quinta-feira, 21 de setembro de 2017

‘Cunha distribuía propina a Temer, com 110% de certeza’, diz Funaro


Foto: André Coelho
BRASIL - Segundo delator, Yunes lavava dinheiro para o presidente com imóveis.

“Eduardo Cunha redistribuía propina a Temer, com ‘110%’ de certeza”. A frase, que liga o presidente Michel Temer ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, está em um dos depoimentos prestados em 23 de agosto pelo delator Lúcio Bolonha Funaro, apontado como operador de políticos do PMDB em esquemas de desvio de dinheiro público. Nos depoimentos, há várias citações a casos em que Temer, Cunha e outros integrantes do partido teriam levado propina. Mas também há menções a episódios em que houve divergências internas, como na definição de quem indicaria um cargo na Caixa Econômica Federal (CEF) que renderia vantagens indevidas. Funaro disse ainda que José Yunes, amigo e ex-assessor de Temer, lavava dinheiro para o presidente e que a maneira mais fácil para isso era por meio da compra de imóveis.

Segundo Funaro, durante os governos do PT, os então deputados Michel Temer (PMDB-SP), Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Henrique Alves (PMDB-RN) disputavam cargos, mas de formas diferentes. Cunha atuava no “varejo”, ou seja, focava em alguns cargos. Os outros dois agiam no “atacado”. Na semana passada, Janot denunciou Temer e outros seis peemedebistas, acusando-os de integrarem uma organização criminosa que desviou dinheiro de diversos órgãos públicos e empresas estatais, como Petrobras, Furnas, Caixa, Ministério da Integração Nacional e Câmara dos Deputados.

Segundo o delator, Cunha lhe contou que o ex-sindicalista André Luiz de Souza explicou a Temer como funcionava o FI-FGTS, o fundo de investimento alimentado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Souza fazia parte do conselho do fundo e é acusado de desviar dinheiro de lá. Segundo o termo de depoimento de Funaro, “Cunha disse que André de Souza explicou para Temer como funcionava o FI-FGTS, que aquilo seria como um ‘mini BNDES’”. É uma referência ao banco de desenvolvimento que, assim como o FI-FGTS, libera recursos para as empresas investirem em projetos de infraestrutura.

Ainda de acordo com a delação, “Moreira Franco falou para o Temer que isso seria uma ‘oportunidade para fazer dinheiro’”. Assim, “inicia uma briga” entre o grupo formado por Cunha, Funaro e Henrique Alves, contra Moreira Franco. Ele queria manter um indicado seu numa das vice-presidência da Caixa. Moreira conseguiu isso por algum tempo, mas depois o cargo foi preenchido por alguém ligado aos adversários internos. Funaro é claro: o objetivo de seu grupo político “era conseguir o FI-FGTS, pois era uma fonte de renda”.

O delator deu detalhes sobre como Yunes lavaria dinheiro para Temer. Segundo ele, o amigo do presidente, “além de administrar, investia os valores ilícitos em sua incorporadora imobiliária”. Mais adiante disse que “não sabe se tais imóveis adquiridos por Michel Temer estão em nome de Michel, familiares ou fundos”, mas “sabe, por meio de Eduardo Cunha, que Michel Temer tem um andar inteiro na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo/SP, num prédio que tinha sido recém-inaugurado”.

Funaro disse ainda que Yunes sabia que havia dinheiro em uma caixa entregue a ele no escritório do amigo de Temer. Nessa caixa, afirmou o operador do PMDB, haveria R$ 1 milhão de propina endereçada a Temer. Os recursos viriam do caixa dois da Odebrecht.

Em relação a Moreira, além das irregularidades na Caixa, Funaro citou uma informação que, segundo ele, lhe foi repassada pelo empresário Henrique Constantino, da família proprietária da Gol. Moreira, que já foi ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), teria atuado na Infraero para transferir sem licitação um hangar da falida Varig para a empresa.

Em nota, Moreira Franco atacou Funaro: “Veja a que ponto chegamos: um sujeito com extensa folha corrida com crédito para mentir. Não conheço essa figura, nunca o vi. Bandidos constroem versões 'por ouvir dizer' a lhes assegurar a impunidade ou alcançar um perdão por seus inúmeros crimes”.

O GLOBO procurou o Planalto, mas a orientação foi falar com a defesa do presidente. O GLOBO não conseguiu contato com a o advogado de Temer, nem com José Yunes e Henrique Constantino.

Por O Globo

Famílias paraenses podem perder desconto na energia


Foto: Divulgação
PARÁ - Para se (re)cadastrar, os beneficiários devem procurar o CRAS do seu município ou bairro.

Levantamento feito pela Celpa e o Ministério do Desenvolvimento Social constaou que, até o final do ano, cerca de 198 mil cidadãos paraenses podem perder o desconto do Programa Tarifa Social de Energia Elétrica, que chega a 65% na conta de luz das famílias de baixa renda do Estado. E a situação é provocada pela falta de atualização dos dados sociais (CadÚnico) junto aos Centros de Referência e Assistência Social, os CRAS.

Conforme o executivo da área de Relacionamento com o Cliente da Celpa, Alexandro Freitas, os dados sociais dos clientes beneficiários devem ser atualizados a cada dois anos. “Para checar se esses dados informados já venceram, deve ser feito o contato com a central de relacionamento do Ministério do Desenvolvimento Social, pelo número 0800 707 2003. A partir daí será informado se é necessário fazer a atualização cadastral”, orienta o executivo.

Para se (re)cadastrar, os beneficiários devem procurar o CRAS do seu município ou bairro, munidos dos documentos de todas as pessoas que residem no imóvel: comprovante de residência; RG; CPF; e em casos que há crianças na família é necessário levar Certidão de nascimento dos filhos beneficiados e carteira de vacinação das crianças menores de cinco anos.

Em Belém, mais de 39 mil famílias correm o risco de perder o desconto social, assim como Ananindeua, com cerca de 17 mil usuários. Santarém, Marabá, Parauapebas, Castanhal e Bragança também aparecem na lista das cidades que precisam atualizar os dados - entre seis e sete mil clientes precisam ir ao CRAS regularizar a situação.

Para ter direito ao desconto social, é necessário possuir o NIS (Número de Inscrição Social), ter renda familiar mensal menor ou igual a meio salário mínimo por pessoa, e que a data de última atualização cadastral dos dados sociais junto ao Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) seja inferior a dois anos. O usuário deve receber o benefício da tarifa social em apenas uma conta contrato (antiga unidade consumidora) e o endereço de cadastro do beneficiário do CadÚnico estar localizado em um dos municípios do estado do Pará.

Famílias com renda mensal de até três salários mínimos, podem ser beneficiadas, desde que tenham entre os membros da família pessoa em tratamento de saúde domiciliar que precise de uso contínuo de equipamentos hospitalares, que consumam energia elétrica. Para este caso, é necessário apresentar laudo médico certificando a situação de saúde e a previsão do período de uso do aparelho. O laudo médico deve ser homologado por médico do Sistema Único de Saúde (SUS).

Caso o cliente já tenha o NIS (Número de Identificação Social), pod+erá ir até uma agência de atendimento da Celpa ou ligar para a central de teleatendimento da empresa, pelo número 0800 091 0196, e inscrever-se no Programa. A empresa também destaca que os leituristas estão aptos e fazer os cadastros.

Por O Liberal

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Marquezine e Tatá Werneck sofrem críticas homofóbicas em fotos

Foto: Divulgação/Arquivo
As atrizes endossaram o coro contra a liminar que quer "tratar" a homossexualidade.

Nas fotos, Bruna Marquezine e Tatá Werneck apareceram em fotos no Instagram beijando a também atriz e roteirista Flora Diegues. Mas o que era para ser uma mensagem para espalhar apenas o amor despertou o ódio de alguns seguidores, que dispararam insultos e comentários homofóbicos contra elas.

Foto: reprodução/ instagram
Na postagem, que também tem fotos de Flora com Fernanda Nobre e Julia Guerra, a atriz exclama: “Hoje a gente acordou bem gay”. Mas, nos comentários, alguns seguidores não aceitaram a mensagem.
“Deus não aprova isso e pronto!”, disse um seguidor. “Que nojo”, comentou um outro. “Realmente estamos chegando ao fundo do poço!”, publicou, também, um rapaz. Logo, muita gente começou a se revoltar contra as centenas de comentários, e a página se tornou palco de uma grande discussão:

“O que afeta na sua vida pessoal se um homem se deita na cama com outro ou se uma mulher se deita na cama com outra? O que muda na sua vida? Se isso te afeta é porque existe algo de errado em você, vive sua vida e deixe cada ser humano ter seu livre arbítrio!”, retrucou um dos seguidores.

“Aceita que dói menos, bando de preconceituosos!”, exclamou uma fã.

Por Extra

Sobe para 224 o número de mortos em terremoto no México


Foto: Agência Brasil
Integrantes do Exército, da Marinha e Polícia Federal estão ajudando a população.

O número de mortos por causa do terremoto de magnitude 7,1 na escala Richter, que atingiu nessa terça-feira (19) o centro do México, subiu para 224, informou hoje (20) o secretário de Governo, Miguel Ángel Osorio.

Em entrevista à emissora Televisa, Osorio disse que há 117 mortos na Cidade do México, 39 no estado de Puebla, 55 em Morelos, 12 no estado do México e um em Guerrero. Outros relatórios falam de três mortos em Guerrero. Além disso, existem 45 edifícios totalmente destruídos, e em seis deles acredita-se que existam pessoas soterradas.

O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, estabeleceu como prioridade o resgate de pessoas soterradas e o atendimento aos feridos. "A prioridade neste momento é continuar o resgate de quem ainda está preso e dar atendimento médico aos feridos", afirmou Peña Nieto, em mensagem em cadeia nacional, após percorrer alguns pontos da Cidade do México. O presidente destacou que milhares de integrantes do Exército, da Marinha e Polícia Federal estão ajudando a população.

Peña Nieto disse que trabalha "em plena coordenação" com o chefe do Governo da Cidade do México, Miguel Ángel Mancera, e com os governadores de Puebla e Morelos, "que sofreram os maiores danos". Acrescentou que os serviços de urgência estão disponíveis para todas as pessoas que precisem de atenção.

"Lamentavelmente, muitas pessoas perderam a vida, incluindo meninas e meninos em escolas, edifícios e casas", disse Peña Nieto, que manifestou condolências a todos que perderam parentes ou amigos.

Em declarações a jornalistas, enquanto visitava a região onde uma escola desabou na Cidade do México, o presidente informou que pelo menos 20 crianças e dois adultos morreram e 38 pessoas estão desaparecidas. Ao lado de Mancera, Peña Nieto afirmou que 30 crianças e oito adultos estão desaparecidos no Colégio Enrique Rebsamen.

Ele lembrou que mais de 500 integrantes do Exército e da Secretaria da Marinha, assim como 200 da Proteção Civil, trabalham para encontrar sobreviventes entre as ruínas, onde 14 crianças já foram resgatadas com vida.

Por: Agência Brasil

“Cura gay” revolta o movimento LGBT

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Foto Internet

Homossexualidade não é doença, responde um dos líderes do movimento.

“O Movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) do Pará repudia totalmente a decisão do juiz. É um tremendo retrocesso essa decisão nos dias de hoje, mesmo porque é um prato cheio até mesmo para esse Congresso Nacional que temos atualmente, que é extremamente conservador e fundamentalista”. A afirmação foi feita, ontem, por Rafael Ventimiglia, um dos coordenadores do Movimento LGBT do Pará. Ele se refere à decisão proferida pelo juiz federal da 14ª Vara do Distrito Federal Waldemar Cláudio de Carvalho autorizando os profissionais de Psicologiaa oferecer tratamento a quem desejar reverter sua homossexualidade. A limicar concedida pelo magistrado infringe a Resolução 01/99 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que proíbe expressamente aos psicólogos exercerem qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, bem como adotarem medidas coercitivas tendentes a reverter à homossexualidade.

Ainda segundo Rafael, “não se cura aquilo que não é doença. Se a gente não cura o que não é doença, não se pode permitir um tratamento psicológico que vise, por exemplo, a reorientação sexual. E se a orientação sexual por si só não é vista como uma doença, então não existe tanto o tratamento psicológico quanto o tratamento biológico para isso. Não existem estudos que nos levem a acreditar de que existe uma causa biológica inclusive para a homossexualidade. Não existe nenhum estudo”. Ele acrescentou que, “depois de décadas de luta pela tão sonhada despatologização da homossexualidade, vem se ressuscitar esse discurso de curar essa ‘doença’ entre aspas. A homossexualidade, na verdade, constitui uma variação natural da sexualidade humana. Não podendo ser obviamente considerada como uma condição patológica. Homossexuais e bissexuais não sofrem em razão de sua homossexualidade ou bissexualidade. Pelo contrário. Eles sofrem em razão desse notório preconceito social que a gente sofre por parte da sociedade, em razão justamente de um heterossexismo majoritário imposto para nós sujeitos LGBTs, no qual essa heterosexualidade é tida como a normal, a típica, como a mais digna de ser vivida”.  

Rafael completou: “O que nos conforta, na verdade, é que tanto a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) quanto o Conselho Nacional de Combate à Discrminação LGBT já estão em um movimento para derrubar essa decisão, inclusive oferecendo denúncia, junto ao Conselho Nacional de Justiça, a fim de que essa decisão seja derrubada. Nós, aqui do Pará, continuamos na luta pela plena aceitação de quaisquer orientações sexuais que destoem do heterossexismo e que reafirme a população LGBT como sujeitos de direitos e não como sujeitos tidos como anormais ou desviantes”.  

O presidente do Conselho Regional de Psicologia 10ª Região (Pará e Amapá), Luiz Romano, também comentou o assunto. “O CRP 10ª Região/PA/AP manifesta o seu profundo desacordo com a decisão do juiz de primeira instância que, demonstrando desconhecer rudimentares informações da área técnica e científica sobre o tema, admite tratar como doença o que é tão somente um modo de ser, sentir e existir humano”, afirmou. Ainda segundo ele, “a decisão representa um retrocesso à luta pela afirmação dos direitos da comunidade LGBT e atinge, com violência, a  subjetividade de milhares de pessoas que, vendo o seu desejo ser confundido com uma anomalia, tem a sua autoestima fragilizada. O que precisa de tratamento é o preconceito e a falta de respeito com o outro. Esperamos que as instâncias superiores possam reverter o entendimento deste magistrado”.

A Comissão de Direitos Humanos e a Comissão de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Pará, também criticaram a decisão do juiz federal. “Consideramos que tal decisão judicial vai de encontro aos diversos avanços conquistados pela comunidade LGBT no que diz respeito à efetivação dos seus direitos fundamentais, tais como dignidade humana, liberdade individual e superação de preconceitos de atitudes discriminatórias. Inicialmente, deve-se considerar que a forma como cada pessoa vive e externaliza a sua sexualidade diz respeito à sua identidade como sujeito, a qual deve ser compreendida em sua integralidade, de modo que não se pode, sob nenhum pretexto, considerar a orientação sexual do indivíduo como doença, distúrbio ou perversão que necessite de cura ou tratamento”.

Por O Liberal

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Furacão Maria atinge ilha de Dominica com força máxima

Foto: NASA / REUTERS
MUNDO - O furacão se intensificou de tal forma que saltou do nível um para cinco em poucas horas.

Horas após alcançar a categoria 5 — a mais alta na escala Saffir-Simpson —, o furacão Maria atingiu a ilha de Dominica no Caribe, seu primeiro alvo na região que há pouco menos de duas semanas foi devastada pelo furacão Irma. Considerado extremamente perigoso e potencialmente catastrófico pelo Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, o furacão se intensificou de tal forma que saltou do nível um para cinco em poucas horas, provocando agora ventos que atingem até 255 quilômetros por hora.

Desde a tarde, moradores de Dominica, que tem 73 mil habitantes, reportaram nas redes sociais chuvas intensas, fortes ventos, inundações e ondas no litoral. Também reportaram árvores caídas e postes derrubados à medida que o clima se deteriorou ao longo do dia.

O primeiro-ministro de Dominica, Roosevelt Skerrit, afirmou pelo Twitter que o telhado de sua casa tinha sido arrancado pelo vento, ficando "totalmente à mercê do furacão". Minutos depois, ele informou que foi resgatado. Durante esta segunda-feira, ele ordenou aos moradores que vivem nas áreas baixas que se retirassem para as zonas mais altas.

— Não esperem que o rio transborde para então tentar cruzá-lo ou caminhar através de ruas inundadas — advertiu em coletiva de imprensa.

Chamberlain Emanuel, chefe da comissão ambiental da Organização dos Estados do Leste do Caribe, emitiu alertas antes do Maria chegar à ilha:

— É uma situação realmente desesperadora. Estamos tentando ser resilientes, mas a vulnerabilidade é muito alta.

Alertas de furacão já foram emitidos nas ilhas de Guadalupe, Dominica, St. Kitts, Nevis, Montserrat e Martinica. Já Barbuda, Saba, St. Eustatius e St. Lucia receberam ordens de se preparar para uma tempestade tropical, ou seja, com ventos mais fracos durante a sua passagem.

Moradores de algumas ilhas da região começaram a sair de suas casas em antecipação à chegada do fenômeno. Porto Rico, território dos Estados Unidos que foi afetado pelo Irma há duas semanas, abriu refúgios e começou a desmantelar guindastes das obras de construção que poderiam ser vulneráveis aos fortes ventos do Maria.

Por o globo

'Não somos doentes', diz Pabllo Vittar; veja reações de famosos à 'cura gay'

Foto: Fabiano Rocha
BRASIL - Anitta, Paulo Gustavo, Ivete Sangalo e Fernanda Gentil também reclamaram de decisão.

Diversos famosos criticaram, nesta segunda-feira (19), a decisão que deixou psicólogos livres para oferecer tratamentos contra a homossexualidade. Pelas redes sociais, nomes como Pabllo Vittar, Paulo Gustavo e Anitta reclamaram da liminar, alternando entre o bom-humor e a indignação.
A drag queen Pabllo Vittar, por exemplo, publicou duas mensagens em sua conta no Twitter: primeiro, disse "não somos doentes"; depois, acrescentou que "o preconceito não vai vencer".
O comediante Paulo Gustavo publicou um vídeo ironizando a decisão, dizendo que está tomando remédios para "curar" a homossexualidade.
— Estou catando tudo que é remédio para poder tentar melhorar da homossexualidade, mas não estou conseguindo. Estou viada há muito tempo, difícil sair da crise.
Em seu publicação, Paulo Gustavo marcou a apresentadora Fernanda Gentil e a cantora Preta Gil, que também entraram na brincadeira.
"Tentando me curar dessa doença, mas tá difícil.....", escreveu Fernanda, posando com um termômetro e vários comprimidos.
— Como é que cura um ser humano de amar o outro? E aí, tem esse remédio? — questionou Preta Gil.
Outro personalidade a criticar a decisão da Justiça Federal foi a cantora Anitta, que disse estar "devastada".
— Não sei como a gente consegue ajudar, mas eu estou aqui rezando para o que nosso país dê atenção para o que realmente é importante, que é consertar a nossa miseria, a nossa corupção, a nossa falta de educação, até mesmo para ninugém mais cometer uma burrice como essa — reclamou.
Ivete Sangalo foi na mesma linha, e disse que há "inúmeras pendências que caberiam a uma administração descente resolver".
— Doente são aqueles que acreditam nesse grande absurdo. Pessoas, pensem sobre o que esse grande equívoco, absorvam a coragem e a luta dos homossexuais e apliquem as suas mofadas e inertes vidas — publicou.

Por o globo

Tradicionais arquibancadas para as procissões do Círio já estão sendo montadas

Foto: Akira Onuma
PARÁ - Ingressos para acompanhar a Trasladação e o Círio de Nazaré em um lugar privilegiado estão à venda na internet.

A arquibancada que receberá espectadores das procissões da Trasladação e do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, respectivamente nos dias 7 e 8 de outubro, já começou a ser montada na avenida Presidente Vargas, no centro de Belém, no passeio da Praça da República. Os serviços no local são executados desde dia 16. 

Serão destinados 10 mil ingressos para quem quiser ver bem de pertinho a passagem da imagem peregrina da Santa padroeira da Amazônia na Trasladação, quando, então, 5 mil pessoas deverão ocupar a estrutura metálica com assentos em madeira, e no Círio, com mais 5 mil espectadores.

Como indicativo da força do Círio de Nazaré como evento religioso e turístico divulgando a cultura paraense, cresce a procura por ingressos na arquibancada por parte de fiéis de outras regiões do País, como destaca o diretor de Recursos Socioeconômicos e Filantrópicos da Diretoria da Festa de Nazaré, João Roberto Barros da Silva. 

"A venda de ingressos por meio da internet facilita a aquisição por parte de pessoas de outros estados. Nos últimos anos, e em 2017, também, essa aquisição tem sido bem expressiva", afirmou João Roberto. Ele destacou que, há três anos, a comercialização de ingressos para a arquibancada é feita por meio digital. Basta acessar o site. 

O ingresso para a Trasladação custa R$ 35, 00. Para o Círio, é R$ 70,00. Os ingressos para a arquibancada do Círio estão disponíveis para aquisição do público desde 8 de agosto. O ingresso deve ser impresso no momento da compra e, depois, apresentado nas portarias de acesso à arquibancada. Cada pessoa pode adquirir somente até cinco ingressos. O controle desse processo de venda de ingressos é feito por meio dos CPFs cadastrados. 

A renda será destinada ao custeio de despesas com a Festa de Nazaré e ainda com a manutenção das obras assistenciais da Paróquia de Nazaré. Novecentos ingressos serão destinados à gratuidade para cidadãos idosos, a partir de 60 anos de idade, e para cidadãos com deficiência. Serão 600 para a Trasladação e 300 para o Círio.

O diretor João Roberto informou que a arquibancada do Círio abrange dois módulos: o  "A", estendendo-se da rua Oswaldo Cruz até a Alameda da Paz, e o "B", indo da Alameda da Paz até a avenida Nazaré. Ao todo, são 5 mil lugares, distribuídos em 2.500 para cada módulo. 

Por: Portal ORM com informações de O Liberal

Setina Titosse cada vez mais entalada no caso de desvio do dinheiro do Estado no FDA



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Foto internet
INTERNACIONAL: O Tribunal Judicial da Cidade de Maputo (TJCM) ouviu, na segunda-feira (18), mais seis réus implicados no roubo de 170 milhões de meticais no Fundo de Desenvolvimento Agrário (FDA), recorrendo artifícios supostamente arquitectados pela ex-Presidente do Conselho de Administração daquela entidade do Estado, Setina Titosse.

Felisberto Zacarias, de 45 anos de idade, confirmou ao tribunal que, sem reunir os requisitos, recebeu 5.118.230 meticais, pretensamente destinados a financiar um projecto de criação de gado.

Todavia, o programa não nunca foi implementado porque todo o dinheiro que ele recebeu ficou na posse de terceiros, que alegadamente cumpriam ordem de Setina Titosse. Esta continua, em sede do tribunal, a ser a pivô de toda a tramoia que culminou com o referido roubo. O arguido narrou que para ter acesso ao crédito não precisou elaborar projecto algum. Alguém do FDA fez por tudo ele e a sua função foi apenas dirigir-se ao bando para levantar o fundo.

E quando ele recebeu o dinheiro foi orientado a transferir quase o todo para diferentes contas bancárias, cujos titulares canalizavam, por sua vez, à antiga PCA daquela instituição para o fornecimento de gado.

Dos 5.118.230 meticais, Felisberto ficou com apenas 218 mil meticais gastos no tratamento médico da esposa, que se encontra hospitalizada.

Ele sente-se, agora, seduzido e abandonando ou mesmo usado, pois não teve o talhão prometido nem o nem gado com vista a dar continuidade ao seu sonho de ser agro-pecuário.

O acusado declarou que desconhece a pessoa que elaborou o seu projecto, mas quem o convidou para solicitar financiamento no FDA foi Vicente Martim, seu conhecido de longa data e de confiança.

Segundo as suas palavras, Vicente Martim foi a pessoa que lhe orientou no sentido de transferir o dinheiro para duas contas diferentes, das quais uma do próprio visado e a outra de Milda Cossa, assistente pessoal de Setina Titosse, para a compra de gado.

Refira-se que, na semana passada, a coadjutora da antiga número um do FDA declarou, também, no tribunal que nada fez por iniciativa própria, mas sim, cumpria ordem da sua patroa.

Lazão Mondlana, 62 anos de idade, admitiu igualmente ter sido bafejado com a sorte de ter 5.041.000 meticais, supostamente para a criação de gado, sem nunca ter submetido projecto algum.

Mas o valor não teve esse fim, pois foi canalizado para as conta bancárias de Vicente Martim e da antiga PCA do FDA. Aquele é quem orientava Lazão para efectuar as transferências, alegando que iria coordenar o processo de aquisição de animais.

O aspirante a criador de gado, mas que faliu sem ter iniciado o negócio, disse que confiou em Vicente porque o conhece há vários anos e porque não tem experiência em lidar com os animais.

Parte do crédito que era pretensamente destinado a Lazão foi canalizada para a conta de Gerson Manganhe, por sinal, um dos irmãos de Milda Cossa.

Lazão afirmou, em sede do tribunal, ter ainda movimentado cheques avulsos a favor de Vicente e ele só beneficiou de aproximadamente 100 mil meticais, os quais gastou, paulatinamente, em despesas domésticas, mas nunca conheceu o espaço onde o programa seria concretizado.

Quando perguntava ao seu amigo Vicente sobre a morosidade na implementação do projecto de criação de gado, ele alegava que, devido à seca, era imperioso esperar um pouco mais até o problema estar ultrapassado.

Entretanto, o acusado tentou convencer o juiz da causa, Alexandre Samuel, de que ele é inocente. Defendeu-se, justificando que as desculpas que dava aos outros cidadãos lesados eram as mesmas que recebia do FDA e era instruído no sentido de dizer informar os outros que os animais e a condições para a sua criação ainda não tinham sido criadas.

Cumpria ordens da ex-PCA

Ao tribunal, Vicente, 40 anos de idade, motorista da Electricidade de Moçambique (EDM), começou por assumir que do FDA recebeu um financiamento de 4.606.000 meticais, pese embora sem preencher os requisitos para o efeito.

Desse montante, ele transferiu 2.500.000 meticais para Milda Cossa, por ordens “da engenheira Setina Titosse”, para aquisição de 65 cabeças de gado.

Ele conheceu a ex-número um do FDA – com qual não tem relação alguma – por intermédio de Leopoldina Bambo, sua comadre e empregada de Setina.

De acordo com Vicente, todos os supostos mutuários eram instruídos a canalizar uma boa parte do dinheiro que recebiam para Milda Cossa ou Setina. Esta, por vezes, recebia os fundos na sua própria casa, que em algumas ocasiões servia de local de encontro. “Ainda não me mostraram” esse espaço alegadamente com 65 cabeças de gado para iniciar o projecto e já passa muto tempo.

“Em nenhum momento a senhora Setina Titosse me facultou o número da conta dela, mas quando precisasse de valores me mandava para levanta e lhe entregar. Em casa dela já lhe entreguei quatro vezes ou mais valores acima de e 200 mil e 500 mil meticais”, para efeitos de compra e gado e criação de infra-estruturas no espaço que me prometeram.

Os montantes em causa eram provenientes de mutuários tais como Adriano Mavie, Lazão Mondlana, José Mazebuca, e Atália Machava, entre outros. “Ela [Setina Titosse] confirmava que recebeu os valores”. Nunca houve visitas aos locais onde se propunha criar gado.

Vicente Martim acusou Setina Titosse de o ter instruído a difundir que no FDA havia facilidades de obtenção de crédito. Foi assim que ele conseguiu arrastar Adriano Mavie, Lazão Mondlana, José Mazebuca, e Atália Machava para o esquema fraudulento.

A dado momento, a sua esposa Atália Machava começou a receber chamadas telefónicas de pessoas estranhas que alegavam ser gestores do banco e pretendiam lhe ajudar a gerir o dinheiro.

“Ela ficou com medo e abdicou-se do projecto”, contou Vicente, esclarecendo que a sua consorte entregou pessoalmente à Setina Titosse, na habitação desta, os 800 mil meticais que tinham sobrado do valo global do financiamento.

Contudo, Atália, que é incriminada de se ter beneficiado de 5.200.000 meticais, dos quais foi orientada a transferir 4.400.000 meticais para a conta de Milda Cossa, para a alegada aquisição de gado na empresa de Setina, desmentiu o marido e contou que não se recorda de ter sido amedrontada.

“Depois de transferir o valor fiquei impossibilitada de continuar o projecto porque não tinha condições emocionais para continuar”, uma vez que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), numa altura em que estava grávida.

“Os remanescente 800 mil meticais foram entregues ao meu esposo. Não sei para que fim ele destinou, mas ele disse-me que iria comprar gado”.

Por sua vez, Adriano Mavie, 44 anos de idade, disse que recebeu, ilicitamente, um financiamento de 5.100.000 meticais, dos quais parte de valores foram canalizados para Vicente Martim e Leopoldina Bambo.

Leopoldina Bambo, 40 anos, e Atália Machava, de 37 anos, também prestaram declarações segundo as quais receberam fundos do FDA mas não aplicaram em programa algum. De tudo quanto elas disseram, pouca coisa difere dos depoimentos dos demais co-arguidos.

“Ela pediu o número da minha conta alegando que alguém ia transferir dinheiro para a comprar gado. Ela perguntou se eu tinha conta no bando e respondi que sim. Não tive nenhum benefício e não questionei [a finalidade do dinheiro] porque sei que há anos que ela é criadora e vende gado”, afirmou Leopoldina.

Neste trama de ladroagem, está também envolvida uma cidadã de nome Laureta Filmão, prima de Leopoldina.

“Estou sem chão e tenho que assumir: todo o trabalho feito pela Laureta passou pelas minhas mãos” e os fundos movimentados foram entregues à Milda Cossa, para compra de gado, disse a antiga empregada de Setina.

Por Verdade

Aluno preso por matar colega à facada em Tete

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INTERNACIONAL: Na cidade de Tete, um estudante de 16 anos de idade está a contas com as autoridades policiais, acusado de esfaquear mortalmente um colega de carteira, na passada sexta-feira (15), durante uma briga originada por motivos não devidamente esclarecidos.
A vítima e o suposto homicida frequentavam a Escola Secundária de Canongola. Segundo as autoridades, o malogrado, de 15 anos de idade, acudiu uma briga entre o presumível assassino e uma colega.
Contudo, o homicida desapareceu do local da rixa e testemunhas contaram à Polícia da República de Moçambique (PRM) que ele se deslocou até à casa, onde buscou a faca com a qual matou o colega.
Não se sabe ao certo porque razão os alunos travaram uma briga que, infelizmente, acabou o morte. O finado perdeu a vida a caminho do hospital.
Enquanto isso, cidadão de 19 anos de idade foi encontrado sem vida num poço, no domingo (17), o bairro Intaka, no município da Matola.
Não foi possível apurar as circunstâncias em que a morte se deu.

Por Verdade

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