terça-feira, 7 de novembro de 2017

Boatos sobre os ‘chupa-sangue’ inflamam disputa política em Moçambique

Um médico atende um bebê internado por malária em um hospital de Moçambique.
© Fornecido por Prisa Noticias Um médico atende um bebê internado por malária em um hospital de Moçambique.
Moçambique leva o Halloween muito a sério. Nas últimas semanas foram registradas revoltas nas zonas rurais do norte do país. A polícia prendeu centenas de pessoas e, nos tumultos, duas crianças morreram por disparos da polícia. Os manifestantes atacam escritórios do Governo e libertam os presos. Tudo por culpa dos chupa-sangue (chamados de anamawula), um boato que afirma que existem pessoas dedicadas a retirar – literalmente – o sangue dos pobres para entregá-lo aos ricos para que prolonguem sua vida. Boato ou não, o certo é que em Moçambique os muito pobres vivem cada dia pior e os ricos, melhor.

Memba, Morrua, Gile, Mandimba, Madal...as revoltas contra os chupa-sangue se estendem pelo norte do país. A polícia não consegue impedir os ataques às equipes de saúde que trabalham para erradicar a malária e tiram sangue. Os manifestantes atacam também os escritórios do partido governante, a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), e as delegacias de polícia.

Na vizinha Malawi, oito pessoas foram assassinadas acusadas de serem chupa-sangue. A polícia prendeu 140 pessoas por estarem por trás da propagação da crença. Malawi acusa o outro lado da fronteira, Moçambique, pelo surto. O aumento da crença nos chupa-sangue também não é por acaso. Ocorre em uma região onde a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) ganhou as eleições contra a todo-poderosa Frelimo. O Governo se vingou retirando recursos econômicos das áreas onde perdeu. A turba, que também sofre com um aumento de epidemias, reage à sua pobreza extrema lançando-se contra os órgãos do Estado e seus representantes.

O sociólogo moçambicano Carlos Serra liga o surgimento da crença dos chupa-sangue ao final dos anos setenta, quando Moçambique conseguiu a independência de Portugal e o Governo iniciou campanhas de vacinações e doações de sangue. Nessa época se dizia que o sangue extraído seria destinado à fabricação da nova moeda nacional, entre outras razões, mais ou menos certas, como que seria levado aos hospitais.

O boato dos chupa-sangue também era atiçado do outro lado da fronteira, para atacar o partido governante, a Frelimo. Pela rádio se transmitia que seres estranhos se infiltravam nas aldeias e, enquanto seus habitantes dormiam, retiravam seu sangue com seringas. Os moradores da província moçambicana de Zambézia passavam a noite acordados, batendo panelas para afugentar os anamawula. Metade boato metade campanha do inimigo político e militar, o certo é que o fenômeno dos chupa-sangue volta de tempos em tempos, não tanto pelo Halloween, mas coincidindo com epidemias e com a piora das já por si pobres condições de vida, seja pelas secas ou pela inflação que fazem com que subam os preços dos alimentos básicos.

Agora é uma dessas épocas, com um surto de malária e a intensificação das vacinações. A situação piorou entre os mais pobres do país enquanto a vida dos ricos segue inalterada. Alguma razão de fato existe. Alheios aos artifícios financeiros de seu próprio Governo (com um Ministério contra a Corrupção, quando essa está espalhada por todos os lados), os pobres concluem que estão chupando seu sangue e acusam os funcionários, os policiais, os governadores que estão ao seu redor e seus próprios políticos, mas também aos que veem fisicamente retirando o sangue, como enfermeiros, médicos e ONGs dedicadas ao cuidado da saúde.

El Pais

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Metade dos motoristas usa celular ao dirigir

Elielson Modesto/Amazônia Hoje
Em Belém, não é raro se ver até motociclista usando o telefone.

Conduzir veículo e usar o celular é infração gravíssima no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). São 7 pontos na carteira e multa de R$ 293,47. O mais grave, porém, é que a infração aumenta a probabilidade de acidentes. Metade dos motoristas brasileiros admite que usa o celular ao volante. Pesquisa nacional da Arteris - uma das maiores companhias do setor de concessões de rodovias do Brasil - revela que 51,9% dos motoristas brasileiros admitem dirigir com celular em mãos. O percentual é ainda mais expressivo para motoristas com idade entre 18 e 21 anos, da região sudeste do País.

Digitar um número de telefone ou mensagem a uma velocidade de pouco mais de 100km/h leva um motorista a percorrer o equivalente a quatro campos de futebol às cegas.  O deslize custa vidas. Os acidentes de trânsito estão entre as principais causas externas de morte no Brasil e no mundo. A cada hora, 140 pessoas perdem a vida no trânsito, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

“Praticamente todos os aplicativos disponíveis hoje nos celulares podem ser programados ou iniciados antes de dar partida no veículo. Infelizmente, a pesquisa indica que os motoristas brasileiros, mesmo cientes da legislação e do perigo, ignoram essa possibilidade e seguem adotando comportamentos de risco”, disse Elvis Granzotti, gerente de Operações da Arteris.

A pesquisa foi feita entre 15 e 27 de julho, com 2.686 motoristas, das cinco regiões do País, que responderam a perguntas sobre o próprio comportamento no trânsito. A margem de erro é de 1,9%. No estudo, foram abordados uso do cinto de segurança, direção após o consumo de bebida alcoólica, desrespeito aos limites de velocidade e uso do celular ao volante. O único que apresentou melhoria em relação ao ano passado foi o índice sobre velocidade. Nesse ano, 59,3% dos entrevistados declararam sempre respeitar os limites, enquanto em 2016, o percentual foi de 51,3%. Para os demais eixos, não houve variação estatística significativa.

DETRAN

Coordenador de Educação para o Trânsito do Detran-PA, Valter Aragão avalia que o percentual de motoristas que usa celular enquanto dirige é maior que o da pesquisa. “Se formos visualizar nas grandes cidades é grande o número de pessoas que usam o celular ao volante. É impressionante”, afirmou. “E nos assusta quando é motocicleta. O condutor usa o celular para falar e, ao mesmo tempo, passar mensagens. É um risco absurdo na motocicleta”, disse. Aragão lembra que, quando o condutor tecla, perde o senso de direção por três, cinco e até sete segundos. Exemplo: ele recebe uma mensagem no WhatsApp, olha e responde mandando uma “mãozinha”. Ao fazer isso, terá perdido três segundos. Na prática, e estando o motorista trafegando a 60 quilômetros por hora, é como se tapasse os olhos e, por três segundos, andasse 300 metros às escuras, acrescentou. “Vamos imaginar que, nesse intervalo de tempo, corra uma criança, surja um cachorro ou alguém freie bruscamente. O risco é absurdo, e esse é um exemplo simples”, afirmou.

Por O Liberal

Primeiro dia de provas do Enem tem 30% de abstenção e 273 eliminados

Tomaz Silva/Agência Brasil 
Esse é o maior índice de abstenção desde 2009, quando foram registradas 37,7% de ausência
  
Dos 6,73 milhões de inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, 30,2% não compareceram ao primeiro dia de provas. Esse é o maior índice de abstenção desde 2009, quando foram registradas 37,7% de ausência.

No total, 273 pessoas foram eliminadas no primeiro dia, sendo que 264 foram por descumprimento das regras gerais do edital e nove por terem algum equipamento identificado pelos detectores de metal. Em 2016, o exame teve 3.942 eliminações ao final do primeiro dia e 4.780 no segundo.

Não foi identificado nenhum caso de candidato usando ponto eletrônico, apenas uma pessoa que usava um fone de ouvido, que foi desclassificada. “A própria divulgação de que estamos utilizando equipamentos que identificam o uso de transmissores deve ter inibido os malfeitores que tentam ir no caminho dessa fraude”, disse o ministro da Educação, Mendonça Filho, em entrevista agora à noite. Neste ano, pela primeira vez foram utilizados detectores de ponto eletrônico.

O Inep também identificou dois casos de pessoas que saíram do local da prova antes do horário e também foram eliminadas. Um candidato foi identificado com um cigarro de maconha no bolso, mas ele pôde concluir a prova.

Duas turmas não conseguiram concluir a prova por falta de energia, uma em Teresina (PI) e outra em Uruaçu (GO). Esses alunos terão que refazer a prova em dezembro e, segundo o Inep, não serão prejudicados.

De acordo com o Inep, o participante isento de pagamento da taxa de inscrição do Enem 2017 que não compareceu às provas e não justificar essa ausência do sistema de inscrição do Enem 2018, por meio de documento legal, perderá o direito a nova isenção.

Redação

O ministro disse que a decisão do MEC de não recorrer da decisão judicial que proibiu a atribuição de nota zero a redações que desrespeitem os direitos humanos no Enem foi para dar tranqüilidade aos candidatos. “A nossa preocupação foi assegurar a tranquilidade, porque o próprio clima de discussão com relação a que tese poderia prevalecer enseja dúvida na cabeça dos candidatos e isso não é algo positivo. Então, não havia tempo para a reversão do entendimento”, disse.

Segundo Mendonça Filho, mesmo que haja uma decisão contrária, o que vai valer para este ano é a decisão judicial em vigor. “Não há sentido se ter uma decisão judicial e, se porventura caísse mais adiante, retroagir para prejudicar as pessoas que tiveram o entendimento deferido a partir de uma decisão judicial que é válida e que nós respeitamos.”

Hoje (5) foi o primeiro dia do Enem, com provas de redação, linguagens (língua portuguesa e língua estrangeira) e ciências humanas (geografia, história, filosofia, sociologia e conhecimentos gerais). O segundo dia de provas será em 12 de novembro, com questões de matemática e ciências da natureza.

Este é o primeiro ano que o Enem é realizado em dois domingos consecutivos. Até o ano passado, as provas eram realizadas em um único fim de semana – sábado e domingo.

Por: Agência Brasil 

Policia Civil prende segundo suspeito de assaltar posto de combustível em Paraíso do Tocantins

Foto Divulgação
 A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da 1°Delegacia de Paraíso, com apoio da Diretoria de Polícia da Capital, efetuou, na tarde desta sexta-feira, 3, a prisão de Eldirair Nunes Pereira. Ele é apontado como sendo o segundo autor do assalto a um posto de combustíveis, fato ocorrido no dia 27 de agosto de 2017, em Paraíso do Tocantins e foi capturado, em Palmas, mediante cumprimento de mandado de prisão preventiva.

Conforme o delegado Paulo Henrique Gomes Mendes, responsável pelo caso, Eldirair estava sendo monitorado desde o início das investigações, quando as equipes da 1ª DP de Paraíso apontaram-no como o segundo autor do roubo, sendo inclusive o autor do sequestro da gerente do estabelecimento.


No momento da abordagem, os policiais civis encontraram em poder de Eldirair, um revólver calibre 32 e mais 10 munições intactas, arma esta que, segundo investigações, fora usada no roubo. Ao mesmo tempo, Policiais Civis do 1° DP de Paraíso, apreenderam nesta cidade, a moto Honda GC prata, usada por Eldirair, a qual fora adquirida com o dinheiro do assalto ao posto.

Na ação que resultou na prisão do homem, os policiais civis de Paraíso do Tocantins contaram com apoio do de uma equipe de policiais civis da Diretoria de Polícia da Capital, comandada pelo delegado Raimundo Cláudio, que prestou suporte na localização e conseqüente prisão do indivíduo.

 Após ser capturado Eldirair foi conduzido à Central de Flagrantes de Palmas, onde foi autuado em flagrante delito, pela prática do crime de posse ilegal de arma de fogo, ocasião em que foi cumprido o mandado de prisão em desfavor do mesmo. Em seguida, o suspeito foi recolhido à Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário da Comarca de Paraíso do Tocantins.

O crime

No dia dos fatos, a gerente do posto foi sequestrada, quando estava em frente a sua residência e levada ao posto de combustíveis. No local, sob a mira de armas de fogo, a vítima foi obrigada a entregar mais de R$ 50 mil reais, que estavam no cofre do estabelecimento e correspondiam a movimentação financeira do fim de semana. Em seguida, os assaltantes fugiram no carro da gerente, deixando-a amarrada em um matagal. O veículo foi abandonado, poucos quilômetros adiante e os assaltantes fugiram tomando rumo ignorado.

Por Surgiu

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Papa considera permitir padres casados na Amazônia, diz jornal

ANDREAS SOLARO / AF
Iniciativa para facilitar evangelização em comunidades isoladas partiu de cardeal brasileiro.

O Papa Francisco permitiu que seja aberta uma discussão na Igreja Católica sobre a possível suspensão parcial do celibato para os padres, segundo fontes do Vaticano ouvidas pelo jornal "Il Messaggero". A proposta inusitada dentro do tradicionalismo católico teria vindo do cardeal brasileiro Claudio Hummes, que tem uma próxima relação com o Pontífice e quer encontrar uma solução prática e definitiva para a falta de padres na região amazônica. O tema tabu poderá ser discutido no sínodo de 2019.

De acordo com a imprensa italiana, os bispos de toda a região amazônica foram convocados para encontrar uma nova estrada para a evangelização. O projeto defendido por Hummes, presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia, seria que homens fiéis casados pudessem ser nomeados a cargos de administração espiritual das suas comunidades, que muitas vezes ficam em áreas isoladas e de difícil acesso, evitando, assim, que o celibato continue a ser um dogma indiscutível em Roma.

O celibato de padres não é considerado um dogma católico, mas sim uma disciplina. Isso significa que não é uma verdade revelada pela fé, uma vez que por diversos séculos os sacerdotes puderam se casar e ter filhos.

Os relatos são de que, nos últimos dias, Dom Erwin Krautler, secretário da Comissão Episcopal para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), falou sobre a urgência de lidar com a questão amazônica. O assunto teria sido tratado diretamente com o Papa Francisco, segundo a agência austríaca Kna, que teria respondido a Krautler que pedisse aos bispos para formular propostas válidas sobre o tema.

Por O Globo

Público lota Praça da Saudade na Missa de Finados em Paraíso

Foto: Prefeitura Municipal de Paraíso do Tocantins (ASCOM)
A Paróquia São José Operário realizou na manhã do feriado desta quinta-feira, 2 de novembro, a tradicional Missa do Dia de Finados. A celebração, realizada pelo Padre Sidney, aconteceu na Praça da Saudade, em frente ao Cemitério Municipal Bom Jesus, no Setor Oeste de Paraíso do Tocantins (TO).

O evento recebeu apoio da Prefeitura Municipal de Paraíso, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, que instalou toda a estrutura de palco, som, além das tendas para abrigo do público. O secretário Celso Morais também participou da missa.

Em frente a Praça da Saudade, a Igreja Vinho Novo também ofereceu apoio, oferecendo café da manhã às pessoas que se visitavam o cemitério.

Por:  Assessoria de imprensa Surgiu

sábado, 21 de outubro de 2017

QUE CRIATURA BIZARRA É ESTA QUE SURGIU NA MALÁSIA?

criatura estranha
AsiaWire/facebook
A polícia da Malásia acabou se pronunciando sobre as imagens divulgadas de uma criatura completamente estranha: o “animal” tem traços humanos, garras, presas, rabo e parece um gato. A imagem é tão, tão, tão bizarra que parece ser mentira.

Parece, não: é. De acordo com policiais do país, a criatura não existe de verdade. As fotos aparentemente foram tiradas em Pehang, e o chefe da polícia local, Datuk Rosli Abdul Rahman, disse que os rumores que circularam sobre a tal criatura não são verdadeiros.

De acordo com ele, as investigações revelaram que a imagem foi baixada da internet antes de parar nas redes sociais. As postagens compartilhadas pela população com preocupação diziam, ainda, que o animal estava sendo mantido em cativeiro para ser estudado.

Ao que tudo indica, a criatura não passa de um filhote de lobisomem feito de silicone e que é vendido online. De qualquer forma, não podemos negar que o modelo é bem-feito e nos dá medinho, sim. 

Por: Megacurioso

Ex-budista é enterrada viva, mas sobrevive após receber oração de cristãos

Ex-budista é enterrada viva, mas sobrevive após receber oração de cristãos

Um grupo de cristãos passou a clamar a Deus por uma mulher que estava sendo perseguida por feiticeiros, após ela ganhar uma Bíblia.

Chauchan (nome fictício), 28, morava com seu marido em uma pequena aldeia tailandesa onde, como na maioria da Tailândia, prevalece o budismo.

Enquanto a maioria dos cidadãos tailandeses afirma ser budista, grande parte deles também é adepta do animismo - que consiste na prática de rituais de feitiçaria e invocação de espíritos - como herança de seus ancestrais. A magia negra, os rituais e os feitiços também já faziam parte da cultura nacional, muito antes do budismo chegar da Índia, e eles permanecem firmemente enraizados na sociedade tailandesa.

Até mesmo os governantes do país se entregaram à prática da feitiçaria, como já havia informado um artigo do jornal 'The Telegraph', da Inglaterra em 2008.

Apesar dos esforços missionários que datam do século XVI, o cristianismo ainda tem pouco espaço na sociedade tailandesa. Apenas cerca de 1% da população se diz cristã - embora as organizações missionárias que trabalham lá finalmente estejam vendo mais frutos nos anos recentes.

A organização missionária 'Bíblias para o Oriente Médio' iniciou um trabalho em uma das províncias da Tailândia menos alcançadas pelo Evangelho no ano passado, enviando um pastor e sua esposa para viverem entre e os nativos e se aproximar deles para desenvolver relacionamentos e assim compartilhar a mensagem bíblica. O casal hoje lidera uma sede doméstica da igreja 'Assembly of Loving God' (ALG), mas sofre com dificuldades incontestáveis e a resistência dos habitantes locais e, especialmente, de praticantes da magia negra.

Um dia, apenas duas semanas atrás, enquanto fazia compras no mercado, Chauchan foi abordada por um casal da igreja 'ALG'. Ela escutou calmamente o casal apresentar as Boas Novas de Jesus - uma ideia confusa para a maioria dos budistas. Para eles, Jesus foi "apenas um homem bom, de espírito evoluído, que praticou boas ações na terra poderá voltar ainda melhor na próxima reencarnação". Porém a ideia do Deus criador, que enviou Seu filho para morrer e ressuscitar, para salvar toda a humanidade, soa como algo "irresponsável" para os adeptos do budismo.

Apesar da resistência que Chauchan poderia apresentar em algum momento da abordagem, o casal não poupou detalhes ao testemunhar sobre Cristo para ela.

"Jesus é o Deus vivo, o Filho do Deus mais alto do universo", disseram-lhe. "Ele nasceu da virgem Maria como um filho de homem, sem falhas e veio para salvar a humanidade do pecado e da morte. Ele foi crucificado no calvário e morreu como um resgate por nossos pecados, por seus pecados. No terceiro dia, ele se levantou dos mortos como nosso Salvador vivo e Senhor. Se você acreditar em Jesus como seu salvador, você será salva", assegurou o casal a Chauchan, lhe entregando um exemplar do Novo Testamento para que ela levasse para casa. "Leia esta boa nova sobre Deus para saber mais sobre Jesus".

Intolerância
Chauchan levou seu Novo Testamento para casa. Ela ficou surpresa ao encontrar um feiticeiro-chefe da aldeia à sua espera, com a família reunida. Ela podia facilmente ver o ódio deles em seus rostos e comportamento.

O feiticeiro disse a ela que o deus dele lhe revelara que ela havia dado ouvidos aos missionários cristãos e recebido o exemplar do Novo Testamento. Então ele foi dizer ao marido de Chauchan e outros membros da família sobre o ocorrido. Chauchan não conseguiu descobrir se ele tinha obtido aquela informação com alguém que a espionou no mercado ou por algum poder satânico, mas a fúria dele era real.

Quando o feiticeiro a acusou, ela negou as acusações. O marido então pegou a bolsa de compras dela e tirou o exemplar do Novo Testamento de dentro. Enfurecido, ele a espancou e depois queimou o examplar bíblico junto com outras coisas que estavam no lixo de sua casa.

O feiticeiro da aldeia então realizou um tipo de magia negra sobre a família como um "remédio", e deixou o marido e outros parentes de Chauchan se sentindo "aliviados".
Naquela noite, o marido de Chauchan foi acometido de uma febre muito alta. Nos dias que se seguiram, a febre e sua condição pioraram. Então eles pediram ao feiticeiro que trabalhasse em sua magia de cura para livrá-lo daquela febre. Chegando com outros dois homens, ele começou a realizar seus rituais e lançou feitiços, se mantendo assim por dois dias, enquanto se encontrava com a família.

Mas o marido de Chauchan não resistiu à enfermidade e acabou falecendo. A família de Chauchan e o feiticeiro passaram a acusá-la, dizendo que seu marido morreu porque ela tinha dado ouvidos aos missionários e levado a Bíblia para dentro de casa.

Então eles decidiram enterrá-la viva, junto ao cadáver de seu marido. O budismo não tem a prática de enterrar pessoas mortas, muito menos as que ainda estão vivas. Por isso acredita-se que a decisão do feiticeiro estivesse realmente influenciada pela magia negra.

O feiticeiro e seus discípulos levaram Chauchan a uma área isolada para fazer seu enterro. Ela gritava alto, enquanto a empurravam para o túmulo, mas seus gritos foram ignorados por eles. Os homens colocaram o corpo de seu marido morto sobre ela e colocaram uma laje de concreto para tampar seu túmulo. Em seguida, jogaram terra e as pedras sobre o túmulo, até que os gritos da mulher foram silenciados e os corpos cobertos.

Clamor e Intercessão
Os membros da igreja doméstica da 'ALG' souberam da perseguição que Chauchan estava sofrendo e passaram a orar e jejuar por ela, enquanto tudo aquilo estava acontecendo.

Até então, os membros da igreja não sabiam que Chauchan estava sendo enterrada viva, mas o Espírito Santo começou a se mover poderosamente sobre aquela vigília de oração. Alguém profetizou que uma mulher valiosa que inconscientemente acreditava em Jesus tinha sido enterrada viva com o cadáver do marido.

Enquanto isso, a esposa do pastor teve uma visão: ela viu que era Chauchan e que ela ainda estava viva! Eles então oraram mais, pedindo pela orientação de Deus.

Quando a noite caiu, o pastor, com um grupo de homens da igreja, foram ao cemitério - a localização do túmulo também foi revelada quando a igreja orou - e eles encontraram a sepultura.

Todos oraram novamente, cavaram a terra e puxaram a grossa laje de concreto que estava tampando o túmulo. Eles encontraram o cadáver de um homem. Então removeram o corpo e sob ele encontraram Chauchan, com sinais de vida. Eles a puxaram imediatamente daquela sepultura, começaram a fazer os procedimentos de primeiros socorros e continuaram a clamar a Deus pela vida dela. Enquanto eles pulverizavam um pouco de água em seu rosto, ela lentamente abriu os olhos.

O pastor e os membros da igreja enterraram novamente o corpo do marido de Chauchan e levaram a mulher para a casa dela.

No dia seguinte, eles fizeram outra reunião de jejum e oração e foi lá que Chauchan aceitou abertamente o Senhor Jesus como seu próprio salvador e Senhor. Eles sabiam que, se ela ficasse com eles, tanto ela como a igreja seriam ainda mais ameaçadas, então eles decidiram enviá-la para outra igreja da mesma denominação em uma localização mais distante.

Chauchan agora sabe que ela é uma nova criação no Senhor Jesus.

*O nome verdadeiro e fotos de Chauchan e dos cristãos que oraram por ela não estão sendo divulgados nessa matéria, para preservar a segurança dessas pessoas.

Por: http://portalieqbrasil.com.br/Artigo/3693/materia

Pastor impede bruxos de matarem crianças em sacrifícios, na África

Allan foi sequestrado para um sacrifício de sangue, onde teve a cabeça cortada e foi castrado. (Foto: Sakina Mission)

Peter se uniu à polícia de Uganda para impedir feiticeiros de sequestrar crianças para sacrifícios humanos.

Jackline Mukisa soluçava enquanto descrevia como seu filho de 8 anos foi encontrado em um pântano, sem dentes, lábios, orelhas e órgãos genitais. “Meu filho inocente teve uma morte dolorosa”, lamentou a jovem mãe, de 28 anos.

O pequeno John Lubega desapareceu depois que um motociclista ofereceu uma carona na volta da escola. Seus restos mortais evidenciam que seu corpo fez parte de um ritual de sacrifício humano realizada por feiticeiros, segundo um relatório da polícia.

Em Uganda, um país sem ligação com o mar no leste da África, muitos acreditam que os rituais de sacrifício podem trazer riqueza e saúde. Sacrifícios humanos, especialmente de crianças, ocorrem com frequência, apesar dos esforços do governo para impedir esses rituais.

Diante de uma intensa seca, Uganda apresenta um cenário precário que deixou mais de 11 milhões de pessoas em escassez alimentar e 1,6 milhão à beira da fome, de acordo com o governo do país.

“Não há alimentos devido à seca, e alguns acreditam que ela foi trazida por espíritos ancestrais”, disse o feiticeiro Joel Mugoya. “Portanto, há um grande desejo das pessoas de realizar sacrifícios para que elas saiam deste problema”.

Recentemente, a polícia de Uganda prendeu 44 suspeitos na cidade de Katabi, que estavam conectados a uma série de assassinatos de crianças e mulheres. O tribunal condenou metade dos criminosos.

Mais de 21 mulheres foram mortas entre 3 de maio e 4 de setembro, segundo o inspetor geral da polícia, Kale Kayihura. “Os assassinatos eram para rituais de sacrifícios. Estamos trabalhando duro para prender os suspeitos restantes e acabar com a prática”, afirmou.

Os líderes cristãos estão se unindo com a polícia para impedir as mortes. O pastor Peter Sewakiryanga, líder da organização Kyampisi Childcare, que combate o sacrifício de crianças em Uganda, revelou que as crianças desaparecem no país a cada semana.



O pastor Peter Ssewakiryanga é fundador da organização Kyampisi Childcare Ministries. (Foto: Sakina Mission)

Elas são frequentemente encontradas mortas ou vivas com partes do corpo faltando. A maioria dos sobreviventes não arquivam relatórios policiais, segundo Sewakiryanga. “É um problema sério, mas estamos lutando com a ajuda do governo”.

Na maioria das vezes, os sacrifícios envolvem a remoção de algumas partes do corpo, enquanto a criança ainda está viva. “É um ritual brutal que destrói a vida de nossos filhos e afeta seus pais mentalmente. Estamos trabalhando com a polícia para prender feiticeiros envolvidos no ritual. Também estamos ajudando os sobreviventes financeiramente e com apoio moral”, disse o pastor.

Por: http://portalieqbrasil.com.br/Artigo/3786/materia

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