domingo, 5 de julho de 2020

Conheça a união que tem salvado o planeta entre Mauro Franco e a bUnited


bUnited é a forma de salvar a floresta tropical e deter as mudanças climáticas agora que mais está crescendo

Mais de 1.600.000 pessoas já se juntaram e a bUnited
já salvou mais de 20 milhões de m² de floresta tropical.

Ganhe dinheiro para Unir


Nosso objetivo é que as grandes corporações financiem imediatamente iniciativas para reduzir o aquecimento global o mais rápido possível.

Nosso objetivo é um mundo seguro, justo e sustentável. Ao convidar seus amigos, você ajuda a bUnited a se tornar o maior cliente da maioria das empresas. As empresas querem agradar seus maiores clientes e fazer o que for necessário para mantê-los felizes.

Para fazer negócios com a bUnited, exigimos que as empresas:
  1. financiar imediatamente pelo menos uma iniciativa de mudança climática; salvando as florestas tropicais ou plantando árvores
  2. tornar suas operações mais sustentáveis

1. Reduza as alterações climáticas agora

A bUnited exige que as empresas financiem imediatamente uma de nossas iniciativas de mudança climática, sempre que fizerem uma venda para um membro da bUnited. As empresas nos pagam para apoiar programas de impacto global, incluindo o plantio de árvores e a economia de florestas tropicais. Além disso, muitas empresas também farão programas para limpar nossos oceanos, fornecer alimento para os famintos e fornecer assistência médica onde for mais necessário. Exemplo: a bUnited, com uma de suas empresas parceiras, a Deutsche Telekom, salvou mais de 1.000.000 de metros quadrados de floresta amazônica em 2018.

Atualmente, a bUnited faz com que as empresas apoiem os seguintes programas de ONGs. À medida que crescermos, vamos adicionar mais programas.

Salve as Floresta Tropicais
Nosso objetivo: salvar 1 bilhão de metros quadrados de floresta amazônica por ano
Apoiamos a Rainforest Foundation para salvar a floresta amazônica. Eles trabalham com as comunidades locais para negociar compras substanciais de terra nas florestas e para garantir que a floresta tropical seja respeitada como um recurso permanente.

Plantar Árvores
Nosso objetivo: plantar 1 milhão de árvores por ano
Apoiamos a The Nature Conservancy para plantar árvores e compensar a poluição por carbono. As árvores não apenas absorvem o CO₂, mas também o armazenam na madeira, mantendo-o fora do ar que respiramos.

Programas adicionais
Algumas empresas parceiras fazem programas adicionais. A bUnited também apóia os seguintes programas de ONGs. À medida que crescemos, vamos adicionar mais programas.

Plástico Limpo dos Oceanos
Nosso objetivo: remover 1 milhão de kg de plástico dos oceanos
Apoiamos o projeto The Ocean Cleanup para remover plásticos dos oceanos. Essa é outra necessidade ambiental urgente que reduzirá a quantidade de plástico que está poluindo, envenenando e matando nossos peixes e outras formas de vida marinha.

Fornecer Água Limpa e Potável
Nosso objetivo: dar a 1 milhão de famílias água limpa toda semana 
Apoiamos o The Water Project para fornecer água potável às famílias carentes na África, Ásia ou América do Sul, prevenindo assim doenças causadas pela água contaminada.

Servir Refeições
Nosso objetivo: alimentar um milhão de crianças a cada semana
Apoiamos a Feeding Children Everywhere para oferecer refeições gratuitas para crianças carentes. Acreditamos que desta forma podemos fazer nossa contribuição para reduzir o número de crianças em todo o mundo que estão morrendo de fome ou sofrendo de desnutrição severa.

Fornecer Cuidados de Saúde
Nosso objetivo: vacinar 1 milhão de crianças por mês
Apoiamos o UNICEF para fornecer ajuda médica às crianças. Nosso programa atual oferece vacinas que salvam vidas para proteger as crianças que não têm acesso a assistência médica, dando a elas a melhor chance de ter uma vida saudável.


2. Fazer as empresas mais sustentáveis 

À medida que cresce, a bUnited usa seu tamanho para trabalhar com suas empresas parceiras para adotarem práticas comerciais mais justas e sustentáveis ​​e fazerem com que seus fornecedores e subfornecedores façam o mesmo. Nós estaremos exigindo mudanças operacionais sérias para combater a mudança climática no nível corporativo. As empresas vão querer fazer isso para manter seu "maior cliente" feliz e comprando mais deles. Ter a maior comunidade de consumidores como cliente, recompensa as empresas por se tornarem mais justas e sustentáveis.


O Plano bUnited
para
Fazer nosso Planeta Mais Sustentável



A bUnited vai mudar tudo 
Nós chamamos isso de a Revolução dos Consumidores.



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Como vivem as pessoas trans na Índia, onde o “terceiro gênero” é reconhecido por lei. Por Praveen S.


Referências a pessoas trans estão presentes em textos religiosos na Índia há mais de quatro mil anos – Money Sharma / AFP

Publicado originalmente no site Brasil de Fato

POR PRAVEEN S.

Aref Malik tem 20 anos, é bissexual e vive na periferia de Nova Delhi, capital da Índia. Vítima de abusos e bullying na escola, ele foi rejeitado desde a infância pelos pais, que tratam sua orientação sexual como uma doença.

Apurva Agnihotri é transgênero, maquiadora de celebridades na indústria de cinema de Bollywood e cada vez mais requisitada em semanas de moda na Índia. Aos 36, ela diz que nunca foi fácil fazer amigas, mas o apoio da família lhe dá confiança para seguir adiante.


As trajetórias de Aref e Apurva ilustram uma peculiaridade indiana: a sociedade costuma ser mais tolerante com transgêneros do que com gays, lésbicas e bissexuais.

A explicação para esse fenômeno está na história. Há pelo menos quatro mil anos, os livros sagrados do hinduísmo – religião predominante na Índia e no vizinho Nepal – mencionam o termo hijra. A palavra era originalmente usada para designar meninos tinham seus órgãos genitais retirados e eram cedidos pela família para viver em comunidades religiosas. Desde os anos 1990, o termo é usado para se referir aqueles que não se identificam com o gênero correspondente ao seu sexo biológico.

“Ser lésbica, gay e bissexual, ou ‘LGB’, diz respeito à sexualidade, a quem você gosta romanticamente. Aí, entram vários tabus. No caso de hijras, travestis e transgêneros, que são o ‘T’, estamos falando de identidade de gênero”, explica Anjan Joshi, diretor-executivo da ONG Sociedade para Conscientização, Cuidado e Empoderamento das Pessoas (SPACE, na sigla em inglês), que acolhe a população LGBT há 20 anos em Nova Delhi.

“A Índia um país conservador. Mas, como encontramos referências de pessoas trans nas escrituras, nos textos religiosos, foi mais fácil para a sociedade e o governo aceitarem transgêneros”, completa.


As hijras são consideradas sagradas na tradição hindu. Até hoje, elas são chamadas para abençoar casamentos na zona rural. Por outro lado, acredita-se que matar, agredir ou desagradar uma delas resultaria em uma maldição para a vida toda. Essa superstição ajuda a prevenir ataques transfóbicos nos redutos mais conservadores e no interior do país.

Segundo o governo indiano, 45 transgêneros foram assassinados no país em 2018. No Brasil, no mesmo ano, foram 168 – com uma população seis vezes menor. Não há estatísticas oficiais sobre o número de assassinatos de gays, lésbicas e bissexuais.

Histórico

Os últimos 80 anos de colonização britânica na Índia – até a independência, em 1947 – foram particularmente difíceis para as hijras.

Em 1871, elas foram taxadas como “tribo criminosa” e suas comunidades passaram a ser vigiadas de perto. Nas fichas policiais, transgêneros eram frequentemente definidos como “pessoas criminosas e sexualmente desviantes”. Autoridades britânicas também fizeram campanhas para impedir a castração de meninos pelas famílias, visando à extinção gradual das comunidades hijra.

A independência do país, há 73 anos, abriu caminho para que os transgêneros conquistassem uma série de direitos. Uma das mudanças mais recentes ocorreu em 2014, quando a Suprema Corte indiana reconheceu a existência de um “terceiro gênero”, entre o masculino e o feminino. Quatro anos depois, o Parlamento confirmou essa decisão, a exemplo do Nepal.

O reconhecimento legal não significou o fim da segregação. Pelo contrário, milhares de ativistas LGBT foram às ruas para protestar contra a nova lei. Além da burocracia imposta pelo Estado para reconhecimento da identidade trans, um dos artigos mais polêmicos foi a pena estabelecida para os agressores – de seis meses a dois anos de prisão, menos que para quem comete violência contra a mulher.

Outra crítica à lei, regulamentada em 2019, foi a ausência de transgêneros no processo de elaboração do projeto. Manifestantes de todo o país se opuseram ao documento afirmando que ele reforça estereótipos, não atende às necessidades da comunidade e condiciona o reconhecimento da identidade de gênero a uma cirurgia de redesignação genital.

Mercado de trabalho

Hijras ainda vivem à margem da sociedade e desempenham um leque restrito de profissões. Cerca de 90% delas são profissionais do sexo. Dançarina e cantora de casamentos são outras ocupações comuns.

“As pessoas da nossa comunidade normalmente vivem sozinhas ou com seus gurus”, conta a hijra Madhu, de 31 anos. “Até hoje, hijras vão à casa das pessoas para abençoá-las em ocasiões como parto e casamento, em troca de dinheiro. Mas a geração mais jovem da comunidade também quer ser empregada em outros setores, quer estudar, e já começa a fazer isso”.

Madhu, que atua como conselheira na SPACE, afirma que o trabalho formal mudou a relação com sua comunidade. “Eu vivia com meu guru, ia de casa em casa abençoando as pessoas, mas havia muitas restrições. Hoje, continuo junto da comunidade, mas tenho independência financeira. Isso significa que não recebo pressão de ninguém. Não digo que sou diferente deles, mas posso dizer com orgulho que estou trabalhando e estou muito feliz”, finaliza.

A ONG aposta em cursos de maquiagem como forma de ingresso no mercado de trabalho formal. “É mais fácil a indústria da maquiagem empregar pessoas trans, e também é mais fácil para os membros da comunidade aprenderem. Mesmo que não consigam trabalho na área, esse aprendizado vai ajudá-las em seu trabalho como dançarinas ou profissionais do sexo”, explica Joshi.

Por mais de uma década, o diretor do projeto atuou em salas comerciais pequenas, alugadas em diferentes pontos de Nova Delhi. Uma das regiões mais críticas era o Portão da Caxemira, conhecida zona de prostituição e exploração sexual entre uma rodoviária e uma estação de trem ao norte da capital. Em 2012, a organização foi autorizada a ocupar um prédio público abandonado no coração daquele bairro, tornando-se o primeiro edifício do governo dedicado à defesa dos direitos LGBT em todo território indiano.

Três vezes ao ano, são abertas turmas de maquiagem. A SPACE também faz parcerias com escolas, promovendo bate-papos e combatendo estigmas. Outros serviços oferecidos são canais de escuta para prevenção ao suicídio e aconselhamento sobre doenças sexualmente transmissíveis.

Joshi conta que a maioria das pessoas trans que procuram a ONG são oriundas de famílias de classe trabalhadora e moram em áreas de vulnerabilidade social.

Ativistas estimam que 2 milhões de transgêneros vivam na Índia, mas menos de um quarto estão registrados legalmente como “terceiro gênero”, por falta de informação ou por não concordarem com essa definição.

Diferenças

Até setembro de 2018, a homossexualidade era crime e resultava em até dez anos de prisão na Índia. Cerca de 1,5 mil pessoas eram detidas por ano por suposta violação ao artigo 377, que proibia “acesso carnal contra natura [“que se opõe às leis naturais”, em latim] contra um homem, mulher ou animal”. Essa parte do texto era usada para reprimir homossexuais desde 1861.

Mesmo após a descriminalização, os estigmas permanecem, e muitos homens gays preferem esconder da família sua orientação sexual.

É o caso de Addu, que trabalha na área de educação sexual. “Um homem contar para os pais que mantém relações com outro homem é um tabu. Por isso, muitos ocultam essa condição”, explica. “Dez anos atrás, eu nem cogitava que existissem relações homossexuais. Por isso, passei muito tempo ‘no armário’. Não fazia ideia que a relação entre dois homens poderia ser legal”.

Addu acrescenta que as dificuldades que enfrentou na vida pessoal são um combustível para ajudar outros indianos a se libertarem. “Muitos ainda pensam que, se nos expressarmos livremente, a polícia nos pegará e seremos presos. Mas isso está mudando. Desde que a homossexualidade foi legalizada, as pessoas estão mais conscientes. Elas vêm me procurar para tirar dúvidas sobre seus direitos, mas também sobre preservativos, HIV, doenças sexualmente transmissíveis”, afirma.

Para Anjan Joshi, as mudanças ocorridas nas últimas duas décadas não foram suficientes. “Assim como muitos melhoraram de vida, infelizmente vimos tantos outros morrerem nas ruas, em decorrência de HIV e tuberculose, por exemplo”, conta.

“Às vezes, a polícia nos liga, diz que encontrou uma pessoa trans na rua, quer saber se conhecemos. Em alguns casos, reconhecemos a vítima, ligamos para a família e eles se recusam a aceitar o corpo”, acrescenta o ativista. “Muitos dizem que não reconhecem aquela pessoa, já não se comovem mais. Nessas situações, nos responsabilizamos pela cremação, pelo funeral e pela despedida. Então, as leis vêm sendo alteradas, mas a mentalidade das pessoas ainda vai levar tempo para mudar”.

Hoje, uma das principais reivindicações do movimento LGBT na Índia é a legalização da união civil entre pessoas do mesmo sexo. No Brasil, o casamento gay é garantido pela Justiça desde maio de 2011.

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Basquete e socialismo: como a NBA combate a desigualdade no país mais desigual do mundo, os EUA


Draft: NBA premia jogadores de primeira linha para as piores equipes do ano anterior

O New York Times publicou matéria de Binyamin Appelbaum e Tala Schlossberg sobre o “socialismo” da NBA, a liga de basquete americana.

“Os Estados Unidos são um dos países mais desiguais do primeiro mundo. As pessoas que não são ricas têm menos chances de sucesso e menos chances de seus filhos terem sucesso”, diz o texto.

“Quando se fala em consertar essas coisas, no entanto, as pessoas perdem a cabeça. Tributar os ricos? Ajudar os pobres? Para muitos americanos, isso cheira a socialismo”.

Segundo os autores, uma parte da sociedade americana — a NBA — vem lutando com sucesso contra a desigualdade há anos porque o  importante é “garantir que todos tenham uma chance”.


Escrevem Appelbaum e Schlossberg:

Na NBA, há equipes ricas e equipes pobres. New York Knicks, Los Angeles Lakers e outros times das grandes cidades cobram mais por ingressos, vendem mais mercadoria e negociam mais direitos de transmissão. Eles estão rolando em dinheiro. Enquanto isso, Phoenix Suns e Minnesota Timberwolves estão lutando para sobreviver.

Talvez você esteja pensando: “Ótimo. Isso é uma competição. Que vença o melhor, certo?”. Bem, não. A NBA quer competição na quadra. Mas para manter essa competição e garantir que cada equipe tenha uma chance de lutar, a NBA impõe regras rigorosas para limitar a competição em todos os outros lugares.

Regra 1: compartilhamento de receitas. A NBA ganha cerca de 2,6 bilhões de dólares por ano com os acordos da televisão nacional. Mas esse dinheiro é dividido igualmente entre as equipes, independentemente do número de espectadores que cada uma atrai. Equipes populares, que atraem grandes audiências, estão na verdade desistindo de parte de seus ganhos para ajudar as equipes menos lucrativas.


Regra 2: limite de gastos. Há uma coisa chamada teto salarial. É um limite de quanto cada equipe pode gastar com os jogadores. No ano passado, foi de cerca de 110 milhões de dólares. Cada time tem que ficar abaixo dessa margem. Assim, em vez de promover um mercado livre e sem barreiras, a NBA tenta garantir que as equipes ricas não superem sempre todas as outras. E isso significa que as equipes pobres podem fazer ofertas salariais competitivas aos melhores jogadores.

Regra 3: o Draft. Novos jogadores entram na NBA através de um sorteio. Mas como decidir quem adquire o novo talento? Bem, não é aleatório. A associação premia aqueles preciosos jogadores de primeira linha para as piores equipes do ano anterior. Isso mesmo. Os piores times de cada temporada são na verdade recompensados por seus fracassos, obtendo uma melhor chance na escolha dos atletas. Pode ser um trunfo na construção de um time melhor para a próxima temporada.

Por que a NBA faz tudo isso? Em termos simples, eles sabem que uma competição desregulada seria um desastre. Os times ricos usariam suas montanhas de dinheiro para comprar todos os melhores jogadores e, em pouco tempo, estrangulariam os outros no campeonato. Você começaria a ver os mesmos poucos times disputando o título em todos os anos – Lakers, Bulls, Knicks. Lakers, Bulls, Knicks. Imaginem só – os Knicks. Seria muito parecido com o resto dos EUA, onde as pessoas mais ricas podem montar fundos fiduciários para seus filhos, enquanto todos os outros se esforçam apenas para pagar o aluguel.

Talvez você esteja se perguntando: por que as equipes ricas concordam em compartilhar seus lucros obtidos com seus rivais mais pobres? Bem, a resposta é simples – os Lakers precisam de outras equipes para jogar – boas equipes. Caso contrário, qual é o sentido? A única razão pela qual os fãs acompanham o basquete é porque acreditamos que é uma luta justa. (…)

O que seria necessário para que a América se parecesse um pouco mais com a NBA? Bem, precisaríamos de impostos mais altos sobre os ricos para redistribuir o dinheiro deles para o resto de nós. E, assim como a minuta da NBA, precisaríamos dar às pessoas pobres uma melhor oportunidade, como garantir que todos tenham acesso à educação e a uma boa moradia. (…)

Mas ainda podemos aprender uma lição com a NBA. Eles não aboliram os vencedores e os perdedores. Eles não aboliram o capitalismo, nem a riqueza ou o lucro. Eles simplesmente impedem que as equipes usem esses lucros para manipular o sistema e estragar o jogo para os demais.

Isso não é socialismo. É apenas um jogo limpo. Então, em que mundo você quer viver? Numa sociedade em que todos têm uma chance de sucesso ou numa onde os vencedores são sempre os New York Knicks?




Pessoas com sede ao lado de açudes cercados: A realidade da privatização da água. Por Gabriel Valery


Falta de água. Foto: arquivo/ebc

Publicado originalmente no site da Rede Brasil Atual (RBA)

POR GABRIEL VALERY

O acesso à água limpa e segura é um direito humano reconhecido pela comunidade internacional em documento assinado na Organização das Nações Unidas. No Brasil, tal necessidade básica não é garantida de forma ampla. O cenário, já desumano, tende a piorar com a aprovação do PL 4162/2019, o PL do Saneamento, aprovado no Senado. Outras iniciativas que tramitam no Congresso, como o PL 1546/2020, o PL da Agricultura Familiar, também falham nesse tema. O cenário é cada vez mais desolador. Pessoas com sede enquanto, cercado por um muro, em uma propriedade de uma empresa multinacional, um grande açude descansa, à serviço apenas do lucro.

A coordenadora da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) Cristina Nascimento falou sobre a situação dramática com a RBA. “A água é um direito primordial. Ele é essencial. Colocar esse bem coletivo nas mãos de empresas, de corporações, é empurrar a população para um lugar de vulnerabilidade enorme”, disse.


Para Cristina, a entrega de serviços e bens essenciais afeta diretamente os cidadãos mais frágeis. “É um grande risco. Nossa experiência mostra que é um risco para os mais pobres. Os empresários querem lucro. A centralidade deles é pelo lucro, não pelo serviço e pelo acesso ao direito.”

A coordenadora critica o argumento do mercado e dos capitalistas mais radicais de que, nas mãos da iniciativa privada, melhora o serviço e o acesso. Para contestar, ela lembra de um exemplo prático: a energia elétrica. “Já tivemos serviços muito importantes privatizados, como por exemplo a energia elétrica, as telecomunicações (…) O que vimos com a privatização da energia, quem efetivamente conseguiu colocar energia para a população do campo, que vive de forma difusa, foi o Estado”, disse.

Passa a boiada

Ela lembrou, no caso da energia, do programa Luz para Todos, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mesmo após a privatização em massa dos serviços de energia, a população em locais mais distantes, especialmente no semiárido nordestino, não foi atendida. Precisou do Estado para tal. “Com a privatização da água, a perspectiva é essa, que vemos nos processos de privatização”, conclui.


Cristina não poupou críticas à política do governo de Jair Bolsonaro. Sob pretensa ideologia de “diminuir o Estado”, lucram os cada vez mais ricos e sofrem os mais pobres. “O mercado tem a lógica do lucro e não da vida. Para nós, privatizar é radicalmente diferente de garantir acesso. Vai na contramão da democratização do acesso. É um retrocesso enorme para as populações, especialmente do semiárido e de baixa renda”, afirmou.

“É impossível aceitar. O Senado faz efetivamente o que o ministro do meio ambiente disse em momentos anteriores. Aproveitar a pandemia para passar a boiada”, completou, ao lembrar da fala do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em reunião ministerial, quando disse abertamente para que o governo aproveitasse as atenções focadas na pandemia do novo coronavírus para “passar a boiada”.

Passar a boiada, no caso, se refere a projetos como o PL do Saneamento. Sem a devida atenção da sociedade, aprovam temas que ferem a maioria dos brasileiros; destroem a natureza e ampliam os lucros de uma pequena elite. A privatização da água possui ligação íntima com a devastação ambiental, argumenta a coordenadora.

Interesses e conflitos

“O meio ambiente está na mira de quem quer comercializar a água, quem quer ter o domínio. Essa é nossa preocupação. Temos no Ceará várias comunidades indígenas em conflito por terra, por água, como o povo Tremembé na região litorânea. Temos outros povos na região do sertão central onde está sendo discutido a mineração. São grandes projetos que buscam, de certa forma, acabar, destruir o modo de vida das populações e dos povos tradicionais”, disse.

A intenção de “passar a boiada” fica evidente, argumenta Cristina, pela velocidade e falta de diálogo sobre a matéria. “O Senado deveria ter aberto o diálogo. A forma e o momento como foi aprovado mostra claramente uma preocupação política de que o Congresso está passando leis e matérias importantes, que impactam nas nossas vidas. Isso passa da noite para o dia. É uma prática condenável que fere a democracia. Muita gente nem sabe que isso foi aprovado. Isso é muito preocupante.”

O PL do Saneamento passou no Senado sob relatoria do político cearense Tasso Jereissati (PSDB). Cristina denuncia o interesse obscuro da pauta. “Precisamos explicitar que quem está na relatoria do projeto é um grande empresário cearense, o Jereissati. Um empresário interessado na venda da água em vários estados, especialmente no Ceará, para empresas como a Coca Cola. Tem muita necessidade por trás e vontade dos empresários com o tema.”

O direito mora ao lado

Os interesses de empresários acima da sede de brasileiros não é uma história de hoje, comenta Cristina. Entretanto, o cenário tende a piorar rapidamente. “No semiárido, historicamente, as grandes estruturas hídricas foram construídas em propriedades privadas. Esses açudes usavam mão de obra barata dos agricultores sob desculpa da seca. Mas, na prática, eles ficavam em propriedades privadas onde a população não tinha acesso.”

“Temos experiências de casos em que a água está estocada, concentrada e o acesso não é possível. Mais recentemente, o Canal do Trabalhador, no Ceará. Uma grande obra hídrica que se interliga com a transposição do São Francisco. Todo o percurso dela passa em propriedades de grandes agricultores e a população não tem acesso. Essa água é destinada a irrigação, à produção de grandes indústrias. E temos pequenos agricultores sem água ao lado desses açudes”, completa.

Tal situação insustentável já levou a conflitos durante a história. Conflitos destinados à repetição. “Essa é a prática do agronegócio, do hidronegócio. Tivemos conflitos decorrentes desse controle da água. Infelizmente, essa é uma realidade no semiárido, realidade das populações do campo. Há uma disputa pela água. Quando a água é mais rara, com chuvas sem regularidade, seca. A privatização, de certa forma, sob ótica de estocar água, já é prática histórica no semiárido. Agora, isso pode se institucionalizar”, finaliza Cristina.

Água como direito

A ASA publicou uma carta em defesa do direito democrático à água. A entidade já acumula 20 anos de lutas e conquistas em defesa do direito humano básico. Agora, o inimigo é mais agressivo. Confira o texto da entidade:

O Senado da República acaba de aprovar o Projeto de Lei 4.162/19, que trata do saneamento no país, mas em cujo bojo se abrem as portas para a privatização das águas no Brasil.

Pelo contexto em que se vive, o Senado segue a orientação de “aproveitar o ensejo da pandemia para fazer passar a boiada”, aprovando ações que são contra a população, especialmente os mais pobres e voltadas para o enriquecimento e processos de acumulação de grandes empresas. Se este projeto entra em ação, as periferias, as cidades de menor porte e os atualmente excluídos dos serviços de saneamento, que engloba, entre outras questões o acesso à água, serão cada dia mais excluídos dos direitos básicos à vida.

Os senadores/as e os deputados/as federais, que aprovaram o projeto antes, prestam um enorme desserviço à população, quando deveria estar zelando pelo seu bem estar e pela melhoria de suas condições de vida. Os beneficiários serão as grandes empresas de água, os grupos econômicos que há muito preparam o bote sobre nossos aquíferos e mananciais e agora têm seu caminho aplainado. Os prejudicados são os de sempre. Os pobres e excluídos.

Na contramão da história mundial, as autoridades brasileiras enfatizam a dimensão da água enquanto mercadoria, desfazendo-se de sua perspectiva de bem comum ao qual todos devem ter acesso garantido. E as empresas de água se centram não no serviço à população, mas sim no lucro uma vez que rios e mananciais serão explorados até ficarem à míngua, levando danos irreversíveis a sociobiodiversidade.

Voltaram atrás

Ainda na contramão da história, o Brasil dedica-se a entregar o acesso à água à ganância de uns poucos, quando muitos países, após péssimas experiências com a privatização dos serviços de água e esgoto, buscam reestatizá-los. Isso porque as empresas responsáveis atuaram de modo ineficiente, com serviços extremamente caros e sem universalizar as ações, buscando apenas resultados financeiros.

A ASA, neste contexto, reafirma sua opção política de estar ao lado do mais pobres, de considerar a água como um bem comum e não como mercadoria e de lutar para que o acesso seja universalizado. E isso, de modo especial no Nordeste e Semiárido.

Conclamamos o Consórcio de Governadores do Nordeste para estar vigilante na busca da garantia do direito à água e ao saneamento básico para todas as pessoas do Nordeste e Semiárido. E igualmente vigilantes para não entregar nossos rios, fontes e mananciais à ganância a um pequeno grupo de exploradores dos bens públicos e naturais. E que o Consórcio se sirva de todos os meios éticos possíveis para garantir o saneamento a todas as pessoas. Esta será uma estrada de resistência, que nos propomos a palmilhar juntos.

Morre de Covid-19 pastor bolsonarista que defendia uso da cloroquina. Por Paulo Lopes



O pastor Rubens Ciro de Souza morreu aos 68 anos no dia 3 de julho de 2020 de Covid-19. Estava internado na UTI da Clínica Femina, em Cuiabá (MT).

Ele era o segundo na linha de sucessão da Assembleia de Deus do Mato Grosso, liderada pelo pastor Sebastião Rodrigues de Souza, 89, seu pai.


Bolsonaristas, os pastores vinham celebrando cultos, desconsiderando as recomendações da Organização Mundial da Saúde para que não se promovesse aglomerações, de modo a evitar o contágio do novo coronavírus.

Os pastores decidiram seguir a decisão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), de Cuiabá, que liberou as atividades religiosas.

O templo da AD nessa cidade tem capacidade para 23 mil fiéis.

A exemplo de seu pai, Rubens era favorável à prescrição da controvertida cloroquina a pacientes de Covid-19. Embora sua eficiência não tenha comprovação científica, o remédio é defendido pelo presidente Jair Bolsonaro.

A Assembleia de Deus só suspendeu os cultos quando os dois pastores foram internados às pressas no mesmo hospital particular. A retomada das atividades está prevista para 15 de julho.
Nilda, 85, mulher de Sebastião, também teve de ser internada.

Rubens era vice-presidente da Comademat (Convenção dos Ministros das Assembleias de Deus).

As autoridades sanitárias não fizeram rastreamento para saber se houve contaminação do vírus nos cultos da Assembleia de Deus, entre os fiéis.

Até sábado (4), houve no Mato Grosso 786 mortes pela Covid-19, com o crescimento de nove vezes em um mês.




Cientistas suspeitam que coronavírus pode desencadear diabetes e agravar quadros pré-existentes

Coronavírus pode mudar padrão da diabetes em pacientes que já tinham doença
© SILVIO AVILA/AFP Coronavírus pode mudar padrão da diabetes em pacientes que já tinham doença


Em 2017, o empresário Arthur Domberg, de 40 anos, morador de Niterói, no Rio de Janeiro, foi diagnosticado com diabetes tipo 2.

Inicialmente, fez o tratamento com insulina e, em poucas semanas, com a glicose sob controle, pôde substituí-la pelo medicamento oral.

A situação permaneceu assim até o mês passado, quando contraiu o novo coronavírus.

"Fui internado no dia 15 de maio com febre, falta de ar e dor de cabeça. No hospital, mesmo mantendo a dieta e tomando o remédio do diabetes, a taxa de glicose não baixou. Tive de voltar para a insulina", conta.

Em casa há pouco mais de um mês, curado da covid-19, doença causada pelo coronavírus, Domberg continua com as aplicações, três vezes ao dia (de manhã, em jejum, e antes do almoço e do jantar).

"Sabia que estava no grupo de risco do coronavírus, por ser diabético, mas até então achava que o máximo que poderia acontecer era ter a forma mais grave da covid-19, e não que ela mexeria com as taxas de glicose desse jeito. Foi uma surpresa", relata o empresário.

Desde o início da pandemia, a relação entre o diabetes e o SARS-CoV-2 vem sendo discutida. Já se sabe, contudo, que quem tem taxas elevadas de glicemia no sangue - assim como os portadores de outras patologias crônicas - fica mais suscetível a ter complicações quando infectado com um vírus.

"A hiperglicemia parece comprometer a resposta imune do organismo, dificultando o combate às infecções", explica Rodrigo Moreira, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Além disso, como os diabéticos têm o organismo naturalmente inflamado pela doença, quando contraem algum tipo de vírus, que por si só também provoca um processo inflamatório, a condição pode ser agravada e, pior, desencadear o quadro mais complexo da infecção viral.

"É importante deixar claro que essa consequência é mais comum em quem está com a glicose mal controlada, é obeso e tem outras comorbidades associadas. Por isso é primordial fazer o tratamento corretamente", acrescenta Moreira.

Se com tudo isso a ligação entre coronavírus e diabetes já era preocupante, recentemente ficou um pouco mais complicada.

Uma equipe de 17 cientistas, membros do programa internacional CoviDiab Registry, divulgou uma carta na revista científica New England Journal of Medicine com um alerta de que a covid-19 pode desencadear o diabetes em pessoas saudáveis e agravá-lo em quem já é portador.

"Existe uma relação bidirecional entre covid-19 e diabetes. Por um lado, o diabetes está associado a um risco aumentado de covid-19 grave. Por outro, diabetes recente e complicações metabólicas do pré-existente, incluindo cetoacidose diabética e hiperglicemia hiperosmolar, para as quais são necessárias doses excepcionalmente altas de insulina, foram observadas em pacientes com covid-19. Essas manifestações apresentam desafios no manejo clínico e sugerem uma fisiopatologia complexa do diabetes relacionado à covid-19", diz o documento.

Em entrevista à BBC News Brasil, Francesco Rubino, professor de cirurgia metabólica da Universidade King's College London, do Reino Unido, e pesquisador no projeto CoviDiab Registry, diz que a alta prevalência do diabetes entre os mortos por covid-19 e a maior susceptibilidade de os diabéticos experimentarem efeitos particularmente graves e atípicos da doença de base sugerem que deve existir uma interação diferente das conhecidas em termos de resposta ao estresse que acontece com qualquer infecção.

Rubino acrescenta que os mecanismos biológicos pelos quais o novo coronavírus entra nas células humanas também indicam que ele pode causar danos diretos aos principais órgãos metabolizadores de açúcar.

"Sabemos que, ao se ligar a uma proteína específica, chamada receptor ACE-2, o SARS-CoV-2 detém as chaves para inserir células em órgãos críticos para o metabolismo da glicose, incluindo o pâncreas, o intestino, o tecido adiposo e o fígado. Suspeitamos que, ao causar disfunções em um ou mais desses órgãos, o vírus possa piorar o diabetes existente ou até ser capaz de causar um novo aparecimento da doença", explica o especialista.

Foi justamente por conta da natureza preliminar dessas observações que Rubino e mais 16 pesquisadores lançaram o CoviDiab Registry. O objetivo é reunir mais evidências para confirmar ou dissipar as preocupações.

"Não sabemos exatamente como a covid-19 influencia o diabetes e, dado o curto período de contato humano com o novo coronavírus, ainda não está claro qual tipo ele pode exacerbar ou desencadear, e também não podemos excluir que possa até induzir uma nova forma de diabetes, e nem se a condição será reversível quando a infecção se resolver", pondera o especialista.

Coronavírus pode mudar padrão da diabetes em pacientes que já tinham doença© SILVIO AVILA/AFP Coronavírus pode mudar padrão da diabetes em pacientes que já tinham doença
Ana Carolina Nader, chefe do Departamento de Endocrinologia do Hospital Federal de Servidores do Estado do Rio de Janeiro, diz que, apesar de faltarem muitas respostas, casos como os indicados pelos pesquisadores estão realmente ocorrendo.

"Tenho visto tanto pacientes diabéticos que controlavam muito bem a glicose com medicamento oral, mas que, depois da infecção pelo coronavírus, passaram a necessitar de altas doses de insulina, quanto pacientes que não tinham diabetes e a desenvolveram após serem diagnosticados com covid-19. Está marcadamente havendo uma mudança no padrão da doença", relata.

Diante dessa situação, a médica avalia que, em alguns meses, poderá haver uma sobrecarga nos sistemas de saúde, por conta da demanda reprimida dos diabéticos que não saíram de casa durante a pandemia e agora voltam a procurar tratamento, e os novos casos - ao que tudo indica, provocados pelo vírus.

"Independentemente disso, temos que tranquilizar a população. Se uma pessoa for diagnosticada com diabetes após contrair o coronavírus, ela precisa saber que há médicos preparados para o atendimento. Ao contrário da covid-19, que ainda é desconhecida, o diabetes não é. Há especialistas que sabem muito sobre a doença e, com tratamento, dá para controlá-la e levar uma vida normal", afirma.

O que é diabetes?
Patologia crônica, o diabetes é caracterizado pela produção insuficiente ou pela má absorção de insulina (hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo), resultando na elevação do nível de açúcar no corpo - o normal, para uma pessoa saudável e em jejum, é abaixo de 100 mg/dl.

Quando esse quadro permanece por longos períodos, pode causar danos graves em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.

Os principais são doenças cardiovasculares, insuficiência renal crônica, amputações dos membros inferiores, problemas na visão, acometimento dos nervos (neuropatia periférica) e cetoacidose diabética. O risco de morte também é grande.

Na lista de sintomas, os mais comuns são sede constante, vontade de urinar diversas vezes ao dia, alterações no apetite, perda de peso (mesmo comendo mais), fraqueza e fadiga.

O vírus é particularmente agressivo com pessoas mais velhas e que têm diabetes ou hipertensão© Reuters O vírus é particularmente agressivo com pessoas mais velhas e que têm diabetes ou hipertensão
O diabetes é dividido em quatro tipos: Tipo 1, Tipo 2, Latente Autoimune do Adulto (LADA) e gestacional.

O Tipo 1 se dá quando o próprio sistema imunológico ataca as células do pâncreas que produzem insulina, fazendo com que pouca ou nenhuma quantidade do hormônio seja liberada para o corpo. Em decorrência disso, a glicose fica no sangue ao invés de ser usada como energia.

Essa variação, causada por fatores genéticos e outros ainda desconhecidos, se manifesta geralmente na infância ou na adolescência. O tratamento é feito com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas.

O Tipo 2 ocorre quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia. Ele acomete com mais frequência os adultos e está diretamente relacionado à sobrepeso, sedentarismo e dieta inadequada.

Seu tratamento, muitas vezes, é feito com a adoção de alimentação saudável e prática regular de exercícios, mas, em alguns casos, se faz necessário o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), algumas pessoas que são diagnosticadas com o Tipo 2 desenvolvem um processo autoimune e acabam perdendo células beta do pâncreas.

Neste caso, o diagnóstico é o LADA, cujo controle da glicemia também é feito com insulina e/ou medicamentos orais, planejamento alimentar e atividade física.

Por último, o diabetes gestacional é uma condição temporária que acontece durante a gravidez por conta das alterações hormonais. Neste caso, há risco tanto para as mães quanto para os bebês, como crescimento excessivo (macrossomia fetal), partos traumáticos e prematuros, hipoglicemia neonatal e obesidade e diabetes na vida adulta.

Seu controle é feito, na maioria das vezes, com a orientação nutricional adequada, associada ou não à atividade física e uso de insulina.

BBC News


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