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AM registra recorde de mortes e casos confirmados de Covid-19 em um único dia; total chega a 8.109 infectados e 649 mortos

O Amazonas registrou, nesta terça-feira (5), o maior número de casos e mortes pelo novo coronavírus confirmados em um único dia desde o início da pandemia. Conforme boletim epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), nesta terça-feira, foram contabilizados mais 867 casos de Covid-19 e 65 óbitos. Agora, o estado totaliza 8.109 casos confirmados da doença e o número de mortes sobe para 649.
O sistema público de saúde do Amazonas vem apresentando dificuldade para atender a alta demanda causada pela pandemia e opera com cerca de 90% dos leitos ocupados. Em Manaus, o sistema funerário também começou a entrar em colapso, com estoque quase esgotado de caixões, enterros em valas comuns e caixões empilhados. O governador Wilson Lima afirmou que o comércio pode ser completamente fechado se os casos no estado não diminuírem até o dia 13.
De acordo com o boletim atualizado da FVS-AM, do total de pessoas infectadas no Amazonas, 4.804 são de Manaus e 3.305 são do interior do estado, com registro de casos em 53 municípios. Manacapuru configura o pior cenário, com 611 casos, e é a cidade com a maior incidência e maior mortalidade por Covid-19, por 100 mil habitantes, do Brasil.
Além da capital e Manacapuru, 52 municípios também têm casos confirmados: Parintins (263); Tabatinga (232); Iranduba (181); Santo Antônio do Içá (180); Itacoatiara (150); Rio Preto (145); Coari (143); Maués (139); Careiro Castanho (118); Carauari (116); Tefé (113); Presidente Figueiredo (105); Autazes (92); São Paulo de Olivença (89); Tonantins (59); Boca do Acre (52); Anori (47); Benjamin Constant (47); Amaturá (35); Urucará (34); Tapauá (28); Silves (26); Nova Olinda do Norte (25); Lábrea (21); Manaquiri (19); Maraã (19); São Gabriel da Cachoeira (18); Careiro da Várzea (17); Fonte Boa (17); Itapiranga (17); Novo Airão (17); Beruri (14); Barreirinha (12); Novo Aripuanã (12); Urucurituba (12); Jutaí (11); e Borba (10).
Os municípios de Caapiranga, Codajás e Manicoré têm sete casos cada um. Eirunepé tem seis casos. Barcelos, Canutama e Santa Isabel do Rio Negro têm cinco casos cada. Anamã tem quatro casos. São Sebastião do Uatumã tem três casos. Alvarães, Boa Vista do Ramos, Humaitá e Nhamundá têm dois casos. Os municípios com apenas um caso confirmado são: Atalaia do Norte e Juruá.
O boletim desta terça-feira aponta, ainda, que 4.904 pessoas com diagnóstico de Covid-19 estão em isolamento social ou domiciliar no Amazonas. De segunda (4) para terça (5), mais 97 pessoas se recuperaram da doença e estão fora do período de transmissão do vírus, totalizando, agora, 2.097 recuperados.

Entre os casos confirmados de Covid-19 no Amazonas há 459 pacientes internados, sendo 268 em leitos clínicos (75 na rede privada e 193 na rede pública) e 191 em UTI (70 na rede privada e 121 na rede pública).
Há ainda outros 979 pacientes internados considerados suspeitos e que aguardam a confirmação do diagnóstico. Desses, 735 estão em leitos clínicos (201 na rede privada e 534 na rede pública) e 244 estão em UTI (109 na rede privada e 135 na rede pública).

Mortes acima da média histórica

O número de mortes em Manaus disparou desde o início da pandemia do novo coronavírus até o dia 25 de abril e está 108% acima da média histórica. A análise exclusiva para o G1 foi feita pelo epidemiologista Paulo Lotufo, da USP, com base em dados capturados do Portal da Transparência do Registro Civil pelo engenheiro de software Marcelo Oliveira.
Para os especialistas, a taxa revela a subestimação das estatísticas oficiais. Em uma análise entre os dias 21 e 28 de abril, a quantidade de mortes por síndromes respiratórias e causas indeterminadas no Amazonas aponta que o número de pessoas que morreu por Covid-19 pode ser sete vezes maior do que o divulgado oficialmente.
22 de abril: enterro coletivo de vítimas de Covid-19 em realizado no cemitério de Nossa Senhora Aparecida em Manaus. — Foto: Michael Dantas/AFP22 de abril: enterro coletivo de vítimas de Covid-19 em realizado no cemitério de Nossa Senhora Aparecida em Manaus. — Foto: Michael Dantas/AFP
22 de abril: enterro coletivo de vítimas de Covid-19 em realizado no cemitério de Nossa Senhora Aparecida em Manaus. — Foto: Michael Dantas/AFP
O ministro da Saúde, Nelson Teich, cumpriu agenda em Manaus nesta segunda-feira (4), para avaliar o cenário do estado diante da pandemia do novo coronavírus. Durante o dia, Teich visitou o Comando Militar da Amazônia (CMA), além de hospitais da capital, para definir ações de enfrentamento à Covid-19 no estado. Teich chegou a afirmar que discutiu um programa para atendimento a indígenas com Covid-19, mas não apresentou nenhum prazo.
O sistema de saúde, à beira do colapso, recebe mais de 500 profissionais do Ministério de Saúde, nesta semana, para atuar no combate à Covid-19. Caixões têm chegado à capital por meio de barco, para abastecer o estoque da rede privada de funerárias, que opera em seu limite.
Medidas mais extremas também foram adotadas no maior cemitério público da capital: caixões são enterrados em valas comuns, caixões enterrados empilhados - medida cancelada após revolta de familiares - e instalação de contêineres frigoríficos para comportar corpos que aguardam o enterro.
Número de mortes por Covid-19 triplica a média diária de enterros em Manaus
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Número de mortes por Covid-19 triplica a média diária de enterros em Manaus

G1 Amazônas

SP supera 3 mil mortes e Doria decreta luto no Estado

O governador de São Paulo, João Doria, ao lado de autoridades de Saúde
© Bruno Ribeiro/Estadão O governador de São Paulo, João Doria, ao lado de autoridades de Saúde

O Estado de São Paulo superou a marca de 3.000 mortes pelo novo coronavírus nesta quarta-feira, 6, e o número fez o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), decretar luto oficial pelo tempo que durar a epidemia. O balanço divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde mostra que o Estado, epicentro da doença no País, tem 3.045 mortes e 37.853 casos confirmados.

A taxa de isolamento no Estado ficou em 47% nesta terça e em 48% na capital paulista. O número está abaixo de 50% e vem preocupando o governo. A meta é de 60% e o ideal, para evitar o colapso do sistema de saúde, seria 70%.

Doria e o coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, David Uip, afirmaram não haverá condições de relaxar o isolamento social vigente no Estado caso esses números não sejam alcançados. "Infelizmente, não estamos atingindo essa meta", disse Doria.

O governador, entretanto, negou que o afastamento da meta tenha relação com o anúncio, feito por ele no último dia 22, de uma abertura econômica a partir do dia 10. Antes do anúncio, o isolamento ficou abaixo dos 50% em três datas. Após o anúncio, foram em nove dias. Para o governador, o principal fator que estimulou a baixa adesão foi o "mau exemplo" dado pelo presidente Jair Bolsonaro, que tem saído aos fins de semana e reunindo multidões em Brasília.

"O índice de isolamento é um índice importante, mas é (apenas) um deles", disse Uip , ao afirmar, por outro lado, que há outros fatores para determinar uma futura abertura do Estado, como a quantidade de leitos vagos em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). A ocupação dos leitos no Estado como um todo, nesta quarta, é de 67,2%. Na região metropolitana da capital, é de 86,6%.

Doria afirmou que a Polícia Militar de São Paulo não fará a fiscalização do uso de máscaras nas ruas. O uso do material será obrigatório a partir desta quinta, 7, por determinação do governador. Na capital, o prefeito Bruno Covas (PSDB) publicou decreto determinando que essa atribuição ficaria com a PM, mas Doria disse que essa atribuição ficará a cargo das prefeituras.

"Não estou preocupado nem com empatia nem com simpatia. Estou preocupado com vidas", disse o governador, ao comentar a resistência de prefeitos a adoção das medidas.




Estadão

'Nosso silêncio foi o que mais irritou', diz enfermeira sobre agressão

 (Foto: Marcelo Tobias/ASCOM SindEnfermeiro)


Diario de Pernambuco

Aumenta o número de pessoas usando máscaras de proteção contra o coronavírus em Florianópolis

Até o pet ganhou máscara para passear nas ruas da Capital


Eu me lembro dos primeiros dias lá pelo início de fevereiro de 2020 em Florianópolis, eu já andando de máscara e meu pessoal também. Ao entrar nos estabelecimentos e pelas ruas as pessoas riam de nós. Agora ando pelas ruas e nos estabelecimentos e vejo quase todos com suas máscaras. Engraçado. Mas, me sinto preparado para assumir um cargo público e cuidar da população, pois tenho seriedade técnica no que faço, e consigo prever com bastante antecedencia os fatos, baseado em fatos e estimativas verídicas. Veja a notícia abaixo:

A Guarda Municipal de Florianópolis (GMF) informou neste sábado (2) que aumentou no número de pessoas com máscaras após a determinação que tornou o uso obrigatório a partir do dia 1º de maio. Segundo Ivan Couto, comandante da Guarda na Capital, antes a percepção era que 50% da população estava utilizando o item. Agora são raros os casos de pessoas circulando sem a proteção.

— A percepção da Guarda Municipal com relação à adesão das pessoas, a partir do dia 1º de maio, com relação à obrigatoriedade do uso de máscaras na Beira-Mar Norte, Beira-Mar Continental e também no Centro, é muito positiva. A gente tinha a impressão de que 50% das pessoas estavam utilizando máscaras antes dessa determinação na orla da Beira-Mar. Hoje esse número subiu para 90% — disse Couto.


Quem é avistado sem a máscara recebe alerta sobre o uso obrigatório. Conforme Ivan Couto, as pessoas estão aceitando bem a orientação.
— Com raras exceções e agente vê pessoas de bicicleta ou correndo, que ainda assim são abordadas, orientadas e aceitam a regra de usar a máscara. No Centro, a maioria esmagadora já está usando.
O comandante da Guarda Municipal diz ainda que a cobrança vem partindo da própria população.
— É interessante perceber como a população está cobrando e exigindo que o outro também utilize a máscara. É importante ter essa conscientização.

Veja foto das pessoas pelas ruas da Capital:


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