© Getty Image Ronaldinho chega ao Palácio de Justiça de Assunção, no Paraguai
A prisão de Ronaldinho Gaúcho na noite da última sexta-feira (7), como esperado, repercutiu pelo mundo.
Logo após o ex-jogador de Grêmio, Paris Saint-Germain, Barcelona e Milan ser detido no Paraguai ao lado de seu irmão e empresário, Roberto de Assis, pelo uso de carteiras de identidade e passaportes aduterados, veículos de imprensa de diversos países destacaram o assunto.
Na Argentina
O jornal Olé, da Argentina, classificou o episódio como um "capítulo inesperado".
Ronaldinho, de 39 anos e que também defendeu Milan, Flamengo, Atlético-MG, Querétaro-MEX e Fluminense, esperava retornar ao Brasil depois de colaborar com as investigações no país vizinho.
Mas a Justiça paraguaia não aceitou a tese do Ministério Público, que considerava os dois brasileiros livres de processo. Ele passou a noite em uma cela do Grupo Especializado da Polícia Nacional.
"A novela de Ronaldinho no Paraguai ganhou um novo e inesperado capítulo. O que seria apenas uma participação em um evento de caridade e a apresentação de seu livro terminou em um escândalo", acrescentou a publicação argentina.
Na Espanha
Na Espanha, onde o brasileiro fez história com a camisa azul-grená, a notícia também foi destaque.
"Ronaldinho em problemas", escreveu o Sport; "Ronaldinho detido de novo", põs em sua capa o Marca.
Na Inglaterra
Na Inglaterra, ao menos quatro veículos destacaram a detenção de Ronaldinho e Assis.
O The Guardian e o The Independent apenas relataram o caso, além de destacar a notícia em suas páginas principais.
Já o Mirror chamou a detenção do ex-atleta e de seu irmão e empresário de 'dramática'.
No The Sun, a chamada dizia "Estrela presa".
Entenda o caso
Ronaldinho e Assis desembarcaram em Assunção na quarta-feira para participarem de um evento. Os dois foram pegos com documentos aduterados no país e passaram a ser investigados.
Os passaportes haviam sido expedidos em nome de outras duas pessoas e, postoriormente, adulterados.
Além disso, a promotoria acusou outras três pessoas: o empresário Wilmondes Sousa Lira, apontado pela defesa do ex-atleta como responsável pelos documentos falsos, e as paraguaias María Isabel Galloso e Esperanza Apolonia Caballero, que foram as paraguaias que constavam nos documentos expedidos.
Na quinta-feira, o fiscal Federico Delfino afirmou que Ronaldinho Gaúcho e Assis não seriam presos por entrarem com documentos falsos no Paraguai, tendo apenas que pagarem uma "multa social".
Mas o juiz responsável pelo caso tomou uma decisão totalmente contrária nesta sexta-feira.