quinta-feira, 7 de maio de 2020

“Deterioração acentuada na saúde do sector privado em Moçambique” durante o 1º mês do Estado de Emergência

Enquanto procura-se sobreviver ao impacto da primeira pandemia mundial do século XXI e aguarda-se uma previsão realista do Governo de Filipe Nyusi sobre o crescimento do Produto Interno Bruto em 2020 o barómetro do Standard Bank sobre a economia real reporta “uma descida sem precedentes”, pior do que da crise das dívidas ilegais, “indicando uma deterioração acentuada na saúde do sector privado em Moçambique” durante o 1º mês do Estado de Emergência.
Foi publicado nesta quarta-feira (06) o primeiro relatório realista do impacto das medidas de nível 3 de prevenção da covid-19 na economia moçambicana. “(...) As empresas moçambicanas observaram um declínio acentuado na produção durante o mês de abril, com a escalada da pandemia provocada pela doença do coronavírus de 2019 a resultar numa redução drástica de novos negócios”.
“As medidas destinadas a reduzir a propagação do vírus, incluindo as restrições às viagens e a proibição à concentração de pessoas, tiveram um impacto substancial na procura, com a contracção dos números relativos ao emprego e à atividade de aquisição face ao agravamento no panorama para a aCtividade. Entretanto, cortes no emprego, nos salários dos trabalhadores e nos preços de aquisição levaram à primeira queda nos custos dos meios de produção da história do inquérito”, revela o Purchasing Managers’ Index (PMI) do Standard Bank.
Compilado a partir do inquérito a 400 decisores de empresas privadas a operarem em Moçambique o principal indicador do PMI caiu para 37,1 durante o 1º mês do Estado de Emergência, “uma descida sem precedentes, indicando uma deterioração acentuada na saúde do sector privado em Moçambique. Isto em comparação com um registo de 49,9 em Março, consistente com condições estáveis para as empresas em termos globais”.
“Três dos subcomponentes do índice principal também caíram para valores recorde em Abril: produção, novas encomendas e stock de aquisições. Estes valores assinalaram uma redução drástica na aCtividade, tendo as empresas associado essa situação à covid-19 e às restrições do governo às deslocações. Os negócios foram também atingidos por uma queda acentuada em novos trabalhos, devido a uma menor procura por parte dos clientes durante a pandemia”, lê-se no relatório.
De acordo com o PMI de um dos principais bancos comerciais em Moçambique “A queda nos novos negócios foi a mais rápida na história da série (desde abril de 2015) e provocou reduções massivas nas aquisições e nos inventários das firmas moçambicanas. Algumas empresas referiram que o encerramento das fronteiras – em particular, com a África do Sul – dificultou a obtenção de meios de produção, tendo os prazos de entrega, por conseguinte, sofrido atrasos”.
“O emprego caiu pela primeira vez em dezoito meses, com as empresas a ajustarem os números da mão-de-obra face à pandemia”, acrescenta o relatório que refere “As empresas moçambicanas esforçaram-se duramente para reduzir os custos dos meios de produção durante o mês, devido à descida das vendas. Com a queda nas aquisições, os fornecedores reduziram acentuadamente os preços das matérias-primas, tendo os custos com o pessoal registado, também, uma descida devido a salários mais baixos. Os preços de produção subiram pelo terceiro mês consecutivo, embora a um ritmo ligeiro”.
“As expectativas para a produção no prazo de um ano pioraram em Abril, pelo segundo mês consecutivo. O sentimento foi mais fraco do que a média da série, tendo as empresas relacionado o pessimismo com a pandemia do vírus e o declínio em novos negócios”, perspectiva o Purchasing Managers’ Index do Standard Bank cujos economistas ainda não avançam com nenhuma projecção para o crescimento do Produto Interno Bruto em 2020 que continua a ser o irrealista 2,2 por cento do Governo de Filipe Nyusi.

Por:
Escrito por Adérito Caldeira
Nova parceria da DW África com jornal @Verdade de Moçambique ...


Moçambique: Município de Boane: Reassentados satisfeitos com o novo bairro


VINTE e seis famílias reassentadas no Bairro Eduardo Mondlane, município de Boane, província de Maputo, estão satisfeitas com o novo bairro, desde as condições dos terrenos até às infra-estruturas sociais instaladas. Trata-se de famílias transferidas em Fevereiro deste ano do Bairro 25 de Setembro, arredores da vila-sede da autarquia de Boane, uma zona propensa a inundações na época chuvosa ou em caso de transbordo do rio Umbelúzi.

Por:
Jornal Notícias



Moçambique: Aplausos em homenagem aos voluntários da CVM

Cruz Vermelha de Moçambique on Twitter: "Nas fotos, os voluntários ...SOB o lema “Pelos Heróis do Covid-19 continuem a aplaudir”, celebra-se amanhã (08)o 157º aniversário da criação do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.

Um comunicado da instituição indica que para comemorar o Dia Internacional da Cruz Vermelha, a partir das 13 horas haverá uma salva de palmas em homenagem aos voluntários que prestam serviços humanitários em vários níveis.

De acordo com o documento, este anoo mundo se encontra mergulhado numa pandemia sem precedentes, daí a razão de se homenagear com uma grande salva de palmas a todos os profissionais que estão na linha da frente: voluntários, médicos, enfermeiros, paramédicos, jornalistas, bombeiros, entre outros, em homenagem e reconhecimento à sua entrega, no cumprimento de uma missão, não só profissional, mas sobretudo humanitária de prevenir, combater, assistir e proteger os infectados pelo novo coronavírus, incluindo todos os grupos de risco.

O evento terá lugar em frente ao Hospital Central de Maputo e nas direcções provinciais e distritais das Sociedades da Cruz Vermelha, conduzidos pelo Movimento Internacional da Cruz Vermelha (Comité Internacional da Cruz Vermelha, Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho) e seus parceiros.

Foto Internet
Jornal Notícias

Jovem é assassinado enquanto praticava corrida por ser negro

Dois homens brancos, Gregory e Travis McMichael, pai e filho, mataram um homem negro a tiros, Ahmad Arbery, de 25 anos, porque o confundiram com um ladrão. O crime aconteceu em Brunswick, na Geórgia, nos Estados Unidos. Ahmad estava correndo pelas ruas do bairro quando foi parado pela dupla que estava em busca do assaltante com base apenas nas imagens da câmera de segurança da residência que foi roubada.

A morte de Ahmad Arbery foi registrada em vídeo por uma testemunha, e o vídeo circulou nas redes sociais esta semana. Wanda Jones, mãe de Ahmad, diz que o vídeo não deixa dúvidas do que aconteceu. “Meu filho estava praticando sua corrida diária e foi caçado como um animal”. Ahmad foi morto em 23 de fevereiro. Quase três meses depois, ninguém foi preso ou acusado no caso, provocando protestos da Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor local – a organização é uma das mais antigas e mais influentes instituições a favor dos direitos civis de uma minoria nos Estados Unidos.

+ A primeira mulher negra a visitar todos os países do mundo
O vídeo nas mídias sociais no mesmo dia em que o promotor da Geórgia Tom Durden anunciou que o caso será levado a júri popular. É o terceiro promotor envolvido no caso, devido a conflito de interesses – Gregory é ex-oficial da polícia e e tanto ele quando o filho já trabalharam com os dois promotores anteriores do caso. Com a divulgação do vídeo, o candidato democrata Joe Biden pediu justiça para a família de Ahmad Arbery.
Aém de não estar armado, Ahmad Arbery não era suspeito de nenhuma violação e furto em casas. Ele era ex-atleta da equipe de futebol americano da escola e gostava de estar ativo, praticando corrida.

Segundo o site Metro, Gregory disse à polícia que eles perseguiram o homem correndo e pararam ao lado dele, ordenando que ele “parasse para conversar”. O filho saiu da caminhonete com uma espingarda na mão. Ahmad tentou se defender e os dois lutaram pela arma, mas o Ahmad acabou levando um tiro, caiu de bruços e morreu. O relatório da polícia descreveu que a vítima estava desarmada.

O post Jovem é assassinado enquanto praticava corrida por ser negro aparece primeiro no Go Outside.


Foto: © Fornecido por Go Outside
Go Outside

Os peixes estão dando "sopa" em Marapanim

Foto Remanso Marapanim


Foto Remanso Marapanim

Enquanto o mundo vive uma epidemia daquelas, a vida não para. Nossos queridos pescadores de Marapanim estão fazendo a festa e provendo o sustento de suas famílias com o que a mãe natureza tem de melhor: Peixes com fatura como você ver nas fotos acima. Parabens a nossa querida terra querida, e aos pescadores amigos, que pescaram estes belos espécimes de peixes. Fica a seu critério escrever nos comentários abaixo se é Bagre ou Uritinga.


Chef de cozinha quer reconhecimento de união estável com Gugu

Slide 1 de 19: O chef de cozinha Thiago Salvático entrou com um processo na justiça pedindo reconhecimento de união estável com Gugu Liberato. A informação foi publicada pelo Notícias da TV, do Uol, nesta quinta-feira (7). Além dele, a mãe dos filhos do apresentador, Rose di Matteo, também solicita o mesmo. ++ Filhos de Gugu tentam excluir Rose de seguro Na ação, protocolada na 9ª Vara de Família e Sucessões do Foro Central da Comarca de São Paulo, Salvático diz ter se relacionado com Gugu por mais de sete anos, e que por três anos os dois levavam uma vida conjugal. De acordo com o processo, ambos teriam dado o primeiro beijo em 2012, em Milão, na Itália, e tido a primeira relação sexual um ano depois.  O processo junta comprovantes de mais de quarenta destinos que os dois viajaram juntos além de prints de conversas de whatsapp, que revelariam os apelidos em que se tratavam: “Paxtel” e “Poxinha”. A ação afirma ainda que, em 2016, ambos teriam assumido o status de relacionamento e a vontade de constituir uma família. Os dois estariam juntos antes de Gugu retornar a Orlando, onde sofreu o acidente doméstico que lhe matou. Ambos dividiriam cartões de crédito, investimentos e até senhas de plataformas de streaming. E agora? Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do JETSS



Thiago Salvático alega que tinha um relacionamento estável com Gugu
O chef de cozinha Thiago Salvático entrou com um processo na justiça pedindo reconhecimento de união estável com Gugu Liberato. A informação foi publicada pelo Notícias da TV, do Uol, nesta quinta-feira (7). Além dele, a mãe dos filhos do apresentador, Rose di Matteo, também solicita o mesmo.

Na ação, protocolada na 9ª Vara de Família e Sucessões do Foro Central da Comarca de São Paulo, Salvático diz ter se relacionado com Gugu por mais de sete anos, e que por três anos os dois levavam uma vida conjugal. De acordo com o processo, ambos teriam dado o primeiro beijo em 2012, em Milão, na Itália, e tido a primeira relação sexual um ano depois.  O processo junta comprovantes de mais de quarenta destinos que os dois viajaram juntos além de prints de conversas de whatsapp, que revelariam os apelidos em que se tratavam: “Paxtel” e “Poxinha”.

A ação afirma ainda que, em 2016, ambos teriam assumido o status de relacionamento e a vontade de constituir uma família. Os dois estariam juntos antes de Gugu retornar a Orlando, onde sofreu o acidente doméstico que lhe matou. Ambos dividiriam cartões de crédito, investimentos e até senhas de plataformas de streaming. E agora?

Por:
Jetss

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Brasil registra 600 novas mortes por coronavírus em 24 h e bate recorde

 | Alex Pazuello/Semcom


ados do Ministério da Saúde desta terça-feira (5) mostram que o Brasil registrou 600 novas mortes em pouco mais de 24 horas, um número recorde. Também houve 6.935 novos casos confirmados no período.

O recorde anterior era de 474 mortes registradas em um dia, em 28 de abril, quando o Brasil ultrapassou a China em número de mortes e o presidente Jair Bolsonaro disse "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre​", ao ser questionado sobre os números.

Antes da divulgação dos números pelo Ministério da Saúde, Bolsonaro disse nesta terça que, se houvesse uma queda no número de mortes no balanço do dia, seria um sinal de que "o pior passou".

"Eu não sei se hoje caiu o número de mortes, foi menor do que ontem, eu não sei ainda, mas, se foi, vai ser o sexto dia, se não me engano, consecutivo de queda no número de mortes. É um sinal de que o pior já passou", disse o presidente, em entrevista na porta do Palácio da Alvorada. "Peço a Deus para que isso seja verdade [a queda do número de mortes] e vamos voltar à normalidade."

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, foram registrados ao todo 114.715 casos confirmados da doença e 7.921 mortes.

Helder Barbalho anuncia 'lockdown' em 10 municípios paraenses

Pico da Covid-19 ocorrerá "entre maio e julho", diz Ministério da Saúde

No entanto, de acordo com especialistas, os números reais devem ser ainda maiores, já que há baixa oferta de testes no país e subnotificação. Segundo a pasta, 93 mil testes aguardavam processamento até domingo (3).

Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, dessas 600 pessoas que morreram, 25 evoluíram para o óbito nesta terça e 99, nos dois dias anteriores. O restante ocorreu em outras datas. "Não são 600 mortes que aconteceram nas últimas 24 horas, mas uma mudança na classificação", reforçou.

Epicentro da crise, São Paulo já soma 34.053 casos confirmados e 2.851 mortes pelo novo coronavírus -dessas, 197 foram confirmadas nas últimas 24 horas, incluindo a de um bebê de um ano na cidade de São Paulo.

Wanderson evitou comentar projeções internacionais de aumento da doença no país, mas disse que é esperada uma alta de casos no outono e no inverno.

"Como nos não temos a história natural da doença do Covid-19 no Brasil, a nossa análise se dá considerando os vírus respiratórios. Todos os anos, entre outono e inverno, temos aumento de gripe", diz.

Segundo o secretário, os casos devem aumentar pelo menos até o fim de julho, quando se completa a 31ª semana epidemiológica. Ele também ressaltou o efeito positivo do isolamento, mas disse que ainda não é possível estimar sua intensidade.

"Não sabemos precisar o quanto dessas medidas não farmacológicas que estão sendo adotadas, como distanciamento social, lavar as mãos, uso de máscaras [influenciam], isso com certeza terá um impacto positivo na redução de outros vírus respiratórios, não somente coronavírus."

Em meio ao aumento nos números, o estado tem visto cair o índice de isolamento social, o que preocupa autoridades. Na segunda (4), o isolamento foi de 47%.

Depois de São Paulo, o estado com maior número de casos é o Rio de Janeiro, com 12.391 casos e 1.123 mortes.

Já quando analisados os dados de incidência da Covid-19, indicador que abrange o total de casos pela população, outros estados passam à frente. São eles Amapá, Amazonas, Roraima, Ceará, Pernambuco, Acre e Espírito Santo.

No Amapá, por exemplo, essa incidência é 2.283 casos por 1 milhão de habitantes. No Amazonas, é de 1.957 casos a cada 1 milhão.

Segundo Oliveira, a situação no Amazonas, no Ceará e em Pernambuco segue a tendência e o padrão é similar nessas regiões. "Já São Paulo e Rio de janeiro têm padrões mais distintos, não posso dizer que esteja no pico da crise."

O secretário chamou a atenção para Santa Catarina. "O padrão de curva é muito similar à de São Paulo", disse. "Isso denota que há alguma característica diferenciada de circulação mais intensa no estado de Santa Catarina". O estado já registrou 2.623 casos e 55 mortes.

O Ministério da Saúde não divulgou nesta terça a atualização detalhada sobre o perfil de mortes por Covid-19.

De acordo com Oliveira, 54% dos casos de síndrome respiratória aguda grave confirmados com Covid-19 ocorreram em pessoas com menos de 60 anos. "Já quando tratamos dos óbitos, esse padrão se inverte e chega a 69%."

Ele atribui o aumento nos casos de infecção entre jovens ao aumento na testagem. "É importante que todos saibam que os jovens também podem ser afetados e devem tomar precauções. É fundamental que entendam que é um vírus novo que estamos entendendo e conhecendo", disse.

Dados do ministério apontam que, de 7.579 hospitalizações confirmadas para Covid-19, cerca de metade foi de até seis dias. As demais foram de 6 a 48 dias.

Em UTI, a internação em geral tem sido de 14 a 16 dias mas pode chegar a 25 dias. "Em casos leves, as pessoas tendem a melhorar de 10 a 14 dias. Já os casos graves podem durar mais tempo. Essa é a grande diferença da síndrome pelo coronavírus, que é mais arrastada em comparação à da influenza."

Por:
diarioonline


Pará ultrapassa 5 mil casos de Covid-19 e total de óbitos chega a 392


 | Reprodução


O número de casos e óbitos registrados aumentou porque somente agora algumas prefeituras estão notificando a Sespa com dados de abril que ocorreram em seus municípios

estado do Pará registrou, na manhã desta quarta-feira (6), mais 261 casos de Covid-19 e mais 17 mortes em decorrência da doença.

Com o novo balanço da Secretaria de Saúde do Estado do Pará (Sespa), o número de vítimas fatais no Pará subiu para 392 e o número de casos alcanço 5.017 pessoas.


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▶️ Homem, 60 anos, de Belém.
▶️ Homem, 69 anos, de Belém.
▶️ Mulher, 80 anos, de Belém.
▶️ Homem, 81 anos, de Belém.
▶️ Mulher, 86 anos, de Belém.
▶️ Homem, 94 anos, de Belém.
▶️ Mulher, 60 anos, de Igarapé-Miri.
▶️ Mulher, 59 anos, de Santa Cruz do Amari.
▶️ Mulher, 60 anos, de São Caetano de Odivelas.
▶️ Homem, 71 anos, de São Caetano de Odivelas.

Agora são 392 óbitos no Pará.

16 pessoas estão falando sobre isso

O aumento no número de casos e mortes desde a última terça-feira (05) é motivado pelas notificações repassadas somente agora por algumas prefeituras. De acordo com a Sespa, a maioria dos casos se refere à confirmação de testes positivos realizados no mês de abril.

Por:
 


Picos de contaminação por Covid-19 coincidem com flexibilização em Santa Catarina


Santa Catarina teve três picos de crescimento no número de casos da Covid-19 – Foto: Arquivo/Flavio Tin/ND

O levantamento feito pela reportagem do nd+ teve como base os dados da própria Secretaria de Estado da Saúde, que apresenta a evolução dos casos confirmados. Foram analisados períodos de quatro dias, a exemplo do gráfico montado pelo Estado.

O primeiro grande aumento no número de casos aconteceu entre os dias 16 e 20 de março. Na ocasião, foi registrado aumento de 230 ocorrências de Covid-19.

Foi a primeira vez desde o início da pandemia que o número de casos cresceu de forma tão significativa no período compreendido pela análise.

Até em então, o número mais alto de aumento de casos registrados era de 141 entre os dias 12 e 16 daquele mesmo mês.

O que ajuda entender esse número, mesmo com as medidas restritivas já em vigor, é a capacidade do Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) em processar os testes. À época, apenas o laboratório fazia os testes de todo o Estado.

O Lacen não confirma a capacidade de testes que tinha no início da pandemia, mas hoje realiza cerca de 500 testes diários. Além dele, outros laboratórios públicos devem fazer testagem a partir de maio.

A rede privada também tem laboratórios habilitados para fazer os testes da Covid-19.

Flexibilização do isolamento
Os outros dois períodos com aumento significativo no número de casos foram verificados depois que as medidas de flexibilização entraram em vigor.

O primeiro deles ocorreu entre os dias 14 e 18 de abril, com 230 casos confirmados. O número é superior aos seis períodos anteriores, quando a maior notificação foi de 190 casos.

A data coincide com a liberação do funcionamento do comércio de rua, hotéis e restaurantes anunciada no dia 11 de abril pelo governador Carlos Moisés (PSL).

Governador fez flexibilizações no decreto de isolamento social  – Foto: Divulgação/Secom/ND

O governo manteve o apelo pelo isolamento social, mas a maior circulação de pessoas nas ruas ajuda a explicar o cenário.

O pior cenário aconteceu entre os dias 22 e 26 de abril, quando pela primeira vez foram notificados 359 casos em quatro dias. No fim do período, Santa Catarina tinha mais de dois mil infectados pelo coronavírus.

Em 22 de abril, academias, shoppings e restaurantes voltaram a funcionar. A justificativa do governador era de que a taxa de transmissão do vírus tinha caído, atingindo 1,73.

“Quando temos mais gente nas ruas, umas das consequências é o aumento do contágio da doença. Isso é inevitável”, afirma o pesquisador André Lourenço Nogueira.

Professor do curso de Engenharia Química e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Processos da Univille, André coordena estudos sobre a doença respiratória em Santa Catarina.

Um deles, publicado no final de março, apontou uma subnotificação perto de 300% no número de mortes no Estado.

Para ele, o número de casos deve ser maior devido a subnotificação e a demora na entrega dos exames de pacientes que morreram.

Um estimativa, feita pelo próprio professor, é de que o número real de casos no Estado seria próximo de 60 mil. Destes, 11 mil apresentam sintomas da Covid-19.

Mudança de protocolo alterou dados
Os primeiros casos positivos do coronavírus em Santa Catarina foram anunciados em 16 de março. Na data também foi publicado o decreto 507 que baliza as restrições e medidas de combate ao vírus no Estado.

Até 20 de abril, os casos eram contabilizados com base na data de confirmação dos testes laboratoriais. Agora, a tabulação do Estado leva em conta a data em que o paciente começou a apresentar os sintomas da doença.

Com a mudança, é possível verificar que, diferente do que foi anunciado em 16 de março pelo então secretário Helton Zeferino, 18 dias antes, 28 de fevereiro já haviam três casos positivos da Covid-19 em Santa Catarina.

Fonte: ND+






Enquanto isso em Vila Taperinha - Curuça-PA


Enquanto isso em Vila Taperinha no Curuçá-PA, o povo vai mantendo distância e se protegendo?



BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE CORONAVÍRUS NO MUNICÍPIO DE CURUÇÁ NO DIA 05/05/2020
19 CASOS CONFIRMADOS

Fonte: facebook.com/taperinha.curuca

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