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sábado, 24 de julho de 2021

Japão: seis maneiras de apreciar o Monte Fuji



Para os japoneses, as montanhas simbolizam a morada dos deuses e o local onde o homem se encontra com o divino. Não à toa, a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio nesta sexta-feira (23) deu destaque a uma representação do Monte Fuji, estrutura sobre a qual a tenista Naomi Osaka acendeu a pira olímpica. Nos próximos dias, imagens do real Monte Fuji devem aparecer constantemente nas transmissões e notícias esportivas, já que ele é um dos principais cartões-postais do Japão.

Vista do Monte Fuji a partir do Lago Kawaguchiko© Thinkstock/Thinkstock Vista do Monte Fuji a partir do Lago Kawaguchiko

O vulcão ativo, que se formou a cerca de 100 mil anos, fica entre as províncias de Shizuoka e de Yamanashi, a quase duas horas de carro de Tóquio. Considerado Patrimônio Mundial da Unesco, o Monte Fuji possui 3 500 metros de altura e o seu topo pode ser observado desde a capital japonesa nos dias mais limpos. Para chegar até lá, porém, é preciso encarar algumas trilhas. Essa é maneira tradicional de explorar a montanha mais alta do arquipélago japonês, mas não a única. 

O Monte Fuji também pode ser visto de outros ângulos em atividades que não envolvem escaladas, algumas, inclusive, bastante inusitadas. Veja, a seguir, seis formas de conhecer o Monte Fuji recomendadas pela Organização Nacional do Turismo Japonês (JNTO) para, quem sabe, inspirar futuras viagens ao Japão: 

1. Pelas trilhas que levam ao topo

O verão é a época ideal para escalar o Monte Fuji, que por esse motivo fica aberto para excursionistas entre os dias 1º de julho e 31 de agosto. As trilhas recebem 300 mil montanhistas todos os anos e, embora não seja preciso ser alpinista para subir ao topo, é importante estar em boas condições físicas. Para chegar ao cume a tempo de contemplar o nascer do sol, a dica é fazer o trajeto em dois dias, com pernoite em uma cabana no meio do caminho e finalizando a caminhada logo nas primeiras horas da manhã seguinte. Vale dizer que, mesmo em pleno verão, a temperatura lá no alto varia entre 5°C e 8°C

A jornada começa na Estação Shin-Fuji, em Shizuoka, de onde partem transportes para as quatro trilhas abertas ao público. Cada uma tem suas peculiaridades, mas todas cobram uma taxa de admissão de mil ienes (algo em torno de R$ 47) e são dividas em 10 estações. Os trajetos podem ser fechados por causa do mau tempo. No topo, uma agência de correios permite enviar cartões-postais com selos autenticados do Monte Fuji. Veja os detalhes das trilhas a seguir:

Yoshida (6h de subida + 3h de descida) - É a mais popular porque tem o melhor acesso para quem vem de Tóquio e o maior número de cabanas para pernoitar. A desvantagem é que pode ficar extremamente lotada na alta temporada, finais de semana e feriados.

Fujinomiya (5h de subida + 2h30 de descida) -  Não se deixe enganar pela duração da trilha: apesar de ser mais curta que a Yoshida, a Fujinomiya é mais íngreme e exige mais fisicamente. 

Subashiri (5h a 7h de subida + 2h30 a 4h de descida) - A trilha já começa dois mil metros acima do nível do mar e se encontra com a Yoshida na 8ª estação. É uma ótima opção para contemplar o nascer do sol, já que todo o caminho é voltado para o leste. O ponto negativo é que, por ser menos frequentada, oferece menos opções de alojamentos. 

Gotemba (7h a 10 de subida + 3h a 5h de descida) - A suave inclinação acaba afugentando a maior parte dos alpinista. Resultado: essa é a trilha com menor fluxo de pessoas e quantidade de cabanas para pernoite.  

2Nos locais sagrados aos pés da montanha

Na base do Monte Fuji há uma série de santuários e templos budistas, cercados por cedros milenares, onde são realizados cerimônias para marcar o início da temporada de escaladas. Um desses locais sagrados é o Kitaguchi Hongu Fuji Sengen-jinja, na cidade de Yamanashi, que fica a uma hora e meia de carro de Tóquio. O lugar possui um valor histórico e religioso porque foi lá que, durante a Era Edo, os seguidores da fé Fujiko iniciaram subidas à montanha. O ponto de partida foi justamente o pórtico Fujisan Otorii, que fica atrás do santuário.

https://www.youtube.com/watch?v=S-VxV0Wma40&t=406s&ab_channel=YutakaNagai

 

3. Explorando suas cavernas

Como resultado da sobreposição de várias erupções vulcânicas, diversas cavernas se formaram nos arredores do Monte Fuji. Algumas delas podem ser visitadas, como é o caso da Caverna de Gelo de Narusawa, no coração da Floresta de Aokigahara, em Yamanashi. A caverna de 21 metros de profundidade tem temperaturas em torno dos 0°C mesmo no verão, mas o período mais interessante para visitá-la é no inverno, quando há garantia de estalactites e estalagmites de gelo, algumas com 30 metros de comprimento. Outro local que merece ser explorado é a Caverna de Vento, cujas paredes a 200 metros de profundidade absorvem o som, não emitindo qualquer eco.

4. Embarcando em um montanha-russa

A Takabisha, uma das montanhas-russas mais íngremes do mundo, tem uma vista singular para o Monte Fuji. A atração faz parte do parque temático Fuji-Q Highland, onde também há brinquedos aquáticos, carrossel, xícaras-giratórias e roda-gigante, entre outras atrações menos radicais. O complexo fica na cidade de Fujiyoshida, a pouco mais de uma hora de carro de Tóquio, e possui ainda o hotel Highland Resort & Spa

5. Na companhia de animais em um safári

Na cidade de Susono, a uma hora e meia de carro de Tóquio, é possível admirar o Monte Fuji durante um passeio entre animais selvagens. O Parque Safári de Fuji é um santuário de espécies africanas, como zebras, leões, girafas e elefantes, criadas em liberdade. O "safári" pode ser feito a pé, de ônibus, de carro próprio ou alugado no local. É possível comprar comida para alimentar os animais durante o trajeto. 

6. Da região dos Cinco Lagos de Fuji

Os Cinco Lagos de Fuji - YamanakakoKawaguchikoSaikoShojiko e Motosu - ficam aos pés da face norte da montanha, na província de Yamanashi. O programa ali é fazer passeios de barco, pescar, praticar windsurfe ou esqui aquático e fazer caminhadas, tudo com o principal cartão-postal do Japão ao fundo. Por motivos óbvios, o lugar acontece principalmente no verão, quando os hotéis e pousadas ficam cheios. Saindo de Tóquio, o trajeto até lá dura uma hora e meia de carro e pouco menos de duas horas de trem. 

Atenção: Devido à pandemia, as restrições de viagem estão mudando constantemente. Até julho de 2021, as fronteiras internacionais do Japão estavam fechadas para turistas brasileiros. Acesse o site oficial do Turismo do Japão para conferir informações atualizadas. 

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quarta-feira, 25 de março de 2020

Nara Dreamland: o último parque temático abandonado do Japão



Nara Dreamland é o epítome de muitos sonhos haikyo; um parque temático abandonado com todas as montanhas-russas e brinquedos ainda de pé. Já ouvi muitas histórias de haikyoists chegando apenas para serem detidos pelas câmeras, sensores, alarmes e multas, ou realmente expulsos fisicamente pelo furioso guarda de segurança. Para minha visita, decidi contornar esses riscos completamente e entrei à noite.

Nara Dreamland foi inaugurada em 1961, inspirada na Disneylândia da Califórnia. Por 45 anos, seu castelo de fantasia central, a enorme montanha-russa de madeira Aska e a saca-rolhas Screwcaster atraíram a multidão. A essa altura, porém, estava desatualizado e morrendo lentamente, à medida que a Universal Studios Japan (construída em 2001) na vizinha Osaka sugava todo o oxigênio dos negócios. Fechou as portas permanentemente em 2006.



DISPARANDO PARA O SUL, COM A LUA NAS COSTAS ESQUERDA E ILUMINANDO ESTE LADO DO CASTELO.
Depois, houve Nara Dreamland, que teve muitos ataques contra ela; foi abandonada apenas recentemente, por isso teria pouca deterioração, segurança pesada e estava longe. Então eu coloquei em segundo plano, pensando que chegaria a tempo.

Bem, chegou a hora. Eu tive o fim de semana, eu tinha um colega haikyoist que conhecia bem o layout do parque e ele próprio havia sido expulso pela segurança uma vez (Florian de Abandoned Kansai ), e eu tinha a inclinação, então montamos.




O CASTELO FICA NO CENTRO, COM A SCREWCOASTER À SUA ESQUERDA E O PASSEIO DE MADEIRA ASKA NO CANTO INFERIOR DIREITO.
Cheguei em Nara por Shinkansen um pouco depois da meia-noite. As ruas estavam calmas e calmas enquanto caminhamos os 30 minutos até o local da Terra dos Sonhos. Nós dois estávamos muito animados. Sempre havia a possibilidade de o segurança fazer varreduras noturnas. Ainda havia a ameaça de multas, sensores de movimento, alarmes.

O acesso foi fácil. Eu mudei para minha roupa ninja (jeans preto e camisa preta), e estávamos dentro

GOOGLEMAPS DA TERRA DOS SONHOS. O MAIS IMPRESSIONANTE É A FONTE CENTRAL OVAL-ISH.
Há algo muito etéreo em um parque temático vazio ao luar. Não é algo que você provavelmente verá por si mesmo, e é muito difícil capturar em fotografias. Há uma quietude, uma solidão, que se arrasta dentro de você. Quando Florian e eu nos separamos para explorar seções separadas do parque, eu vaguei em uma espécie de atordoamento, bebendo-o.

É claro que me lembrei do meu primeiro haikyo à noite, no Sports World . Há a empolgação, a adrenalina pressionando contra a crescente exaustão, e aquela sensação irreal de ter escapado brevemente das rachaduras e encontrado um lugar à parte, em algum lugar que o tempo se esqueceu e deixou para trás.







Eassim foi a aventura desse pessoal que explora esses lugares abandonados.


POR:

michaeljohngrist

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