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ÉEEEGUA: Marajoara de 119 pode ser a pessoa mais velha do mundo


O tempo marcado na pele de dona Teodora deixa a pergunta: seria a marajoara a maior centenária já registrada?
Dona Teodora não sabe ao certo quantos anos tem. A carteira de identidade registra 119, mas ninguém tem certeza. Ela vê uma moto passando ao longe, aponta com o dedo e diz com a voz carinhosa: "Meu neto!". Não deve estar errada, pois no lugarejo onde mora, nos campos do Marajó, todos são seus parentes, de sangue ou por afinidade. Nascida e criada nas terras onde vive com a família, dona Teodora talvez não saiba mas pode ser hoje a pessoa mais longeva do mundo.
Registrada como Teodora Maria de Alcântara, a carteira de identidade marca como data de nascimento o dia 18 agosto de 1900. De acordo com o documento, emitido em 2006, no próximo verão de 2020 ela completará 120 anos de vida. Atualmente a pessoa viva mais velha do mundo é a supercentenária japonesa Kane Tanaka, com seus 117 anos. Sem saber ler ou escrever, dona Teodora vive alheia às disputas do Guinness World Records, o livro dos recordes, e de publicações científicas.

Fumante, a matriarca anda, fala, escuta e vê com a dificuldade comum aos idosos, sem ter perdido nenhum dos sentidos ao longo dos anos. A audição andou um pouco prejudicada, mas ela ouve, entende e responde todas as perguntas que são dirigidas a ela. Um prodígio, pois, segundo os filhos, recentemente ela teve um infecção e “o ouvido vazou”, mas teria melhorado com remédios simples e orações feitas por um policial militar evangélico, da Vila de Retiro Grande. Embora seja católica, dona Teodora recebeu de bom grado as orações.
Se o segredo da longevidade está na boa alimentação, não se pode afirmar. Quando perguntada sobre o que gosta de comer, “qualquer coisa que me dão” é a resposta da matriarca. O segredo então pode ser uma associação entre a genética e o estilo de vida simples, muito próximo à natureza e com os cuidados da família. “Eu trabalhava na roça, trabalhava pros outros, servindo de escrava, Deus que me perdoe... Meus pais morreram tudo e fiquei eu, na peleja, até aqui... Graças a Deus, ainda tô!.. Não tenho muita saúde, mas eu vou vivendo”, diz dona Teodora.

Em meio à pandemia de coronavírus, dona Teodora vive tranquilamente com a família em uma pequena comunidade, a cerca de 35km do município de Cachoeira do Arari (PA). E foi ali que os policiais identificaram a idade registrada em seu documento de identidade. “Nessa interação que a gente sempre faz com a comunidade, ao parar para conversar com um dos filhos dela, e ver a situação aqui na comunidade, ele chegou a nos dizer que a mãe dele tinha 119 anos”, diz o sargento Walter Amador, que se disse espantado com a idade e informou ao comando.

Segundo o policial, os relatos dos filhos de dona Teodora informam que o governo estadual anterior à atual gestão havia detectado a situação da marajoara, quando foram à localidade fazer as instalações da linha de energia. “Eles já tinham detectado essa situação há muito tempo atrás, mas a gente não pensava que ela continuava viva”, afirma o sargento. Entre os policiais do Comando de Policiamento Regional (CPR XI), há quem afirme que a anciã chegou a aparecer na publicidade do governo anterior.

No último domingo (29), o comandante do CPR XI, coronel Hugo Regateiro, foi até a casa de dona Teodora entregar duas cestas básicas, oferecidas pelos próprios policiais, para ajudar a família a permanecer em casa e não ter que se deslocar até a cidade para comprar alimentos, diminuindo dessa forma a possibilidade de contaminação pelo vírus que está fazendo milhares de vítimas em todo o mundo.
Coronel Hugo Regateiro entregando as cestas básicas para dona Teodora.
Coronel Hugo Regateiro entregando as cestas básicas para dona Teodora. Ettiene Angelim.

O presente dos militares foi recebido de forma emocionada pela anciã. Usando de muita gentileza e devidamente higienizados com álcool em gel, os policiais explicaram que estavam ali para ajudar e que as máscaras que usavam eram para a proteção da família. Segundo Regateiro, a situação de dona Teodora foi informada ao Governo do Estado, “para que seja verificado que tipo de benefícios podem ser concedidos a ela”.

A idade de 119 anos é provavelmente fruto de um erro de registro. Sem saber ler, é possível que ela não tenha percebido uma anotação feita de forma errada em sua certidão de nascimento, registrada em Icoaraci. O filho mais velho com vida, João Soares de Alcântara, foi registrado em 1939. Anterior a ele, havia outro filho, cinco anos mais velho. Se tivesse nascido em 1900, dona Teodora teria 34 anos ao dar à luz ao primeiro filho e quase 59 no nascimento da caçula, Raimunda Julia, que está hoje com 61 anos. Essas seriam idades muito incomuns para uma mulher ter seus filhos, o que leva a crer que algum dos registros foi feito de forma incorreta. Talvez dona Teodora não seja de fato uma supercentenária, termo utilizado para designar os humanos que ultrapassam a linha dos 110 anos de vida, mas provavelmente está na linha dos 100 anos e pode ainda viver muito mais.
Coronel Hugo Regateiro entregando as cestas básicas para dona Teodora.
O tempo marcado na pele de dona Teodora deixa a pergunta: seria a marajoara a maior centenária já registrada? | Ettiene Angelim.
O tempo marcado na pele de dona Teodora deixa a pergunta: seria a marajoara a maior centenária já registrada
O tempo marcado na pele de dona Teodora deixa a pergunta: seria a marajoara a maior centenária já registrada? | Ettiene Angelim.       Fonte: Dol









Homem morre em quarto de motel no centro de Belém


9 coisas nojentas que os motéis não contam para os clientes ...
Um homem morreu após ter um mal súbito dentro de um motel localizado na travessa Manoel Evaristo, no bairro do Umarizal, em Belém, no início da tarde desta terça-feira (14). Peritos do Centro de Perícias Renato Chaves se deslocaram até o local para fazer a remoção do corpo. 

De acordo com informação de testemunhas, há suspeitas de que o homem - ainda não identificado - morreu após ingerir um medicamento para manter a ereção, mas a informação só poderá ser confirmada a partir do trabalho dos peritos. 

O homem morreu em um dos quartos do local. A suspeita é que ele tenha tomado um remédio para manter a ereção antes de sofrem o mal súbito.

O homem morreu em um dos quartos do local. A suspeita é que ele tenha tomado um remédio para manter a ereção antes de sofrem o mal súbito. | Reprodução Google Street View

O corpo continua no local.

Dol

Justiça acata ação do Governo do Pará e suspende exigência de CPF regular para receber auxílio emergencial



O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, após ação cautelar ajuizada pelo Governo do Pará, suspendeu, na noite desta quarta-feira (15), a exigência de CPF regular para recebimento do auxílio emergencial.

A decisão, que por enquanto é provisória, estabelece um prazo de 48 horas para que a Caixa Econômica Federal e a Receita Federal implantem a medida.

Em sua decisão, o juiz federal Ilan Presser afirmou que o auxílio foi criado para proteger pessoas em situação de vulnerabilidade e, por isso, não se justifica uma exigência que faça a liberação do benefício demorar mais ainda. Diz ainda que essa exigência não poderia constar em um decreto do governo federal, mas somente em uma lei aprovada no Congresso Nacional.

"Manter a referida exigência tem a potencialidade de produzir externalidades negativas perversas nos estratos sociais mais vulneráveis, que não têm o CPF em situação regular", escreveu em sua decisão. O juiz aponta ainda que exigir a regularidade descumpre medidas sanitárias, porque obrigará os cidadãos a se aglomerarem em postos de órgãos públicos para efetuar essa regularização.

A ação foi ajuizada na Justiça Federal do Pará, mas o juiz federal de primeira instância decidiu pedir esclarecimentos ao governo federal antes de tomar uma decisão. Diante dessa postergação, o governo do Pará recorreu ao TRF-1 e obteve a decisão liminar.


FOTO:  | Irene Almeida/Diário do Pará
DOL

GOVERNADOR DO PARÁ ESTÁ INFECTADO PELO CORONAVÍRUS (COVID-19)


Governador Helder Barbalho testa positivo para covid-19 - Diário ...
Nesta terça-feira (14) em pronunciamento o mesmo informou que está com coronavírus (COVID-19).  Após o primeiro teste dar inconclusivo, a contraprova realizada confirmou o exame positivo para a Covid-19. O governador está em sua residência, onde vai cumprir quarentena, seguindo as determinações da Organização Mundial da saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS).
“Quero informar à população paraense e a todos que estou com coronavírus. Mas quero, ao mesmo tempo, tranquilizar. Estou super bem. Estou assintomático. Tenho trabalhado desde sexta-feira de casa. A Daniela [esposa de Helder] e as crianças estão bem”, anunciou Helder Barbalho no comunicado feito em vídeo.




“Quero aproveitar para pedir: fique em casa. Esse vírus é extremamente contagioso. Ele não escolhe idade ou classe social. Todo mundo está exposto e todo mundo pode pegá-lo. Por isso, faço esse apelo. Fique em casa, e juntos vamos vencer o coronavírus. Quem ama cuida, e, quem cuida, fica em casa. Vamos fazer o Pará vencer o coronavírus”, concluiu o governador no pronunciamento.

No início da noite do último sábado (11), o exame de diagnóstico para Covid-19 realizado pelo governador Helder Barbalho deu inconclusivo e foi refeito. O Secretário de Saúde, Alberto Beltrame, testou positivo, assim como mais duas pessoas da equipe.

Helder Barbalho e Alberto Beltrame realizaram o exame após o diretor de vigilância da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) ser um dos casos confirmados de Covid-19 no Pará. Toda a equipe que teve contato com ele realizou o teste.


Com parte texto nosso e de Dol
Foto Internet

Os carregadores de caixão dançarinos que alegram funerais em Gana




Em Gana, funerais são eventos sociais muito importantes. E recentemente eles têm ganhado um ar mais animado com a popularização dos serviços de carregadores de caixão nada convencionais.

Esses profissionais se especializaram em fazer performances de dança durante o evento.

“Quando o cliente vem até nós, perguntamos: ‘Você quer algo solene ou um pouco mais de teatro? Ou talvez uma coreografia?’”, diz Benjamin Aidoo, chefe dos carregadores de caixão.

“É só pedir que nós fazemos.”

Aidoo diz ter criado mais de cem empregos para homens e mulheres jovens. Segundo ele, essa é a sua forma de ajudar a diminuir as taxas de desemprego em Gana.

“Decidi dar à minha mãe uma viagem dançante até seu criador”, afirma Elizabeth Annan, uma das contratantes do serviço.

BBC . com

Saiba como é um safári na África do Sul


Safári na Sabi Sand Game Reserve (foto: Divulgação)


Boa noite. É meu irmão, não é fácil ser animal bicho na África do Sul, vez ou outra se da de cara com o bicho homem te olhando. Veja esta bela postagem abaixo.
África do Sul parecia existir apenas naqueles documentários de vida selvagem que a gente via pela televisão.
Logo veio a Copa de 2010. O país caiu na graça do mundo e entrou para a lista dos destinos acessíveis para viajantes com orçamento moderado.
A lista de clichês inevitáveis em uma primeira viagem ao país é bem grande, mas uma das experiências mais impressionantes (e obrigatórias) na África do Sul é encarar um safári. E melhor ainda se for para ver os Big Five em um mesmo dia (experiência rara, mas possível).
O termo tem origem no século 19, quando caçadores profissionais buscavam o título ao tentar matar a pé, no menor tempo possível, os cinco animais mais perigosos da savana africana: leão, elefante, búfalo, rinoceronte e leopardo.
Considerado um rito de passagem, a matança (por fim, proibida) foi praticada por presidentes americanos, membros da realeza europeia e chefes de estado africanos. Mas, para sorte dos animais (e para as gerações futuras de viajantes), os safáris de hoje se resumem apenas a uma busca de animais com fins fotográficos e turísticos.
Desde o início, os profissionais avisam que não é possível garantir a observação da fauna, mas os hóspedes logo começam a apontar binóculos e disparar cliques, quando os primeiros animais se deixam ser vistos.
E eles sempre aparecem.

Leopardo durante safári diurno na Sabi Sand Game Reserve, na África do Sul (foto: Eduardo Vessoni)

Em 2010, não só fiz minha estreia no continente africano como também tive a sorte de encontrar, em um mesmo dia, os cinco animais mais temidos, durante um safári na Sabi Sand Reserve, nas províncias de Limpopo e Mpumalanga.
No meu caso, fiz o safári na Sabi Sand Reserve, uma área de 65 mil hectares, no setor sudoeste do Parque Nacional Kruger, a maior área protegida de toda a África do Sul.
Desde que todas as cercas foram derrubadas entre o Kruger e a Sabi Sand, no início dos anos 90, a região é uma reserva de 2 milhões de hectares que permite a livre circulação de animais, no leste do país e a 200 km de Maputo, a capital de Moçambique.


Como funcionaOs safáris acontecem duas vezes por dia: pela manhã, às 5h30, e no final da tarde, a partir das 17h. Estes são os melhores horários para encontrar animais selvagens. Por isso desconfie de atrações que garantem observação de bichos durante todo o dia, pois a chance de se frustar com grandes zoológicos a céu aberto é bem grande.
Esteja preparado também para longos deslocamentos sentado em carros que sacolejam savana adentro e considere a possibilidade de não encontrar todos os Big Five.
Os profissionais logo avisam que não podem garantir a observação de nenhum animal, mas fazem de tudo para que o grupo volte para o hotel com as melhores histórias de caçadores.
O safári da manhã pode não empolgar, mas é nesse horário que os animais estão mais dispostos a aparecer. Os lodges da região costumam oferecer o café da manhã nessas saídas matutinas, em plena savana.

Felinos como o leopardo são um dos Big Five da África do Sul

A atividade é sempre acompanhada de um ranger, o piloto que vai acompanhado de uma espingarda (vai que, né?) e o tracker , guia que dá as instruções de comportamento durante a atividade e oferece boas informações sobre os bichos encontrados.

tracker, especialista em pegadas e sons, conhece tão bem aquele território quanto o leopardo que cruzou o caminho algumas horas antes. No volante, o field guide, como também é conhecido o ranger, segue atento às orientações do colega e joga o carro para onde for preciso, só para garantir a melhor posição para o disparo (fotográfico, que fique bem claro).
Felinos como os leões são um dos Big Five da África do Sul (foto: Eduardo Vessoni)

A comunicação entre os rangers de outros carros costuma garantir a circulação de informações precisas sobre algum animal escondido, recém descoberto pelos profissionais.
A melhor época para a observação de animais é entre junho e agosto, devido à abundância de bichos próximos às reservas naturais de água. Mas mesmo durante o verão, corre-se o agradável risco de ficar cara a cara com os mais cobiçados da região.
Você pode até querer levar aquele conjuntinho de cor caqui, acompanhado de chapéu. Mas as peças que mais combinam com a experiência são binóculos e câmeras.


Conheça o hotel da Namíbia com quartos em réplicas de naufrágios


Shipwreck Lodge, na Namíbia (foto: Carl-Heinz Benseler/Divulgação)

Colocar a Namíbia na sua lista de países a serem visitados já é uma escolha arrojada. Mas dessa vez, essa nação cenográfica que faz fronteira com a África do Sul foi além.

Localizado na surreal Costa do Esqueleto, a cerca de 485 km da capital Windhoek, o Shipwreck Lodge tem quartos com design inspirado na geografia dessa região árida da costa norte da Namíbia.
Aberto em junho de 2018, o hotel fica no Parque Nacional Skeleton Coast, a 45 km ao norte de Möwe Bay, e conta com 10 opções de quartos com vista para as famosas dunas da região e também para o oceano Atlântico. O destino é considerado um dos mais inóspitos do planeta e é conhecido pelo clima traiçoeiro e ondas agitadas.
Shipwreck Lodge, na Namíbia (foto: Carl-Heinz Benseler/Divulgação)
Na Namíbia, o cenário que se abre diante dos olhos parece fruto de alucinação.
A mente custa entender aquela combinação de imagens quase surreais e o corpo segue viagem em estado de levitação. De norte a sul, esse país africano com vistas para o oceano Atlântico é dono de um território capaz de fazer até o mais experiente dos viajantes esfregar os olhos quando paisagens desérticas e selvas lotadas de animais insistem em cruzar o caminho.
Uma das atrações mais famosas é a Costa do Esqueleto.
Skeleton Coast (foto: Namiboa Tourism Board/Divulgação)
O nome pouco convidativo vem da época da indústria baleeira, responsável pelos ossos de focas e baleias deixados ali, e pelas carcaças de navios que naufragaram nessa região que foi chamada por navegadores portugueses de Portões do Inferno, devido ao mal humor daquelas águas.
Mas quem se hospeda nesse hotel boutique com pegada aventureira e com tudo incluso conta com excursões exclusivas como safári, passeio de quadriciclo nas dunas, visita a formações geológicas e a comunidades ribeirinhas como a etnia San.
Shipwreck Lodge, na Namíbia (foto: Carl-Heinz Benseler/Divulgação)

Como é fazer turismo na NamíbiaFora da lista dos destinos mais procurados por brasileiros, o país é uma das experiências mais impactantes do sul da África.
Localizado entre a Angola e a África do Sul, o país está na lista dos países mais seguros do mundo, de acordo com o IEP (Institute for Economics & Peace). De um total de 163 nações avaliadas, a Namíbia aparece na 60ª posição, a frente do Equador, Argentina e República Dominicana.
Dead Pan, na região de Sossusvlei, na Namíbia (foto: Eduardo Vessoni)
Antiga colônia alemã até o fim da Primeira Guerra Mundial e, mais tarde, administrada pela África do Sul, a Namíbia pode não ter a mesma fama turística da vizinha rica, mas esse país discreto com vistas para o oceano Atlântico abriga experiências como imensas áreas verdes com 100 diferentes espécies de animais, tem as dunas mais altas do planeta, é endereço de um grupo seminômade que usa ocre vermelho para proteger a pele e possui uma impressionante área com carcaças de embarcações naufragadas entre bancos de areia.

SAIBA MAIS
Shipwreck LodgeO hotel é uma das opções de hospedagem do portfólio do selo Journeys Namibia, especializado em hotéis boutique da Namíbia, em áreas remotas e de beleza cênica única.
www.shipwrecklodge.com.na
Viagem em Pauta

Família Schurmann e o isolamento a bordo de um veleiro, nas Malvinas




Estamos aqui com mais esta dica de viagem, após o isolamento. Em tempo de pandemia, é incrível o que esta família faz para se isolar.


Há quase 40 anos, viver a bordo não é novidade para essa família de Santa Catarina. Mas dessa vez, a decisão não é uma escolha, é obrigação (e responsabilidade).





Em viagem pelas Ilhas Falklands/Malvinas, arquipélago no Atlântico Sul, próximo da Patagônia argentina, a família foi surpreendida pelo surto de coronavírus e parte da equipe de velejadores está isolada em um veleiro.

A bordo estão Vilfredo, o filho Wilhelm e a nora Érika. Os outros membros do clã, Heloísa e David Schurmann, estão isolados em São Paulo.

Em nota enviada para a imprensa, os três tripulantes informaram que, nos últimos 30 dias, tiveram contato com “pinguins, albatrozes e golfinhos”, além de dois fazendeiros de West Falklands.



Como foi a viagem até as Malvinas

Em janeiro, parte da família partiu de Itajaí, em Santa Catarina, a bordo do veleiro Kat. Por dois dias, a tripulação teve que encarar ondas de até 10 metros de altura e foi surpreendida com avarias em duas velas e no enrolador da vela da proa.

Dali seguiram para a ilha a Geórgia do Sul, a 1.500 km de distância, uma navegação que durou cinco dias. “O plano original era voltar para o Brasil, há 3 semanas. Mas, diante da pandemia, decidimos ficar por aqui”, informou Vilfredo.
Segundo o pai velejador, a família pretende voltar, diretamente, para o Brasil no final de abril, se a situação se normalizar no país. Sem paradas, a viagem será uma longa travessia de 3.500 km.
O meio do mar é o lugar mais seguro
- Vilfredo Schurmann


Vilfredo Schurmann (foto: Divulgação)

Com idade que o coloca entre o grupo de risco durante uma pandemia como essa, Vilfredo diz que se sente seguro e que, constantemente, autoridades locais dão notícias através do rádio.
“Estamos num lugar muito isolado”, tranquiliza o patriarca.
Por ali, foram registrados dois casos, “que já estão fora de perigo”, mas a rotina de isolamento segue em terra, em Porto Stanley, maior cidade do arquipélago, como controle do número de pessoas em supermercado e uso de máscaras.
Suprimentos
Experiente e prevenida, a tripulação saiu do Brasil com suprimentos para três meses. “No mar a gente não sabe o que poderá ocorrer”, lembra Vilfredo.
A bagagem seguiu com comida normal, além de alimentos liofilizados (processo de desidratação em que o produto é congelado sob vácuo), suficientes para mais dois meses, se for necessário.
Além de produtos como arroz, feijão e massas, a tripulação conta com mariscos locais, “alguns [mexilhões] de até 12 centímetros”, e peixes pescados em rios, como truta e robalo.


Veleiro Kat, nas Ilhas Malvinas (foto: Divulgação)

Com economia, os Schurmann poderiam passar mais seis meses com os 1.500 litros de diesel, e contam também com dessalinizador a bordo, aparelho capaz de transformar a água marinha em água potável, “com capacidade de produzir 200 litros de água por hora”.
De resto, a família (ou, pelo menos, parte dela) segue a vida no mesmo estilo que decidiu viver, há 36 anos: a bordo.
Surtos de doenças infecciosas vêm e vão. Mas o vício pelo mar fica para sempre.
Os números dos SchurmannEsta é a  família de brasileiros a dar a volta ao mundo em um veleiro e, desde então, cruzou 4 oceanos7 continentes e já completou 3 voltas ao mundo.
1984 marca o início da primeira viagem a bordo de um veleiro, cujo planejamento levou 10 anos, cujo retorno só se daria dez anos depois.
Em 1997, a família partiu para a Magalhães Global Adventure, expedição que refez a primeira circum-navegação do mundo, sob orientação inicial do navegador Fernão de Magalhães.
A versão brasileira da volta ao mundo durou quase três anos e percorreu cerca de 60 mil quilômetros.


Nau Victoria em desenho feito pelo cartógrafo Abraham Ortelius (imagem: Domínio Público)

A mais recente volta ao mundo da família começou em 2014 e terminou em 10 de dezembro de 2016.
A bordo do novo Kat, considerado um dos veleiros mais modernos e sustentáveis já produzidos no Brasil, seguiu rumo à Expedição Oriente, uma viagem de 800 dias até a China.
Atualmente, Vilfredo trabalha em um livro sobre a expedição “U-513 – Em Busca do Lobo Solitário”, sobre a descoberta do primeiro submarino alemão naufragado na costa catarinense, durante a Segunda Guerra Mundial. As buscas levaram quase 10 anos e os trabalhos serão contados em um documentário, que está em pós-produção.
SAIBA MAIS
Site oficial da Família Schurmann
www.schurmann.com.br
Viagem em Pauta

Faça um tour virtual pela arte de rua em Buenos Aires, na Argentina

Arte de rua em Barracas, bairro de Buenos Aires (foto: Fabio Téllez /Flickr-Creative Commons)

© Fornecido por Viagem em Pauta Arte de rua em Barracas, bairro de Buenos Aires (foto: Fabio Téllez /Flickr-Creative Commons)

A capital turística mais cobiçada e fervida da América do Sul segue fechada para turistas. Mas como a gente não vê a hora de voltar para lá, o Viagem em Pauta recomenda esse tour virtual pela arte de rua de Buenos Aires.
O passeio em imagens 360° pelo Street Art With Google percorre endereços de alguns dos bairros da capital argentina que ganharam novas cores e traços com a arte feita por grafiteiros nacionais e estrangeiros.
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Um dos destaques é Barracas, um bairro ainda desconhecido até mesmo pelos portenhos, onde fica o Distrito de Diseño, iniciativa artística similar ao Wynwood, bairro de Miami que transformou uma antiga área de armazéns abandonados em uma meca de artistas.
Com o mouse, o viajante virtual percorre vias da cidade como a colorida Pasaje Lenín com mosaicos feitos pela equipe do artista Marino Santa Maria, que prefere chamar seu trabalho de “intervenção urbana”.
As imagens são acompanhadas por áudio explicativo, disponível em inglês e espanhol, que dá boa contextualização sobre a arte de rua de Buenos Aires, como a chegada tardia à cidade, por conta da ditadura militar (“qualquer intervenção na cidade custaria a vida do artista”).
Street Art With Google (foto: Reprodução)© Fornecido por Viagem em Pauta Street Art With Google (foto: Reprodução)
Outro destaque do projeto é o Doma, coletivo de artistas audiovisuais que surgiu em Buenos Aires, em 1998.
A viagem visual passa também por grafites feitos em La Boca e San Telmo.
Essa é uma das atividades propostas pelo #ViajeDeCasa, projeto do buscador Kayak com ações inspiradoras para viajantes darem uma volta pelo mundo, em tempos de coronavírus.
Dividido por períodos do dia (manhã, tarde e noite), o projeto traz também atrativos de destinos como Rio de Janeiro, Cidade do México e Sydney, na Austrália.
Viagem em Pauta

Brasil já tem 12 capitais em situação de emergência por propagação de coronavírus

Regiões do Brasil – :: Centro Educacional Vila Verde

BRASÍLIA - Das 27 capitais do Brasil, 12 já entraram em cenário de emergência, devido ao número de casos do novo coronavírus em relação à população total de cada uma dessas cidades.

Hoje, o cenário nacional aponta uma incidência média de 111 casos para cada 1 milhão de habitantes. Em 12 capitais, porém, o volume de contaminações está acima dessa média. É o caso de Fortaleza (573), São Paulo (518), Manaus (482), Macapá (391), Florianópolis (345), Recife (339), São Luiz (302), Rio de Janeiro (297), Vitória (279), Porto Alegre (210), Brasília (204) e Boa Vista (175).

Em outras seis capitais, a situação é de "atenção": Curitiba (156), Natal (154), Rio Branco (147), Belo Horizonte (141), Salvador (126) e Belém (113).


As demais nove capitais têm incidência de casos abaixo da média nacional. É o caso de Cuiabá, João Pessoa, Goiânia, Campo Grande, Aracaju, Palmas, Porto Velho e Maceió.

Se for considerado o índice de mortalidade por coronavírus, cinco Estados (Amazonas, São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Ceará) estão acima da média nacional, que é de seis óbitos para cada 1 milhão de habitantes.

O Ministério da Saúde tem alertado para a necessidade de manutenção do isolamento social, principalmente nas cidades de situação mais críticas, como forma de evitar o colapso no sistema de saúde e garantir o atendimentos aos pacientes que precisem de apoio médico.

Estadão

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