatando o pedido da própria empresa, que tinha dívidas de R$ 2,7 bilhões. Em recuperação judicial desde dezembro de 2018, a companhia já não mantinha operações desde maio do ano passado.

Em decisão, o juiz Tiago Henriques Limongi afirmou que, em função da inatividade da aérea, o plano de recuperação aprovado pelos credores se tornou inviável. Foi concedido o prazo de 60 dias para que a empresa apresente a relação dos seus ativos.

No pedido protocolado no início deste mês, a empresa afirmava que seu plano de recuperação foi prejudicado por decisões da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Isso porque a agência reguladora redistribuiu entre as empresas aéreas os slots (horários de pousos e decolagens nos aeroportos) que eram operados pela Avianca Brasil. De acordo com regra da Anac, quando uma companhia deixa de usar determinado slot, ele deve ser repassado a outra empresa segundo alguns critérios.









Descrição
A história começou com Athanase de Villermont, o filho mais novo de uma família nobre com um destino brilhante. Um grande soldado que brilhou durante a guerra da independência americana, herdou uma extensa propriedade de sua família na área de Ay. Imediatamente ele previu o extraordinário potencial dos vinhos de Champagne, mas como era um aristocrata foi proibido de se envolver no comércio. De seguida, ele conheceu Joseph Bollinger, um alemão muito viajado que tinha deixado o seu país de nascimento para aprender sobre o comércio do vinho de Champagne, e Paul Renaudin, um homem local, que era fascinado pelo mundo do vinho. A empresa de Renaudin-Bollinger & Cie foi fundada a 6 de fevereiro de 1829. Joseph ficou com as vendas a seu cuidado e Paul a adega.


A Avianca, porém, havia vendido seus slots para a Latam e para a Gol, em um leilão no qual levantou US$ 147 milhões (cerca de R$ 780 milhões na cotação atual). Sem o aval da Anac, a operação não foi concluída.

Em nota, à época, a Anac informou que o processo adotado “seguiu os critérios previstos na resolução para distribuição de slots, que é alinhada com as melhores práticas internacionais e de conhecimento de todo o mercado”. Disse que decisões de tribunais superiores asseguraram a impossibilidade de comercializar os slots, que são um bem público.

A Alvarez & Marsal, administradora judicial da Avianca Brasil, já havia pedido em novembro do ano passado a falência da aérea. No documento, a empresa afirmava que “os rumos tomados pela recuperanda (Avianca) parecem tornar inviável a manutenção da recuperação judicial, em face do completo esvaziamento da atividade empresarial”.

Segundo apurou o Estadão, o pedido de falência ainda demorou sete meses porque a Avianca ainda tinha expectativa de conseguir validar na Justiça o leilão de slots.

Estadão


segunda-feira, 13 de julho de 2020

Marudá, Marudá, por quem fui me apaixonar

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, oceano, céu, praia, atividades ao ar livre e natureza
   Foto Marcio Maia Marudá

    Arquivo
Marudá parecendo que foi tudo liberado neste mês de julho. Resta saber se todos estão se precavendo???



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