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sexta-feira, 3 de abril de 2020

BRASIL: Saiba se você tem direito ao auxílio emergencial do governo

Olá, veja agora se essa ajuda chegará a sua mão. Dinheiro do povo voltando timidamente para o povo.

Auxílio emergencial no valor de R$ 600 irá ajudar as pessoas que mais precisam durante o período de três meses, inicialmente. Projeto de lei aguarda apenas a sansão do presidente da República para entrar em vigor
 Auxílio emergencial no valor de R$ 600 irá ajudar as pessoas que mais precisam durante o período de três meses, inicialmente. Projeto de lei aguarda apenas a sansão do presidente da República para entrar em vigor | Reprodução


Após o Governo Federal anunciar, na última quarta-feira (1º), o auxílio emergencial no valor de R$ 600, conhecido como coronavoucher, destinado a desempregados, pessoas de baixa renda ou trabalhadores informais diante da pandemia provocada pela Covid-19, surgiram inúmeras dúvidas sobre o assunto, como quando vai estar disponibilizado, durante quanto tempo e quem tem direito, de fato.


O valor será destinado a trabalhadores informais, desempregados e microempreendedores individuais (MEI) que estiverem inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do Ministério da Cidadania (banco de dados onde Governo Federal tem registrados os nomes das pessoas de baixa renda habilitadas a receberem benefícios sociais).

PAGAMENTO

O recurso será pago, a priori, durante três meses, com operacionalização pelas redes dos bancos públicos federais: Caixa Econômica Federal, casas lotéricas, Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste. Ainda não há previsão para ser liberado. O projeto de lei do benefício seguiu para a sanção do presidente da República.

A proposta também prevê assistência para mães que são chefes de família. Elas poderão receber duas cotas do auxílio, ou seja, R$ 1.200,00. Já para as famílias inscritas no programa Bolsa Família, a verba substituirá o benefício regular do programa nas situações em que for mais vantajoso.

Covid-19 mata 1169 pessoas em 24h nos EUA; recorde diário ultrapassa a Itália

Coronavírus infectou um milhão de pessoas em quatro meses

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nenhum benefício consegue chegar a 100% de seus potenciais beneficiários. Apesar disso, o governo precisa buscar o maior alcance possível para o auxílio. “Isso é mais importante agora do que minimizar o erro de inclusão, isto é, a inclusão indevida de pessoas”, avalia Pedro Herculano Ferreira deSouza, pesquisador do Ipea.

Segundo o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, o benefício deve começar a ser pago ainda este mês e os primeiros a receberem serão os beneficiários do Bolsa Família, hoje com mais de 14 milhões de inscrições. Em seguida, os informais que estão no Cadastro Único. O terceiro grupo a receber é o MEI e contribuinte individual. Por fim, os informais que nãoestão em cadastro nenhum.

PACIÊNCIA

Ainda segundo o ministro, as pessoas não devem correr para agências bancárias, lotéricas ou Centro de Referência Social (Cras) neste momento, pois o Governo ainda não definiu como será o cadastro. Ele afirmou que os trabalhadores informais que estão à margem de qualquer cruzamento de dados do governo contarão com uma “solução tecnológica” para o recebimento dos R$ 600 de auxílio a autônomos. Esse seria o maior gargalo na operacionalizaçãodo pagamento do auxílio.

O Senado aprovou na última quarta-feira (1º) projeto complementar que prevê a inclusão de dezenas de categorias para receber o benefício, como motoristas de táxi e de aplicativos, diaristas, manicures, caminhoneiros, músicos, ambulantes, feirantes, garçons, dentre outros. Outro dispositivo incluído no projeto estipula que homens que criam sozinhos os filhos, o chamado provedor de família monoparental, também têm direito a duas cotas do auxílio, ou seja, R$ 1.200, assim como as mulheres que são chefes de família, conforme aprovado no projeto anterior. A aprovação no Senado ocorreu por unanimidade. Agora, segue para a Câmara dos Deputados.


 

Dol

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Após carreata pelo fim do isolamento, organizador é intimado pela polícia em Florianópolis

Polícia agora vai ouvir o camarada organizador. É o que sempre falo só sobra para quem está como líder. Foi assim com Tiradente, Pedro Alvares Cabral, Martinho Lutero, Jesus Cristo e outros tantos.

Manifestação promovida pelo movimento Direita Santa Catarina ocorreu na Avenida Beira-Mar Norte e pedia o fim da quarentena. E agora José?





nd+ e nós

Vacina oral contra covid-19 desenvolvida por cientistas de Israel já está nos 'estágios finais'

Uma nova vacina contra a covid-19 está sendo desenvolvida por um time de cientistas em Israel, que afirmam ser capazes de produzir um componente ativo para a droga “nos próximos dias”. Em entrevista ao jornal The Jerusalem Post, o chefe da equipe Dr. Chen Katz afirmou que pretende iniciar os testes em humanos em 1º de junho.

Grupo de pesquisa em biotecnologia do Instituto de Pesquisas da Galileia 
© Reprodução Grupo de pesquisa em biotecnologia do Instituto de Pesquisas da Galileia 

“Nós já estamos nos estágios finais e em poucos dias teremos as proteínas - os componentes ativos da vacina”, afirmou à publicação o líder do grupo de biotecnologia do Instituto de Pesquisas da Galileia (MIGAL, na sigla original).

O avanço veio depois de a equipe estar há quatro anos desenvolvendo uma vacina para o vírus da Bronquite Infecciosa das Galinhas (BIG), comum nessa espécie de aves e também encontrada em faisões. A droga que está sendo desenvolvida para o novo coronavírus seria uma adaptação dessa primeira pesquisa.

“Nosso conceito básico foi desenvolver uma tecnologia geral e não uma vacina específica para esse ou aquele tipo de vírus”, afirmou Katz, que também explicou os ajustes genéticos que permitiram a adaptação da substância para uso em humanos: “A estrutura científica da vacina é baseada em um novo vetor de expressão proteica, que forma e secreta uma proteína solúvel quimérica, a qual entrega o antígeno viral nos tecidos da mucosa por endocitose auto-ativada, fazendo com que o corpo forme anticorpos contra o vírus”.

A pesquisa foi financiada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia de Israel. Em 27 de fevereiro, o ministro Ofir Akunes já havia adiantado todas as aprovações necessárias para que o processo de finalização e comercialização da vacina seja facilitado. Ainda de acordo com o Dr. Katz, a substância oral da droga já provou induzir altos níveis de anticorpos específicos contra a BIG.

A pesquisa multidisciplinar também concluiu que o vírus encontrado nas galinhas carrega grande semelhança genética com a forma da covid-19 que afeta humanos, compartilhando do mesmo mecanismo de infecção. “Nosso objetivo é produzir a vacina entre as próximas oito ou dez semanas, para alcançarmos a aprovação de segurança em 90 dias. Essa vacina será oral, tornando-a particularmente acessível ao público geral”, afirmou David Zigdon, presidente do MIGAL.

Estadão

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Las Vegas, onde retângulos pintados são camas para sem-abrigo




Em Las Vegas, um parque de estacionamento está a acolher, provisoriamente, pessoas em situação de sem-abrigo, depois de um centro para o efeito, onde foi registado um caso de Covid-19, ter sido encerrado. As imagens de dezenas de pessoas a dormir no chão, em pequenos espaços delimitados a tinta branca, deram origem a acusações de falta de sensibilidade às autoridades locais.






















www.jn.pt

Contágio em sauna pública indica que coronavírus resiste a alta umidade e calor


Divulgação

contágio de oito pessoas pelo novo coronavírus em uma sauna na província de Jiangsu, China, indica que o Sars-CoV-2 é resistente à alta umidade e ao calor.

O estudo de caso, publicado na revista científica Jama (Journal of the American Medical Association), analisou dados coletados de janeiro a fevereiro de 2020 em uma sauna pública para homens na cidade de Huai'an, a 700 km a nordeste de Wuhan, epicentro da pandemia.

O local é um complexo de mais de 270 m2 com chuveiros, piscinas e saunas. A temperatura nos diferentes ambientes varia de 25ºC até 41ºC, e a umidade do ar é de aproximadamente 60%.

De acordo com o estudo, o primeiro paciente -chamado de paciente nº 1- esteve em Wuhan na primeira quinzena de janeiro. Ele viajou, então, para Huai'an, onde frequentou o complexo no dia 18 de janeiro. No dia seguinte, apresentou febre e, no dia 25 de janeiro, procurou assistência médica, tendo o diagnóstico de Covid-19 confirmado.

Nesse meio tempo, o paciente nº 2 visitou o local de banho no dia 19 de janeiro. Seis dias depois, apresentou sintomas relacionados à nova doença -dor de cabeça, febre alta, tosse- e teve diagnóstico positivo no dia 3 de fevereiro.

Os pacientes nº 3 e nº 4 também visitaram o complexo no dia 19 de janeiro, mas os primeiros sintomas apareceram apenas nove dias depois, no dia 28 de janeiro. O terceiro contaminado teve sintomas leves -dor de cabeça-, e teve teste positivo para o Sars-CoV-2 no dia 4 de fevereiro, mesmo dia em que a doença do paciente nº 4 foi confirmada, cujos sintomas foram calafrios, febre e coriza.

Também no dia 4 de fevereiro, foi diagnosticado o quinto paciente, que visitou a sauna no dia 20 de janeiro. Ele apresentou tosse e febre alta no dia 29 de janeiro.

Os pacientes nº 6 e nº 7 estiveram no local no dia 23 de janeiro, já quase uma semana após o paciente nº1. Enquanto o sexto infectado apresentou apenas febre no dia 30, o sétimo enfermo estava com quadro de congestão pulmonar quando foi internado no hospital, no 1º de fevereiro. Dois dias depois, seu teste deu positivo.

O paciente nº 8 frequentou a sauna no dia 24 de janeiro e seis dias depois apresentou sintomas de Covid-19. O teste dele foi positivo para Sars-CoV-2 no dia 3 de fevereiro.

Por fim, o paciente identificado como nº 9 não era frequentador, mas trabalhava no local. Ele apresentou febre e calafrios no dia 30 de janeiro -doze dias após o paciente nº1 estar presente no recinto- e foi diagnosticado com Covid-19 no dia 4 de fevereiro.

A idade média dos pacientes é de 35 anos (24 a 50 anos), e a infecção de todos foi confirmada por meio do teste de RT-PCR (reação em cadeia de polimerase em tempo real) e exame de tomografia computadorizada, que revelou pontos de opacidade nos pulmões. Nenhum deles, até o dia 10 de fevereiro, necessitou de suporte respiratório.

Com isso, os cientistas apontam que os resultados contrastam com o senso comum de que o vírus teria uma capacidade de transmissão limitada em condições muito úmidas e quentes.

LACUNAS

O estudo, entretanto, apresenta lacunas, segundo os próprios pesquisadores. Primeiro, não foi possível saber qual foi o trajeto dos infectados na sauna, com exceção do paciente nº 1, que, segundo Qilong Wang, um dos autores do estudo, utilizou apenas o chuveiro no complexo.

As atividades realizadas no local pelos demais pacientes são desconhecidas. Isso seria um fator determinante para saber, por exemplo, como o paciente nº 9, que trabalhava no local, se contaminou.

Wang disse à reportagem apenas que não houve contato direto entre eles -nenhum dos frequentadores se conhecia.

O segundo, mais grave, é que, por se tratar de um estudo de caso, não se pode aferir com segurança se esse comportamento se enquadraria em outras situações.

Não é possível saber se foi um caso de transmissão local com contato direto com superfícies contaminadas ou se há realmente a possibilidade de contágio através do ar quente e úmido.

O caso é que a resistência do vírus por tantos dias e em uma temperatura elevada pode ser um indicativo de que o novo coronavírus se comporta de maneira particular.

Outros estudos, feitos com outros coronavírus, já haviam indicado que a possibilidade desses vírus resistirem a condições climáticas muito úmidas e quentes são baixas, mas não inexistentes.

Foi o caso da epidemia de Sars (síndrome respiratória aguda grave) de 2003, onde os dados apontaram que, embora o vírus pudesse permanecer em superfícies por até cinco dias, sua viabilidade só era possível em temperaturas ambiente de 22ºC a 25ºC e umidade relativa de até 50%.

Contudo, em nenhum dos estudos realizados até agora, a transmissibilidade do vírus em altas temperaturas foi tão grande.

O principal dado do novo estudo é que os oito indivíduos que frequentaram a sauna tiveram sintomas entre seis e nove dias após estarem no local, sugerindo que o Sars-CoV-2 pode se disseminar e causar infecções nesse meio.

"As rotas de transmissão podem ser as [já conhecidas] gotículas respiratórias ou contato, mas os nossos resultados apontam que a fonte de transmissão do novo coronavírus pode continuar infectante no ambiente com altas temperaturas e umidade."



Sem clientes, sem dinheiro e sem tecto: a prostituição também sofre com a Covid-19

Profissionais do sexo atestam uma grande dificuldade na obtenção de rendimentos ou de meios de subsistência
Profissionais do sexo atestam uma grande dificuldade na obtenção de rendimentos ou de meios de subsistência, durante o período de quarentena

Com a saúde em risco e a crescente escassez de clientes, profissionais do sexo lutam pela sobrevivência face à ameaça que constitui a pandemia da Covid-19. Paralelamente, as plataformas de pornografia registam um aumento de visualizações por parte de quem fica em casa.

Pamela (nome fictício), prostituta de 46 anos, vive em Toulouse, França. Quando não trabalha na rua, tem de viajar para se encontrar com os clientes. Há mais de duas semanas que não trabalha, desde que o país fechou as fronteiras para impedir a disseminação do vírus. Apenas viagens essenciais são permitidas . "As solicitações não deixaram de existir completamente", explicou à agência AFP. Contudo, "comparando uma multa de 135 euros a 50 euros de um cliente", a profissional prefere ignorá-las, mas se o cenário resistir acredita que as suas economias não vão ser suficientes. "Vou ter que correr riscos"diz. "Mesmo que tenha dois clientes por semana, pagaria pelo menos a comida". No caso de prostitutas que já são mães, a situação agrava-se.

A agência francesa avança que os poucos profissionais do sexo registados como trabalhadores independentes não podem reivindicar o apoio de 1500 euros prometido pelo Governo aos trabalhadores independentes para compensar a queda de atividade provocada pelo surto. No sentido de dar resposta às suas necessidades, algumas iniciativas de angariação de fundos começaram a surgir no meio digital. A partir da página "tapotepute" (sua prostituta amiga), foram recolhidos cerca de 10 mil euros para ajudar pelo menos 30 trabalhadores do sexo. Os que continuam a trabalhar foram aconselhados pelo STRASS (Sindicato do Trabalho Sexual) a "evitar contacto com a saliva" ou "qualquer posição sexual cara a cara".

À semelhança do que acontece em França, o ato da prostituição em Portugal também não é considerado ilegal. Contudo, muitos trabalhadores do sexo, mulheres e homens, lutam pela descriminalização total, isto é, para que a profissão seja vista como outra qualquer, com sindicatos e todas as regalias sociais (como Segurança Social, seguro de saúde, vistos de trabalho para trabalhadores migrantes, locais de trabalho seguros, sem proxenetas e geridos pelos próprios trabalhadores sexuais).

A possibilidade de estes profissionais ficarem sem abrigo por falta de pagamento da renda ou pelo encerramento de alojamentos locais também preocupa alguns coletivos portugueses, entre os quais o Movimento dxs Trabalhadorxs do Sexo (MTS). "Os que nos contactaram a pedir ajuda já estão nas várias dezenas e aumentam todos os dias" diz Margarida Maria, que também ajudou a organizar uma campanha de angariação de fundos a nível nacional "para ajudar quem foi mais afetado pela pandemia, e que se encontra nas situações mais precárias e marginalizadas" como migrantes, transgénero, mães/pais, com problemas de saúde e em estado de habitação vulnerável.

Na quarta-feira passada, foi enviada uma carta aberta à Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, onde eram solicitadas "medidas extraordinárias de apoio", alertando para a iminência de se atingir um "ponto crítico". "Atesta-se uma dificuldade severa na obtenção de rendimentos ou de meios de subsistência, bem como no recurso a modelos alternativos de trabalho" tais como o teletrabalho e as "webcams". O documento foi redigido com a participação das associações Rede de Trabalho Sexual (RTS), A Coletiva e Grupo de Partilha D'a Vida.

Aumento do consumo de pornografia

Depois de fornecer acesso gratuito ao seu conteúdo "premium" em Itália, França e Espanha para incentivar as pessoas a ficarem em casa, como forma de evitar o contágio do novo coronavírus, o Pornhub alargou a oferta para todo o mundo até 23 de abril. A ação faz parte da campanha "StayHomehub", com o intuito de contribuir para uma maior adesão ao distanciamento social

De acordo com a plataforma de conteúdos pornográficos, à medida que cada vez mais pessoas se submetem a quarentena, bem como ao teletrabalho, manifesta-se um aumento substancial na atividade da página. Aproximadamente 120 milhões de pessoas consomem diariamente os conteúdos disponíveis. Num dia, houve um aumento 5,7% maior do que o habitual, com preferência pela parte da manhã.

Numa publicação, a empresa também revelou que as pesquisas com a palavra "coronavírus" apareceram pela primeira vez a 25 de janeiro e continuaram a crescer, atingindo um registo de quase sete milhões nos últimos 30 dias.



Por:
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Maracanã e os cuidados contra o Coronavírus - COVID-19

A imagem pode conter: texto

A prefeitura de Maracanã, nordeste do Pará lançou seu informativo TODOS CONTRA O CORONAVÍRUS.

Barreiras sanitárias têm sido impostas por vários municípios pelo Brasil a fora.

Haverá no Trapiche Municipal fiscalização, e não serão permitidos a atracação de barcos com passageiros, estando pescadores e outros extrativistas liberados.




O que significa salto de mais de 24% em casos e mortes por coronavírus no Brasil em um dia



Brasil teve nesta terça-feira (31/3) o maior aumento em termos absolutos do número de casos e de mortes causados pela pandemia do novo coronavírus© Getty Images Brasil teve nesta terça-feira (31/3) o maior aumento em termos absolutos do número de casos e de mortes causados pela pandemia do novo coronavírus.

O Brasil teve na terça-feira (31/3) o maior aumento em termos absolutos do número de casos e de mortes causados pela pandemia do novo coronavírus até agora.

Nas 24 horas do dia, foram confirmadas 1.138 novas infecções, das quais 822 em São Paulo, o Estado mais afetado até agora. Isso fez o total de casos saltar de 4.579 para 5.717, um aumento de quase 25% em um dia.

Ao mesmo tempo, foram registradas 42 novas mortes no mesmo período, 23 delas em São Paulo. Com isso, 201 pessoas já morreram no Brasil desde o início da pandemia, 136 delas em São Paulo. Isso representa um crescimento de 26,4% em relação ao dia anterior, quando havia 159 mortes, de acordo com os dados oficiais.

No entanto, apesar deste aumento expressivo dos casos confirmados, o crescimento percentual diário de casos confirmados está dentro do índice de 33% que havia sido projetado pelo Ministério da Saúde, como ressaltou o secretário-executivo João Gabbardo em uma coletiva de imprensa no último dia 25.

Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil afirmam que esse crescimento mais intenso já era esperado no país neste momento da pandemia, especialmente diante do maior número de laboratórios credenciados para realizar exames e do grande número de amostras que ainda esperam para ser testadas. Eles também dizem que picos ainda maiores estão por vir.

"A gente está passando pelo aumento exponencial da curva (de contágio), então, isso vai ser constante nos próximos dias. Vamos bater recordes em cima de recordes", afirma o infectologista Benedito da Fonseca, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).


Especialistas afirmam que esse crescimento mais intenso já era esperado no país neste momento da pandemia© Getty Images Especialistas afirmam que esse crescimento mais intenso já era esperado no país neste momento da pandemia

A médica sanitarista Ana Freitas Ribeiro, do serviço de epidemiologia do Instituto Emílio Ribas, destaca que, a partir do momento em que a transmissão comunitária foi detectada no país, os testes de covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, passaram a ser aplicados somente nos casos com sintomas graves.

Esse tipo de transmissão, identificada oficialmente em São Paulo em 13 de março e sete dias depois em todo território nacional, ocorre quando há casos em que não é possível mais saber como uma pessoa se infectou. Isso indica que o vírus está circulando livremente entre a população.

Ribeiro diz que isso é diferente do início da epidemia no país, quando eram testados apenas viajantes com sintomas e pessoas que tinham entrado em contato com essas pessoas. "Quando muda o critério de testagem para os casos graves, a chance de um resultado ser positivo é maior. É natural que o total de casos comece a aumentar, e acho que vai subir ainda mais", afirma a médica.

Rede de laboratórios que fazem exames aumento
Fonseca ressalta que, nas últimas semanas, foi ampliada a rede de laboratórios que podem fazer a testagem para covid-19 no país.

Os exames vinham sendo feitos apenas por três laboratórios de referência: A Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, e o Instituto Evandro Chagas, no Pará. Em 18 de março, o Ministério da Saúde anunciou que todos os Laboratórios Centrais de Saúde Pública dos 26 Estados e do Distrito Federal estavam aptos a fazer estes testes.

"Além disso, laboratórios privados, como o do Hospital Albert Einstein e o Fleury, foram credenciados. Então, os exames que antes eram feitos por eles e precisavam da contraprova feita em um laboratório do governo agora passam ser contabilizados sem ser necessário fazer isso", afirma Fonseca.

O maior número de testes leva a um aumento dos diagnósticos, mas isso não significa que a epidemia esteja fora de controle, avalia o infectologista. "Simplesmente, estamos detectando mais o vírus."

Mas, como tem faltado material para a realização dos testes, muitas amostras coletadas de pacientes na rede pública ainda precisam ser examinadas. Somente no Instituto Adolfo Lutz, a fila de espera era de 12 mil amostras até o último sábado, de acordo com a secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. A instituição tem capacidade de testar 400 amostras por dia, e cerca de 1,2 mil novas chegam diariamente.

"Com tanto teste represado, a tendência é não só número de casos confirmados, mas a termos picos maiores ainda", diz médica© Getty Images "Com tanto teste represado, a tendência é não só número de casos confirmados, mas a termos picos maiores ainda", diz médica.

"Está havendo uma pressão muito grande para esses exames serem liberados. Com tanto teste represado, a tendência é não só (aumentar o) número de casos confirmados, mas a termos picos maiores ainda", diz Ribeiro.

A médica afirma que só será possível ter uma real dimensão da disseminação do novo coronavírus no país quando essa demanda for atendida. "Os resultados de exames que estão saindo agora são de 10 a 15 dias atrás."

Ribeiro afirma que também ajudaria a ter uma melhor noção do tamanho da pandemia e sua gravidade atual no Brasil se o número de casos suspeitos fosse divulgado, o que o Ministério da Saúde deixou de fazer desde o último dia 19. "Teríamos que ver como estão evoluindo as notificações de suspeitas e a proporção de casos confirmados", diz ela.

Ministro diz que mortes concentradas em hospital distorcem dados
Ribeiro diz ainda que realizar os exames reprimidos não só aumentaria o número de casos confirmados, como faria cair a taxa de letalidade do novo coronavírus no país. Atualmente, ela está em 3,5% de acordo com o Ministério da Saúde, o mesmo patamar divulgado pela Organização Mundial da Saúde, de 3,4%.

No entanto, ao comentar o aumento do número de óbitos no país, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que os dados vêm sendo distorcidos por um grande número de mortes registradas no hospital Sancta Maggiore, em São Paulo.

A instituição é operada pela empresa de planos de saúde Prevent Senior, voltada para idosos. Segundo Mandetta, 79 das 136 mortes ocorreram no Sancta Maggiore.

"O coronavírus entrou em um hospital só de idosos com diferentes graus de imunossupressão (redução de imunidade), e o hospital não conseguiu segurar a transmissão ali dentro. Temos hoje um ponto extremamente grave naquele hospital", disse o ministro.

Em nota divulgada à imprensa, a Prevent Senior disse que as mortes ocorrem em dois hospitais de sua rede e não apenas em um como disse Mandetta e negou que tenha cometido erros para conter a disseminação do vírus.

"Os pacientes de covid-19 internados nos dois hospitais da rede não foram contaminados no interior das unidades, conforme atestam os exames laboratoriais, colhidos fora dos estabelecimentos", disse a empresa.

"Os hospitais da rede seguem todos os protocolos e recomendações da OMS. Prova disso é que o índice de infecção de profissionais de saúde pelo coronavírus é o menor das redes pública e privada."

O que esperar agora?
Benedito da Fonseca diz ser natural que o número de mortes cresça mais intensamente conforme a pandemia avance.

"Os pacientes vão a óbito na segunda ou terceira semana (após a infecção), e é esperado que a maior parte deles esteja em São Paulo, onde a pandemia chegou mais cedo", afirma o infectologista.

Ana Freitas Ribeiro concorda e diz que a expectativa é que o aumento do número de casos confirmados seja acompanhado pelo crescimento do total de mortes, ainda que não na mesma proporção.


Ministério da Saúde confirmou mais de 3,4 mil casos de coronavírus no Brasil© EPA Ministério da Saúde confirmou mais de 3,4 mil casos de coronavírus no Brasil.

"Essa não é uma doença que tem um desfecho rápido. Vimos em outros países que as pessoas que morreram ficaram três semanas no hospital em média. Então, quando aumenta o número de internações, o esperado é que você tenha um aumento do número de mortes depois de algum tempo", diz a médica.

Só será possível saber que a pandemia parou de se agravar e que as medidas de isolamento social estão surtindo efeito quando o número de casos e mortes se mantiver em um mesmo patamar ou começar a diminuir, explica Fonseca.

"É o melhor dos cenários, mas ainda estamos em uma fase de crescimento da epidemia, então, o mais provável é que siga aumentando antes disso acontecer", afirma o infectologista.

"Nossa esperança é que essas medidas não farmacológicas funcionem e, nas próximas duas, três ou quatro semanas, a curva se estabilize e comece a cair."


Pacientes com coronavírus deverão ficar em quarentena© Getty Images Pacientes com coronavírus deverão ficar em quarentena.

Os casos

O primeiro registro do coronavírus no Brasil foi em 24 de fevereiro. Um empresário de 61 anos, que mora em São Paulo (SP), foi infectado após retornar de uma viagem, entre 9 e 21 de fevereiro, à região italiana da Lombardia, a mais afetada do país europeu que tem mais casos fora da China.

De acordo com o Ministério da Saúde, o empresário de 61 anos tinha sintomas como febre, tosse seca, dor de garganta e coriza. Parentes dele passaram a ser monitorados. Dias depois, exames apontaram que uma pessoa ligada ao paciente também estava com o novo coronavírus e transmitiu o vírus para uma terceira pessoa. Todos permaneceram em quarentena em suas casas, pelo período de, ao menos, 14 dias.

Após o primeiro caso, outros diversos registros passaram a ser feitos no Brasil. Muitos vieram de países com inúmeros casos do novo coronavírus, mas depois foram registrados casos de transmissão local e, por fim, comunitária.

Duas semanas depois, foi anunciado que o empresário de 61 anos está curado da doença provocada pelo novo coronavírus.


Cuidados
A principal recomendação de profissionais de saúde que acompanham o surto é simples, porém bastante eficiente: lavar as mãos com sabão após usar o banheiro, sempre que chegar em casa ou antes de manipular alimentos.

O ideal é esfregar as mãos por algo entre 15 e 20 segundos para garantir que os vírus e bactérias serão eliminados.

Se estiver em um ambiente público, por exemplo, ou com grande aglomeração, não toque a boca, o nariz ou olhos sem antes ter antes lavado as mãos ou pelo limpá-las com álcool. O vírus é transmitido por via aérea, mas também pelo contato.

Também é importante manter o ambiente limpo, higienizando com soluções desinfetantes as superfícies como, por exemplo, móveis e telefones celulares.

Para limpar o celular, pode-se usar uma solução com mais ou menos metade de água e metade de álcool, além de um pano limpo.

Por:
BBC News




segunda-feira, 30 de março de 2020

AO VIVO | Últimas notícias sobre o coronavírus no Brasil e no mundo

Uma mulher caminha nesta segunda-feira pela avenida Callao, em Buenos Aires, geralmente movimentada, esvaziada pelas medidas de isolamento social adotadas pela Argentina.
Uma mulher caminha nesta segunda-feira pela avenida Callao, em Buenos Aires, geralmente movimentada, esvaziada pelas medidas de isolamento social adotadas pela Argentina.RONALDO SCHEMIDT / AFP

Brasil tem 159 mortes por Covid-19 e 4.579 pessoas contaminadas. Argentina prorroga quarentena obrigatória. As últimas notícias da crise da Covid-19

O Ministério da Saúde confirmou mais 23 mortes pelo novo coronavírus e subiu para 159 o número de vítimas da Covid-19 no Brasil. Em balanço divulgado nesta segunda-feira, a pasta informa que há 4.579 infectados pelo vírus Sars-Cov-2, com uma taxa de letalidade de 3,5%. Em todo o mundo, o coronavírus matou 33.106 pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que informou ainda que nas últimas 24 horas mais de 66.000 pessoas contraíram a doença. Também nesta segunda-feira, um dia após visitar o comércio de Brasília (contrariando as recomendações de isolamento social), o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a imprensa: “Não fui passear”, disse. Enquanto isso, Estados Unidos e Argentina decidiram prorrogar a quarentena de sua população. Adiados em razão da pandemia, os Jogos Olímpicos de Tóquio têm nova data: começarão em 23 de julho de 2021 e terminarão em 8 de agosto.

Por:
Política externa é peça-chave para futuro do combate à corrupção ...


domingo, 29 de março de 2020

Coronavírus: mais de 500 policiais de Nova York testam positivo e outros 3 mil estão com sintomas


Crédito: Reprodução YouTube
A polícia de Nova York, nos Estados Unidos, registrou nesta sexta-feira (27) mais de 500 membros da corporação com coronavírus. Além disso, outros 3 mil policiais apresentaram sintomas do novo Covid-19, conforme divulgado pelo jornal Daily Mail.

Ao todo, 4.111 policiais apresentaram algum problema de saúde nesta sexta, o que representa 11% dos 36 mil membros.

Por:


Trabalhadores se isolam em fábrica para continuar produzindo 50 mil máscaras por dia

Os trabalhadores optaram por se isolar para garantir a produção de equipamentos de proteção
Os funcionários de uma fábrica da Tunísia estão produzindo 50 mil máscaras por dia e outros equipamentos médicos de proteção, depois de optarem por ficar isolados no local trabalho, para auxiliar no combate à pandemia do novo coronavírus.

Os 150 trabalhadores, a maioria deles mulheres, ficarão na fábrica da empresa Consomed por um mês.

A fábrica geralmente exporta seus equipamentos de proteção, mas seu foco agora é produzir o suficiente para o setor de saúde nacional. O país do norte da África teve 278 casos confirmados de coronavírus e 8 mortes até agora.


Foto: © Consomed/AFP Os trabalhadores optaram por se isolar para garantir a produção de equipamentos de proteção
Por:
BBC News

Hospital confirma morte de jovem de 26 anos com coronavírus


Hospital Santa Cruz: confirmada morte de jovem de 26 anos com Covid-19
Instalado na Vila Mariana, o Hospital Santa Cruz confirmou a morte de um jovem de 26 anos testado positivo para o novo coronavírus. Ele havia sido internado no último dia 23 de março com problemas respiratórios mas não resistiu e veio a óbito na noite de sábado (28). “Sua tomografia de tórax revelou padrão compatível com pneumonite viral e, frente a possibilidade de caso suspeito de Covid-19, foi isolado e testado para PCR para SARS-CoV-2, com resultado positivo após 24 horas”, afirmou o hospital.



© Divulgação/Divulgação Hospital Santa Cruz: confirmada morte de jovem de 26 anos com Covid-19
Por:
Veja São Paulo

Quarentena pelo coronavírus em São José, Palhoça e Biguaçu é mantida até 5 de abril

Secretários de saúde dos três municípios também avaliaram o tema
Secretários de saúde dos três municípios também avaliaram o tema(Foto: Fabiano Marques/Prefeitura de São José)


Decisão foi tomada em conjunto entre os prefeitos dos três municípios no fim da tarde deste sábado

As prefeituras de São José, Palhoça e Biguaçu, na Grande Florianópolis, prorrogaram o prazo da quarentena devido ao novo coronavírus até o dia 5 de abril. Dessa forma, as atividades continuam suspensas por mais cinco dias nos três municípios, a contar de 1º de abril. A decisão foi tomada em conjunto pelos prefeitos municipais no final da tarde deste sábado (28). Os três municípios somam uma população de meio milhão de habitantes.


A decisão, segundo assessoria da prefeitura de São José, tem como objetivo proteger os moradores da região do contágio do Covid-19.

Após a data pré-estabelecida na reunião, a prefeita Adeliana Dal Pont, de São José, o prefeito de Palhoça, Camilo Martins, e o prefeito de Biguaçu, Ramon Wollinger devem encontrar-se mais uma vez para avaliar a medida.


Até a próxima terça-feira (31) estão mantidos os serviços essenciais, apenas. No período de prorrogação do prazo, no entanto, podem ocorrer algumas alterações de serviços, que serão informadas mais próximo a data.

Prefeituras têm autonomia para decidir

A dúvida que surge para a população é sobre a legalidade da decisão das prefeituras, tendo em vista que o governo de Santa Catarina anunciou que as atividades serão retomadas, progressivamente no estado, a partir de 1º de abril.


Para o jornal Hora de SC, o advogado publicista e professor de direito administrativo da UFSC, José Sérgio da Silva Cristóvam explicou, ainda na sexta-feira (27), quando a prefeitura de Florianópolis estendeu o prazo de quarentena na Capital até 8 de abril, que do ponto de vista jurídico, não existe, entre as esferas de governo, uma hierarquia quando o assunto é saúde:

- A Constituição assegura a competência concorrente entre as esferas da União, dos estados e dos municípios, ou seja, todos podem e devem tomar medidas no sentido da salvaguarda da saúde pública.

Por:
hora_de_sc


sábado, 28 de março de 2020

Últimas notícias sobre o coronavírus no Brasil e no mundo

Trabalhadores do Laboratório Central de Saúde Pública de Brasília estudam testes para o Covid-19 nesta sexta-feira. Brasil prevê começar em breve os primeiros ensaios clínicos.
Trabalhadores do Laboratório Central de Saúde Pública de Brasília estudam testes para o Covid-19 nesta sexta-feira. Brasil prevê começar em breve os primeiros ensaios clínicos.JOÉDSON ALVES / EFE



Brasil chega a 3.904 casos confirmados e 114 mortes por Covid-19. Após divulgar campanha “O Brasil não pode parar”, Governo Bolsonaro diz que campanha não existe. Prefeito de cidade do Piauí é a primeira vítima fatal no Estado. Acompanhe as últimas notícias:

O Ministério da Saúde confirmou 111 mortes por coronavírus (Covid-19) no Brasil, e 3.904 pessoas contaminadas ― 90% das mortes são de idosos com comorbidades. Em meio a crise, o Governo Jair Bolsonaro anunciou, em nota à imprensa, tratar-se de “uma mentira, uma fake news divulgada por determinados veículos de comunicação”, que estaria realizando uma campanha contra as medidas de isolamento social. A Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) divulgou em suas redes sociais ao longo desta semana a campanha “O Brasil não pode parar”, contra as medidas de isolamento, mas as postagens foram apagadas. O total de pessoas contaminadas no mundo já chega a 600.663, com 27.737 mortes ―135.554 já foram curadas. A Itália registrou 889 mortes nas últimas 24 horas e já soma mais de 10.000 óbitos. Nos EUA, já são mais de 100.000 casos e os óbitos dobraram em dois dias —totalizando 2.000 mortes—, de acordo com relatórios dos departamentos estaduais de saúde. As autoridades norte-americanas alertam de que “o pior ainda está por vir”.

Por:
https://brasil.elpais.com/

Brasil: mais de 100 mortes por Covid-19

Estranhezas em torno do coronavírus - GGN

O Ministro da Saúde, Henrique Mandetta, informou neste sábado, que o Brasil contabiliza 3.904 casos e 111 mortes por Covid-19. A estimativa do Ministério da Saúde para o mês de abril é de que a epidemia aumente no país.

Concurso Ministério Saúde (MS): Inscrições somente até hoje (10)!


Fotos Internet

Prefeitos de cidades do interior do Pará se unem em prol do combate ao coronavírus nas cidades em que são gonvernantes.


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Prefeitos de cidades do interior do Pará se unem em prol do combate ao coronavírus nas cidades em que são gonvernantes. 
Com o intúito de conter a propagação do coronavírus (COVID-19), e proteger a população, os governantes das cidades de Curuça-PA e Marapanim-PA, estão de comum acordo lutando juntos a população no enfrentamento, bem como controlando com medidas de conteção o COVID-19. Por água ou por terra há equipes da saúde destas duas cidades. Estão dia e noite sem parar, dando suporte a população. 
A imagem pode conter: céu, atividades ao ar livre, água e natureza




































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Fotos: Didimo Elleres

sexta-feira, 27 de março de 2020

Morre ator de 'Crocodilo Dundee' vítima da Covid-19

Mark Blum (1950 – 2020)
© Marcel Plasse Mark Blum (1950 – 2020)

O ator americano Mark Blum, conhecido por filmes dos anos 1980 e séries recentes, como “Você”, morreu na quarta (25/3) no hospital presbiteriano de Nova York, de complicações da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, aos 69 anos.

Nascido em Newark, Nova Jersey, em 1950, Blum costumava viajar de trem até Nova York para ver as peças em cartaz, o que o fez se apaixonar pelo teatro ainda na adolescência.

Ele estudou teatro em duas faculdades e iniciou sua longa carreira como assistente de palco da Broadway em 1975. Não demorou a virar ator e chegou a vencer o prêmio Obie, dedicado ao circuito off-Broadway, como protagonista de “Gus and Al” em 1989, na pele de um dramaturgo gay medíocre de meia-idade que viaja no tempo para conhecer Gustav Mahler.

Foi também nos anos 1980 que ele começou a aparecer no cinema. A partir de um pequeno papel em “O Amor tem seu Preço” (1983), sua filmografia se multiplicou em vários sucessos da época, como “Procura-se Susan Desesperadamente” (1985), “Crocodilo Dundee” (1986), “Somente Entre Amigas” (1986), “Encontro às Escuras” (1987) e “Mais Forte que o Ódio” (1988).

Blum também apareceu em várias séries, como “Miami Vice”, “Roseanne”, “Nova Iorque Contra o Crime” (NY PD Blue), “O Desafio” (The Practice), “CSI: Miami” e por toda a franquia “Lei & Ordem” (Law & Order). Mais recentemente, integrou os elencos de “Mozart in the Jungle”, na Amazon, “Você” (You), na Netflix, e “Succession”, na HBO.

Seu último trabalho foi uma participação em “Billions”, que será exibida em maio no canal pago Showtime.

Por:

Pipoca Moderna

Últimas notícias sobre o coronavírus no Brasil e no mundo

Uma pessoa da equipe de limpeza pública de Praga desinfeta a praça Hradcanske, na República Checa, nesta sexta-feira, para tentar conter o avanço do coronavírus.
Uma pessoa da equipe de limpeza pública de Praga desinfeta a praça Hradcanske, na República Checa, nesta sexta-feira, para tentar conter o avanço do coronavírus.MARTIN DIVISEK / EFE


Últimas notícias sobre o coronavírus no Brasil e no mundo
Governo anuncia linha de crédito de 40 bilhões de reais para financiar salários de pequenas e médias empresas. Boris Johnson anuncia que está com Covid-19. Passam de 24.000 as mortes por coronavírus no mundo, sendo 77 no Brasil. Trump e Xi Jinping conversam sobre como conter a pandemia

Por:

El País encerra versão impressa na América Latina | Poder360

quinta-feira, 26 de março de 2020

"Vamos ter muito mais falidos do que gente morta", reafirma Roberto Justus


Slide 1 de 15: O apresentador Roberto Justus voltou a criticar a quarentena pela pandemia do coronavírus, o covid-19. Em entrevista ao “Aqui é Band” nesta terça-feira (23), ele criticou o que chamou de histeria e voltou a se preocupar com as consequências econômicas do isolamento social. ++ Justus não teme covid-19: “Não tenho o menor risco de pegar e ir parar na UTI” “O que eu disse é que 90% das pessoas que vão ser atingidas não vão ter nada. Sintomas de uma leve gripe. Então por que estamos isolando o planeta inteiro, tentando resolver um problema e criando um muito maior? Nós vamos ter muito mais falidos do que gente morta”, reafirmou. No último domingo (22), um áudio polêmico de Justus viralizou na internet. Em resposta aos posts de Marcos Mion, recomendando cuidado com a pandemia, ele minimizava os efeitos na saúde e mencionava os problemas de desemprego e para a economia. Mion negou ter vazado o áudio e Justus chegou a se explicar melhor, mas a polêmica permanece. E embora esteja no grupo de risco, o apresentador disse não temer a forma letal do vírus. “Não é que estou menosprezando os números, mas quantas pessoas vão perder a vida porque pode aumentar a criminalidade, porque vão morrer de fome. É um lockdown excessivo para números que não são tão grandes nem vão ser. Pode escrever o que eu tô falando”, detalhou. Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do JETSS
O apresentador Roberto Justus voltou a criticar a quarentena pela pandemia do coronavírus, o covid-19
O apresentador Roberto Justus voltou a criticar a quarentena pela pandemia do coronavírus, o covid-19. Em entrevista ao “Aqui é Band” nesta terça-feira (23), ele criticou o que chamou de histeria e voltou a se preocupar com as consequências econômicas do isolamento social.

++ Justus não teme covid-19: “Não tenho o menor risco de pegar e ir parar na UTI”

“O que eu disse é que 90% das pessoas que vão ser atingidas não vão ter nada. Sintomas de uma leve gripe. Então por que estamos isolando o planeta inteiro, tentando resolver um problema e criando um muito maior? Nós vamos ter muito mais falidos do que gente morta”, reafirmou.

No último domingo (22), um áudio polêmico de Justus viralizou na internet. Em resposta aos posts de Marcos Mion, recomendando cuidado com a pandemia, ele minimizava os efeitos na saúde e mencionava os problemas de desemprego e para a economia. Mion negou ter vazado o áudio e Justus chegou a se explicar melhor, mas a polêmica permanece. E embora esteja no grupo de risco, o apresentador disse não temer a forma letal do vírus.

“Não é que estou menosprezando os números, mas quantas pessoas vão perder a vida porque pode aumentar a criminalidade, porque vão morrer de fome. É um lockdown excessivo para números que não são tão grandes nem vão ser. Pode escrever o que eu tô falando”, detalhou.

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Jetss

Morte de britânica de 21 anos 'saudável' volta a acender alerta sobre letalidade de coronavírus entre jovens

Chloe Middleton morreu na semana passada; ela não tinha doenças pré-existentes, segundo sua família
© Family picture Chloe Middleton morreu na semana passada; ela não tinha doenças pré-existentes, segundo sua família

A morte de uma mulher de 21 anos no Reino Unido, sem doenças pré-existentes, voltou a acender o alerta de que jovens não estão imunes a covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.


Chloe Middleton morreu na semana passada, mas a notícia só foi divulgada nesta quarta-feira, 25 de março.

Em uma publicação no Facebook, sua tia, Emily Mistry, disse que Middleton "faleceu no Covid-19" e pediu que outras pessoas "façam sua parte" para impedir a propagação da doença.

Segundo dados do governo britânico, a maioria dos pacientes que morreram com coronavírus tinha condições médicas pré-existentes.

Autoridades de saúde demonstram preocupação de que os jovens ignorem os avisos sobre a propagação do vírus, uma vez que acreditam que a doença apenas acomete idosos.

Mas em uma série de postagens no Facebook, a família de Middleton pediu ao público que seguisse as recomendações para "ficar em casa" e levasse o vírus "a sério".

'De coração partido'
Sua mãe, Diane Middleton, escreveu: "Por favor, pense novamente".

"Falando de uma experiência pessoal, esse vírus tirou a vida da minha filha de 21 anos."

Mistry acrescentou: "Minha linda sobrinha de 21 anos faleceu de Covid-19".

"Ela não tinha doenças pré-existentes."

Mistry disse que a família ficou "arrasada além da conta".

"A realidade deste vírus está apenas se desenrolando diante de nossos olhos", acrescentou. "Por favor, sigam as diretrizes do governo".

"Faça a sua parte. Proteja-se e proteja os outros. O vírus não está se espalhando, as pessoas estão espalhando o vírus."

Os jovens devem se preocupar com o coronavírus?
A irmã de Middleton, Amy Louise, acrescentou que já era "hora de as pessoas levarem isso a sério, antes que muitas outras terminem na mesma situação devastadora".

Na semana passada, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, fez um duro alerta aos jovens.

"Tenho uma mensagem para os mais jovens: vocês não são invencíveis; o vírus pode colocá-los no hospital por semanas ou até matá-los. Mesmo se vocês não ficarem doentes, as escolhas que vocês fazem sobre aonde vão podem significar a diferença entre a vida e a morte para outra pessoa", disse ele.

Idosos e pessoas com doenças pré-existentes, como diabetes, pressão alta ou problemas cardíacos ou respiratórios, estão mais propensos a morrer se contraírem coronavírus.

Mas, apesar de o risco de morte por covid-19 entre aqueles abaixo de 50 anos, especialmente os mais jovens, de até 30 anos, ser extremamente raro, isso não quer dizer que eles estão livres de apresentar os sintomas mais graves da doença, ainda que, de fato, a probabilidade disso acontecer nessa faixa etária seja pequena.

Em entrevista recente à BBC News Brasil, Willem van Schaik, professor do Instituto de Microbiologia e Infecção da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, disse "ser muito errado pensar que aqueles abaixo de 50 anos sempre vão ter sintomas leves: haverá indivíduos mais jovens e muito doentes também e eles vão precisar de tratamento".

Uma das razões para a baixa mortalidade entre os mais jovens é que seu sistema imunológico é mais forte, o que ajuda a combater o vírus e a recuperar-se da doença.

"Nos idosos, o sistema imunológico já envelheceu e não produz o mesmo nível de resposta, por isso, eles têm mais risco de desenvolver os sintomas mais graves", disse à BBC News Brasil infectologista Alberto Chebabo, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia e diretor-médico do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, no Rio de Janeiro, também em entrevista recente.

Nos Estados Unidos, um relatório divulgado na quarta-feira passada (18 de março) pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) mostrou que, dos 508 pacientes hospitalizados no país por covid-19, cerca de 40% tinham abaixo de 54 anos. Desse total, 20% tinham entre 20 e 44 anos e 18%, entre 45 e 54 anos.

Contudo, adultos acima de 65 anos eram a maioria dos mortos (80%). Menos de 1% dos óbitos era de pacientes entre 20 e 54 anos, e não houve mortes entre aqueles abaixo de 19 anos, acrescentou o órgão.


No Brasil, já são cerca de 2,4 mil infectados e 57 mortos, a maioria com mais de 60 anos.

© BBC

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