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quinta-feira, 3 de junho de 2021

Vale da Cerveja: um roteiro de bike pelas cervejarias artesanais de Santa Catarina

 




Saindo de Timbó (SC), a 30 km de Blumenau, o circuito Vale Europeu de cicloturismo é um dos mais bem organizados do país e mistura paisagens naturais à cultura, gastronomia e arquitetura dos imigrantes europeus.

© Fornecido por Go Outside

O trecho passa, por exemplo, na cidade de Pomerode, onde se fala alemão nas ruas, e pela italiana Ascurra, famosa pelos queijos e vinhos.

Os organizadores aconselham percorrer a rota em sete dias, passando por nove cidades. Com um pouco de organização, é possível fazê-la em até quatro dias, juntando trechos em pedais um pouco mais longos. A rota tem uma parte alta e uma parte baixa, por isso vale se preparar para pedaços com uma altimetria que exige um pouco mais de fôlego.

Parte desse trecho foi organizado para levar turistas por uma pedalada até cervejarias artesanais da região, outra tradição local.

Atualmente, as atrações estão abertas com limitações devido à pandemia. No entanto, devido à instabilidade da crise do coronavírus no país, é importante se certificar das condições antes de fazer as malas.

© Fornecido por Go Outside

PODERIA SER SÓ mais uma subida daquele segundo dia de pedal pelas montanhas nos arredores de Blumenau (SC). No entanto eu ultrapassava o meu nível normal de concentração. Pela inclinação aguda, que não permitia que eu parasse de pedalar nem por um instante e deixava minha respiração ofegante, entrei quase em transe – sutil, mas ao mesmo tempo contínuo.

Talvez fosse uma embriaguez por esforço, o que, convenhamos, é um sentimento bem apropriado para um lugar conhecido como “Vale da Cerveja”. Porém não havia ainda uma única gota de álcool no meu sangue: era só o começo do dia, uma manhã de outono em que o sol deixava o azul do céu vigoroso e o verde da mata atlântica ainda mais contrastante.

Distante 157 km de Florianópolis, Blumenau sedia, desde 1984, a Oktoberfest, o grande festival de cerveja originário da Alemanha. A edição brasileira é a segunda maior do mundo, perdendo apenas para a de Munique. Mas foi só recentemente que a cidade catarinense recebeu o título de “Capital Nacional da Cerveja”.

A área também engloba cidades vizinhas do Vale do Rio Itajaí, onde famílias mantêm vivos os costumes de seus antepassados alemães. Blumenau é a meca da cerveja artesanal no Brasil, mas daí o leitor se pergunta: “O que cerveja e pedal têm a ver?”. Tudo! Claro, desde que você não vá encher a cara e pedalar em seguida. Fique tranquilo que você não corre esse risco, já que, no roteiro, as cervejarias geralmente são o destino final de cada dia.

cerveja bike© Fornecido por Go Outside cerveja bike

Entre as dezenas de microcervejarias, 11 se uniram para criar o Vale da Cerveja, uma associação que agora procura fomentar na região o turismo motivado pela bebida preferida dos brasileiros. Em abril, a Caminhos do Sertão, uma agência especializada em cicloturismo sediada em Florianópolis, elaborou e inaugurou o primeiro roteiro de bike colocando alguns desses produtores ao longo do caminho. Durante três dias, você percorre 116 km, a maior parte por estradas de terra que serpenteiam as serras entre os municípios catarinenses de Ilhota, Gaspar, Pomerode e Blumenau – os pernoites são nesta última cidade.

É um pedal “equilibrado”, com boa dosagem entre trechos de planície margeando o rio Itajaí-Açu e subidas avantajadas, geralmente por entre pequenas propriedades rurais. O pedal também contempla trechos do Parque Nacional da Serra do Itajaí que, com seus 570 km², é a maior área de mata atlântica contínua de Santa Catarina.

O roteiro recém-lançado agrada ciclistas iniciantes e avançados. Um ciclista guia vai na frente, enquanto outro fecha o pelotão (formado por até 20 pessoas). Se você estiver com medo de não aguentar o tranco, não se preocupe: um carro de apoio e uma van (equipados com uma oficina móvel, comida e bebida, além de itens de primeiros socorros) acompanham o grupo durante todo o tempo. Nas subidas mais íngremes e extensas, há sempre a opção de subir no veículo para se poupar, aproveitando apenas as descidas e o vento no rosto.

© Fornecido por Go OutsideVocê pode ter achado o roteiro ameno demais, mas é aí que está a sacada desse pedal, capaz de dar aos “ciclistas de primeira viagem” uma boa noção de cicloturismo sem, no entanto, frear o rolê dos mais fortes.

Não se trata simplesmente de um passeio para degustação de cerveja com a “desculpa” de pedalar para diminuir a culpa pelas calorias ingeridas. A ideia aqui é deixar para lá os problemas da rotina, brindar ao fim do dia com excelentes cervejas e celebrar os quilômetros acumulados.

> DIA 1: Nada de moleza

O primeiro dia de pedal pelo Vale da Cerveja pode parecer moleza até a hora do almoço. Após um curto traslado de van da pousada em Blumenau – ou direto de Floripa, se você preferir –, a saída é no pequenino bairro Pedra de Amolar, no município de Ilhota. Rumo ao oeste, por 30 km bem tranquilos, todos vão se familiarizando com o veículo – mountain bikes modernas e devidamente revisadas. As estradas de terra em ótimo estado margeiam imensos arrozais e casas simples, porém bem cuidadas. Os cachorros olham para as bicicletas com desdém. Passam por nós pequenos bandos de canários-da-terra e quero-queros, além de duas corujas-buraqueiras que espreitam sobre as cercas.

Depois de uma breve ascensão, uma parada para o almoço em um bambuzal à beira de um rio. Uma farta mesa de frios e conservas da região são servidas. É sair dali para encarar o trecho mais duro do dia: uma ladeira contínua de quase 10 km, com duas quedas de nível, até atingir os 280 metros de altitude. Ao longo de 1h15 de subida, uns empurravam as bikes, enquanto outros embarcavam na van. Nos momentos mais agudos, também me deu vontade de descer e empurrar. Mas com a marcha leve, a respiração ritmada e um pouco de persistência, foi possível concluir os 620 metros de subida acumulada pedalando.

© Fornecido por Go OutsideA recompensa: uma descida de 5 km, íngreme e emocionante. E já que para baixo todo santo ajuda, depois de 46 km, foi rápido até chegarmos ao bairro de Belchior Alto, em Gaspar. Fomos direto para a Das Bier, uma cervejaria que produz 12 rótulos diferentes – destaque para a cerveja do tipo Saison. Em seguida fizemos uma parada na pousada, seguida do jantar na Villa Germânica, localizada na mesma zona do pavilhão de exposições onde acontece a Oktoberfest. Não deixe de conhecer a Bier Vila, que tem a melhor carta de chopes de Blumenau, com 22 cervejas artesanais de barril e outras 400 em garrafas. Uma perdição.

 > DIA 2: Sempre dá para piorar

Ainda em Blumenau, logo de manhã participamos de um workshop de 1h30 na Escola Superior de Cerveja e Malte para entender melhor sobre a bebida símbolo desse pedal. A escola também oferece um curso técnico para credenciar mestres cervejeiros – uma boa opção para quem quer trabalhar em uma das mais de 430 cervejarias artesanais do país ou então abrir o próprio empreendimento. Sabendo mais sobre a bebida, seguimos de van a Pomerode.

 

A cidade mais germânica do Brasil é delicada, com placas escritas na língua germânica. Passamos pedalando em frente à cervejaria Schornstein, mas apenas contemplamos as pessoas bebendo do lado de fora. Foram mais 10 km de pedal até a parada para o almoço diante da inusitada casa do senhor Arno Kretz, de 70 anos, que construiu pela região 36 rodas d’água – um dispositivo antes muito utilizado para aproveitar a corrente de água na produção de energia elétrica. Dali em diante, há um ganho violento de altitude. Em apenas 4 km, saímos dos 130 metros e chegamos aos 300 metros. Uma suadeira em meio à mata densa.

© Fornecido por Go Outside

As bikes avançam entre lindas casas construídas no tradicional estilo enxaimel e plantações de palmeira real (cultivadas para a extração de palmito). Depois de um longo trecho baixando, com duas subidas no meio, era hora de descer por completo, até atingir os 50 metros de altitude, no nível do rio Itajaí. Seguimos por uma grande reta e ficamos tentados a entrar na Bierland. Porém preferimos ir até a Cervejaria Container, no bairro de Itoupava. Agora, sim, com visita à fábrica e direito à degustação. O estilão inglês da decoração, com autênticos toques de rock’n roll – há uma guitarra do AC/DC e um disco do Led Zeppelin autografados pendurados na parede –, quebra um pouco os ares alemães do Vale da Cerveja. A cerveja Joke foi eleita a melhor pilsen de toda a viagem. Quem estiver no pique pode ainda seguir de van até a fábrica da Cerveja Blumenau, uma das mais consolidadas da região, e provar a premiada Capivara Little Ipa direto da fonte.

© Fornecido por Go Outside

> DIA 3: Já acabou?

Bastam apenas alguns quilômetros em cima da magrela para ter certeza de que este é o mais bonito dos três dias de pedal. O dia começa no bairro de Nova Rússia, porta de entrada do Parque Nacional da Serra do Itajaí. Depois de 10 km de descida margeando o Ribeirão Garcia, a umidade da mata atlântica deixa o vento no rosto mais refrescante. Em alguns momentos de floresta fechada, uma garganta se forma e revela imensos despenhadeiros. Uma curva me fez lembrar a Estrada da Morte, na Bolívia, o famoso downhill de mountain bike que sai dos 4.650 metros de altitude e chega aos 1.200 metros. Aqui também é preciso atenção, e o prazer da descida não é menor.

© Fornecido por Go Outside

Entre pequenas pontes e corredeiras cristalinas do Ribeirão Garcia, vamos entrando na cidade de Blumenau. A parada para o lanche foi em uma rua tranquila do bairro Progresso. Seguimos por mais 7 km, com bons trechos de ciclovia, até o centro de Blumenau. Em pleno domingo, a Rua 15 de Novembro estava fechada para os carros, porém cheia de famílias andando de bike.

Desconfiada, uma capivara se alimentava às margens do rio Itajaí-Açu, próximo à foz do afluente Ribeirão Garcia, que foi a nossa “bússola” ao longo do dia. Diante do Mausoléu Dr. Blumenau – o cara que fundou a cidade, em 1850 – funciona o singelo, porém coerente, Museu da Cerveja. Almoçamos em frente, no farto e tradicional restaurante alemão Thapyoka. Ali brindamos nossos três dias de pedal, claro, com muita cerveja boa.

>>>VAI NESSA O quê: Roteiro Vale da Cerveja de Bike. Quem leva: Caminhos do SertãoQuanto custa: Pacotes a partir de R$ 1.390, incluindo dois pernoites na Pousada Casa de Pedra, traslado a partir de Florianópolis ou Navegantes, café da manhã, lanches, guia e seguro-viagem. Não inclui aéreo, aluguel de bike ou almoços e jantares nos restaurantes.    

O post Vale da Cerveja: um roteiro de bike pelas cervejarias artesanais de Santa Catarina aparece primeiro no Go Outside.



domingo, 23 de agosto de 2020

Ao menos 13 cidades de SC amanhecem com temperaturas abaixo de 0°C


Geada em São Joaquim nesta manhã – Foto: Carolina de Oliveira / São Joaquim Online

Em Bom Jardim da Serra os termômetros marcaram -4,81 ºC por volta das 7h; em Urupema, a mínima chegou a -3,9 ºC às 5h

Em São Joaquim, onde foi registrada geada, a estação G.Hugen, no Vale da Invernadinha, registrou -5.3°C na madrugada. O local fica a 14 quilômetros do centro do município. Para a Epagri/Ciram, o menor registro foi de -1,32º, por volta das 5h, na região urbana da cidade.

Ao longo do dia, o sol aparece entre nuvens e o vento gelado vai se dissipando. As temperaturas ficam entre 6ºC e 23º no Norte, Grande Florianópolis e Sul.

No Vale do Itajaí, Oeste e Norte a máxima não passa dos 19ºC.

Veja as menores temperaturas nesta manhã:
Fraiburgo
T(ºC) Mínima = -1,16
Data Ocorrência: 23/08/2020 04:00

Lebon Régis – Rio dos Patos
T(ºC) Mínima = -0,14
Data Ocorrência: 23/08/2020 05:00


Frei Rogério – Núcleo Celso Ramos
T(ºC) Mínima = -0,62
Data Ocorrência: 23/08/2020 05:00

Ponte Alta do Norte
T(ºC) Mínima = -1,1
Data Ocorrência: 23/08/2020 07:00

Monte Castelo
T(ºC) Mínima = -1,08
Data Ocorrência: 23/08/2020 08:00

Três Barras
T(ºC) Mínima = -0,31
Data Ocorrência: 23/08/2020 07:00

Rio Negrinho
T(ºC) Mínima = -0,08
Data Ocorrência: 23/08/2020 05:00


São Bento do Sul
T(ºC) Mínima = -0,4
Data Ocorrência: 23/08/2020 05:00

São Joaquim
T(ºC) Mínima = -1,32
Data Ocorrência: 23/08/2020 05:00

Bom Retiro
T(ºC) Mínima = -1,22
Data Ocorrência: 23/08/2020 08:00

Bom Jardim da Serra
T(ºC) Mínima = -4,81
Data Ocorrência: 23/08/2020 07:00

Urubici
T(ºC) Mínima = -2,79
Data Ocorrência: 23/08/2020 05:00

Urupema
T(ºC) Mínima = -3,9
Data Ocorrência: 23/08/2020 05:00


Geada em São Joaquim nesta manhã – Foto: Carolina de Oliveira / São Joaquim Online


Fonte: Agroconnect

ND+
https://ndmais.com.br/tempo/ao-menos-13-cidades-de-sc-amanhecem-com-temperaturas-abaixo-de-0c/

quinta-feira, 2 de julho de 2020

SANTA CATARINA: “Cenário de filme de terror”, diz morador que teve casa destruída por ciclone

Atualizando a toda hora........

Santa Catarina decreta calamidade pública por danos causados por ciclone

Fenômeno climático que passou pelo Estado nesta semana deixou mais de 1,5 milhão de unidades sem energia e causou ao menos nove mortes

O governador Carlos Moisés decretou estado de calamidade pública em Santa Catarina por conta dos estragos causados pela passagem de um ciclone extratropical entre terça-feira e quarta-feira, 30 e 1º. O decreto será publicado no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (2).

De acordo com o governo do Estado, ao menos 152 municípios catarinenses tiveram ocorrências em função das rajadas de vento, que ultrapassaram os 130 km/h. Até o momento, noves mortes foram confirmadas e há duas pessoas desaparecidas.

Reunião do Fórum Parlamentar Catarinense – Foto: Mauricio Vieira/Secom/Divulgação

Durante a tarde desta quinta, o governador Carlos Moisés e o chefe da Defesa Civil, João Batista Cordeiro Júnior, participaram de uma videoconferência com o Fórum Parlamentar Catarinense,  a Fecam (Federação Catarinense dos Municípios) e  representantes da Alesc (Assembleia Legislativa.

Moisés agradeceu à Alesc pelo repasse de R$ 30 milhões para ajudar na reconstrução e salientou que o decreto de calamidade busca dar celeridade ao processo de busca de recursos junto ao Governo Federal.

“Precisamos encaminhar isso o mais brevemente possível para Brasília para que possamos ter um retorno por parte do Governo Federal. O objetivo do Governo do Estado, por meio da Defesa Civil, é que haja celeridade nas respostas”, afirmou o governador.

Defesa Civil de SC acompanha os estragos causados pelo ciclone bomba – Foto: Mauricio Vieira/Secom

Além dos três senadores, também participaram da reunião do Fórum Parlamentar Catarinense deputados federais e mais de uma dezena de prefeitos.

Apoio aos municípios
O chefe da Defesa Civil relatou aos parlamentares que os chefes dos executivos municipais têm entrado em contato para relatar os estragos em suas cidades.

Segundo ele, neste primeiro momento, o Governo tem priorizado a assistência humanitária, com a distribuição de lonas. Também serão repassadas telhas e cestas básicas.

Batista enfatizou ainda que a Defesa Civil está elaborando o plano de trabalho solicitado pela Alesc para a destinação dos R$ 30 milhões. O trabalho deve ser finalizado ainda nesta semana.

Em relação ao decreto de calamidade, Batista salientou que a ação foi necessária por conta da severidade do evento climático, que atingiu todas as regiões catarinenses.

“A partir dessas informações, o Estado avaliou que era necessário decretar a calamidade pública. Isso vai gerar facilidades no recebimento de recursos da União, tanto para assistência humanitária quanto para reconstrução. Alguns municípios já decretaram situação de emergência e agora o Governo decreta a calamidade pública em todo o estado. Vamos pedir que as prefeituras continuem mandando os relatórios de danos para que consolidemos todas essas informações”, disse João Batista.

Secretário nacional vistoria áreas atingidas em SC
Na noite desta quinta-feira, está prevista a chegada em Santa Catarina do secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves. Na sexta-feira, ele fará um sobrevoo de áreas afetadas pelo ciclone ao lado do chefe da Defesa Civil. Uma equipe de profissionais da Defesa Civil nacional acompanhará o secretário em sua agenda no estado.

“Por orientação do presidente Bolsonaro, determinamos a ida do secretário e de técnicos da Defesa Civil Nacional para apoiar os trabalhos em Santa Catarina, o mais atingido por essa catástrofe causada pelo ciclone. O Governo Federal não poupará esforços para auxiliar a população do Sul do País nesse momento difícil”, destacou o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Em todo o Estado, 1,5 milhão de unidades consumidoras ficaram sem energia entre a tarde e a noite de terça-feira. Diversas estruturas foram danificadas, e as equipes de diversos órgãos do Governo do Estado seguem atuando para realizar o levantamento completo dos estragos.

Alertas para a população
Os alertas são importantes para que as pessoas tenham antecedência nas informações. Todas as pessoas podem realizar o cadastro para receber os avisos da Defesa Civil Estadual.

Para isso, basta mandar uma mensagem para o número 40199 contendo apenas o código de endereçamento postal (CEP) do local que deseja ser monitorado. “Sempre que tiver um alerta, a Defesa Civil vai enviar informações e orientações para cada tipo de desastre”, finalizou João Batista.

REDAÇÃO ND, FLORIANÓPOLIS
02/07/2020 ÀS 18H47




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DC: Estragos causados pelo vendaval em Biguaçu. Fotos: Fernando Mendes.


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DC: Estragos causados pelo vendaval em Biguaçu. Fotos: Fernando Mendes.




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DC: Estragos causados pelo vendaval em Governador Celso Ramos. Fotos: Thiago Mafra.



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DC: Estragos causados pelo vendaval em Governador Celso Ramos. Fotos: Thiago Mafra.


Casa destelhada em Governador Celso Ramos

Hora Digital - Casa destelhada em Governador Celso Ramos(Foto: Thiago Mafra / Acervo Pessoal)


Bebê soterrado em Florianópolis

Gabriel mostra o lugar onde o bebê estava preso(Foto: Wenndel Paixão / NSC TV)


árvore morro das pedras

NSC - Árvore destruiu a residência ao lado da escola(Foto: Arquivo pessoal)


Passagem de ciclone deixa ao menos 150 famílias desalojadas em ...




Bastaram 15 minutos para que casa de morador ficasse praticamente destruída; ao menos 150 famílias ficaram desalojadas

“Cenário de filme de terror”. Foi assim que o morador do bairro Ratones, Jorge Luiz Pereira relatou os estragos do ciclone que atingiu Santa Catarina nesta terça-feira (1º). Na Capital, ao menos 150 famílias ficaram desalojadas.

Morador da cidade há pelo menos 18 anos, Jorge passou pelo vendaval ao lado da esposa e duas filhas. Segundo ele, 15 minutos bastaram para que sua casa ficasse praticamente destruída. Com a queda das árvores, a casa veio ao chão.

"Quando vimos que o telhado ia cair, saímos correndo de dentro de casa e corremos até o galpão, nos fundos do pátio”, relata. O vento forte e a chuva atingiram o bairro por volta das 15h30.

Com medo, a família saiu do galpão, que também perdeu telhas, correu para perto do canil no pátio e de lá para o muro. “Não sabíamos pra onde ir, estávamos em pânico, só tentamos nos abrigar”, lamenta Jorge.

Além de Jorge, a esposa e filhas, de 16 e 12 anos, dormiram no galpão, que foi parcialmente destelhado. Na manhã desta quarta-feira (1º), a família esperava por ajuda e contabilizava os estragos.



Além da cozinha, a sala de estar e quartos foram atingidos. Segundo a família, móveis e eletrodomésticos foram perdidos por conta da temporal. Jorge estima que 80% do imóvel foi destruído.

A prefeitura de Florianópolis foi chamada no bairro e, além de ajudar a família com os estragos, estuda um local para abrigar os quatro moradores. Há possibilidade de que eles sejam levados para a casa de amigos.

Estragos na Grande Florianópolis
Destelhamentos, ao menos cinco mortes e vários desalojados: este foi o resultado da passagem do ‘ciclone bomba’ pela região da Grande Florianópolis na tarde de terça-feira (30). Até o fim do dia, os números podem aumentar.

De acordo com um relatório parcial divulgado pela Defesa Civil pela manhã, os maiores estragos da região ocorreram em Tijucas. No município, o desabamento de um galpão deixou duas pessoas mortas. Em outra ocorrência, mais uma morte foi registrada.

Por ND+


VEJA FOTOS NOSSO:

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Fotos divulgação internet

quarta-feira, 1 de julho de 2020

ALERTA, ALERTA, Alerta: deslocamento de ciclone deve resultar em ventos com mais de 100 km/h no Estado

Semana começa com temporal e possibilidade de granizo em SC


Comunicado foi feito pelo Governo de Estado, por meio do Centro Integrado de Riscos e Desastres, e prevê atingir a metade centro-leste de Santa Catarina nesta quarta-feira

Enquanto os prejuízos da terça-feira (30) são contabilizados em todo o território catarinense, a previsão para as próximas horas não é nada animadora. Pelo contrário, segundo comunicado emitido pelo Governo de Estado, por meio do CIGERD (Centro Integrado de Gestão de Riscos e Desastres), a metade centro-leste tem previsão de rajadas de vento que podem ultrapassar a marca dos 100 km/h.
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Como se não bastassem todos os problemas contabilizados na terça, a quarta-feira prevê mais: em informe atualizado às 17h30, está em formação um ciclone extratropical que pode ocasionar chuva forte, raios, rajadas de ventos e eventual queda de granizo pela parte da manhã.
O comunicado ainda alerta para a chuva que promete cair nas próximas horas de maneira intermitente. O deslocamento do ciclone, dessa forma, implica na possibilidade de rajadas de ventos que podem ultrapassar os 100 km/h de quadrante oeste/sudoeste para a faixa centro-leste do Estado.

No período da tarde, com o deslocamento para o oceano, o ciclone “perde” força e o clima promete ser ameno.

Mar agitado e ondas com mais de quatro metros
O comunicado ainda alerta para as condições marítimas com mar agitado e ressaca. A altura das ondas pode superar a marca dos 4 metros de altura entre o Litoral Sul e a Grande Florianópolis.

Esse alerta deve se estender até a quinta-feira onde há o risco de alagamentos costeiros associados a maré alta, principalmente, no litoral Sul.

Uma onda de frio ainda promete acometer o Estado, a partir do dia 4 de julho.

Formação de frente fria
Para a meteorologista da Epagri/Ciram, Laura Rodrigues, os estragos da terça-feira, em todo o Estado, foram causados por uma formação de frente fria originada no Brasil. A diferença para as demais é que, geralmente, essa frente fria já vem formada da Argentina e, assim, não costuma impor tantos estragos no País.

Conforme o boletim trazido pela CIGERD, ao menos sete municípios do Estado registraram ventos acima de 90 km/h. Destaque para Morro da Igreja, Tangará, Chapecó, Urupema e Campo Belo do Sul que contabilizaram 120, 111, 108, 104, e 100 km/h, respectivamente.
Lista das cidades com maiores rajadas de vento no Estado – Foto: Epagri/Ciram/divulgação
ND+

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Picos de contaminação por Covid-19 coincidem com flexibilização em Santa Catarina


Santa Catarina teve três picos de crescimento no número de casos da Covid-19 – Foto: Arquivo/Flavio Tin/ND

O levantamento feito pela reportagem do nd+ teve como base os dados da própria Secretaria de Estado da Saúde, que apresenta a evolução dos casos confirmados. Foram analisados períodos de quatro dias, a exemplo do gráfico montado pelo Estado.

O primeiro grande aumento no número de casos aconteceu entre os dias 16 e 20 de março. Na ocasião, foi registrado aumento de 230 ocorrências de Covid-19.

Foi a primeira vez desde o início da pandemia que o número de casos cresceu de forma tão significativa no período compreendido pela análise.

Até em então, o número mais alto de aumento de casos registrados era de 141 entre os dias 12 e 16 daquele mesmo mês.

O que ajuda entender esse número, mesmo com as medidas restritivas já em vigor, é a capacidade do Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) em processar os testes. À época, apenas o laboratório fazia os testes de todo o Estado.

O Lacen não confirma a capacidade de testes que tinha no início da pandemia, mas hoje realiza cerca de 500 testes diários. Além dele, outros laboratórios públicos devem fazer testagem a partir de maio.

A rede privada também tem laboratórios habilitados para fazer os testes da Covid-19.

Flexibilização do isolamento
Os outros dois períodos com aumento significativo no número de casos foram verificados depois que as medidas de flexibilização entraram em vigor.

O primeiro deles ocorreu entre os dias 14 e 18 de abril, com 230 casos confirmados. O número é superior aos seis períodos anteriores, quando a maior notificação foi de 190 casos.

A data coincide com a liberação do funcionamento do comércio de rua, hotéis e restaurantes anunciada no dia 11 de abril pelo governador Carlos Moisés (PSL).

Governador fez flexibilizações no decreto de isolamento social  – Foto: Divulgação/Secom/ND

O governo manteve o apelo pelo isolamento social, mas a maior circulação de pessoas nas ruas ajuda a explicar o cenário.

O pior cenário aconteceu entre os dias 22 e 26 de abril, quando pela primeira vez foram notificados 359 casos em quatro dias. No fim do período, Santa Catarina tinha mais de dois mil infectados pelo coronavírus.

Em 22 de abril, academias, shoppings e restaurantes voltaram a funcionar. A justificativa do governador era de que a taxa de transmissão do vírus tinha caído, atingindo 1,73.

“Quando temos mais gente nas ruas, umas das consequências é o aumento do contágio da doença. Isso é inevitável”, afirma o pesquisador André Lourenço Nogueira.

Professor do curso de Engenharia Química e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Processos da Univille, André coordena estudos sobre a doença respiratória em Santa Catarina.

Um deles, publicado no final de março, apontou uma subnotificação perto de 300% no número de mortes no Estado.

Para ele, o número de casos deve ser maior devido a subnotificação e a demora na entrega dos exames de pacientes que morreram.

Um estimativa, feita pelo próprio professor, é de que o número real de casos no Estado seria próximo de 60 mil. Destes, 11 mil apresentam sintomas da Covid-19.

Mudança de protocolo alterou dados
Os primeiros casos positivos do coronavírus em Santa Catarina foram anunciados em 16 de março. Na data também foi publicado o decreto 507 que baliza as restrições e medidas de combate ao vírus no Estado.

Até 20 de abril, os casos eram contabilizados com base na data de confirmação dos testes laboratoriais. Agora, a tabulação do Estado leva em conta a data em que o paciente começou a apresentar os sintomas da doença.

Com a mudança, é possível verificar que, diferente do que foi anunciado em 16 de março pelo então secretário Helton Zeferino, 18 dias antes, 28 de fevereiro já haviam três casos positivos da Covid-19 em Santa Catarina.

Fonte: ND+






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