
Para compensar o subsídio de R$ 9,6 bilhões referente à redução do preço do óleo diesel como acordado com os caminhoneiros para pôr fim à paralisação nacional da categoria, o governo Michel Temer terá que elevar impostos, onerar as exportações e reduzir investimentos em saúde e educação; somente o SUS perderá R$ 135 milhões em função do acordo firmado por Temer
Para compensar o subsídio de R$ 9,6 bilhões referente à redução do preço do óleo diesel como acordado com os caminhoneiros para pôr fim à paralisação nacional da categoria, o governo Michel Temer terá que elevar impostos, onerar as exportações e reduzir investimentos em saúde e educação.
Apesar de ter conseguido aprovar a reoneração da folha de pagamentos, que permitirá ganhos de até R$ 4 bilhões; o governo Temer cancelou outros R$ 3,4 bilhões em despesas orçamentárias. Dentre as medidas publicadas no Diário Oficial da União (DOU), está a determinação para que o Reintegra - que previa a devolução de 2% do valor exportados em itens manufaturados – fosse reduzido para apenas 0,1%. Também foi reduzida a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre concentrados de refrigerantes de 20% para 4%. O governo Temer também alterou os mecanismos de tributação do chamado Regime Especial da Indústria Química.
Também foram feitos cortes de R$ 368,9 milhões no Ministério dos Transportes e de R$ 4,1 milhões em programas como de prevenção e repressão ao tráfico de drogas. A concessão de bolsas de um programa de estímulo ao fortalecimento de instituições de ensino superior sofreu um corte de R$ 55,1 milhões e as verbas para o policiamento ostensivo em rodovias e estradas federais encolheu em R$ 1,5 milhão. O Sistema Único de Saúde (SUS), vu sua verba diminuir em R$ 135 milhões em função do acordo que resultou no subsídio ao diesel.
Por Brasil247
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