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Após carreata pelo fim do isolamento, organizador é intimado pela polícia em Florianópolis
Polícia agora vai ouvir o camarada organizador. É o que sempre falo só sobra para quem está como líder. Foi assim com Tiradente, Pedro Alvares Cabral, Martinho Lutero, Jesus Cristo e outros tantos.
Manifestação promovida pelo movimento Direita Santa Catarina ocorreu na Avenida Beira-Mar Norte e pedia o fim da quarentena. E agora José?

nd+ e nós
Manifestação promovida pelo movimento Direita Santa Catarina ocorreu na Avenida Beira-Mar Norte e pedia o fim da quarentena. E agora José?

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Quarentena generalizada mudou a maneira como a crosta da Terra se move
Com grande parte do mundo adotando medidas totais ou parciais de distanciamento social, a Terra está ficando menos agitada – literalmente. Cientistas de diversos países vêm observando a diminuição do chamado ruído sísmico, o barulho gerado pela vibração da crosta terrestre capaz de ser medido por instrumentos chamados sismógrafos.

A redução provavelmente tem a ver com a menor circulação de pessoas e carros pelas cidades, além da pausa em outras atividades humanas, segundo pesquisadores. Parece exagerado pensar que nossas ações alteram a dinâmica terrestre, mas, quando somadas, as influências humanas causam sim pequenas variações na vibração da crosta, principalmente em nível local. Esse “ruído de fundo”, em geral, é negativo para a atividade dos sismógrafos, porque atrapalha as observações de ruídos naturais que ocorram na mesma frequência.
Segundo dados do Observatório Real da Bélgica, que fica em Bruxelas, a redução dos ruídos sísmicos causados por humanos na cidade caiu em até um terço desde que foram implementadas medidas de isolamento social. O país europeu, que já soma quase 14 mil casos e 828 mortes, fechou escolas, bares e restaurantes e proibiu todas as viagens não essenciais até 19 de abril.
Outros cientistas ao redor do mundo também estão divulgando reduções parecidas. Em seu Twitter, o sismólogo Stephen Hicks, da Imperial College, divulgou dados da organização British Geological Survey que revelam uma redução da atividade sísmica no Reino Unido. Ele lembrou que a estação fica perto da rodovia M4 – uma estrada que liga Londres ao País de Gales –, então a redução provavelmente reflete o menor tráfego de carros na região.

A redução provavelmente tem a ver com a menor circulação de pessoas e carros pelas cidades, além da pausa em outras atividades humanas, segundo pesquisadores. Parece exagerado pensar que nossas ações alteram a dinâmica terrestre, mas, quando somadas, as influências humanas causam sim pequenas variações na vibração da crosta, principalmente em nível local. Esse “ruído de fundo”, em geral, é negativo para a atividade dos sismógrafos, porque atrapalha as observações de ruídos naturais que ocorram na mesma frequência.
Segundo dados do Observatório Real da Bélgica, que fica em Bruxelas, a redução dos ruídos sísmicos causados por humanos na cidade caiu em até um terço desde que foram implementadas medidas de isolamento social. O país europeu, que já soma quase 14 mil casos e 828 mortes, fechou escolas, bares e restaurantes e proibiu todas as viagens não essenciais até 19 de abril.
Update for Brussels (Station BE.UCCS): The background level remains low and stable (~-33%). We've added more time to the plot so last weeks are more in context. #StayHomeBelgium #StayAtHome #StayHome @CrisiscenterBE
18 pessoas estão falando sobre isso
A redução por si só não é incomum: em fins de semana, por exemplo, o ruído de fundo causado por humanos geralmente cai.
E, como lembrou à revista Nature o sismólogo Thomas Lecocq, do Observatório Real da Bélgica, esses menores níveis também aparecem no país durante feriados nacionais, como o Natal. Mas, agora, ela está sendo prolongada.Outros cientistas ao redor do mundo também estão divulgando reduções parecidas. Em seu Twitter, o sismólogo Stephen Hicks, da Imperial College, divulgou dados da organização British Geological Survey que revelam uma redução da atividade sísmica no Reino Unido. Ele lembrou que a estação fica perto da rodovia M4 – uma estrada que liga Londres ao País de Gales –, então a redução provavelmente reflete o menor tráfego de carros na região.
Também no Twitter, Celeste Labedz, doutoranda no Instituto de Tecnologia da Califórnia, mostrou uma redução acentuada na atividade sísmica medida em Los Angeles, nos Estados Unidos. “A queda é realmente radical”, escreveu. Fenômenos parecidos também foram identificados em Paris, na França, e em Auckland, na Nova Zelândia.
Cars, planes, industry, and even walking can make small vibrations in the ground, which means you can see #SocialDistancing on seismometers!
I calculated noise levels from a seismometer in Los Angeles, and you can see a decrease in the past 3 weeks as folks have been isolating!
186 pessoas estão falando sobre isso
Para os cientistas, a redução é positiva, porque torna mais fácil que terremotos leves e outras perturbações na crosta sejam identificadas sem o ruído humano.
Mas a geóloga americana Emily Wolin disse, em entrevista à Nature, que nem todos os sismógrafos do mundo registrarão mudanças tão radicais como os citados aqui. Isso porque a maioria é instalada longe de cidades ou enterrada no chão, exatamente para evitar ao máximo as perturbações vindas de atividade humana, visando aumentar sua precisão na medição de fenômenos naturais.
Vacina oral contra covid-19 desenvolvida por cientistas de Israel já está nos 'estágios finais'
Uma nova vacina contra a covid-19 está sendo desenvolvida por um time de cientistas em Israel, que afirmam ser capazes de produzir um componente ativo para a droga “nos próximos dias”. Em entrevista ao jornal The Jerusalem Post, o chefe da equipe Dr. Chen Katz afirmou que pretende iniciar os testes em humanos em 1º de junho.

© Reprodução Grupo de pesquisa em biotecnologia do Instituto de Pesquisas da Galileia
“Nós já estamos nos estágios finais e em poucos dias teremos as proteínas - os componentes ativos da vacina”, afirmou à publicação o líder do grupo de biotecnologia do Instituto de Pesquisas da Galileia (MIGAL, na sigla original).
O avanço veio depois de a equipe estar há quatro anos desenvolvendo uma vacina para o vírus da Bronquite Infecciosa das Galinhas (BIG), comum nessa espécie de aves e também encontrada em faisões. A droga que está sendo desenvolvida para o novo coronavírus seria uma adaptação dessa primeira pesquisa.
“Nosso conceito básico foi desenvolver uma tecnologia geral e não uma vacina específica para esse ou aquele tipo de vírus”, afirmou Katz, que também explicou os ajustes genéticos que permitiram a adaptação da substância para uso em humanos: “A estrutura científica da vacina é baseada em um novo vetor de expressão proteica, que forma e secreta uma proteína solúvel quimérica, a qual entrega o antígeno viral nos tecidos da mucosa por endocitose auto-ativada, fazendo com que o corpo forme anticorpos contra o vírus”.
A pesquisa foi financiada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia de Israel. Em 27 de fevereiro, o ministro Ofir Akunes já havia adiantado todas as aprovações necessárias para que o processo de finalização e comercialização da vacina seja facilitado. Ainda de acordo com o Dr. Katz, a substância oral da droga já provou induzir altos níveis de anticorpos específicos contra a BIG.
A pesquisa multidisciplinar também concluiu que o vírus encontrado nas galinhas carrega grande semelhança genética com a forma da covid-19 que afeta humanos, compartilhando do mesmo mecanismo de infecção. “Nosso objetivo é produzir a vacina entre as próximas oito ou dez semanas, para alcançarmos a aprovação de segurança em 90 dias. Essa vacina será oral, tornando-a particularmente acessível ao público geral”, afirmou David Zigdon, presidente do MIGAL.

© Reprodução Grupo de pesquisa em biotecnologia do Instituto de Pesquisas da Galileia
O avanço veio depois de a equipe estar há quatro anos desenvolvendo uma vacina para o vírus da Bronquite Infecciosa das Galinhas (BIG), comum nessa espécie de aves e também encontrada em faisões. A droga que está sendo desenvolvida para o novo coronavírus seria uma adaptação dessa primeira pesquisa.
“Nosso conceito básico foi desenvolver uma tecnologia geral e não uma vacina específica para esse ou aquele tipo de vírus”, afirmou Katz, que também explicou os ajustes genéticos que permitiram a adaptação da substância para uso em humanos: “A estrutura científica da vacina é baseada em um novo vetor de expressão proteica, que forma e secreta uma proteína solúvel quimérica, a qual entrega o antígeno viral nos tecidos da mucosa por endocitose auto-ativada, fazendo com que o corpo forme anticorpos contra o vírus”.
A pesquisa foi financiada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia de Israel. Em 27 de fevereiro, o ministro Ofir Akunes já havia adiantado todas as aprovações necessárias para que o processo de finalização e comercialização da vacina seja facilitado. Ainda de acordo com o Dr. Katz, a substância oral da droga já provou induzir altos níveis de anticorpos específicos contra a BIG.
A pesquisa multidisciplinar também concluiu que o vírus encontrado nas galinhas carrega grande semelhança genética com a forma da covid-19 que afeta humanos, compartilhando do mesmo mecanismo de infecção. “Nosso objetivo é produzir a vacina entre as próximas oito ou dez semanas, para alcançarmos a aprovação de segurança em 90 dias. Essa vacina será oral, tornando-a particularmente acessível ao público geral”, afirmou David Zigdon, presidente do MIGAL.
CORPOS TOMAM CONTA DAS RUAS NO EQUADOR
Provavelmente devido ao coronavirus, Covide-19, vários corpos tem tomado conta das ruas ou tem sido encontrado em casa no Equador. Veja o video:
Cinco casos positivos de Covid-19 na Teleperformance em Lisboa
Teleperformance, em Lisboa
Foto: Diana Quintela /Global Imagens
Há cinco pessoas infetadas com Covid-19 no call-center da Teleperformance da Infante Santo, em Lisboa, denuncia Manuel Afonso, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Call Center (STCC).
"Três dos casos são no mesmo departamento e as chefias deixaram simplesmente de aparecer e deixaram os trabalhadores entregues à sua sorte", critica. Segundo o STCC, a empresa já tem conhecimento dos casos de Covid-19 desde a semana passada, mas insiste que os funcionários continuem a trabalhar, inclusivamente os colegas que trabalhavam perto dos trabalhadores infetados.
Assim que teve a primeira confirmação de um trabalhador infetado com Covid-19, na quinta-feira passada, o STCC informou a Teleperformance. "Pediram à colega para enviar uma declaração médica, quando ela nem tinha obrigação de o fazer, mas foi enviada. Só aí é que assumiram que estava a falar a verdade", relata Manuel Afonso.
Desde então o Sindicato dos Trabalhadores de Call Center diz que tem tentado contactar a Teleperformance via e-mail, mas não tem tido resposta. "A empresa dificulta o processo dos trabalhadores comunicarem à própria empresa a situação em que estão. Não está a tomar quaisquer providências a não ser dizer a alguns trabalhadores que se quiserem podem meter férias e irem para casa", critica.
Na Teleperformance, localizada na Avenida Infante Santo, trabalham mais de 700 funcionários. Neste momento, já vários estão em casa e encontram-se a trabalhar entre "200 a 300", avança Manuel Afonso. "A promessa da empresa é que todos os trabalhadores trabalhem em teletrabalho, metade já estão. Pedimos que os edifícios sejam encerrados e as pessoas aguardem em casa sem perda de rendimento", pede.
"Em Itália, em Espanha e na Coreia do Sul os call centers foram focos de contágio. Em Itália e em Espanha já morreram operadores de call center e é esse o cenário que estamos a tentar evitar", frisa.
O STCC já informou a Direção Geral de Saúde, a Unidade de Saúde Pública local e a Autoridade para as Condições do Trabalho. A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo já respondeu e diz que está a tentar falar com a Teleperformance, avança ainda Manuel Afonso.
O JN questionou a Teleperformance sobre que medidas a empresa está a tomar no sentido de proteger os funcionários, de forma a não serem infetados pelos colegas com Covid-19, e se confirmava os casos. A Teleperformance respondeu apenas que "não comenta o tema".
https://www.jn.pt/
PORTUGAL: Padre trata coronavírus com isolamento e aspirina em Fátima
Padre António Pereira em Israel
Foto: DR
Após duas semanas de isolamento, a tomar aspirina, o padre António Pereira, de 76 anos, pensa ter vencido a Covid-19 e preparava-se esta quarta-feira para pedir a realização de um novo teste para confirmar se já está livre do vírus, contraído durante uma viagem a Israel.
"Penso que o pior já passou", assegurou o pároco de Alcanena, a partir do Seminário dos Monfortinos, em Fátima, onde tem estado em recuperação. O sacerdote integrou um grupo de 17 pessoas que viajaram para Israel no passado dia 9 de março e terá contraído o vírus no regresso a Portugal, dia 16, "no aeroporto de Madrid, ou no avião, que vinha cheio de espanhóis". Dias depois, começou com tosse e a sentir dores de garganta, tentou contactar o SNS, mas sem sucesso. "Perdi horas ao telefone, mas nunca consegui falar com eles", revelou ao JN.
Para abreviar caminho, recorreu a uma médica particular, sua conhecida, que acabou por dar início ao processo e arranjar forma de fazer o teste de despiste à Covid-19. Os resultados deram positivos, o delegado de saúde de Leiria foi informado, e António Pereira entrou em isolamento total. A conselho da médica, começou a tomar paracetamol para controlar a febre, mas como fez alergia, passou para a aspirina.
Enquanto isso, foi recebendo telefonemas diários do delegado de saúde, para acompanhar a evolução do seu estado de saúde. "A princípio, fiquei um pouco preocupado. Mas como sempre tive uma vida muito ativa, deixei o medo de lado, enchi-me de coragem e convenci-me que ia ultrapassar isto e acho que já ultrapassei", disse o sacerdote, aconselhando as pessoas a "terem muito cuidado", mas a não se deixarem "aterrorizar" pelo vírus.
Além de pároco, António Pereira é presidente do Centro Desportivo de Fátima e do Centro de Reabilitação e Integração de Fátima (CRIF). De acordo com as informações que lhe chegaram, entre o grupo com quem viajou até Israel, houve "mais quatro pessoas" que testaram positivo para a Covid-19.
"Eu ainda tentei adiar a viagem. Por mim teria ido noutra altura e com mais segurança, mas garantiram que estava tudo bem e acabámos por ir", adiantou o padre, revelando que devido às restrições causadas pela pandemia, já não conseguiram cumprir boa parte do programa. Agora, que julga ter vencido mais uma batalha da vida, António Pereira incitou os portugueses a cumprirem rigorosamente com o confinamento social que tem sido pedido pelas autoridades de saúde.
https://www.jn.pt/
Las Vegas, onde retângulos pintados são camas para sem-abrigo
Em Las Vegas, um parque de estacionamento está a acolher, provisoriamente, pessoas em situação de sem-abrigo, depois de um centro para o efeito, onde foi registado um caso de Covid-19, ter sido encerrado. As imagens de dezenas de pessoas a dormir no chão, em pequenos espaços delimitados a tinta branca, deram origem a acusações de falta de sensibilidade às autoridades locais.
www.jn.pt
Contágio em sauna pública indica que coronavírus resiste a alta umidade e calor

Divulgação
contágio de oito pessoas pelo novo coronavírus em uma sauna na província de Jiangsu, China, indica que o Sars-CoV-2 é resistente à alta umidade e ao calor.
O estudo de caso, publicado na revista científica Jama (Journal of the American Medical Association), analisou dados coletados de janeiro a fevereiro de 2020 em uma sauna pública para homens na cidade de Huai'an, a 700 km a nordeste de Wuhan, epicentro da pandemia.
O local é um complexo de mais de 270 m2 com chuveiros, piscinas e saunas. A temperatura nos diferentes ambientes varia de 25ºC até 41ºC, e a umidade do ar é de aproximadamente 60%.
De acordo com o estudo, o primeiro paciente -chamado de paciente nº 1- esteve em Wuhan na primeira quinzena de janeiro. Ele viajou, então, para Huai'an, onde frequentou o complexo no dia 18 de janeiro. No dia seguinte, apresentou febre e, no dia 25 de janeiro, procurou assistência médica, tendo o diagnóstico de Covid-19 confirmado.
Nesse meio tempo, o paciente nº 2 visitou o local de banho no dia 19 de janeiro. Seis dias depois, apresentou sintomas relacionados à nova doença -dor de cabeça, febre alta, tosse- e teve diagnóstico positivo no dia 3 de fevereiro.
Os pacientes nº 3 e nº 4 também visitaram o complexo no dia 19 de janeiro, mas os primeiros sintomas apareceram apenas nove dias depois, no dia 28 de janeiro. O terceiro contaminado teve sintomas leves -dor de cabeça-, e teve teste positivo para o Sars-CoV-2 no dia 4 de fevereiro, mesmo dia em que a doença do paciente nº 4 foi confirmada, cujos sintomas foram calafrios, febre e coriza.
Também no dia 4 de fevereiro, foi diagnosticado o quinto paciente, que visitou a sauna no dia 20 de janeiro. Ele apresentou tosse e febre alta no dia 29 de janeiro.
Os pacientes nº 6 e nº 7 estiveram no local no dia 23 de janeiro, já quase uma semana após o paciente nº1. Enquanto o sexto infectado apresentou apenas febre no dia 30, o sétimo enfermo estava com quadro de congestão pulmonar quando foi internado no hospital, no 1º de fevereiro. Dois dias depois, seu teste deu positivo.
O paciente nº 8 frequentou a sauna no dia 24 de janeiro e seis dias depois apresentou sintomas de Covid-19. O teste dele foi positivo para Sars-CoV-2 no dia 3 de fevereiro.
Por fim, o paciente identificado como nº 9 não era frequentador, mas trabalhava no local. Ele apresentou febre e calafrios no dia 30 de janeiro -doze dias após o paciente nº1 estar presente no recinto- e foi diagnosticado com Covid-19 no dia 4 de fevereiro.
A idade média dos pacientes é de 35 anos (24 a 50 anos), e a infecção de todos foi confirmada por meio do teste de RT-PCR (reação em cadeia de polimerase em tempo real) e exame de tomografia computadorizada, que revelou pontos de opacidade nos pulmões. Nenhum deles, até o dia 10 de fevereiro, necessitou de suporte respiratório.
Com isso, os cientistas apontam que os resultados contrastam com o senso comum de que o vírus teria uma capacidade de transmissão limitada em condições muito úmidas e quentes.
LACUNAS
O estudo, entretanto, apresenta lacunas, segundo os próprios pesquisadores. Primeiro, não foi possível saber qual foi o trajeto dos infectados na sauna, com exceção do paciente nº 1, que, segundo Qilong Wang, um dos autores do estudo, utilizou apenas o chuveiro no complexo.
As atividades realizadas no local pelos demais pacientes são desconhecidas. Isso seria um fator determinante para saber, por exemplo, como o paciente nº 9, que trabalhava no local, se contaminou.
Wang disse à reportagem apenas que não houve contato direto entre eles -nenhum dos frequentadores se conhecia.
O segundo, mais grave, é que, por se tratar de um estudo de caso, não se pode aferir com segurança se esse comportamento se enquadraria em outras situações.
Não é possível saber se foi um caso de transmissão local com contato direto com superfícies contaminadas ou se há realmente a possibilidade de contágio através do ar quente e úmido.
O caso é que a resistência do vírus por tantos dias e em uma temperatura elevada pode ser um indicativo de que o novo coronavírus se comporta de maneira particular.
Outros estudos, feitos com outros coronavírus, já haviam indicado que a possibilidade desses vírus resistirem a condições climáticas muito úmidas e quentes são baixas, mas não inexistentes.
Foi o caso da epidemia de Sars (síndrome respiratória aguda grave) de 2003, onde os dados apontaram que, embora o vírus pudesse permanecer em superfícies por até cinco dias, sua viabilidade só era possível em temperaturas ambiente de 22ºC a 25ºC e umidade relativa de até 50%.
Contudo, em nenhum dos estudos realizados até agora, a transmissibilidade do vírus em altas temperaturas foi tão grande.
O principal dado do novo estudo é que os oito indivíduos que frequentaram a sauna tiveram sintomas entre seis e nove dias após estarem no local, sugerindo que o Sars-CoV-2 pode se disseminar e causar infecções nesse meio.
"As rotas de transmissão podem ser as [já conhecidas] gotículas respiratórias ou contato, mas os nossos resultados apontam que a fonte de transmissão do novo coronavírus pode continuar infectante no ambiente com altas temperaturas e umidade."
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