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segunda-feira, 23 de março de 2020

Por que a Alemanha tem uma taxa de mortalidade tão baixa de coronavírus

Alemanha tem capacidade de realizar 160 mil testes por semana
© Getty Images Alemanha tem capacidade de realizar 160 mil testes por semana

"A situação é séria. E vocês precisam levá-la a sério. Desde a reunificação da Alemanha… Não, não. Desde a Segunda Guerra Mundial, não há em nosso país um desafio que dependerá tanto de nossa ação solidária conjunta."
A declaração da chanceler alemã, Angela Merkel, no sábado (21) dá uma ideia da dimensão do impacto da pandemia de coronavírus que atinge quase todos os países do mundo.
Mas há algo que diferencia bastante o avanço da doença na Alemanha e que chama a atenção de especialistas e autoridades. O número conhecido popularmente como taxa de mortalidade, ou seja, o total de pessoas que morrem em relação ao total de infectados, é mais baixo do que em outros países.
A Alemanha é o quinto país em número de casos registrados (26.159 até a manhã de 23/03) e o nono em mortes (94). A título de comparação, a Espanha registrou 29.909 infectados e 1.813 mortes e o Brasil, 1.604 infectados e 25 mortos
Nesse caso, a taxa alemã seria de 0,35%, a espanhola, de 6% e a brasileira, de 1,55%.
O que explica essa discrepância? A resposta, segundo especialistas, passa por três pontos: a fase da pandemia em cada país, o volume de exames realizados para detectar pessoas infectadas e o perfil etário dessas pessoas.

Testes em massa

"Não podemos dizer com precisão por que a taxa de mortalidade na Alemanha é mais baixa, mas é importante lembrar que estamos em uma fase anterior da epidemia dentro do país", explicou à BBC News Mundo (serviço da BBC em espanhol) o Instituto Robert Koch de Virologia, responsável pela estratégia alemã de combate ao coronavírus.
Alemanha tem uma das maiores taxas de leitos hospitalares no mundo© Getty Images Alemanha tem uma das maiores taxas de leitos hospitalares no mundo
"Mas é certo que temos recomendado, desde o momento em que tivemos ciência dessa emergência de saúde, ampliar o número de exames feitos na população e reduzir a possibilidade de contágio."
Para Jeremy Rossman, professor de virologia da Universidade de Kent, no Reino Unido, uma das chaves para explicar a baixa mortalidade na Alemanha pode ser o diagnóstico precoce, que evita a disseminação da doença.
"O caso alemão mostra que isso não é só uma boa estratégia como é um componente essencial na luta contra a pandemia."
Rossman cita o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, que defende que não é possível combater o vírus sem saber onde ele está. "E é exatamente isso que os exames fazem."
O especialista explica que a aplicação maciça de testes na população deve envolver mesmo as pessoas que apresentem sintomas leves.
Segundo um amplo estudo na China com dezenas de milhares de pessoas infectadas, cerca de 80% de pacientes confirmados positivos para o coronavírus tiveram sintomas leves ou moderados, 13,8%, severos e 4,7%, graves.

Tempo a favor

A Alemanha também teve tempo a seu favor, pois os primeiros casos foram detectados duas ou três semanas antes do que em alguns de seus países vizinhos, permitindo que as autoridades tomassem medidas para combater a pandemia.
Mas isso aconteceu antes mesmo da doença chegar ao país. O primeiro caso foi registrado na Alemanha em 27 de janeiro, mas o país já tinha criado um comitê permanente de vigilância em 6 de janeiro, apenas uma semana depois que a OMS recebeu um alerta da China sobre uma doença ainda misteriosa.
Foi naquele momento que os testes de detecção da doença se tornaram parte fundamental da estratégia alemã.
© BBC
© BBC
"O amplo escopo dos exames nos permitiu identificar a epidemia desde muito cedo e isso nos ajudou a trabalhar com ela", explicou Lothar H. Wieler, diretor do Instituto Robert Koch, em entrevista na semana passada.
Segundo o Instituto Koch, a Alemanha tem capacidade de realizar 160 mil exames por semana.
Na Itália, onde a pandemia tem sido mais devastadora (59.138 infectados e 5.475 mortos, taxa de 9,25%), foram realizados ao todo 150 mil testes até o dia 20/3. No Reino Unido, foram 50 mil e na Espanha, 30 mil.
Na Coreia do Sul, país citado como exemplo por especialistas em razão de sua capacidade de realizar testes entre a população, são realizados cerca de 70 mil exames por semana. No país asiático, há 8.961 infectados e 111 mortes (taxa de 1,23%)
Jovens e adultos com menos de 50 anos
Outro fator que influencia a baixa taxa de mortalidade pelo novo coronavírus na Alemanha é que uma grande parte dos infectados são pessoas jovens, que não sofrem tanto os efeitos da doença quanto os idosos.
Muitos nem chegam a apresentar sintomas. Na Alemanha, mais de 70% das pessoas identificadas com o vírus têm entre 20 e 50 anos.
Por outro lado, na Itália, o segundo país com a população mais velha do mundo (atrás do Japão), a idade de média dos diagnosticados com o novo coronavírus é de 66 anos, e 58% têm mais de 60 anos.
Alguns especialistas afirmam ser possível que, no momento em que o vírus atingir a população mais velha na Alemanha, a taxa de mortalidade no país também aumente.
No amplo estudo realizado na China, a taxa de mortalidade identificada variava de acordo com a faixa etária: 0,2% para pessoas com até 39 anos, 3,6% para quem estava na faixa dos 60 anos e 8%, para as pessoas entre 70 e 79 anos.
Vale lembrar também que existe um descompasso entre o número de infectados e o número de mortos, já que uma pessoa pode levar até 14 dias para apresentar sintomas e, caso seu quadro de saúde piore até o óbito, ficar outras três ou quatro semanas internada até morrer.

Detecção precoce

A identificação precoce dos infectados na Alemanha também permitiu colocar em quarentena aqueles que representavam um risco a mais para a disseminação do vírus.
No domingo (22), a própria Angela Merkel se colocou em autoisolamento domiciliar depois que um médico, que a vacinara contra um outro vírus, foi diagnosticado com o coronavírus.
Pandemia deixou 300 mil infectados e matou mais de 10 mil pessoas© Getty Images Pandemia deixou 300 mil infectados e matou mais de 10 mil pessoas
Merkel, que tem 65 anos, será submetida a exames regularmente nos próximos dias. Enquanto isso, trabalhará de casa.
Na Alemanha, todos aqueles que apresentam sintomas ou tiveram contato com alguém diagnosticado com a doença ou alguém procedente das chamadas "zonas vermelhas" (como a Itália e a província chinesa de Hubei) podem ser submetidos aos testes.
Outra medida das autoridades sanitárias alemãs também teve um impacto positivo nos números até o momento.
Segundo especialistas, quando surgiu o primeiro caso, o país agiu rapidamente e conseguiu identificar o paciente zero, um jovem infectado por uma cidadã chinesa que havia visitado a região alemã da Bavária e não havia apresentado nenhum sintoma ao longo de sua estadia no país.
Além das medidas sanitárias que têm surtido efeito até o momento, o governo de Merkel decidiu também ampliar as medidas de distanciamento social. Não são mais permitidas, por exemplo, reuniões públicas de mais de duas pessoas, a não ser que sejam membros da mesma família ou seja uma reunião de trabalho.
Foi determinado também o fechamento do comércio considerado não essencial e o funcionamento de restaurantes apenas na modalidade de entrega a domicílio.

'Tudo pode mudar a qualquer momento'

Outro aspecto ressaltado por autoridades globais de saúde é o sistema de saúde pública da Alemanha, maior economia europeia.
O país tem uma das maiores taxas de leitos hospitalares por habitante do mundo, sendo o quarto entre os 40 países que integram a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), conhecida como clube dos países ricos.
A Alemanha tem 8 vagas para cada 1.000 habitantes, ante as 3,2 na Itália, a maior concentração de hospitais na Europa (1.900 para 82 milhões de habitantes) e 28 mil leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Governo da Alemanha proibiu que mais de duas pessoas se juntem nas ruas, exceto se forem familiares ou colegas de trabalho© EPA Governo da Alemanha proibiu que mais de duas pessoas se juntem nas ruas, exceto se forem familiares ou colegas de trabalho
Mas mesmo o governo e o Instituto Koch admitem que esse números não garantem que a doença não causará estragos no sistema nacional de saúde.
"A amplitude dos diagnósticos nos permitiu entender que será uma crise que levará muito tempo para ser resolvida, porque é uma doença que não possui vacina e causará muito mais mortes", disse Merieke Degen, porta-voz do Instituto Koch.
O líder da sigla social-democrata no Parlamento alemão, Karl Lauterbach, alertou que, se não forem adotadas medidas para impedir a propagação do vírus e exigir maior distanciamento social, "a vantagem que adquirimos por meio de uma boa gestão no início da crise poderá ser perdida rapidamente na próxima fase."
Nesse sentido, Rossman, da Universidade de Kent, ressalta que, embora os exames possam ser caros, o exemplo alemão de exame gratuito para os cidadãos deve ser seguido globalmente, pois pode ajudar a minimizar os efeitos negativos da pandemia na economia.
"Os testes não são baratos ou fáceis de serem realizados em larga escala. Mas os custos socioeconômicos do fechamento de empresas também são amplos e se tornam mais relevantes à medida que esse processo avança", afirmou o acadêmico.
"E, em comparação, os custos da realização de diagnósticos estão diminuindo depois que a capacidade de fabricação e a infraestrutura desses testes foram aumentadas", acrescentou.

Questionamentos à abordagem alemã

Os números sobre coronavírus divulgados pelo governo alemão não geraram apenas elogios ou hipóteses. Há críticas além de suas fronteiras, especialmente entre políticos da Itália.
Dois parlamentares europeus do grupo de direita Irmãos de Itália enviaram uma carta ao Parlamento Europeu perguntando se os alemães estavam "imunes" ao coronavírus e exigindo que fosse estabelecido um protocolo para a contagem na notificação de mortes por covid-19.
"Suspeita-se que as pessoas na Alemanha estejam ficando doentes e morrendo de covid-19, mas que as autoridades alemãs não sabem ou não dizem isso", dizia a carta.
Questionado sobre a acusação, o Instituto Koch disse à BBC Mundo que as contagens atendem a todos os padrões estabelecidos pela OMS.
"Mesmo com a suspeita de morte por coronavírus, também são feitos testes post-mortem", responderam.
O que muitos especialistas concordam é que, nos próximos dias e semanas, a taxa de mortalidade por coronavírus pode aumentar na Alemanha, à medida que a pandemia progride ao longo do tempo (aqueles que morrem do vírus entre duas e três semanas depois de contraírem o vírus) e o avanço do número de infecções entre a população idosa.
BBC News

sábado, 21 de março de 2020

PARABÉNS: 21 DE MARÇO: ANIVERSÁRIO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA - JAIR BOLSONARO

O presidente Jair Bolsonaro completa 65 anos neste sábado (21.mar.2020)
© Sérgio Lima/Poder360 O presidente Jair Bolsonaro completa 65 anos neste sábado (21.mar.2020)

O presidente Jair Bolsonaro completa 65 anos neste sábado (21.mar.2020).


Sem ter certeza de eficácia, Bolsonaro manda Exército fazer mais cloroquina


O presidente Jair Bolsonaro se diz otimista sobre a possibilidade de a cloroquina servir como medicamento contra a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, e mandou o Exército aumentar a produção do remédio.
Bolsonaro publicou na tarde deste sábado (21.mar.2020) via Twitter 1 vídeo em que anuncia a medida. Falou ainda que o Hospital Israelita Albert Einstein iniciou testes do medicamento em pacientes com covid-19.
A cloroquina é 1 medicamento usado contra a malária e chegou a ser testada nos Estados Unidos em tratamentos contra o covid-19. A sua eficácia não foi comprovada.
“Também agora pouco me reuni com o senhor ministro da Defesa, onde decidimos que o laboratório químico e farmacêutico do Exército deve imediatamente ampliar a sua produção desse medicamento”, anunciou.
Bolsonaro falou que o presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Almirante Antônio Barra, decidiu que o cloroquina não poderá ser vendida para outros países. “Afinal esse medicamento também é usado no Brasil para combater a malária, lúpus e artrite”, afirmou.
O Brasil já tem 1.021 casos confirmados de infecções pelo coronavírus. Ao todo, 18 mortes foram registradas em território nacional. “Tenhamos fé que em breve ficaremos livre deste vírus”, disse o presidente na gravação. Assista abaixo (1min11s):
Reprodutor de vídeo de: YouTube (Política de Privacidade)
O vídeo foi gravado pelos filhos de Bolsonaro no Palácio de Alvorada. O presidente comemora 65 anos neste sábado e está reunido com a família.
“No dia de seu aniversário, trabalhando e tomando importantes decisões para a nossa nação. Nesse momento difícil, todos temos a esperança e a certeza de que, se Deus quiser e sob seu comando, vamos vencer mais essa batalha!”, afirmou o filho mais velho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro, via Twitter.
© Fornecido por Poder360
A declaração de Bolsonaro vai em linha com o presidente norte-americano Donald Trump. O republicano anunciou nesta semana que os Estados Unidos também testarão a possível eficácia do medicamento contra a covid-19.
“Poderemos disponibilizar esse medicamento quase imediatamente”, disse Trump a jornalistas na 5ª feira.  Segundo ele, os testes iniciais são “muito, muito animadores”. 
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Poder360

Hotéis oferecem quartos para moradores de rua em Londres

Cerca de 300 quartos foram disponibilizados para moradores de rua conhecidos por instituições de caridade
© Reuters Cerca de 300 quartos foram disponibilizados para moradores de rua conhecidos por instituições de caridade


Camas de hotel foram oferecidas a quem dorme nas ruas de Londres, no Reino Unido, para ajudar a protegê-los contra a pandemia de coronavírus.

Cerca de 300 quartos foram disponibilizados neste fim de semana para pessoas vulneráveis ​​já conhecidas por instituições de caridade, como parte de um teste inicial.

A medida ocorre enquanto londrinos e turistas se distanciam do centro de Londres.

Na sexta-feira, o primeiro-ministro Boris Johnson ordenou o fechamento de restaurantes, pubs, cafés e centros de lazer.

Em vez disso, as pessoas foram a parques como o Hyde Park e o Battersea Park.

Moradores de rua são significativamente mais propensos a ter condições de saúde mais vulneráveis - incluindo problemas respiratórios - do que a população em geral.

Eles também são muito menos propensos a seguir os conselhos da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o auto-isolamento, distanciamento social e lavagem das mãos.

Os quartos de hotéis forneceriam uma "proteção vital" para quem dorme na rua. Essas pessoas podem usar o espaço para se auto-isolar, afirmou o gabinete do prefeito.

O prefeito de Londres, Sadiq Khan, disse: "Moradores de rua já enfrentam vidas difíceis e incertas e estou decidido a fazer tudo o que puder para garantir que eles, juntamente com todos os londrinos, recebam a melhor proteção possível".

Petra Salva, diretora de serviços para moradores de rua na ONG St Mungo, disse que as equipes estão trabalhando dia e noite para apoiar as pessoas durante essa "crise sem precedentes".


  • COMO SE PROTEGER: O que realmente funciona
  • COMO LAVAR AS MÃOS: Vídeo com o passo a passo
  • SINTOMAS E RISCOS: Características da doença
  • 25 PERGUNTAS E RESPOSTAS: Tudo que importa sobre o vírus
  • MAPA DA DOENÇA: O alcance global do novo coronavírus
  • BBC News
  • POLÔNIA: Coronavírus: na falta de álcool para desinfetar, Polônia vai usar vodca e França vai doar absinto a hospitais


    © Wojtek RADWANSKI / AFP

    Na falta de álcool para desinfetar, a Polônia vai adotar uma medida inusitada para combater o coronavírus: utilizar vodca. Já algumas destilarias da França vão ceder parte do álcool usado na fabricação de absinto para hospitais do país.

    Os 40 milhões de poloneses foram pouco atingidos até o momento pela pandemia de coronavírus. Segundo os últimos dados do Ministério da Saúde do país, 439 pessoas foram contaminadas e 5 morreram.

    Como vários países, a Polônia enfrenta a falta de equipamentos de proteção e de gel hidroalcoólico. Por isso, é a bebida nacional, a vodca, que vai servir de desinfetante. Cerca de 430 mil litros do destilado e de álcool puro de contrabando – produtos apreendidos pelas aduanas e polícia polonesas – serão utilizados para lutar contra o Covid-19.

    A bebida será pulverizada em hospitais, prédios, ônibus, bondes e metrôs potencialmentes infectados pela doença. A vodca também será fornecida às forças de segurança da Polônia, tanto aos policiais e bombeiros, quanto aos guardas de fronteiras.

    Nos últimos dias, circularam rumores na Polônia incitando as pessoas a beberem álcool para se proteger do coronavírus. Por isso, as autoridades do país alertam a população que, ao contrário do que vem sendo propagado, bebidas alcoólicas enfraquecem o sistema imunitário.

    A vodca polonesa será apenas utilizada para pulverização. Está descartado o uso desta bebida para desinfetar feridas ou mesmo para lavar as mãos – o que pode provocar irritação cutânea.

    Absinto nos hospitais franceses

    A Polônia não é a única a utilizar a bebida nacional durante a pandemia de Covid-19. Na França, as destilarias das regiões do Doubs e da Haute-Saône, no leste, decidiram ceder uma parte de seus estoques de álcool para permitir a fabricação do gel hidroalcoólico destinado aos profissionais da saúde que trabalham no combate ao coronavírus.

    É o caso da destilaria Armand Guy, de Pontarlier, conhecida como a capital francesa do absinto. Com o acordo das autoridades, ela decidiu vender, pelo preço de custo, 3 mil litros de seu álcool a 96 graus a fabricantes de gel hidroalcoólico e a farmacêuticos.

    "Meu avô me contava que, durante a Segunda Guerra Mundial, havia muitos feridos, franceses e alemães, e os hospitais não tinham mais álcool para desinfecção. Então ele doou seus últimos estoques de álcool aos hospitais", afirma François Guy, proprietário da empresa.

    François Guy também doará 400 litros de gel hidroalcoólico, produzido com o álcool da destilaria ao hospital de Pontarlier.

    Outro exemplo vem da cidade de Fougerolles-Saint-Valbert, também no leste da França. A destilaria de absinto Paul Devoille forneceu, desde o último fim de semana, a preço de custo, 500 litros de álcool a 96 graus a farmácias locais. O produto será transformado em gel ou em solução hidroalcoólica, afirmou o presidente da empresa, Hugues de Miscault, que já planeja outras boas ações, após entrar em contato com a Agência Regional de Saúde da França.

    RFI

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