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quinta-feira, 2 de abril de 2020

Quarentena generalizada mudou a maneira como a crosta da Terra se move

Com grande parte do mundo adotando medidas totais ou parciais de distanciamento social, a Terra está ficando menos agitada – literalmente. Cientistas de diversos países vêm observando a diminuição do chamado ruído sísmico, o barulho gerado pela vibração da crosta terrestre capaz de ser medido por instrumentos chamados sismógrafos. 

Litosfera - Toda Matéria
A redução provavelmente tem a ver com a menor circulação de pessoas e carros pelas cidades, além da pausa em outras atividades humanas, segundo pesquisadores. Parece exagerado pensar que nossas ações alteram a dinâmica terrestre, mas, quando somadas, as influências humanas causam sim pequenas variações na vibração da crosta, principalmente em nível local. Esse “ruído de fundo”, em geral, é negativo para a atividade dos sismógrafos, porque atrapalha as observações de ruídos naturais que ocorram na mesma frequência.

Segundo dados do Observatório Real da Bélgica, que fica em Bruxelas, a redução dos ruídos sísmicos causados por humanos na cidade caiu em até um terço desde que foram implementadas medidas de isolamento social. O país europeu, que já soma quase 14 mil casos e 828 mortes, fechou escolas, bares e restaurantes e proibiu todas as viagens não essenciais até 19 de abril. 


A redução por si só não é incomum: em fins de semana, por exemplo, o ruído de fundo causado por humanos geralmente cai.
E, como lembrou à revista Nature o sismólogo Thomas Lecocq, do Observatório Real da Bélgica, esses menores níveis também aparecem no país durante feriados nacionais, como o Natal. Mas, agora, ela está sendo prolongada.

Outros cientistas ao redor do mundo também estão divulgando reduções parecidas. Em seu Twitter, o sismólogo Stephen Hicks, da Imperial College, divulgou dados da organização British Geological Survey que revelam uma redução da atividade sísmica no Reino Unido. Ele lembrou que a estação fica perto da rodovia M4 – uma estrada que liga Londres ao País de Gales –, então a redução provavelmente reflete o menor tráfego de carros na região.

Também no Twitter, Celeste Labedz, doutoranda no Instituto de Tecnologia da Califórnia, mostrou uma redução acentuada na atividade sísmica medida em Los Angeles, nos Estados Unidos. “A queda é realmente radical”, escreveu. Fenômenos parecidos também foram identificados em Paris, na França, e em Auckland, na Nova Zelândia.
Para os cientistas, a redução é positiva, porque torna mais fácil que terremotos leves e outras perturbações na crosta sejam identificadas sem o ruído humano.
Mas a geóloga americana Emily Wolin disse, em entrevista à Nature, que nem todos os sismógrafos do mundo registrarão mudanças tão radicais como os citados aqui. Isso porque a maioria é instalada longe de cidades ou enterrada no chão, exatamente para evitar ao máximo as perturbações vindas de atividade humana, visando aumentar sua precisão na medição de fenômenos naturais.
Superinteressante

quinta-feira, 19 de março de 2020

Passageiros na rota África do Sul/Maputo reduzem por conta do COVID-19

Passageiros na rota África do Sul/Maputo reduzem por conta do COVID-19
Por Isabel Manhiça

O COVID-19 está a afectar os transportadores que fazem viagens de Moçambique para algumas cidades sul-africanas. O número de passageiros no Terminal da Junta reduziu drasticamente e os motoristas falam de prejuízos.

No Terminal da Junta, por exemplo, por dia partiam seis a sete autocarros para algumas as cidades sul-africanas. Mas desde segunda-feira as viagens estão comprometidas, por causa do surto do COVID-19 naquele país vizinho.

Esta quinta-feira, desde as 04 horas de madrugada até volta das 11 horas, altura em que a nossa reportagem deixou o local, apenas um carro tinha saído com destino para a terra do rand.
“Desde que esta doença (Coronavírus) chegou à África do Sul, temos tido falta de passageiros. Eu tenho a certeza de que muitos cidadãos ficaram assustados” por causa da pandemia, disse Jerónimo Alafo, transportadores e líderes destes operadores.

“O que nos atrapalha, agora, são as licenças temporárias de três meses, por pagar. Com esta pandemia, a licença pode caducar sem termos feito nada e isso é um prejuízo”, contou o chefe dos transportadores.

Mesmo cenário regista-se da África do Sul para Moçambique.
“Na África do Sul chegamos a ficar uma semana à espera de passageiros e regressamos, por vezes, com um ou dois passageiros. Ou com o carro vazio. Isso está provocar-nos prejuízos”, desabafou John Fumo, outro motorista que faz a rota Maputo/Joanesburgo.

Desesperada por chegar a Thembisa, na África do Sul, encontrámos Gina Mafuiane dentro de um carro vazio aguardando por outros passageiros.

“Desde que cheguei no Terminal da Junta às 05 horas, ainda estou a aguardar. Os motoristas não aceitam sair com único passageiro e estou aflita porque já devia estar lá (no território sul-africano). Tenho assuntos a resolver”, disse a passageira.
De acordo com ela, que os operadores explicaram que a falta de passageiros, o que implica demora de partida para a África do Sul, deve-se ao Coronavírus.



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