sábado, 6 de junho de 2020

DICA DE VIAGEM: LAGOA DA CONCEIÇÃO EM FLORIANÓPOLIS



Estivemos visitando a Lagoa da Conceição em Florianópolis, SC. Lugar de gente bonita e maravilhosa, para passar o dia sozinho ou com a família. Almoçamos, tomamos banho e passeamos pela orla da lagoa.



Lagoa da Conceição: Lagoa, mar, dunas, aventura, badalação, boa comida, e tem mais.
A Lagoa da Conceição fica na parte leste de Florianópolis, bem do lado que o sol nasce, com uma paisagem deslumbrante, é a maior lagoa de Florianópolis, mas é na avenida das rendeiras que nativos e turistas se encontram para entrar na água, fazer piquenique, curtir um stand up paddle, caiaque ou passeio de barco.

Em sua visita a Florianópolis, dei uma chegadinha por lá.

Ministério Público chama reunião para discutir horários de bares ...


O QUE TEM PARA VOCÊ FAZER NA LAGOA DA CONCEIÇÃO

Parar no Mirante da Lagoa da Conceição e tira uma foto.
Passear até a Costa da Lagoa.
Caminhar pela Avenida das Rendeiras.
Surfar  na Praia da Joaquina.
Nadar ou caminhar na Praia da Galheta, que é uma praia de nudismo facultativo, e tem uma paisagem incrível.
Pegar um sol na Praia Mole.
Comprar “de um tudo” no segmento artesanato na feirinha da Lagoa da Conceição
Praticar Esportes Náuticos :
Voar de Parapente

DICAS:

Se você quer mesmo economizar, leve seu almoço ou seu lanche dentro de seu carro. Muitos dos locais de refeições ou alimentação são com preços bem salgados. Outra dica é vá depois do almoço você economiza com a alimentação.

Lagoa da Conceição - VivendoFloripa

Ande por todo o calçadão e contemple a natureza.

Leve sua cadeira e sente em baixo das árvores ou na grama e leia aquele livro ou só fique contemplando o vento e a paisagem.

Estacione seu carro na orla é de graça e bem comodo. Difícil é achar uma vaga.

Nos restaurantes você encontra de carne a camarão, ostras e muito mais. Tem de tudo um pouco.

Para viajar para Florianópolis você encontra pacotes de viagens no Clube Hurb. Compre logo seu pacote de viagem abaixo no Clube Hurb e boa viagem.





Banksy pinta bandeira dos Estados Unidos em chamas em tributo a George Floyd

A obra foi publicada no dia em que milhares de pessoas protestaram em Londres e outras cidades do mundo contra o assassinato de George Floyd
© Divulgação A obra foi publicada no dia em que milhares de pessoas protestaram em Londres e outras cidades do mundo contra o assassinato de George Floyd

O artista de rua britânico Banksy publicou uma nova peça hoje (06) em que mostra a bandeira dos Estados Unidos sendo incendiada por uma vela que faz parte do memorial de uma silhueta negra anônima.

A obra foi publicada no dia em que milhares de pessoas protestaram em Londres e outras cidades do mundo contra o assassinato de George Floyd, em Mineápolis, em 25 de maio. Floyd foi assassinado por um policial branco que o asfixou ao pressionar o joelho contra seu pescoço por nove minutos sem se importar com protestos de pessoas que o alertaram que ele estava morrendo.


“Pessoas de cor estão sendo prejudicadas pelo sistema. O sistema branco”, escreveu Banksy ao publicar a imagem no Instagram.

Banksy comparou o racismo a um cano quebrado que alaga o apartamento de baixo, e afirmou que os moradores têm o direito de arrombar o apartamento de cima para resolver o problema.

“Este é um problema branco. E, se não for consertado, alguém vai precisar subir as escadas e arrombar a porta”, escreveu Banksy.

No mês passado, Banksy mostrou um menino escolhendo uma enfermeira como super-herói, deixando de lado um Batman e um Homem-Aranha, em uma obra que mostrava a gratidão dos britânicos ao serviço de saúde público em meio à crise do coronavírus. (Com Reuters)

Forbes Brasil


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Misterioso objeto ultra brilhante desperta perto da Via Láctea depois de 26 anos

Grande Nuvem de Magalhães. Foto: Nasa/John Gleason
© Fornecido por Tech Break Grande Nuvem de Magalhães. Foto: Nasa/John Gleason

O site russo Sputniknews publicou um estudo produzido Amar Deo Chandra para a revista Royal Astronomical Society que, depois de 26 anos, identificou uma fonte de luz ultrabrilhante de raios-x despertando em duas galáxias anãs que orbitam na Via Láctea: Grande Nuvem de Magalhães e Pequena Nuvem de Magalhães.

Trata-se do segundo objeto próximo da nossa galáxia cujo brilho emitido é superior a um milhão de sóis.

O objeto luminoso chamado RX J0209.6-7427 já havia sido identificado anteriormente em 1993 durante uma erupção que durou seis meses. Ao ressurgir o pulsar de luz foi identificado na Ponte de Magalhães – corrente de gás que une as galáxias de Magalhães.

Não se sabe ao certo a formação deste objeto, mas especialista apontam que seja “um sistema binário que contém uma estrela de nêutrons e outro astro luminoso raro da classe Be, que é muito quente e gira a enormes velocidades”, conforme informações do site. A característica da classe Be impede identificar a natureza da fonte de luz.

O objeto não se manifestava desde 1993, mas a última erupção de luz foi identificada pelo satélite indiano AstroSat em novembro de 2019. As caracterísiticas pouco conhecidas do RX J0209.6-7427 só permitem classificá-lo como fontes de raio-x ultrabrilhante. O curioso é que suas explosões podem ser vistas como pequenos pontos no céu do planeta terra, mas têm um brilho comparável à luminescência de galáxias inteiras.

Como não se sabe ao certo a origem deste destas fontes, elas são compreendidas como ” buracos negro s de tamanho médio ou estrelas de nêutrons que absorvem o material de corpos celestes próximos e rodeados por um disco de acreção”, como explica a publicação.

Tech Break
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sexta-feira, 5 de junho de 2020

Vacina contra Covid-19 será testada no Brasil ainda em junho

Os testes começam ainda neste mês
 Os testes começam ainda neste mês | Reprodução

nova vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford, será testada em dois mil brasileiros durante as próximas três semanas, e serão conduzidos nos estados do Rio de Janeiro e em São Paulo. O Brasil é o primeiro país fora do Reino Unido que vai começar a testar a eficácia da imunização contra o Sars-CoV-2.

No Rio de Janeiro, os testes serão feitos pela Rede D’Or São Luiz, com custo de cerca de R$ 5 milhões bancados pela Rede e sob coordenação do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor).

Já em São Paulo, os testes serão conduzidos pelo Centro de Referência para Imunológicos Especiais (Crie) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com financiamento da Fundação Lemann.

Agora o grupo se prepara para um esforço que deve durar até a última semana de junho, com a triagem e aplicação da imunização nos voluntários. Os escolhidos serão submetidos a testes para confirmar que não foram infectados pela Covid-19 para poder seguir com o experimento.

A regra é a mesma para os dois centros de testagem, tanto no Rio como em São Paulo, poderão se inscrever como voluntários profissionais da saúde que atuam na linha de frente de combate à Covid-19, além de adultos entre 18 e 55 anos que também trabalhem em ambientes de alto risco para exposição ao vírus. Entretanto, a entidade esclareceu que ainda não foi iniciado o processo de recrutamento.

A previsão é de que os procedimentos no Brasil comecem ainda em junho.

Autor: Com informações UOL






Miguel Falabella é demitido da Globo após 39 anos

O ator desabafou sobre a decisão da emissora
 O ator desabafou sobre a decisão da emissora | Reprodução

Miguel Falabella é demitido da Rede Globo após 39 anos na emissora. Assim como ele, grandes estrelas estão sendo dispensadas, para cortar gastos.

Com um enorme legado na emissora, o ator, roteirista e diretor esteve à frente de grandes obras. Além de ter sido o apresentador mais duradouro no finado ‘Vídeo Show’, ele assinou séries como ‘Pé na cova’ e ‘Toma lá, dá cá’.

Contratado pela Globo em 1981, Falabella estreou na teledramaturgia já no ano seguinte, com o folhetim ‘Sol de Verão’. Ao todo, ele esteve presente em mais de 25 novelas como ator, além das que dirigiu e roteirizou.

Desde 2017, ele era fixo no quadro ‘Show dos Famosos’, dentro do ‘Domingão do Faustão’, como jurado. Seu último trabalho como apresentador foi no finado ‘Vídeo Show’. Na atuação, sua última obra foi Cine Holliúdy, feita exclusivamente para o Globoplay em 2019.

Para a colunista Patrícia Kogut, do Jornal O Globo, Miguel Falabella desabafou sobre a decisão tomada pela emissora. “Foram quase 40 anos, toda uma vida. Mas é vida que segue”, disse.

Vale lembrar que Miguel Falabella não foi o único grande artista descartado pela Globo por não ter seu contrato renovado. Zeca Camargo, famoso apresentador que se consolidou no ‘Fantástico’ e estava no ‘É De Casa’, também deixou a plim plim nas últimas nas últimas semanas.

Com informações TV Foco
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Estudo internacional comprova eficácia das máscaras caseiras

Saiba como fazer em casa o seu item de segurança caso precise ir à rua
© Getty Saiba como fazer em casa o seu item de segurança caso precise ir à rua

A especialista destaca que, diante da falta de insumos descartáveis, é essencial que as pessoas produzam suas próprias máscaras caseiras e façam uso todas as vezes que saírem de casa. “Até quem não tem muita habilidade pode buscar vários tutorais na internet e fabricar. Uma camiseta velha de algodão e elásticos são os materiais necessários para confecção dos equipamentos de segurança que precisam ser utilizados nesse momento da pandemia”, reforça.

Tamanho ideal – Com relação ao tamanho, a médica explica que a máscara precisa ficar justa e isolar o rosto, do nariz ao queixo. “É preciso uma certa vedação para inibir a passagem de gotículas, tanto parte frontal quanto nas laterais. Depois de acoplada, não pode mais ser tocada, nunca deve ficar de suporte na barba, na orelha, ser jogada, tirada e recolocada. O ideal é trocar de quatro em quatro horas, exceto se sujar ou molhar”, orienta.

A infectologista destaca ainda que, na hora da confecção, o ideal é utilizar o elástico, e não fitas para amarrar a máscara. “O elástico é bem mais higiênico e requer menos manuseio. Já com os lacinhos, precisamos amarrar e tocamos mais na máscara, o que aumenta o risco de contágio”, destaca.

A retirada do equipamento de proteção também exige cuidados. A recomendação da especialista é que, ao entrar em casa, as pessoas de imediato retirem as máscaras pelas laterais, coloquem para lavar e lavem bastante as mãos com água e sabão. “Essa também é uma conduta importante e que precisa ser adotada”, frisa.

Econômicas – As máscaras caseiras de algodão são reutilizáveis, desde que higienizadas após o uso. Para lavar, basta água e sabão. As brancas podem ficar de molho por 10 minutos, em solução de hipoclorito de sódio. Depois de lavadas, devem secar ao sol.

De acordo com a especialista, o uso deve ser combinado com outras medidas de proteção como higienizar as mãos, manter distância de pessoas com sintomas e praticar a etiqueta respiratória: ao tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz com o cotovelo flexionado ou com um lenço, de preferência descartável. Em seguida, jogar fora o lenço e higienizar as mãos.

Com informações da Prefeitura de Salvador.

Lifestyle ao Minuto


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quinta-feira, 4 de junho de 2020

Tradução de Machado de Assis em inglês esgota em um dia nos EUA


© Projeto Machado de Assis Real/Wikimedia Commons

Em 2 de junho, a editora Penguin lançou, nos EUA, uma nova tradução em inglês de Memórias Póstumas de Brás Cubas – que disputa com Dom Casmurro o título de livro mais influente de Machado de Assis. A tradutora da edição fresquinha, Flora Thomson-DeVeaux, comemorou no Twitter: “Eu sei perfeitamente que é um momento estranho para celebrar o lançamento de um livro [em referência aos protestos por igualdade racial nos EUA e o movimento #blackouttuesday]. Mas eu não teria dedicado anos da minha vida a traduzir este aqui se não estivesse convencida de que é um romance eterno.”
I am fully aware that it’s a strange time to be celebrating a book launch. But I wouldn’t have dedicated years of my life to translating this one if I weren’t convinced that it was a novel for the ages.
Ver imagem no Twitter
5.176 pessoas estão falando sobre isso
O lançamento em 2 de junho, na verdade, foi bastante simbólico, pois Machado de Assis era negro. “Memórias Póstumas de Brás Cubas é uma obra de seu tempo”, escreveu Thomson-DeVeaux em outro Tweet. “Mas, de maneiras que dão crédito a Machado e tiram crédito de nós, também é uma obra de nosso tempo. Há ecos – troque a febre amarela por covid. E há continuidade – racismo sistêmico, tão pungente hoje quanto era na década de 1880.”
Os americanos gostaram muito e o livro físico esgotou nos sites da Amazon e da livraria Barnes & Noble em um dia (diga-se de passagem, ainda está esgotado até a data da redação desta nota, na quinta-feira). É obra de literatura latino-americana mais vendido no momento. Também, pudera: não faltam recomendações. Alguns dos maiores críticos e autores gringos de todos os tempos não economizaram elogios a Machado.
O poeta beat Allen Ginsberg disse que ele é outro Kafka; Harold Bloom afirma que é o maior escritor negro de todos os tempos; Susan Sontag, que é o melhor da América Latina. Sontag, diga-se, assina o prefácio da primeira tradução do livro em inglês, que foi publicada ainda na década de 1950.
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Um trecho do prefácio da nova edição foi publicado na revista New Yorker sob o título “Redescobrindo o livro mais espirituoso já escrito” e ajudou a dar um gás nas vendas.
Nas semanas que antecederam o lançamento, a tradutora publicou, em fios no Twitter, análises minuciosas de trechos do livro, comentando o desafio de traduzi-los (e também o desafio posterior de inserir notas de rodapé para explicar o que são e significam lugares e expressões brasileiras que escapam completamente aos americanos). Entre eles, este aqui chama a atenção:
I keep thinking about how, when the Posthumous Memoirs were first published, the reaction was so muted that Machado’s brother-in-law had to cheer him up. Glad that things are going a little better this time around. "Justice will be done, sooner or later, you may be sure."
Ver imagem no Twitter
24 pessoas estão falando sobre isso
Quando Memórias Póstumas foi lançado, no século 19, o cunhado de Machado precisou consolá-lo porque o livro foi praticamente ignorado: “E se a maioria do público leitor não entendeu seu último livro? Há livros que são para todos, e livro que são para poucos – o seu último é do segundo tipo, e eu sei que ele foi apreciado por aqueles que o entenderam – além disso, como você sabe bem, os melhores livros não são os que estão mais em voga.”

Até hoje, o livro é lembrado por adolescentes como uma obrigação monótona do currículo escolar. É uma pena que o colégio tenha manchado a fama de Machado: ele é sutil e conta histórias que realmente dão vontade de ler – intercaladas com comentários e divagações que realmente dão vontade de rir. É um livro para todos, e não só para alguns. O vocabulário obviamente é antiquado em alguns momentos – mas não é culpa do Machado que ele viveu um século antes de você. Agora é esperar os gringos descobrirem Dom Casmurro. Será que eles vão acreditar em Bentinho ou Capitu?
Superinteressante





Maior e mais antigo monumento maia é encontrada no México


© Takeshi Inomata / University of Arizona/Divulgação

O que parecia apenas um extenso campo no estado de Tabasco (México) era, na verdade, o berço de um monumento maia construído entre 1.000 a.C. e 800 a.C. A descoberta foi feita por arqueólogos da Universidade do Arizona, que estavam mapeando o local através da técnica de Lidar (sigla em inglês para “detecção e alcance da luz”). Basicamente, eles usaram um aparelho para sobrevoar o local apontando lasers potentes para a região que criavam um mapa 3D daquela superfície. O resultado foi a foto acima. 
O tamanho do monumento, chamado de Aguada Fénix, impressiona. É um grande bloco retangular de 15 metros de altura, 1,4 quilômetros de comprimento e 400 metros de largura. Os pesquisadores acreditam que tenha sido necessário, em média, 4 milhões de metros cúbicos de terra para montar a enorme estrutura.
E os engenheiros da obra tiveram trabalho – a estimativa é que, todo dia, durante mais de seis anos, cinco mil pessoas pegavam no batente dia e noite para chegar nesse resultado final. Além disso, havia ainda outras 20 estruturas menores, mas com bases similares, espalhadas pelo espaço.
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Mas, ao que parece, a construção foi pensada em comunidade. Não há indícios de que tenha sido usado trabalho forçado ou mesmo que houvesse qualquer tipo de distinção de classe naquele período. Isso porque, ao contrário de outros monumentos maias já conhecidos, não havia esculturas que remetessem à figuras de poder. 
Os arqueólogos acreditam que o monumento tenha sido usado como templo de celebrações, já que não há sinais de moradias pelos arredores. Além disso, a civilização que ocupou aquele espaço era provavelmente formada por nômades, que estavam pela região em busca de alimentos, seja por meio da caça ou plantação. O que motivou a fixação deles no local e a construção do monumento é uma pergunta que, por ora, não há resposta. 
Takeshi Inomata, principal autor do artigo, disse à National Geographic que “é muito difícil de explicar, mas quando você entra no local, não percebe a imensidão da estrutura”. Ele se refere a sensação de estar apenas sobre uma colina, e completa, “são mais de nove metros de altura, mas as dimensões horizontais são tão grandes que você não percebe o quão alto está”. Veja abaixo um vídeo do local:
Reprodutor de vídeo de: YouTube (Política de PrivacidadeTermos)

Superinteressante

Caminhada a noite eu e Ageu | Biguaçu | Florianópolis | Mauro Franco



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quarta-feira, 3 de junho de 2020

Coronavírus: o mistério de ‘disseminadores silenciosos’ que espalham a covid-19


© BBC

Cientistas estão tentando desvendar um dos grandes mistérios sobre uma característica peculiar do novo coronavírus que o torna ainda mais perigoso: o comportamento do vírus em pessoas que foram contaminadas, mas que não apresentam nenhum sintoma da doença.
Pesquisadores dizem que é fundamental descobrir quantas pessoas estão nesta categoria e se elas estão disseminando silenciosamente a doença, agravando ainda mais a pandemia.
Um dos eventos estudados pelos cientistas é uma missa que aconteceu em uma igreja em Cingapura, no dia 19 de janeiro. As pessoas que compareceram à congregação naquele domingo não imaginavam que aquela missa teria um impacto global na disseminação do coronavírus.
Entre os presentes estava um casal chinês, ambos com 56 anos de idade, que havia chegado da China naquele mesmo dia. Nenhum deles apresentava sintomas como tosse constante, que era até então considerado como o mais provável mecanismo de contágio.
No dia 22 de janeiro, a mulher contaminada começou a manifestar sintomas da doença, e dois dias depois foi a vez do seu marido. Nas três semanas seguintes, três pessoas na comunidade também adoeceram aparentemente sem nenhum contato com outras pessoas doentes, o que deixou os médicos confusos.
"Ficamos extremamente perplexos", disse Vernon Lee, diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde de Cingapura. "Pessoas que não se conheciam pareciam ter transmitido a doença entre si (sem apresentar sintomas da doença)."

Trabalho de detetive

Um grupo formado por Lee, outros cientistas, policiais e especialistas iniciou uma investigação, com complexos diagramas e mapas que mostravam onde cada pessoa havia transitado naqueles dias.
Esse foi um dos primeiros usos do rastreamento de contatos para conter o coronavírus, método que muitos governos passaram a adotar desde então.
O grupo entrevistou 191 pessoas e descobriu que 142 delas haviam estado na missa do dia 19 de janeiro. Duas das três pessoas doentes também tinham passado pela missa.
A terceira pessoa infectada não havia participado da missa, mas tinha visitado a igreja no mesmo dia, algumas horas depois. Imagens de câmeras de segurança revelaram que essa pessoa havia se sentado nos mesmos assentos usados pelo casal chinês.
© BBC
Mesmo sem apresentar nenhum sintoma naquele domingo, o casal chinês conseguiu espalhar o vírus pela comunidade.
As implicações desta descoberta são enormes. Se o vírus pode ser transmitido de forma silenciosa e invisível, mesmo por pessoas sem sintomas, como essa pandemia poderá ser detida?
Esse estudo – e outros feitos posteriormente – revelaram que existe um período crítico de 24 a 48 horas antes do surgimento de sintomas em que as pessoas podem contaminar outras com a doença. Inclusive há indícios de que este pode ser o momento mais perigoso do contágio.
Isso significa que algumas pessoas poderiam se isolar das demais antes mesmo de apresentar qualquer sintoma da doença – assim que souberem que tiveram contato com alguém que adoeceu.
Mas o mistério de como o vírus se espalhou sem tosse ou projeção de gotículas no ar continua. Uma hipótese é de que basta a pessoa contaminada respirar para espalhar o vírus pelo ambiente. Outra possibilidade é o contágio por meio de superfícies.

Assintomáticos

O mistério dos assintomáticos vem intrigando médicos há décadas. Um dos casos mais famosos é o de uma cozinheira irlandesa que morava em Nova York no início do século passado.
Cingapura se tornou um exemplo de como conter o vírus© Getty Images Cingapura se tornou um exemplo de como conter o vírus
Em todos os lugares por onde Mary Mellon passava, as pessoas acabavam adoecendo de tifo. Pelo menos três pessoas morreram. Mas Mary nunca apresentava nenhum sintoma.
Cientistas demoraram para estabelecer uma relação entre ela e os mortos. Mas acabaram descobrindo que ela havia disseminado a doença silenciosamente.
A imprensa chegou a apelidá-la de "Mary Tifóide", uma alcunha que se revelou uma maldição. As autoridades mantiveram Mary isolada por 23 anos, até sua morte, em 1938.

Enfermeiros assintomáticos

No Reino Unido, a enfermeira Amelia Powell, que trabalha em um hospital em Cambridge, ficou chocada ao descobrir que tinha coronavírus. Até então ela se sentia segura por estar usando sempre todos os equipamentos de proteção hospitalar.
"Foi quase como descobrir que alguém da minha família havia morrido. Foi surreal. Eu pensei: 'Deve haver algo errado, eu me sinto totalmente bem'", disse a enfermeira de 23 anos.
Amelia foi obrigada a deixar o trabalho e se isolar em casa. Ao longo das semanas seguintes ela não apresentou nenhum sintoma. O seu caso só foi revelado porque o hospital testou todos os seus funcionários para o coronavírus. Cerca de 3% dos mais de mil funcionários estavam com o vírus, mas sem apresentar sintomas.
Uma proporção ainda maior foi encontrada no cruzeiro Diamond Princess, que atracou na costa do Japão no começo do ano. Naquela ocasião três em cada quatro pessoas com covid-19 não apresentavam sintomas.
Diferentes pesquisas indicam que o percentual de assintomáticos pode variar de 5% a 80% em determinados grupos analisados. Como a maioria das pessoas testadas para covid-19 apresentaram algum tipo de sintoma, acredita-se que a população de assintomáticos pode ser muito grande.
Um estudo feito na China indica que pode haver mais pessoas assintomáticas do que pessoas com os sintomas, o que torna ainda mais difícil o combate à pandemia.
Outra pesquisa conduzida com pacientes do cruzeiro Diamond Princess indica que pessoas assintomáticas são menos contagiosas que as demais, mas que ainda assim podem ser responsáveis por uma quantidade não desprezível de disseminação da doença.
China launched a mass testing programme in Wuhan© Getty Images China launched a mass testing programme in Wuhan
Na cidade britânica de Norwich, cientistas querem que toda a população seja testada para o covid-19.
"Casos assintomáticos podem ser a ‘matéria escura’ desta epidemia", diz o professor Neil Hall, diretor do instituto científico Earlham Institute, responsável pelo pedido às autoridades. A matéria escura é uma substância invisível que, acredita-se, forma a maior parte do Universo, mas que ainda não é totalmente compreendida pelos cientistas.
"Se as pessoas não sabem que estão doentes e continuam usando transporte público ou o sistema de saúde, isso vai inevitavelmente aumentar o contágio. Qualquer intervenção baseada apenas nas pessoas que apresentam sintomas estará apenas lidando com metade do problema."
Uma abordagem assim está sendo adotada na cidade de Wuhan, considerada o ponto original da pandemia. Em nove semanas, 6,5 milhões de pessoas foram testadas, incluindo quem não tem nenhum sintoma da doença.
BBC News

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