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quarta-feira, 6 de maio de 2020

AM registra recorde de mortes e casos confirmados de Covid-19 em um único dia; total chega a 8.109 infectados e 649 mortos

O Amazonas registrou, nesta terça-feira (5), o maior número de casos e mortes pelo novo coronavírus confirmados em um único dia desde o início da pandemia. Conforme boletim epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), nesta terça-feira, foram contabilizados mais 867 casos de Covid-19 e 65 óbitos. Agora, o estado totaliza 8.109 casos confirmados da doença e o número de mortes sobe para 649.
O sistema público de saúde do Amazonas vem apresentando dificuldade para atender a alta demanda causada pela pandemia e opera com cerca de 90% dos leitos ocupados. Em Manaus, o sistema funerário também começou a entrar em colapso, com estoque quase esgotado de caixões, enterros em valas comuns e caixões empilhados. O governador Wilson Lima afirmou que o comércio pode ser completamente fechado se os casos no estado não diminuírem até o dia 13.
De acordo com o boletim atualizado da FVS-AM, do total de pessoas infectadas no Amazonas, 4.804 são de Manaus e 3.305 são do interior do estado, com registro de casos em 53 municípios. Manacapuru configura o pior cenário, com 611 casos, e é a cidade com a maior incidência e maior mortalidade por Covid-19, por 100 mil habitantes, do Brasil.
Além da capital e Manacapuru, 52 municípios também têm casos confirmados: Parintins (263); Tabatinga (232); Iranduba (181); Santo Antônio do Içá (180); Itacoatiara (150); Rio Preto (145); Coari (143); Maués (139); Careiro Castanho (118); Carauari (116); Tefé (113); Presidente Figueiredo (105); Autazes (92); São Paulo de Olivença (89); Tonantins (59); Boca do Acre (52); Anori (47); Benjamin Constant (47); Amaturá (35); Urucará (34); Tapauá (28); Silves (26); Nova Olinda do Norte (25); Lábrea (21); Manaquiri (19); Maraã (19); São Gabriel da Cachoeira (18); Careiro da Várzea (17); Fonte Boa (17); Itapiranga (17); Novo Airão (17); Beruri (14); Barreirinha (12); Novo Aripuanã (12); Urucurituba (12); Jutaí (11); e Borba (10).
Os municípios de Caapiranga, Codajás e Manicoré têm sete casos cada um. Eirunepé tem seis casos. Barcelos, Canutama e Santa Isabel do Rio Negro têm cinco casos cada. Anamã tem quatro casos. São Sebastião do Uatumã tem três casos. Alvarães, Boa Vista do Ramos, Humaitá e Nhamundá têm dois casos. Os municípios com apenas um caso confirmado são: Atalaia do Norte e Juruá.
O boletim desta terça-feira aponta, ainda, que 4.904 pessoas com diagnóstico de Covid-19 estão em isolamento social ou domiciliar no Amazonas. De segunda (4) para terça (5), mais 97 pessoas se recuperaram da doença e estão fora do período de transmissão do vírus, totalizando, agora, 2.097 recuperados.

Entre os casos confirmados de Covid-19 no Amazonas há 459 pacientes internados, sendo 268 em leitos clínicos (75 na rede privada e 193 na rede pública) e 191 em UTI (70 na rede privada e 121 na rede pública).
Há ainda outros 979 pacientes internados considerados suspeitos e que aguardam a confirmação do diagnóstico. Desses, 735 estão em leitos clínicos (201 na rede privada e 534 na rede pública) e 244 estão em UTI (109 na rede privada e 135 na rede pública).

Mortes acima da média histórica

O número de mortes em Manaus disparou desde o início da pandemia do novo coronavírus até o dia 25 de abril e está 108% acima da média histórica. A análise exclusiva para o G1 foi feita pelo epidemiologista Paulo Lotufo, da USP, com base em dados capturados do Portal da Transparência do Registro Civil pelo engenheiro de software Marcelo Oliveira.
Para os especialistas, a taxa revela a subestimação das estatísticas oficiais. Em uma análise entre os dias 21 e 28 de abril, a quantidade de mortes por síndromes respiratórias e causas indeterminadas no Amazonas aponta que o número de pessoas que morreu por Covid-19 pode ser sete vezes maior do que o divulgado oficialmente.
22 de abril: enterro coletivo de vítimas de Covid-19 em realizado no cemitério de Nossa Senhora Aparecida em Manaus. — Foto: Michael Dantas/AFP22 de abril: enterro coletivo de vítimas de Covid-19 em realizado no cemitério de Nossa Senhora Aparecida em Manaus. — Foto: Michael Dantas/AFP
22 de abril: enterro coletivo de vítimas de Covid-19 em realizado no cemitério de Nossa Senhora Aparecida em Manaus. — Foto: Michael Dantas/AFP
O ministro da Saúde, Nelson Teich, cumpriu agenda em Manaus nesta segunda-feira (4), para avaliar o cenário do estado diante da pandemia do novo coronavírus. Durante o dia, Teich visitou o Comando Militar da Amazônia (CMA), além de hospitais da capital, para definir ações de enfrentamento à Covid-19 no estado. Teich chegou a afirmar que discutiu um programa para atendimento a indígenas com Covid-19, mas não apresentou nenhum prazo.
O sistema de saúde, à beira do colapso, recebe mais de 500 profissionais do Ministério de Saúde, nesta semana, para atuar no combate à Covid-19. Caixões têm chegado à capital por meio de barco, para abastecer o estoque da rede privada de funerárias, que opera em seu limite.
Medidas mais extremas também foram adotadas no maior cemitério público da capital: caixões são enterrados em valas comuns, caixões enterrados empilhados - medida cancelada após revolta de familiares - e instalação de contêineres frigoríficos para comportar corpos que aguardam o enterro.
Número de mortes por Covid-19 triplica a média diária de enterros em Manaus
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Número de mortes por Covid-19 triplica a média diária de enterros em Manaus

G1 Amazônas

SP supera 3 mil mortes e Doria decreta luto no Estado

O governador de São Paulo, João Doria, ao lado de autoridades de Saúde
© Bruno Ribeiro/Estadão O governador de São Paulo, João Doria, ao lado de autoridades de Saúde

O Estado de São Paulo superou a marca de 3.000 mortes pelo novo coronavírus nesta quarta-feira, 6, e o número fez o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), decretar luto oficial pelo tempo que durar a epidemia. O balanço divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde mostra que o Estado, epicentro da doença no País, tem 3.045 mortes e 37.853 casos confirmados.

A taxa de isolamento no Estado ficou em 47% nesta terça e em 48% na capital paulista. O número está abaixo de 50% e vem preocupando o governo. A meta é de 60% e o ideal, para evitar o colapso do sistema de saúde, seria 70%.

Doria e o coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, David Uip, afirmaram não haverá condições de relaxar o isolamento social vigente no Estado caso esses números não sejam alcançados. "Infelizmente, não estamos atingindo essa meta", disse Doria.

O governador, entretanto, negou que o afastamento da meta tenha relação com o anúncio, feito por ele no último dia 22, de uma abertura econômica a partir do dia 10. Antes do anúncio, o isolamento ficou abaixo dos 50% em três datas. Após o anúncio, foram em nove dias. Para o governador, o principal fator que estimulou a baixa adesão foi o "mau exemplo" dado pelo presidente Jair Bolsonaro, que tem saído aos fins de semana e reunindo multidões em Brasília.

"O índice de isolamento é um índice importante, mas é (apenas) um deles", disse Uip , ao afirmar, por outro lado, que há outros fatores para determinar uma futura abertura do Estado, como a quantidade de leitos vagos em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). A ocupação dos leitos no Estado como um todo, nesta quarta, é de 67,2%. Na região metropolitana da capital, é de 86,6%.

Doria afirmou que a Polícia Militar de São Paulo não fará a fiscalização do uso de máscaras nas ruas. O uso do material será obrigatório a partir desta quinta, 7, por determinação do governador. Na capital, o prefeito Bruno Covas (PSDB) publicou decreto determinando que essa atribuição ficaria com a PM, mas Doria disse que essa atribuição ficará a cargo das prefeituras.

"Não estou preocupado nem com empatia nem com simpatia. Estou preocupado com vidas", disse o governador, ao comentar a resistência de prefeitos a adoção das medidas.




Estadão

segunda-feira, 4 de maio de 2020

'Nosso silêncio foi o que mais irritou', diz enfermeira sobre agressão

 (Foto: Marcelo Tobias/ASCOM SindEnfermeiro)


Diario de Pernambuco

Aumenta o número de pessoas usando máscaras de proteção contra o coronavírus em Florianópolis

Até o pet ganhou máscara para passear nas ruas da Capital


Eu me lembro dos primeiros dias lá pelo início de fevereiro de 2020 em Florianópolis, eu já andando de máscara e meu pessoal também. Ao entrar nos estabelecimentos e pelas ruas as pessoas riam de nós. Agora ando pelas ruas e nos estabelecimentos e vejo quase todos com suas máscaras. Engraçado. Mas, me sinto preparado para assumir um cargo público e cuidar da população, pois tenho seriedade técnica no que faço, e consigo prever com bastante antecedencia os fatos, baseado em fatos e estimativas verídicas. Veja a notícia abaixo:

A Guarda Municipal de Florianópolis (GMF) informou neste sábado (2) que aumentou no número de pessoas com máscaras após a determinação que tornou o uso obrigatório a partir do dia 1º de maio. Segundo Ivan Couto, comandante da Guarda na Capital, antes a percepção era que 50% da população estava utilizando o item. Agora são raros os casos de pessoas circulando sem a proteção.

— A percepção da Guarda Municipal com relação à adesão das pessoas, a partir do dia 1º de maio, com relação à obrigatoriedade do uso de máscaras na Beira-Mar Norte, Beira-Mar Continental e também no Centro, é muito positiva. A gente tinha a impressão de que 50% das pessoas estavam utilizando máscaras antes dessa determinação na orla da Beira-Mar. Hoje esse número subiu para 90% — disse Couto.


Quem é avistado sem a máscara recebe alerta sobre o uso obrigatório. Conforme Ivan Couto, as pessoas estão aceitando bem a orientação.
— Com raras exceções e agente vê pessoas de bicicleta ou correndo, que ainda assim são abordadas, orientadas e aceitam a regra de usar a máscara. No Centro, a maioria esmagadora já está usando.
O comandante da Guarda Municipal diz ainda que a cobrança vem partindo da própria população.
— É interessante perceber como a população está cobrando e exigindo que o outro também utilize a máscara. É importante ter essa conscientização.

Veja foto das pessoas pelas ruas da Capital:


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Dubrovnik, a cidade medieval planejada para a quarentena


© Getty Images Antes lotadas de turistas, as ruas de Dubrovinik agora estão vazias

Olá gente amiga daqui. Espero que estejam curtindo nossos post que vamos separando para vocês aqui. Ainda tem cidades lindas pelo mundo, mas nestes tempos estamos todos isolados, veja o caso desta linda cidade medieval chamada Dubrovniki que encontramos.


Desde os tempos antigos, as sociedades tentam separar as pessoas com doenças daquelas que não são afetadas. As referências ao isolamento remontam ao Antigo Testamento. À medida que o Covid-19 corre o mundo, somos aconselhados a fazer autoisolamento.

Para entender a importância da quarentena durante esta pandemia moderna, é útil relembrar a história da própria palavra "quarentena", que remonta à Europa medieval.

A palavra "quarentena" tem raízes italianas: em um esforço para proteger as cidades costeiras da Peste Negra que assolava a Europa do século 14, os navios que chegavam a Veneza de portos infectados eram obrigados a permanecer ancorados por 40 dias (quaranta giorni) antes do desembarque, prática que eventualmente ficou conhecida como quarentena - derivada de 'quarantino', a palavra italiana para se referir a um período de 40 dias.

Em 1374, foi emitida uma proclamação em Veneza, declarando que todos os navios e passageiros deveriam ser estacionados na ilha vizinha de San Lazzaro até que o conselho especial de saúde lhes desse permissão para entrar na cidade. "Isso levou à discriminação de navios e viajantes de certos países, bem como a outras irregularidades que ocorriam regularmente em Veneza", escreve o co-autor Ante Milošević no livro Lazaretto em Dubrovnik: O início do regulamento de quarentena na Europa.

No outro lado do Mar Adriático, em Ragusa (atual cidade de Dubrovnik, na Croácia), o Grande Conselho da cidade aprovou uma lei inovadora em 1377 para impedir a propagação da pandemia, exigindo que todos os navios de entrada e caravanas que chegassem de áreas infectadas se submetessem a 30 dias de isolamento.

A legislação, que em latim era: "Veniens de locis pestiferis non intret Ragusium vel districtum" (os que chegam de áreas infectadas por peste não devem entrar em Ragusa ou em seu distrito"), estipulava que quem vinha de lugares perigosos deveria passar um mês na cidade vizinha de Cavtat ou no ilha de Mrkan para desinfecção antes de entrar na cidade murada medieval.

"Dubrovnik implementou um método que não era apenas justo, mas também muito sábio e bem-sucedido, e prevaleceu em todo o mundo", escreve Milošević.
Isolamento e disciplina são as duas coisas importantes

A médica e coautora do livro, Ana Bakija-Konsuo, acrescentou que a diferença entre as duas cidades foi que Dubrovnik foi o primeiro porto do Mediterrâneo a isolar pessoas, animais e mercadorias provenientes de áreas infectadas por mar ou terra, mantendo-os separados da população saudável, enquanto Veneza parou todos os navios e comércio, interrompendo a vida na cidade.

A República Ragusana impôs punições e multas muito rídigas aos infratores que não seguissem a lei de quarentena de 30 dias (trentina, como o termo foi escrito em um documento encontrado nos arquivos de Dubrovnik de 27 de julho de 1377).

No início, a quarentena era de 30 dias, mas acabou sendo prolongada para 40 dias, como em Veneza.

Ninguém sabe exatamente por que o período de isolamento foi alterado de 30 para 40 dias: alguns sugerem que 30 dias foram considerados insuficientes para impedir a propagação da doença, pois o período exato de incubação era desconhecido; outros acreditam que a quarentena de 40 dias estava relacionada à observância cristã da Quaresma. Outros acreditam que os 40 dias são baseados em relatos bíblicos como o grande dilúvio, Moisés ficar no monte Sinai ou os 40 dias de Jesus no deserto. Veneza oficializou os 40 dias em 1448, quando o Senado veneziano acrescentou 10 dias à regra de quarentena de 30 dias para os navios que entravam em seu porto.

Em Lazaretto, em Dubrovnik, o governo de Dubrovnik chegou à idéia de quarentena como resultado de sua experiência em isolar as vítimas de hanseníase para evitar a propagação da doença, escreve Bakija-Konsuo.

Ao longo de sua história, Dubrovnik foi devastada por inúmeras doenças, com a hanseníase e a peste representando as maiores ameaças à saúde pública.

"A ciência histórica, sem dúvida, provou o pioneirismo de Dubrovnik na 'invenção' da quarentena", disse Bakija-Konsuo.

"O isolamento, como conceito, já havia sido aplicado antes de 1377, como mencionado no Estatuto da Cidade de Dubrovnik, escrito em 1272, e onde é a primeira menção ao isolamento dos pacientes com hanseníase. Este Estatuto está entre alguns dos mais antigos documentos legais por escrito da Croácia. "

Bakija-Konsuo explica que Lázaro foi declarado o santo padroeiros dos leprosos pela Igreja, porque, de acordo com a Bíblia, ele sofria de hanseníase. Dessa forma, os abrigos para os doentes foram nomeados em homenagem a ele e chamados de lazarettos.

Depois que Ragusa montou o primeiro hospital temporário de peste da Europa na ilha de Mljet, as instalações de quarentena em toda a Europa acabaram ficando conhecidas como "lazarettos".

Bakija-Konsuo disse que, seguindo a legislação de isolamento de Ragusa em 1377, a quarentena foi implementada pela primeira vez em Cavtat, uma pequena cidade localizada ao sudeste de Dubrovnik e nas ilhas próximas (Supetar, Mrkan e Bobara).

"Inicialmente, as acomodações de quarentena eram ruins, improvisadas, em cabanas, tendas e, às vezes, ao ar livre. O benefício das cabanas era que elas poderiam ser facilmente queimadas como medida de desinfecção ", diz ela.

Em 1397, foi tomada a decisão de estabelecer uma quarentena no mosteiro beneditino na ilha de Mljet. O lazaretto em Danče foi construído em 1430 e, posteriormente, um lazaretto maior e mais moderno foi construído na ilha de Lokrum.

Em 12 de fevereiro de 1590, o Senado de Dubrovnik decretou que o último lazaretto fosse construído em Ploče, a entrada leste da Cidade Velha. A construção do complexo de lazaretto foi concluída por volta de 1647; em 1724, o Senado a proclamou parte integrante das fortificações da cidade.

"O Lazaretto preservou sua função original muito depois da queda da República de Dubrovnik, mas não temos certeza sobre o ano em que foi abolido como instituição de saúde; de acordo com o Arquivo Nacional em Dubrovnik, foi por volta de 1872 ", disse Bakija-Konsuo.

"Este impressionante edifício de pedra representa não apenas um complexo arquitetônico único, mas também uma instituição que melhor descreve a rica herança médica da antiga Dubrovnik."

Os lazarettos de Dubrovnik, hoje atrações turísticas que abrigam eventos culturais como concertos e dança folclórica tradicional de Linđo (Lindjo), são um lembrete da luta da cidade no combate a doenças infecciosas séculos atrás.

Ivan Vuković Vuka, um guia turístico histórico em Dubrovnik, nascido e criado na cidade, lembra-se de ir ao lazarettos para festas e concertos ao ar livre nas noites quentes de verão, apenas para sentir alguma brisa.

Os lazarettos (localmente chamados de "Lazaret" ou "Lazareti") estão situados a aproximadamente 300 metros fora das muralhas de pedra da Cidade Velha.

"Dentro das muralhas da cidade, qualquer tipo de doença pode ser transmitida facilmente, por isso as instalações dos lazarettos são áreas muito amplas e espaçosas divididas em 10 edifícios de vários andares, para que haja sempre ar suficiente", diz ele, observando as vistas deslumbrantes do Velho Porto da cidade.

O complexo de Lazaretto consiste em 10 lazarettos, cinco pátios e duas guaritas. De acordo com a médica Vesna Miović, coautora de Lazaretto em Dubrovnik todos os viajantes que vieram de áreas suspeitas (infectadas) ficavam alojados acima dos pórticos, no chão, com uma estrutura de telhado e janelas gradeadas; e em casas no planalto de Lazaretto (também chamado "o lazaretto superior").

Os viajantes em quarentena podiam andar livremente pelo platô e até tinham pequenos terraços onde podiam respirar ar fresco, mas eram proibidos de se misturar com aqueles que já haviam sido libertados da quarentena ou com quem morasse fora do complexo de lazarettos.

Com a cidade atualmente em quarentena devido ao Covid-19, o turismo - a força vital da economia croata e uma das principais fontes de renda de Dubrovnik - parou.

Todos os navios de cruzeiro estão suspensos até junho e, em 19 de março de 2020, a Croácia implementou uma proibição temporária de trânsito através das passagens de fronteira para ajudar a impedir a propagação do vírus. "Por enquanto, todas as fronteiras estão fechadas — na Croácia, você nem pode se deslocar entre cidades", disse Vuković Vuka.

A American Airlines cancelou seus voos sem escalas da Filadélfia para Dubrovnik durante todo o ano de 2020; outras companhias aéreas europeias e internacionais suspenderam voos até junho.


Depois do excesso de turismo, agora existe a falta dele

"Nem durante a guerra dos anos 90 Dubrovnik não estava tão vazia", diz Vuković Vuka.

"Você pode ouvir o silêncio e até sons baixos ecoas no paralelepípedo."

Dubrovniki já sofreu com o excesso de turistas gerando superlotação e degradação de locais históricos, mas agora o problema é outro. A cidade está vazia, e nem mesmo os moradores podem ir às ruas.

Os croatas, como seus vizinhos mediterrâneos, são seres sociais que gostam de conversar e de tomar café nos cafés. "A covid deixa os croatas loucos, gostamos de nos abraçar e de beijar como italianos e espanhóis", diz Vuković Vuka. "Fazemos piadas de que na verdade o café é a reabilitação de quem vai muito para o bar."

Diferentemente da antiga lei de quarentena de Dubrovnik, hoje as pessoas têm a opção de se autoisolar no conforto de suas casas; no entanto, "[o] problema das pessoas em Dubrovnik é que elas também vivem em grandes comunidades com seus pais e avós; portanto, eles precisam tomar cuidado para não serem infectados por causa deles", disse Vuković Vuka.

Fora isso, pouco mudou nos últimos 600 anos em relação aos protocolos de quarentena, que Dubrovnik implementou várias vezes ao longo dos séculos e serve como um lembrete nos dias atuais: "Isolamento e disciplina são as duas coisas importantes" diz a médica.


BBC News

sábado, 2 de maio de 2020

A moda é ser grande: A Maior Piscina do Mundo

A Maior Piscina do Mundo, Chile



A Terra é realmente rica em lugares muito fascinantes, tanto do ponto de vista puramente naturalista quanto no histórico e arquitetônico. Cada país tem algo a oferecer sob esses pontos de vista e também em relação ao gastronômico.

No entanto, entre as belezas naturais e as obras imortais do homem, no que concerne a estas últimas, também estão inseridas aquelas das criações mais recente, que talvez não sejam muito conhecidas fora das realidades em que foram concebidas e construídas, mas que mereceriam sem sombra de dúvida ser levado em consideração por qualquer viajante. Um exemplo do que acaba de ser dito poderia ser, por exemplo, o que atualmente se revela, o maior número de pessoas no mundo.

Exemplos à parte, no entanto, onde é a maior piscina do mundo? A resposta é simples. Para encontrá-la você tem que ir para o Chile e precisamente para o Hotel San Alfonso, no complexo turístico de San Alfonso Del Mar. Na realidade turística do Mar em Algarrobo.

Seu comprimento total é de 1 quilômetro e para atravessar tudo, bem como uma resistência olímpica, leva muito tempo. É uma verdadeira lagoa artificial que possui uma extensão de cerca de 77 mil metros quadrados, para um total de 250 milhões de litros de água do mar.

Números: 1013 metros de comprimento, 3,5 metros de profundidade nos lugares mais profundos da piscina. A piscina é abastecida com a água do oceano, ela tem um total de 250 milhões de litros de água salgada, que é filtrada e tratada com o método pioneiro chamado de Crystal Lagoons, desenvolvido por Fernando Fischmann. Daria para encher por volta de 6 mil piscinas residenciais.

Algumas pessoas também usam pequenos barcos para se movimentar, outros, em vez disso, relaxam na parte de areia branca disposta para deleitar os hóspedes, em torno de palmeiras verdes. Para a realização deste canto do paraíso, levou cinco anos e a estrutura entrou diretamente no Livro Guinness dos Recordes, em dezembro de 2006.

Uma piscina em um canto real do paraíso


Esta gigantesca piscina, que ainda detém o recorde da maior piscina do mundo, está localizada em um verdadeiro canto do paraíso, porque ao redor há belas palmeiras e uma decididamente praia de cartão postal.

Além disso, sua proximidade com as águas do Oceano Pacífico confere ainda mais charme. Isso também é entendido pelo crescente número de visitantes que esse pool é capaz de atrair, mesmo de diferentes realidades do mundo chileno.

E falando de seu "pai", deve-se dizer que é um bioquímico chileno. Seu nome é Fernando Fischmann, que escolheu o Hotel San Alfonso como um local para construir esta piscina da Guinness dos Primazes dada a sua proximidade com as águas do Oceano Pacífico. E falando do hotel, deve-se dizer que dentro dele você pode realizar várias atividades interessantes.

Alguns até mesmo na piscina, como uma espécie de curso de navegação, que obviamente é feito na piscina. No entanto, para aqueles que preferem atividades diferentes das praticadas pela piscina, o hotel tem muito a oferecer, conseguindo assim satisfazer até mesmo aqueles que tentaram nadar na maior piscina do mundo e querem relaxar de outra maneira.

Não é mesmo um lugar que dá vontade de conhecer?


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