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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Câmara de Rio Branco convoca entidades para discutir exclusão do ensino religioso em escolas públicas

Audiência pública está marcada para próxima sexta-feira (26) (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)
Audiência pública está marcada para próxima sexta-feira (26) (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)
Audiência pública está marcada para a próxima sexta-feira (26). Vereador diz que audiência faz parte de mobilização nacional.

A Câmara de Vereadores de Rio Branco decidiu realizar, na próxima sexta-feira (26), uma audiência pública para discutir a possibilidade de exclusão das aulas de ensino religioso nas escolas públicas da capital acreana. O edital de convocação foi publicado na edição desta quinta-feira (18) do Diário Oficial do Estado (DOE).

No edital, a data da audiência estava marcada para esta sexta (19), porém, segundo o presidente da Câmara, vereador Manoel Marcos (PRB-AC), a data foi alterada para a próxima semana para que tivesse uma maior mobilização.

Um dos autores do requerimento, o vereador Rodrigo Forneck (PT), informou que a audiência faz parte de uma mobilização nacional para que seja discutido o retorno ou não do ensino religioso nas escolas públicas, que foi retirado da grade curricular pelo Ministério da Educação. Ele defende que o ensino volte para a grade, porém com algumas ressalvas.

“Faço parte do Instituto Ecumênico e defendemos que o ensino religioso não deve ser retirado da grade curricular. Porém, não pode ser um ensino religioso tendencioso, deve promover, através da educação, o esclarecimento da diversidade religiosa brasileira. A ideia é que nessa audiência a gente possa ouvir quem é a favor e quem é contra a extinção”, disse Forneck.

Entre as entidades convocadas estão igrejas, Instituto Ecumênico Fé e Política, Conselho Estadual de Educação, Conselho Municipal de Educação, faculdades e Universidade Federal do Acre. Além de professores, estudantes, pesquisadores, Sociedade Civil Organizada não Governamental e a comunidade em geral.

Por Iryá Rodrigues, G1 AC, Rio Branco

Manifestantes tomam ruas do Centro de Manaus e pedem 'Diretas Já'

Grupos pediram eleições diretas (Foto: Patrick Marques/G1 AM)
Grupos pediram eleições diretas (Foto: Patrick Marques/G1 AM)
Grupos se concentraram na praça São Sebastião, na tarde desta quinta-feira (18). Manifestantes pedem a saída do presidente Michel Temer e a convocação de novas eleições no país.

Brasileiros tomam ruas para pedir por eleições “Diretas Já” em várias cidades brasileiras. Em Manaus, o grupo se reuniu na praça São Sebastião, no Centro da capital, na tarde desta quinta-feira (18) e passou pelas principais avenidas do Centro. O grupo quer a saída do presidente Michel Temer e a convocação de eleições para que o povo vá às urnas para escolher seu representante. Cerca de 200 pessoas de movimentos estudantis, políticos e sociais participaram da manifestação, segundo os organizadores. A Polícia Militar não estava presente no ato.

Parte dos manifestantes se concentraram no fim da tarde na praça São Sebastião, no Centro de Manaus. Outro grupo se reuniu na praça Heliodoro Balbi, mais conhecida como Praça da Polícia. Por volta das 18h os manifestantes saíram em passeata pelas ruas da cidade. Eles se encontraram em frente ao Palácio da Justiça e depois encerraram a caminhada em frente a Catedral Metropolitana de Manaus.

Manifestantes em várias partes do país organizaram protestos e passeatas após publicação na imprensa das delações dos donos do frigorífico JBS. Os proprietários repassaram à Procuradoria-Geral da República (PGR) gravações em que o Presidente Temer autoriza o pagamento de propina ao ex-deputado Eduardo Cunha, preso na operação Lava Jato.

Sindicatos e uniões estudantis participaram de ato (Foto: Ive Rylo/G1 AM)
Sindicatos e uniões estudantis participaram de ato (Foto: Ive Rylo/G1 AM)
A ação foi organizada pela Frente Brasil Popular e Fora Temer. Os grupos hastearam bandeiras partidárias ou não. Com um carro de som, cada um pôde expressar seu sentimento após a denúncia de envolvimento do presidente no pagamento de propina para o deputado Cunha.

"Nossa expectativa é começar a construir um movimento pelas eleições diretas. Diferente do que foi feito no processo de golpe da presidenta Dilma - onde não havia a presença de uma prova concreta, ou qualquer elemento que levasse ao crime de responsabilidade, a um processo de impeachment - foi ontem colocado a disposição da nação gravações que colocam o presidente Michel Temer envolvido diretamente na construção da inviabilização desse processo de investigação", disse o coordenador da frente Brasil Popular, Yann Evanovick.

O participante salientou que o ato não é de esquerda ou de direita e acredita que somente com mobilização popular, um novo representante seja escolhido.

“Esse ato tem objetivo de dialogar com perspectiva de ‘diretas já’. São atos a favor da democracia, do povo brasileiro. É uma luta que todos precisam encampar”, salientou Yann.

A presidente da Central Única dos Trabalhadores (CTB), a professora Iris Tavares desaprovou o possível repasse de R$ 500 mil semanal acordado entre Michel Temer e o ex-deputado Eduardo Cunha.

"A denúncia de ontem teve provas. Esta insustentável. O povo brasileiro precisa dar uma resposta. Não só se indignar em casa oyu nas redes sociais. Não é uma luta só dos sindicatos ou das centrais, é uma luta do povo brasileiro. Hoje além das reformas, nossa pauta é diretas já e fora Temer”, disse a professora Iris.

Ela defendeu que a saída da presidente Dilma foi articulada para implementar as reformas. "Infelizmente é uma terrível constatação. O que já vinha sendo denunciado por várias pessoas, inclusive as gravações apresentadas ano passado, dando conta que realmente foi um golpe para poder implementar todas essas reformas. Quem fez todas essas reformas não foi o congresso Nacional, foram os grandes empresários", lamentou Iris Tavares.

O presidente do sindicato fazendário, Emerson Queirós, defende que toda a população, independente da posição política deve abrir aos olhos para as denúncias que envolvem o chefe do poder executivo.
“São denúncias de conteúdo bombástico que ficamos sabendo ontem. Como categoria e como cidadão brasileiro queremos tirar a limpo isso. O ‘Fora Temer’ hoje é inevitável e que a gente passe a limpo definitivamente esta história do Brasil”, afirmou Queirós.

G1 AM

Justiça deve levar dois dias para terminar audiências de custódia da Operação Stellio

Polícia Federal desarticula esquema que fraudava seguro-desemprego e FGTS (Foto: Jesana de Jesus/G1)
Polícia Federal desarticula esquema que fraudava seguro-desemprego e FGTS (Foto: Jesana de Jesus/G1)
TOCANTINS - Dezessete audiências devem acontecer nesta quinta-feira (18) e as outras 53 ao longo da sexta-feira (19) em Palmas. Juiz decide quais investigados continuam presos e quais responderão em liberdade.
Justiça Federal do Tocantins deve levar pelo menos dois dias para concluir as audiências de custódia dos suspeitos na operação Stellio. As audiências servem para o juiz decidir quais dos investigados vão seguir presos e quais poderão responder em liberdade. A expectativa é que 17 audiências aconteçam ainda nesta quinta-feira (18) e as outras 53 ao longo da sexta-feira (19), em Palmas.

Até as 18h30 desta quinta-feira (18) três dos investigados na operação haviam recebido autorização para responder em liberdade. Para serem soltos, eles ainda precisam pagar as fianças. A Justiça Federal ainda não informou qual o valor que foi estipulado. As outras audiências ainda estão em andamento.

Ainda não foi decidido se as audiências de presos em outros estados vão ser feitas por videoconferência, se os investigados serão levados até Palmas ou se elas vão acontecer na Justiça Federal de outros estados.

As investigações, que começaram em 2013 pela Polícia Federal e o Ministério do Trabalho e Emprego, apuram se uma organização criminosa especializada em fraudes contra o Seguro-desemprego e FGTS atuaram nos estados do Tocantins, Goiás, Pará, Maranhão, Roraima, Paraná e Santa Catarina. Os investigados são suspeitos de estelionato, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro.

Ao todo, 136 mandados foram cumpridos em sete estados, sendo 70 de prisões. No Tocantins, 30 pessoas foram presas. Duas eram funcionárias da Caixa e duas do Sine. O chefe da quadrilha foi capturado em Goiânia. O principal auxiliar dele foi preso em uma casa, em Palmas. A suspeita é que o grupo tenha causado um prejuízo de R$ 320 milhões.

A polícia informou que, com o dinheiro fraudado, o grupo fazia lavagem de dinheiro, comprando propriedades rurais, gado e outros bens de alto valor, como casas e carros luxuosos. Um camaro foi apreendido em Santa Catarina.

O delegado detalhou o funcionamento da organização. A fraude no seguro-desemprego era o maior foco do grupo.

“Eles cooptavam os agentes credenciados do Sine, conseguiam a senha, entravam no sistema e faziam as inserções de requerimentos de seguro-desemprego fraudulentos. Também arregimentavam laranjas, muitos do Tocantins, e de outros estados para sacar os valores”, explicou. As fraudes foram constatadas entre os anos de 2014 e 2015.
Os ex-funcionários da Caixa são suspeitos de repassar para a organização os cartões-cidadão. Desse modo, os membros da organização conseguiam retirar os valores. Segundo a PF, funcionários que trabalhavam nos caixas também permitiam que membros da organização fizessem os saques. No Pará, a polícia apreendeu 300 cartões com um suspeito.
A PF informou que 14 agentes e ex-agentes do Sine foram presos, sendo que dois são do Tocantins, sete de Goiás e cinco do Maranhão. Dos funcionários da Caixa presos, dois são do estado e um do Maranhão.

PF cumpre mandados em Palmas, durante a operação Stellio (Foto: Marcel de Paula/TV Anhanguera)
PF cumpre mandados em Palmas, durante a operação Stellio (Foto: Marcel de Paula/TV Anhanguera)
Resposta
Em nota, a Secretaria do Trabalho e Assistência Social (Setas) esclarece que a secretária Patrícia Rodrigues do Amaral não foi comunicada oficialmente se existem servidores estaduais envolvidos nas acusações.
Informou ainda que fez um levantamento em todos os Sines administrados pelo Setas e ficou constatado que os servidores que trabalham nos departamentos citados na operação compareceram aos seus postos de trabalho normalmente nesta quinta-feira.
Por fim, disse que condena qualquer fraude ou ato ilícito na administração pública, e caso, haja envolvimento dos servidores estaduais, a Setas coloca-se à disposição da Justiça para as investigações.

G1 TO

A REPÚBLICA GRAMPEADA 'NÃO RENUNCIAREI'

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Foto divulgação
Temer afirma que responderá a todas as acusações no STF: 'Não comprei o silêncio de ninguém e não temo delação', diz o presidente.

Presidente vem a público falar sobre a crise instalada em seu governo.

RIO E BRASÍLIA - O presidente Michel Temer afirmou na tarde desta quinta-feira, em pronunciamento em cadeia de rádio e TV, que não vai renunciar.

- Não renunciarei. Repito: Não renunciarei. Sei o que fiz e sei da correção dos meus atos. Exijo investigação plena e muito rápida para os esclarecimentos ao povo brasileiro. Meu único compromisso é com o Brasil, e só este compromisso me guiará.

Temer iniciou sua fala argumentando que demorou a se pronunciar, porque procurou conhecer os detalhes da denúncia. E contou que solicitou ao Supremo Tribunal Federal o acesso à gravação na qual autoriza a compra do silêncio de Eduardo Cunha. Até a tarde desta quinta-feira, porém, seu pedido ao tribunal não tinha sido atendido.

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O presidente negou novamente ter autorizado qualquer interlocutor a falar em seu nome e afirmou que não comprou o silêncio de ninguém, porque não tem o que temer e não precisa, segundo ele, de foro privilegiado.

- Repito e ressalto: em nenhum momento autorizei que pagasse a quem quer que seja para ficar calado. Não comprei o silêncio de ninguém por uma razão singelíssima, exata e precisamente, porque não temo nenhuma delação. Não preciso de cargo público nem de foro especial. Não tenho nada a esconder - disse o presidente.

Quanto ao dinheiro recebido pelo deputado Rocha Loures, ex-assessor especial do presidente, Temer declarou que o empresário Joesley Batista, dono da JBS, "auxiliava a família" do parlamentar. Temer voltou a negar que soubesse desse repasse. O presidente ainda afirmou que pode se tornar inútil "todo o esforço" de tirar o Brasil da "sua maior recessão".

- Todo o imenso esforço de retirar o país de sua maior recessão pode se tornar inútil e nós não podemos jogar no lixo da História tanto trabalho feito em prol do país. Ouvi realmente o relato de um empresário que, por ter relação com ex-deputado, auxiliava a família do ex-parlamentar (Rocha Loures). Não solicitei que isso acontecesse e somente tive conhecimento desse fato nessa conversa pedida pelo empresário.

Mais cedo, o ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), abriu inquérito para investigar o presidente Michel Temer. O empresário Joesley Batista, dono da JBS, entregou ao Ministério Público (MP) gravação em que o presidente dá aval para o empresário comprar, com mesadas, o silêncio do ex-presidente da Câmara, o deputado cassado Eduardo Cunha.


O pedido de abertura de inquérito foi feito a partir da delação premiada dos donos do grupo JBS.


Pela Constituição, o presidente da República não pode ser responsabilizado por atos cometidos antes do exercício do mandato. Como os fatos delatados teriam ocorrido depois de Temer ter assumido a presidência da República, não haveria impedimento legal para o início das investigações.

O Globo


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Foto divulgação

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