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quarta-feira, 8 de abril de 2020

Coronavírus: Nova York vive drama com necrotérios lotados e hospitais de campanha

Os pedidos de serviços em cemitérios de Nova York dispararam devido à pandemia da covid-19
© Getty Images Os pedidos de serviços em cemitérios de Nova York dispararam devido à pandemia da covid-19

Philip Tassi adverte que o cemitério onde trabalha está cheio de solicitações de enterros e que não há tempo para descanso: o governo do Estado de Nova York acaba de anunciar que entre segunda e terça-feira houve 731 mortes por coronavírus registradas.
"O número de pedidos de enterro e cremação que temos provavelmente subiu 300%", diz Tassi, do cemitério Ferncliff em Westchester, poucos quilômetros ao norte de Manhattan.
Atualmente, até 20 corpos passam por este crematório em 16 horas de trabalho, sete dias por semana. Mas, mesmo assim, operando com capacidade máxima, o cronograma está completo até o final da próxima semana.
A história se repete em outros lugares de Nova York, o epicentro da pandemia de coronavírus nos Estados Unidos, o país com os casos mais confirmados de covid-19 no mundo.
"A maioria dos cemitérios não tem unidades de refrigeração para lidar com uma pandemia. Portanto, o maior problema agora é que não temos armazenamento refrigerado para manter os corpos aqui por longos períodos", diz Tassi, que preside a Associação dos Cemitérios do Estado de Nova York e trabalha no setor há 23 anos.
Nunca vi algo assim'
As casas funerárias também estão sobrecarregadas, e as autoridades enviaram dezenas de necrotérios móveis ou caminhões refrigerados para hospitais.
O objetivo é evitar que cadáveres se acumulem sem um local para recebê-los, como aconteceu em outros países atingidos pelo enfrentamento ao vírus.
"Eu nunca vi algo assim em toda a minha vida, tantas pessoas morrendo em um período tão curto", disse Tassi à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC. "Nem no 11 de Setembro tivemos o número de corpos que temos agora com a pandemia", diz ele, referindo-se aos ataques de 2001 na cidade.
De fato, nos ataques que os Estados Unidos consideraram o maior ato terrorista em sua história, quase 3 mil pessoas morreram em Nova York.
Esse número de vítimas foi oficialmente ultrapassado nesta semana pelo coronavírus. Na cidade de Nova York, já morreram mais de 3.200 pessoas, enquanto em todo o Estado esse índice chegou a 5.489.
Vários mortos por coronavírus de Nova York são levados a necrotérios móveis© Getty Images Vários mortos por coronavírus de Nova York são levados a necrotérios móveis

O vírus e a cidade

A pandemia transformou Nova York: a cidade nunca esteve tão quieta e silenciosa por tanto tempo, a ponto de se poder atravessar avenidas sem esperar o semáforo ficar verde ou ouvir o barulho de uma moeda caindo na calçada deserta.
O silêncio só é quebrado quando uma ambulância passa com a sirene ligada.
Isso também ocorre às 19h, todos os dias, quando os nova-iorquinos aplaudem, das janelas, os profissionais de saúde que combatem a pandemia. Nesse momento, a cidade parece recuperar seu espírito barulhento por alguns minutos.
As autoridades locais estenderam o fechamento de escolas e empresas que não se enquadrem na categoria de serviços essenciais, bem como a proibição de reuniões até 29 de abril — as multas aos infratores podem chegar a US$ 1.000.
Embora a polícia não controle ostensivamente o movimento de pessoas, os 8,6 milhões de nova-iorquinos atenderam amplamente ao pedido de que permaneçam em suas casas pelo maior tempo possível.
Um membro da tripulação do navio hospitalar enviado para Nova York testou positivo para coronavírus© AFP Um membro da tripulação do navio hospitalar enviado para Nova York testou positivo para coronavírus
Um hospital de campanha instalado no Central Park por uma organização religiosa humanitária recebe dezenas de pacientes de covid-19 diariamente , e ver aquelas tendas brancas no gramado desta cidade rica pode causar uma sensação de medo e estranhamento.
A catedral de São João, o Divino, em Manhattan, também está sendo convertida em um hospital. Ela é considerada a maior igreja gótica do mundo.
E os militares transformaram o Javits Convention Center, na mesma ilha, em outro hospital temporário com 2.500 leitos disponíveis.
O objetivo é aumentar a capacidade de assistência médica, que está no limite em um Estado com mais de 138.800 casos confirmados de coronavírus e mais de 17.400 pessoas hospitalizadas por causa da doença.
Nessa semana, o presidente Donald Trump autorizou que um navio-hospital militar comece a receber pacientes de covid-19 em Manhattan.
Mas, em outro sinal de que a doença está se espalhando incontrolavelmente, a Marinha dos Estados Unidos informou na terça-feira que um membro da tripulação do navio-hospital, o USNS Comfort, foi infectado pelo coronavírus — outros servidores foram isolados preventivamente.
Andrew Cuomo, governador de Nova York, indicou que as medidas de isolamento social parecem estar funcionando© AFP Andrew Cuomo, governador de Nova York, indicou que as medidas de isolamento social parecem estar funcionando
Apesar do recorde de 731 mortes no Estado de Nova York entre segunda e terça-feira, o governador Andrew Cuomo disse que as hospitalizações e a passagem de pacientes para tratamento intensivo diminuíram.
Luz de esperança
Cuomo indicou que, graças a medidas de isolamento social, Nova York pode estar atingindo uma tendência de queda em sua curva de hospitalização.
No entanto, ainda é muito cedo para saber o que vai acontecer.
"Ainda não estamos fazendo o suficiente para saber quantas pessoas estão infectadas", diz Theodora Hatziioannou, professora associada de virologia da Universidade Rockefeller, em Manhattan.
"Então, prevendo que o pico é esta semana, dizer o que vai acontecer na próxima ou na seguinte é impossível no momento", disse Hatziioannou à BBC News Mundo.

'Nossas vidas vão mudar'

Por outro lado, também surgiram alertas de que o número de mortes por coronavírus em Nova York pode ser maior que os dados oficiais.
O vereador Mark Levine, presidente da comissão de saúde da cidade, disse que as mortes em residências aumentaram 10 vezes em relação ao período anterior à pandemia — hoje, elas estão entre 200 e 215 por dia.
"Tenho certeza de que quase todo esse aumento são pessoas com coronavírus. Mas nem todos são contados dessa maneira", escreveu no Twitter.
Levine também causou choque nesta semana ao afirmar que a cidade em breve poderia começar a enterrar os mortos provisoriamente em parques, embora mais tarde ele tenha esclarecido que esse é um plano de contingência que pode ser descartado se o número de mortes cair o suficiente.
Um hospital de campanha para pacientes com coronavírus foi instalado no Central Park, em Nova York© Getty Images Um hospital de campanha para pacientes com coronavírus foi instalado no Central Park, em Nova York
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, admitiu na segunda-feira que o plano de enterros temporários pode ser implantado, mas negou que eles iriam ocorrer em parques. E seu porta-voz indicou que os enterros poderiam acontecer na ilha Hart, no Bronx.
A verdade é que o vírus traça uma paisagem nova e sombria nesta cidade opulenta, mas já marcada por momentos de grande dor.
"O 11 de Setembro foi um ato terrorista e isso nos amedronta, consome todos os dias, seja no trabalho ou em casa com nossas famílias: parece que ele fala conosco o tempo todo, que conversamos sobre isso o tempo todo", reflete Phil Suarez, um paramédico que colaborou nos esforços para resgatar vítimas dos ataques em 2001.
Suarez também tratou de feridos no Iraque em 2017 e trabalhou em desastres, mas diz que o coronavírus o tornou "muito mais cauteloso" em seu trabalho, que aumentou significativamente em Nova York.
"Antes, atendíamos um paciente sem luvas, óculos ou máscara, mas agora temos que nos proteger completamente", explica o paramédico.
"Nossas vidas mudaram drasticamente em um mês", diz.
© BBC

BBC News

Yanomami de 15 anos é internado em estado grave com coronavírus

Índios Yanomami impedem a saída de profissionais de saúde em aldeia
Internet

BOA VISTA - Um estudante indígena de 15 anos está em estado grave na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Geral de Roraima com coronavírus. Ele deu entrada no hospital com quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e seu primeiro teste para coronavírus deu negativo. O segundo, no entanto, confirmou a contaminação.

O estudante Alvanei Yanomami mora na aldeia Rehebe às margens do rio Urariquera, município de Alto Alegre, e estudava na cidade, vivendo na casa de uma liderança. Com o avanço da epidemia no estado e a suspensão das aulas, ele teria voltado para a aldeia de origem, mas se sentiu mal e foi encaminhado para o hospital.

Cinco profissionais de saúde que tiveram contato direto com o indígena contaminado já se encontram em isolamento social. Após a confirmação do caso, o prefeito do município de Alto Alegre, Pedro Henrique Machado, fechou as entradas da cidade com barreiras sanitárias.


“O menino ficou na Casai - a Casa do Índio - e fizemos todo o monitoramento da entrada e saída dele do Hospital Geral. Aqui no município mesmo ele deu entrada no dia 17 passado se queixando de dores na nuca e de cabeça. E na casa onde estava tem muitos idosos e ninguém apresentou sintomas. Todos ficaram em isolamento por mais de 15 dias e tudo indica que ele se contaminou no hospital em Boa Vista”.

A Secretaria de Saúde (Sesau), por meio do Hospital Geral de Roraima (HGR), informou que o paciente permanece na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e que informações sobre sua situação podem ser fornecidas apenas com autorização dos familiares.

Estadão

Bebê com coronavírus morre aos 5 dias de vida em Natal

Com coronavírus, bebê de três meses morre no Ceará - Jornal TodoDia
Internet

NATAL - Um bebê prematuro testado positivo para a covid-19 morreu na Maternidade do Hospital Dr. José Pedro Bezerra, na zona Norte de Natal, nesta terça-feira, 8. O caso foi confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde de Natal nesta quarta-feira, 8. A secretaria informou, ainda, que a mãe do bebê estava na trigésima semana de gestação e apresentava quadro de hipertensão, diabetes, obesidade e síndrome respiratória a esclarecer. Com essa morte, o bebê passa a ser a vítima mais jovem da covid-19 no Brasil.

Conforme a Secretaria Municipal de Saúde de Natal, a paciente deu entrada na unidade no dia 2 de abril e foi mantida em isolamento para, posteriormente, ser realizada a cesárea.

Uma médica obstetra que acompanhou a cirurgia para retirada do bebê e pediu para não ser identificada relatou que o "swab" (amostras de secreção nasal) do recém-nascido foi "colhido com 7 horas de vida". A médica alertou que todos os médicos, enfermeiros e profissionais da limpeza estavam paramentados conforme as normas de segurança hospitalar para a covid-19 e seguiam as regras de isolamento social.


"A equipe é toda protegida, não saímos do isolamento. Nós achamos estranho e só pode ser transmissão vertical (de mãe para filho). Estou achando estranho, se foi transmissão vertical, positivar com sete horas", declarou a médica.

O bebê, porém, apresentava outros problemas de saúde que podem ter sido agudizados pela covid-19. Conforme relato de outro integrante da equipe médica que realizou o parto, ele nasceu com enterocolite, que é a necrose das alças intestinais por falta de oxigênio.


Os integrantes da equipe médica também relataram que a mãe do bebê deu entrada na unidade de saúde "espirrando e tossindo muito". A paciente, que tinha eclâmpsia e por isso precisou passar pela cirurgia cesárea, também teve convulsões durante o procedimento cirúrgico.

O exame dela para o coronavírus foi realizado e aguarda a emissão do resultado pelo Laboratório Central da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Lacen/Sesap/RN). Atualmente, a genitora encontra-se em isolamento domiciliar. O Rio Grande do Norte soma 11 mortes por covid-19 e 261 casos confirmados da doença.

Estadão

Maia comenta ligação de Bolsonaro para líderes de partidos de centro


© Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O presidente da República está convidando líderes de partidos de centro para conversar. A medida foi comentada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) no início da tarde desta quarta-feira (8/4). Maia destacou que diálogo é importante. Mas, também, que o parlamento tem feito sua parte. O parlamentar também anunciou que a Câmara deverá votar o projeto que amplia o número de beneficiados pela ajuda para informais, e defendeu a importância da MP 905, do contrato de trabalho verde e amarelo.

“Se é possível melhorar o diálogo do governo com o parlamento, só o governo pode responder. O parlamento tem feito sua parte independente de diálogo. O importante é votar as matérias. Mas, conversar é sempre positivo. Um ambiente de menos ódio e mais paz sempre ajuda na sinalização a sociedade em ambiente de crise. É muito positiva a atitude do presidente. Deve estar vendo que, através do diálogo, se constrói muita coisa. O Mandetta é um exemplo disso”, afirmou.

Sobre a MP 905, Maia defendeu o diálogo com os líderes partidários dos partidos de oposição e afirmou que é possível construir um texto mais consensual. “Sempre fui contra fazer outras mudanças de lei trabalho por medida provisória. A 905 não foi editada na calamidade, mas, tem outras que sim. Se tiver compreensão dos líderes, isso nos dá condições para votar hoje ou amanhã. É importante construir acordo. Mesmo que uma parte fique de fora e venha em outra MP”, ponderou.

“Estamos negociando, Não há necessidade de obstrução. O importante é dialogar. Temos que construir textos possíveis. Dá pra construir um texto possível. Se não, amanhã pode ter um texto de interesse da esquerda, e a maioria não querer votar. Essa questão de ‘vota ou não vota’ não é o melhor caminho. É construir um texto que atenda a todos e, no limite, ir a voto, pois as visões são diferentes, mas o objetivo é o mesmo. Combater o coronavírus”, disse.

Maia também afirmou que vai organizar um calendário para a Câmara votar as propostas que vem do Senado. Além da ampliação do auxílio para os trabalhadores informais, o senado também enviou para a Câmara um PL de microcrédito para empresas. “Vamos organizar um calendário onde, toda semana, a gente possa votar as matérias de origem dos senadores, que têm a mesma importância que as dos deputados”, destacou.

“Votamos, hoje, o requerimento de urgência (da ampliação do auxílio). E o mérito, entre hoje e amanhã. E tem a do microcrédito. Temos que votar essas duas matérias que vieram do senado. Estamos avaliando o texto. É amplo. Se fizermos mudança, o texto volta para o senado e eles ratificam ou não. O importante é votar”, completou.

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Correio Braziliense

Arrependimento atinge 17% de eleitores de Bolsonaro em 2018, diz Datafolha


O presidente Jair Bolsonaro
© Carolina Antunes/PR/Flickr/Reprodução O presidente Jair Bolsonaro

A reprovação à forma como o presidente Jair Bolsonaro tem enfrentado a pandemia do novo coronavírus já provoca desgaste em sua base eleitoral. Uma nova pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 08, pelo instituto Datafolha mostra que 17% das pessoas que votaram em Bolsonaro na eleição de 2018 estão arrependidas. A porcentagem é equivalente a 9,8 milhões de eleitores. No pleito, o presidente obteve 57,8 milhões de votos, contra 47 milhões do petista Fernando Haddad.

Segundo o levantamento, 39% dos brasileiros consideram ruim ou péssima a forma como Bolsonaro conduz o país na crise. Outros 25% classificam o desempenho do presidente como regular, enquanto os que avaliam Bolsonaro como ótimo ou bom são 33%.

Entre os eleitores arrependidos, a rejeição ao desempenho do presidente no combate à Covid-19 é de 63%. As mulheres são o grupo predominante entre os que lamentam ter escolhido o ex-capitão do Exército nas urnas, contabilizando 60%. Os arrependidos também se mostram preocupados com o coronavírus (45% têm muito medo da doença, contra 38% da população geral) e acreditam que o país terá muitos mortos pelo vírus (66%, contra 52% da população geral).


Os governadores, que abriram uma frente de batalha com Bolsonaro na crise, são avaliados de forma positiva por 58% da população brasileira. Entre os arrependidos de terem votado no presidente, o desempenho dos governadores é elogiado por 72%. Bolsonaro tem criticado a forma como os políticos vêm enfrentando o coronavírus nos estados. Ele não concorda com a política de isolamento social que fechou os comércios na maioria das cidades do país.

O Datafolha realizou a pesquisa por telefone para não desrespeitar as medidas protetivas. A amostragem foi baseada em entrevistas com 1.511 pessoas em todos os estados da federação.

VEJA.com

terça-feira, 7 de abril de 2020

Link de cadastro falso para auxílio emergencial é enviado a 6,7 milhões no Brasil

Para receber o auxílio emergencial de R$ 600, trabalhador deve se enquadrar em todos os requisitos.
© Fábio Motta/Estadão Para receber o auxílio emergencial de R$ 600, trabalhador deve se enquadrar em todos os requisitos.

Em meio a pandemia de coronavírus, links falsos estão circulando na internet para cadastrar pessoas que desejam receber o auxílio emergencial de R$ 600 do governo federal. Em vez de receber o auxílio, porém, quem usar esses links pode ter seus dados roubados. O golpe já tem 6,7 milhões de compartilhamentos e acessos em todo o País e exige atenção de quem navega pela internet.

Os dados são do dfndr lab — laboratório especializado em segurança digital da PSafe, que registrou alta nesse tipo de golpe desde o mês de março. De acordo com o dfndr, cerca de 90 a 100 páginas falsas trazem perguntas sobre dados pessoais e induzem os usuários a compartilhar os links em aplicativos como o WhatsApp, por exemplo, para receber o benefício.

Segundo Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, é importante se atentar para o endereço dos links acessados. Sempre que um endereço remeter a uma página do governo, por exemplo, terá a terminação gov.br. Isso, porque muitos dos sites falsos tem usado expressões como “auxílio corona” ou “auxílio cidadão” para tentar enganar quem acessa. “Para ter certeza de que está em um site oficial, procure o endereço desejado em um site buscador como Google”, afirma Simoni.

“No caso de golpes envolvendo aplicativos de mensagens e redes sociais, o criminoso envia mensagem para um grupo inicial e induz o usuário a compartilhar, e é aí que nós temos esse crescimento exponencial", diz o especialista. "Normalmente, os golpistas sabem explorar o contexto. A pessoa conhece o contexto, precisa do dinheiro e se engana com o site, que é bem feito."


Para não cair no golpe, é necessário ter atenção. Sempre verifique a URL (isto é, o endereço do site) que está sendo acessada, e verifique de onde veio a informação sobre a página. Simoni alerta, também, que dados pessoais não devem ser fornecidos pela internet sem saber se o site é confiável.

https://www.msn.com/pt-br/noticias/tecnologia/link-de-cadastro-falso-para-aux%c3%adlio-emergencial-%c3%a9-enviado-a-67-milh%c3%b5es-no-brasil/ar-BB12hTBO?li=BBwanrb





Justiça destina verba do fundo eleitoral para combate à covid-19

Tribunal Superior Eleitoral
Tribunal Superior Eleitoral - José Cruz/Agência Brasil

Decisão desta terça-feira (7) afeta também o fundo partidário e determina que Tesouro não transfira recursos, mas que pode usá-los contra pandemia

A Justiça Federal bloqueou nesta terça-feira (7) o envio de verbas pelo Tesouro Nacional aos fundos partidário e eleitoral e determinou que os recursos só podem ser usados no combate à pandemia de coronavírus.

A liminar determina que os recursos poderão ser usados no momento apenas em favor de campanhas para o combate à pandemia de covid-19 ou para amenizar suas consequências econômicas.

O Fundo Eleitoral é a verba disponibilizada para partidos bancarem as campanhas em eleições. O valor reservado para o pleito municipal deste ano é de R$ 2 bilhões. Além disso, os partidos contam com receitas para bancar despesas inerentes ao seu funcionamento, que formam o Fundo Partidário, de cerca de R$ 1 bilhão.


O juiz Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª Vara Cível da Justiça Federal, afirmou, em sua decisão, que “a manutenção de fundos partidários e eleitorais incólumes, à disposição de partidos políticos, ainda que no interesse da cidadania, se afigura contrária à moralidade pública, aos princípios da dignidade da pessoa humana, dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e, ainda, ao propósito de construção de uma sociedade solidária”.

O magistrado afirmou ainda que "dos sacrifícios que se exigem de toda a nação não podem ser poupados apenas alguns, justamente os mais poderosos, que controlam, inclusive, o orçamento da União".

A ação foi movida pelo advogado Felipe Torello Teixeira Nogueira e tem como réus a União Federal, o presidente Jair Bolsonaro, e o presidente do Congresso Nacional, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).



Michelle Bolsonaro lança programa de arrecadação de doações

A presidente do Conselho do Pátria Voluntária, Michelle Bolsonaro, durante evento
A presidente do Conselho do Pátria Voluntária, Michelle Bolsonaro, durante evento
Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Projeto é encabeçado pelo Pátria Voluntária, programa de incentivo ao voluntariado, presidido pela primeira-dama


A primeira-dama Michelle Bolsonaro participou nesta terça-feira (7) do lançamento do projeto Arrecadação Solidária, para apoiar entidades sem fins lucrativos que atuem com grupos vulneráveis da sociedade. As doações podem ser realizadas por transferência bancária ou via cartão de crédito, por pessoas físicas e jurídicas, no Brasil e no exterior. O valor mínimo é R$ 30.


“Hoje quero falar de união e solidariedade. Diante dessa pandemia precisamos mais do que nunca de voluntários. Vamos unir a nação em prol dos mais frágeis e vulneráveis. Nossa missão é acolher, ajudar e demonstrar nossa solidariedade não só durante a crise mas também fora dela”, disse Michelle em discurso no evento de lançamento do projeto.

O projeto é encabeçado pelo Pátria Voluntária, programa de incentivo ao voluntariado do governo federal, em conjunto com a Fundação Banco do Brasil e com a campanha Todos por Todos, que estimula o movimento solidário para o enfrentamento à pandemia de covid-19. As doações podem ser feitas na página do Todos por Todos e também na plataforma do Pátria Voluntária.


“Não podemos nos esquecer que somos um povo criativo, solidário e que não desiste nunca. Estamos certo que superaremos este momento com a união e a participação de todos. O Brasil não pode parar”, disse o ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, em cerimônia no Palácio do Planalto.

A prioridade do projeto é atender a pessoas no grupo de risco, principalmente os idosos, e demandas sociais das comunidades vulneráveis. Um conselho será designado pela Casa Civil, com membros de diferentes ministérios, para decidir sobre as regiões e causas cadastradas que receberão recursos.

O Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado (Pátria Voluntária) é coordenado pela Casa Civil da Presidência da República e conta com um conselho presidido pela primeira-dama. A plataforma já conta com mais de 300 instituições cadastradas.

As doações do Arrecadação Solidária serão gerenciados pela Fundação Banco do Brasil, que garantirá a prestação de contas e fará o monitoramento das organizações sociais apoiadas.





AMAZONAS: Casos de covid-19 disparam no Amazonas e governo admite colapso

E o povo continua brincando com a doença.

Amazonas já é o estado da região norte com maior número de casos de covid-19
Amazonas já é o estado da região norte com maior número de casos de covid-19

Em menos de quatro semanas com casos confirmados do novo coronavírus, o Amazonas se tornou o Estado da região Norte com o maior número de infectados, com 532 pacientes positivos para a covid-19 e 19 óbitos. Só nesta segunda-feira (6), foram 115 novos casos, confirmando o aumento exponencial previsto pela Secretaria de Saúde do Estado, que espera um colapso no sistema de saúde nos próximos dias.

Com covid-19 se alastrando, Amazonas já prevê colapso do sistema ...
Foto Internet - Amazônas

De máscara, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, anunciou em vídeo publicado em rede social, que a rede hospitalar do Estado já entrou em colapso. Já o secretário de Saúde do Estado, Rodrigo Tobias, informou nesta segunda que isso deve ocorrer nos próximos dias. "O sistema ainda não entrou em colapso nessa ideia de que não possuem leitos para quem precisa, mas amanhã esse número pode aumentar", reconheceu, em transmissão ao vivo na tarde desta segunda.


O Hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz, na zona norte de Manaus, é o local onde estão os internados com casos graves. São 82 pessoas internadas com o novo coronavírus, além de 144 com suspeita de estarem com a doença. "Precisamos entender que, além do coronavírus, temos outros vírus de síndrome respiratória aguda que se confundem com o quadro clínico da covid-19. Nossos leitos estão com os casos confirmados, os suspeitos e os demais casos", constatou Tobias.

Desde 16 de março, o governo do Amazonas tem publicado decretos determinando a suspensão de atividades com aglomerações, como aulas, eventos e até o fechamento de estabelecimentos comerciais de serviços ou produtos não essenciais. Os transportes fluviais intermunicipal e interestadual também foram suspensos desde o dia 19 de março, o que não evitou que o interior fosse acometido pela doença. São 59 casos em outros 11 municípios.

Os casos mais graves são transportados para Manaus, enquanto os leves recebem o atendimento das unidades locais. Um deles foi o de um bebê de um ano e quatro meses, em Parintins (a 369 quilômetros a leste de Manaus). Ele recebeu alta neste domingo, 5, quando era o terceiro caso confirmado no município.


Também no interior está o primeiro caso confirmado de uma indígena infectada. Ela possui 20 anos, pertence à etnia Kokama, no município de Santo Antônio do Içá (880 quilômetros a oeste de Manaus). A suspeita é que ela tenha contraído o vírus após contato com um médico do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) que testou positivo. A indígena e duas aldeias inteiras da região estão isoladas. Aproximadamente 1 mil indígenas vivem no local.

Efeito em Manaus

O centro comercial e turístico de Manaus reduziu aos poucos as atividades, principalmente após o decreto de suspensão do comércio não essencial. Não se pode, entretanto, dizer o mesmo sobre os bairros mais periféricos da capital amazonense, com fluxo praticamente normal em áreas comerciais. Para ampliar a recomendação de isolamento, a Polícia Militar iniciou nesta segunda-feira uma operação para orientar pequenos comerciantes a ficarem em casa.


O servidor público federal Paulo Sergio, de 34 anos, provou que nem mesmo os mais atentos às medidas de prevenção à doença estão livres do contágio. Ele, os pais e a irmã testaram positivo para a covid-19. Mesmo sem nenhum problema de saúde, característico do grupo de risco, ele teve pneumonia severa. Chegou a temer pela própria vida, mas já se sente recuperado.

"Fiquei internado de 22 a 27 de março", revelou. "Eu não tenho noção de como peguei. Todo mundo em casa teve a covid. Foram quatro pessoas, sendo eu o caso mais grave. Tive febre todo dia, muita tosse e depois a dificuldade de respirar. Senti melhora lá pelo dia 25, mas minha maior preocupação era o meu pai, que é hipertenso e diabético, mas só teve sintomas leves", disse Paulo aliviado.


Em casos de sintomas menos graves, paira a incerteza. Foi o que aconteceu com a jornalista Mônica Dias, 28. Ela teve gripe, febre e dor de cabeça no início de março, após contato com uma pessoa que esteve recentemente em Dubai. Mônica foi até um posto designado para atendimento exclusivo a casos suspeitos, mas recebeu apenas um atestado médico de cinco dias.

"Na época em que eu estava doente, o exame estava sendo feito apenas em casos muito graves. Antes de ir ao posto médico público, eu liguei para um laboratório particular para solicitar o exame, mas ele tinha acabado. Na terceira semana eu já estava muito debilitada e tossindo muito. Fiquei com medo de voltar ao posto de saúde e preferi esperar em casa até ficar boa", relata Mônica, que já se considera recuperada, mas segue em isolamento.

VISTA ALEGRE: EM TEMPO DE PANDEMIA, LIMPEZA PÚBLICA E MANUTENÇÃO A TODO VAPOR NA VILA

A imagem pode conter: planta, céu, árvore, atividades ao ar livre e natureza

Prefeitura vem dando um trato com limpeza da nossa querida Vista Alegre (entre Marapanim e Marudá). Prefeitura de Marapanim, através da secretaria de obras do município, realizou os serviços de limpeza e manutenção nas ruas da Vila de Vista Alegre.

PMM

MARUDÁ: DEFESA CIVIL ALERTA PARA MARÉ ALTA NA REGIÃO.

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Marés. Como ocorrem as marés? - Mundo Educação

Jornal Liberal 1ª Edição | Maré alta na orla do Pará supreende ...

Teoria Energia das Ondas
Fotos Internet


A Defesa Civil Municipal informa que no período de 6 a 10 de abril haverá marés com coeficientes muito altos, atingindo altura de até 5,3 metros. Por isso:
a) Procure um lugar seguro, longe do alcance das marés, principalmente se seu imóvel está vulnerável ao risco;
b) Evite o contato direto com as marés muito altas, sobretudo, os banhistas e “curiosos” que costumam frequentar as praias do município;
c) Seja um agente multiplicador dessa informação, oriente os “desinformados”.
d) Em caso de desastre, acione o Poder Público Municipal.

PMM



Veja passo a passo de como pedir o auxílio emergencial de R$ 600

Para receber o auxílio emergencial de R$ 600, trabalhador deve se enquadrar em todos os requisitos.
© Fábio Motta/Estadão Para receber o auxílio emergencial de R$ 600, trabalhador deve se enquadrar em todos os requisitos.

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta terça-feira, 7, as formas de cadastramento disponíveis para os trabalhadores informais pedirem o auxílio emergencial de R$ 600.

Os trabalhadores podem pedir pelo site ou aplicativo:

O aplicativo deve ser usado pelos trabalhadores que forem microempreendedores individuais (MEIs), trabalhadores informais sem registro e contribuintes individuais do INSS.

Aqueles que já recebem o Bolsa Família ou que estão inscritos no Cadastro Único não precisam se inscrever pelo aplicativo ou site. O pagamento será feito automaticamente. (Clique aqui para ver como saber se você está no Cadastro Único).

Para quem não tem acesso à internet, o cadastro poderá ser feito nas agências da Caixa e nas lotéricas.

O auxílio - de R$ 600 ou de R$ 1,2 mil para mães solteiras - será pago por pelo menos três meses para compensar a perda de renda decorrente da pandemia de coronavírus.

Veja abaixo o passo a passo para solicitar o auxílio emergencial pelo site da Caixa:

O trabalhador deve acessar a página inicial do site da Caixa (https://auxilio.caixa.gov.br)
Na página seguinte, vêm os requisitos necessários para ter direito ao auxílio emergencial. É preciso concordar com os termos e permitir o acesso aos dados
Em seguida, o trabalhador informal deve preencher dados como nome completo, CPF e data de nascimento
Em seguida, é necessário preencher o número do celular para receber um código de verificação por sms
Assim que chegar por sms, o código de verificação deve ser colocado no campo "código recebido"
O trabalhador deve então informar a renda, o ramo de atividade, estado e cidade
O trabalhador deve informar em seguida os dados dos integrantes da família que moram com ele
O trabalhador escolhe se quer receber em conta já existente ou criar uma poupança digital
Após informar a opção, trabalhador deve fornecer seu documento (RG ou CNH)
Em seguida vêm os dados fornecidos pelo trabalhador
Na tela final, vem o aviso de que o pedido do auxílio emergencial está em análise.
Telefone para tirar dúvidas

A Caixa também disponibilizou o telefone 111 para tirar dúvidas dos trabalhadores sobre o auxílio emergencial. Não será possível se inscrever pelo telefone, apenas tirar dúvidas.

Quem tem direito
O benefício será pago a trabalhadores informais, autônomos e MEIs. Será preciso se enquadrar em uma das condições abaixo:

ser titular de pessoa jurídica (Micro Empreendedor Individual, ou MEI);
estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) para Programas Sociais do Governo Federal até o último dia dia 20 de março;
cumprir o requisito de renda média (renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa, e de até 3 salários mínimos por família) até 20 de março de 2020;
ser contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social.
Além disso, todos os beneficiários deverão:

ter mais de 18 anos de idade;
ter renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 522,50);
ter renda mensal até 3 salários mínimos (R$ 3.135) por família;
não ter recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018.
A mulher que for mãe e chefe de família, e estiver dentro dos demais critérios, poderá receber R$ 1,2 mil (duas cotas) por mês.

Na renda familiar, serão considerados todos os rendimentos obtidos por todos os membros que moram na mesma residência, exceto o dinheiro do Bolsa Família.

Se, durante o período de três meses, o beneficiário do auxílio emergencial for contratado no regime CLT ou se a renda familiar ultrapassar o limite durante o período de pagamento, ele não deixará de receber o auxílio.

O auxílio não será dado a quem recebe benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou outro programa de transferência de renda federal que não seja o Bolsa Família.

Quando começa o pagamento
Quem contribui para a Previdência como autônomo ou como MEI já teve o nome processado pela Caixa e está automaticamente apto a receber o benefício emergencial, mas precisam se inscrever para receber o auxílio. Os primeiros benefícios começarão a ser pagos na quinta-feira, 9, para quem está nos cadastros do governo.

Os trabalhadores autônomos ainda não cadastrados terão o pagamento efetuado até 48 horas depois da conclusão do cadastro no aplicativo/site. O benefício será depositado em contas poupança digitais, autorizadas recentemente pelo Conselho Monetário Nacional, e poderá ser transferido para qualquer conta bancária sem custos.

Aqueles que já tiverem contas na Caixa e no BB receberão o benefício primeiro.

Neste primeiro momento, os informais não poderão sacar o dinheiro das contas poupanças digitais, apenas fazer transações digitais, como transferências e pagamentos. O cronograma de saque só será divulgado na semana que vem, de acordo com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

Quem não tem conta em bancos poderá retirar o benefício em casas lotéricas. O próprio aplicativo, ao analisar o CPF, verificará se o trabalhador cumpre os requisitos exigidos pela lei para o recebimento da renda básica.

Estadão



Isolamento social não foi adotado por 28% dos brasileiros, diz Datafolha

Pessoas realizam atividade física ao ar livre em Brasília: 4% dos entrevistados continuam vivendo a rotina normalmente mesmo com a pandemia
© Sérgio Lima/Poder360 Pessoas realizam atividade física ao ar livre em Brasília: 4% dos entrevistados continuam vivendo a rotina normalmente mesmo com a pandemia



Olá gente boa daquí. O isolamento social parece não fazer efeito para muitos no mundo todo. Muitas pessoas querem fazer o que dá na "telha". Reforçamos aqui no site: SE PROTEJA E PROTEJA SUA FAMÍLIA.

Isolamento social não foi adotado por 28% dos brasileiros, diz Datafolha

Levantamento Datafolha divulgado nesta 3ª feira (7.abr.2020) mostra que 28% dos brasileiros não adotaram o isolamento social, medida recomendada pelo Ministério da Saúde e pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para se proteger da contaminação pelo novo coronavírus. 24% dizem que estão tomando cuidado para não se infectar, mas continuam saindo de casa para trabalhar ou fazer outras atividades; 4% afirmam que estão vivendo a vida normalmente, assim como era antes.

A grande maioria (54%) disse estar saindo de casa só quando é inevitável e 18% seguem totalmente isolados, sem sair de casa.

O levantamento foi realizado de 1º a 3 de abril de 2020, por telefone, com 1.511 pessoas de todo o território nacional. A margem de erro é de 3 p.p.

A quarentena tem como objetivo frear a propagação da covid-19 –doença causada pelo novo coronavírus. Já dura 3 semanas e foi prorrogada em Estados como São Paulo e Rio de Janeiro. A medida não tem total apoio de Jair Bolsonaro. O presidente afirma que o isolamento de idosos e pessoas com comorbidades seria o suficiente.


O Ministério da Saúde estima que só será possível saber se o isolamento está ou não fazendo efeito nas próximas semanas, quando o país deve alcançar o pico de infecções.

Pesquisa Datafolha desta 2ª feira (6.abr.2020) indica que 3 entre 4 brasileiros defendem que as pessoas devem ficar em casa como forma de conter o número de infecções causadas pela covid-19.

Medo de adoecer
A pesquisa também perguntou se os entrevistados têm medo de ser infectado: 38% disseram ter muito medo, 39% ter 1 pouco de medo e 23% não ter medo nenhum.

Poder360

RJ: Mulher desmaia em terminal do BRT com sintomas de Covid-19

Veja que não é tão simples assim esta doença ou epidemia. Tem gente desmaiando pelas ruas:
Observe que as pessoas estão fazendo o atendimento da paciente com sintomas da doença sem proteção nenhuma, correndo risco de se infectar.

RJ: Mulher desmaia em terminal do BRT com sintomas de Covid-19


Uma mulher desmaiou no Terminal Alvorada do BRT, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na segunda-feira (6). Guardas municipais que faziam o patrulhamento no local socorreram a vítima que apresentava sintomas do novo coronavírus (Covid-19).

Segundo a Guarda Municipal, ao retomar a consciência, a mulher informou que estava gripada, com febre e falta de ar. A passageira não teve a identidade revelada.

Os agentes acionaram o SAMU e isolaram o trecho da plataforma até a chegada da equipe de socorro, que levou a vítima para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, onde recebeu atendimento.


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IstoÉ



segunda-feira, 6 de abril de 2020

Fotografias retratam a vida de pessoas que abandonaram a cidade por uma vida simples

chalé velho

Ter uma mansão, uma coleção de relógios caros ou um carro que custa o preço de um apartamento na garagem, é sonho de muita gente. Entretanto, muitas pessoas após terem conquistado tudo isto, se dão conta de que propósito e felicidade, na verdade, não têm nada a ver com bens materiais e por isto decidem largar tudo em busca de uma vida que faça mais sentido. O fotógrafo francês Antoine Bruy viajou sem rumo pelas partes mais remotas da Europa entre 2010 e 2013 e retratou exatamente isto.

banheira no gramado

© Gabriela Glette banheira no gramado

Fotografando famílias que decidiram largar a cidade para viver uma vida ‘fora da caixa’, para conseguir se hospedar de forma gratuita na casa das pessoas, ele passou a oferecer sua

mão-de-obra. Nos momentos de pausa entre plantações e gado, ele capturava o cotidiano destas famílias, hoje tudo isto está reunido em seu livro  Scrublands.

banheiro improvisado
© Gabriela Glette banheiro improvisado

Hippies, intelectuais, agricultores ou pessoas que decidiram simplesmente não se deixar mais alienar pela sociedade de consumo. Se, para alguns, estas pessoas são chamadas de radicais, para o fotógrafo elas são fonte de inspiração e exemplo de coragem. Mais do que uma fuga, é preciso muita coragem para largar o que consideramos ‘normal’ e se reconectar com sua própria natureza, afinal, o ser humano viveu grande parte de sua história desta maneira.


“Durante uma viagem à Romênia, conheci filhos de agricultores que viviam em jardinagem de mercado e pecuária. Como eles escolheram não ter eletricidade ou água corrente, foram buscar água na fonte e acenderam velas. Eles estavam tentando ter o menor impacto possível sobre o meio ambiente, defendendo alimentos sem pesticidas ou fertilizantes químicos e o fim do petróleo”, explica o artista.

© Fotos: Antoine Bruy

Mais do que apenas experiência profissional, sua série é o resultado de sua própria busca por propósito. “Adorei sair na estrada, com minha mochila e dez euros no bolso. Naquele momento, eu só precisava de um pouco de dinheiro para pagar pelos meus filmes, não tinha computador, era muito livre”, explica.

© Gabriela Glette

Ao ver estas pessoas que plantam seu próprio alimento e precisam ascender uma fogueira para se esquentar, nos damos conta de que, felicidade é viver a vida do jeito que sempre sonhamos, seja ele qual for!

2/5 SLIDES © Gabriela Glette



Hypeness


Dono de rede de shoppings oferece respiradores em troca da reabertura de lojas em SC

Dono de rede de shoppings oferece respiradores em troca da reabertura de lojas em SC

Shopping da rede Almeida Junior em Balneário Camboriú (SC)
© Divulgação Shopping da rede Almeida Junior em Balneário Camboriú (SC)

O CEO da administradora de shoppings centers Almeida Júnior, Jaimes Almeida Júnior, ofereceu 12 respiradores à Secretaria de Saúde de Santa Catarina caso o estado aceite proposta para reabertura das suas seis lojas no Estado. Em e-mail enviado ao governador Carlos Moisés (PSL), o grupo se propõe a disponibilizar vagas de estacionamento cobertas para realização de testes em massa e diz que o funcionamento dos estabelecimentos seguiria medidas de segurança, como afastamento mínimo entre mesas e controle de fluxo de pessoas.

A oferta é de dois respiradores para cada shopping instalado no Estado, com previsão de entrega em até um mês após a reabertura das lojas. “O governador ainda não se posicionou. As propostas que o grupo Almeida Junior fez ao Governo de Santa Catarina para a reabertura dos shoppings irão trazer muita segurança aos consumidores”, afirmou Jaimes Almeida Júnior ao Estado.

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Questionado sobre como faria para realizar a compra e a entrega dos equipamentos, já que há uma grande demanda mundial por esses suprimentos, o CEO responde que “a empresa já está avaliando no mercado oportunidades da compra e entrega dos respiradores após a abertura dos shoppings”.

A administradora também informou que possui estoque do produto denominado SDST, que, segundo Jaimes Almeida Júnior, seria eficaz contra “microorganismos por até 90 dias após aplicação e secagem”. O produto seria aplicado em áreas comuns dos shoppings.

“Adquiri ao longo dos 40 anos que fundamos a Almeida Júnior um espírito público provocado naturalmente pelo nosso negócio – shopping centers são equipamentos privados de alma publica”, diz trecho da mensagem encaminhada ao governador. O grupo emprega cerca de 16 mil pessoas em seis estabelecimentos funcionando em cinco cidades: São José, Criciúma, Balneário Camboriú, Blumenau e Joinville.

O Estado apurou que a proposta estaria sob análise do Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes), que esteve reunido neste fim de semana para avaliar a reabertura de alguns segmentos já a partir da próxima semana. O Estado procurou o governador Carlos Moisés para falar sobre a proposta, mas, até o momento, a assessoria de comunicação não respondeu aos pedidos de entrevista.

Governador é pressionado por setores
Desde o início da quarentena no Estado, que também suspendeu o transporte coletivo, o governador tem sido pressionado para reduzir o endurecimento das regras de isolamento social. Em 26 de março, após uma manifestação dos setores produtivos cobrando a retomada da economia, Moisés chegou a anunciar a reabertura do comércio, marcada para 1º de abril. No entanto, os impactos negativos do anúncio fizeram o governador recuar. A hashtag #SCNãoQuerMorrer ganhou força na internet após o anúncio.

Na semana passada, Moisés voltou a falar em liberação de determinados setores. Foram liberados setores ligados à construção civil — lojas e realização de obras — e o comércio de chocolates, que foi incluído na categoria de alimentos. Na sexta-feira, 3, Moisés anunciou em sua conta no twitter que outros setores podem ser liberados já a partir desta segunda-feira, 6. A lista não inclui shoppings centers. “No fim de semana estaremos estudando regras para que trabalhadores autônomos, profissionais liberais, consultórios de saúde e clínicas – importante grupo da atividade econômica – possam retomar atividades na 2ª feira”, escreveu Moisés.

Leia o trecho da proposta da Almeida Júnior (grifos do original):

“A ALMEIDA JÚNIOR na batalha contra o COVID 19 se propõe a contribuir com a Secretaria da Saúde de SC em São José, Criciúma, Balneário Camboriú, Blumenau e Joinville:

a) – em todos nossos shoppings espaços para VACINAÇÃO e EXAMES DE COVID 19 no modelo que convier à Secretaria da Saúde e no tempo que necessitar;

b) – doação à Saúde Pública do Estado de dois respiradores por shopping, por cidade, no primeiro mês de abertura dos shoppings – 12 RESPIRADORES”.

E-mail Almeida Junior - Parte 1.

.E-mail Almeida Junior - Parte 2.

E-mail Almeida Junior - Parte 3.


E-mail Almeida Junior
1/3 SLIDES © Reprodução

Estadão

Esta abelha é fêmea do lado direito do corpo, e macho do lado esquerdo

Veja este incrível inseto e sua capacidade de ser um e dois ao mesmo tempo:

Esta abelha é fêmea do lado direito do corpo, e macho do lado esquerdo



© Chelsey Ritner/Utah State University/Divulgação

Você já ouviu falar em ginandromorfismo? Essa abelha pode te ajudar a entender a condição. O inseto, visto pela primeira vez pelo entomologista Erin Krichilsky, da Cornell University, tem a parte esquerda de seu corpo fisiologicamente masculina, enquanto a direita é feminina. 

Diferente dos seres hermafroditas, que têm apenas os órgãos reprodutivos de ambos os sexos, os ginandromorfos possuem o corpo todo dividido exatamente ao meio entre os dois sexos. A condição pode aparecer em pelo menos 140 espécies de abelhas, além de borboletas, aves, répteis e até crustáceos. 

Mas, o que torna essa abelha tão especial? Ela é a primeira de sua espécie (Megalopta amoenae) a apresentar ginandromorfismo. As abelhas fêmeas são as responsáveis por pegar no batente, então têm pernas traseiras grossas e peludas, para transportar o pólen; mandíbula fortes e com dentes, para cavar madeira; e ferrão afiado, para sua defesa. Enquanto isso, os machos são responsáveis, simplesmente, pela reprodução. São bem magrinhos e delicados.

Outro ponto que torna esse bichinho tão curioso é o fato de ele estar vivo. O ginandromorfismo costuma ser notado apenas quando o animal já está morto e em coleções de museus. Mas, nessa situação, o pesquisador percebeu que havia algo diferente no inseto enquanto estudava abelhas vivas no Smithsonian Tropical Research Institute. Na foto a seguir, você percebe as diferenças (num exemplar morto). Primeiro vem o lado fêmea. Depois, o lado macho.

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–© Chelsey Ritner/Utah State University/Divulgação –

Com a abelha viva, foi possível estudar o comportamento dos ginandromorfos. Krichilsky e sua equipe decidiram então rastrear seu ciclo diário de sono. O inseto mostrou que acorda com as galinhas, saindo para buscar comida um pouco mais cedo que as fêmeas de sua espécie. Mas, mesmo com essa informação, não se pode afirmar que o comportamento é exclusivo de ginandromorfos, já que só uma abelha foi monitorada. O importante, nesse caso, é a documentação de suas ações para possíveis comparações futuras.

Como ocorre o ginandromorfismo nas abelhas
Para começo de conversa, você precisa saber que a abelha-rainha é quem decide quem vai ser macho ou fêmea. Ela acasala com alguns zangões, e eles liberam os espermatozoides. Então, a rainha os deixa armazenado num tipo de capsula. Depois, ela escolhe quais óvulos serão fecundados e quais não. Ela deixa seus ovos em estruturas da colmeia, chamadas alvéolos. Lá, os óvulos fecundados darão origem a fêmeas. Os óvulos não fecundados também são postos ali, e deles nascem zangões. Eles se desenvolvem por um processo chamado partenogênese, ou seja, são originados direto dos óvulos da rainha. Não precisam do espermatozoide – são clones dela, só que machos. 

Mas, em situações raras, pode ser que a abelha-rainha deixe chegar um segundo espermatozoide até um óvulo já fertilizado, que antes daria origem a uma fêmea. E aí surgem duas linhagens, uma em cada metade do embrião. A primeira, formada pelo espermatozoide com o óvulo, gerando a parte feminina, a outra apenas com o espermatozoide, desenvolvendo tecido masculino por partenogênese.

É isso. Há mais mistérios entre machos e fêmeas do que a nossa vã filosofia consegue explicar. Mas a biologia dá um jeito.

Superinteressante

Estátuas do Rio aparecem com máscaras de proteção: “Vai Passar”

Em meio a pandemia do coronavírus ainda tem gente que mantem o bom humor. Brasileiro é muito inteligente.

Estátuas do Rio aparecem com máscaras de proteção: “Vai Passar”


Cazuza: monumento ao artista carioca ganhou máscara com mensagem a artistas autônomosDez estátuas espalhadas pelo Rio de Janeiro receberam, digamos, um equipamento de proteção contra o novo coronavírus. Homenagens ao poeta Carlos Drummond de Andrade, à escritora Clarice Lispector e aos músicos Dorival Caymmi e Cazuza, por exemplo, ganharam máscaras com as cores do arco-íris e a mensagem “Vai Passar”.





© Anderson Thives//Estátuas do Rio aparecem com máscaras de proteção: Cazuza: monumento ao artista carioca ganhou máscara com mensagem a artistas autônomos


Vai Passar: protesto silencioso de Anderson Thives levou máscaras a estátuas do Rio© Anderson Thives/Divulgação Vai Passar: protesto silencioso de Anderson Thives levou máscaras a estátuas do Rio

A manifestação silenciosa foi uma ideia do artista plástico Anderson Thives, que confeccionou os acessórios e foi sozinho até as estátuas – que ficam em diversos pontos do Rio – para ‘protegê-las’. Thives conta que a ação é uma injeção de esperança para artistas autônomos – muitos estão sem poder trabalhar, por conta do isolamento social. “Muitos artistas estão paralisados, como estátuas. Sabemos que a pandemia é grave e, ainda por cima, é minimizada pelo Governo Federal, e não dá suporte aos autônomos”, analisa o artista. “Meu olhar foi de empatia e penso que não devemos cancelar nossos planos por conta da Covid-19, e sim adiá-los. Aquele projeto, festa, ingresso… Podemos mantê-los e assim, não deixar muita gente na mão”, finaliza Thives.


Vai Passar: protesto silencioso de Anderson Thives levou máscaras a estátuas do RioCarlos Drummond de Andrade: estátua já foi vandalizada diversas vezes, mas agora recebeu um carinho© Anderson Thives/Divulgação Carlos Drummond de Andrade: estátua já foi vandalizada diversas vezes, mas agora recebeu um carinho

A ação foi feita nas estátuas de Tom Jobim (Arpoador), Carlos Drummond de Andrade (Praia de Copacabana), Clarice Lispector (Leme), Dorival Caymmi (Praia de Copacabana), Cazuza (Leblon), Nelson Rodrigues (Copacabana) e Frederic Chopin (Urca)











© Anderson Thives/Divulgação Vai Passar: protesto silencioso de Anderson Thives levou máscaras a estátuas do Rio


Carlos Drummond de Andrade: estátua já foi vandalizada diversas vezes, mas agora recebeu um carinho
© Anderson Thives/Divulgação Carlos Drummond de Andrade: estátua já foi vandalizada diversas vezes, mas agora recebeu um carinho

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