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quarta-feira, 17 de maio de 2017

De Belém a Marudá 2016


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Quatro ficam feridos após acidente entre carro e caminhão na BR-153


Carro ficou destruído após bater na lateral de caminhão (Foto: Divulgação/Surgiu.com)
TOCANTINS - Segundo a PRF, o motorista do carro de passeio é ex-prefeito de Goianorte. Batida foi registrada perto de Paraíso do Tocantins.

Um acidente registrado perto de Paraíso do Tocantins na manhã desta quarta-feira (17) deixou quatro pessoas feridas, sendo que três tiveram lesões graves. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, elas estavam em um carro de passeio que bateu na lateral de um caminhão.
A batida aconteceu no km 486 da BR-153. Conforme a PRF, o motorista do carro de passeio é ex-prefeito de Goianorte. Ele estava com mais três pessoas da família. As vítimas ficaram presas nas ferragens e foram retiradas do veículo pelo Corpo de Bombeiros, depois foram levadas para o Hospital Regional de Paraíso do Tocantins.
O condutor do caminhão não teve ferimentos. A polícia informou que o acidente aconteceu por volta das 6h e a pista ficou interditada por cerca de 1h30.

As quatro pessoas que estavam no carro de passeio tiveram ferimentos (Foto: Divulgação/Surgiu.com)
As quatro pessoas que estavam no carro de passeio tiveram ferimentos (Foto: Divulgação/Surgiu.com)
G1 TO


Delegado exonerado após dizer que mães têm culpa por abuso infantil

Foto: Divulgação
BRASIL - Exonerado, delegado Miguel Lucena garante que não se arrepende do que disse.

Exonerado nesta segunda-feira depois de sugerir que crianças são abusadas sexualmente dentro de casa porque as mães delas fazem um "rodízio de padrastos", o delegado Miguel Lucena garante que não se arrepende do que disse.

Lucena era diretor de comunicação da Polícia Civil no Distrito Federal (DF). Ao passar informações a jornalistas, num grupo de Whatsapp, sobre o caso de uma menina de 11 anos abusada pelo companheiro da mãe, o delegado disse que "as crianças estão pagando muito caro por esse rodízio de padrastos em casa". Ele foi logo criticado pela maioria dos profissionais no grupo, que o questionaram dizendo que a culpa pelo estupro é sempre e exclusivamente do estuprador.

Em entrevista nesta terça-feira, o delegado, exonerado após a divulgação de suas observações, explicou que foi surpreendido pela repercussão. No seu entender, o grupo no aplicativo era "fechado e informal". Ele reforçou sua visão, mas disse que não está tentando transferir a culpa do estupro para as mães das crianças abusadas.

— As crianças são vítimas da fragilidade das relações que se estabeleceram hoje. Muitas mulheres levam para casa o primeiro homem que encontram no bar. A criança conhece três, quatro padrastos no mesmo ano. Não está correto. Não me arrependo. Só falei verdades que ocorrem principalmente nas áreas mais pobres — reforçou Lucena.

Na conversa do WhatsApp, o delegado defendeu que era preciso "abrir a discussão do ponto de vista moral". Até então, ele havia discutido apenas o papel das mães no abuso. Suas palavras motivaram matérias em sites do país inteiro e foram intensamente criticadas em redes sociais. Agora exonerado, Lucena disse também ser contra o rodízio de mulheres na casa.

— O homem não pode levar prostituta para dentro de casa, e a mulher não pode levar o primeiro que conhece. Pode namorar, mas sem colocar os filhos em risco. No meu trabalho de delegado, constatei que mulheres eram coniventes, às vezes só denunciavam quando estavam separadas, com raiva da separação. Quando eram vítimas de violência, perguntava o nome dele e só sabiam o apelido.

CULPA NA VÍTIMA

Os comentários do delegado despertaram a revolta de jornalistas no grupo, que apontaram naquela visão uma forma de culpabilizar os abusados em vez dos abusadores. Profissionais destacaram que não havia um "perfil de estuprador" definido e que o abuso poderia ocorrer dentro de casa, na rua, na festa, a qualquer hora, por pais, tios ou pessoas próximas que pareciam inofensivas em anos de convívio.

— Falei de responsabilidade, não de culpa. Falei no sentido de ter mais cuidado na proteção dos filhos. As pessoas têm medo de falar, de enfrentar a ideologia do politicamente correto — enfatizou o delegado.

Em meio à discussão no aplicativo, o delegado resolveu sair do grupo — segundo os jornalistas, por não aceitar os contrapontos. Lucena garante que deixou o grupo por uma ofensa pessoal, depois que um repórter disse que ele "calado era um poeta".

Os comentários de Lucena chegaram à análise do governador do DF, Rodrigo Rollemberg, que decidiu exonerar o funcionário. Segundo a Polícia Civil, ainda é preciso esperar a publicação da exoneração no Diário Oficial para que haja o remanejamento do delegado.

EXTRA

Índios são barrados em sessão marcada para votar relatório final da CPI da Funai

Foto: Bernardo Caram/G1
BRASIL - Reunião foi realizada apenas com a presença de deputados, assessores e jornalistas.

Índios e entidades representativas foram barrados na sessão desta terça-feira (16) da CPI da Funai e do Incra destinada a votar o relatório final do deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), que pede o indiciamento de mais de cem pessoas.

A comissão parlamentar de inquérito foi instalada em novembro do ano passado com o objetivo de investigar a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), principalmente em relação aos critérios de demarcação de terras indígenas e quilombolas, assim como os conflitos agrários decorrentes desse processo.

Na sessão, não foi permitido o acesso de indígenas, nem de entidades representativas. A segurança da Casa informou que a medida decorreu por ordem do presidente da CPI Alceu Moreira (PMDB-RS).

Moreira é membro da Frente Parlamentar Mista da Agropecuária, também conhecida como bancada ruralista. O relator da CPI, Nilson Leitão, é presidente da bancada.

O argumento, segundo a polícia legislativa, é a lotação do plenário, limitada a 80 pessoas. No mesmo horário da reunião, porém, outros plenários da Câmara, com limite de até 150 pessoas, estavam sem uso.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) criticou o fato de o debate na comissão ser feito sem a participação dos indígenas. A parlamentar é contra o relatório. “Esse relatório foi tecido com os fios do ódio contra a população indígena”, afirmou.

Enquanto a sessão transcorria com a presença de seguranças nas duas entradas da sala, índios e representantes da Funai e do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) aguardavam do lado de fora da Câmara. A segurança no acesso ao prédio também foi reforçada.

Questionado por jornalistas se ouviu lideranças indígenas para elaborar o parecer, o relator Nilson Leitão desconversou e não respondeu. Ele também questionou a presença de índios do lado de fora da Câmara.

“Tem que ver qual índio está sendo motivado por alguma ONG que está sendo citada, qual índio que está aqui porque alguém bancou para vir, tem que entender tudo isso. Tem muito índio nascendo com 40 anos de idade no Brasil. Esse tem direito a cota, terra e tudo?”, afirmou.
G1

Sábado Paraíso, véspera do dia das mães 2017 | Nas ruas



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