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segunda-feira, 6 de abril de 2020

Nova York, uma história de duas pandemias

Caríssimos leitores, em tempo de pandemia, Nova Iorque vem sofrendo. Acompanhe este srtigo que garimpamos em nossas viagens virtuais.

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Nova York, uma história de duas pandemias:

Diego Martínez-Téllez vai para sua casa, em Astoria (Queens, Nova York), na quinta-feira, ao fim de seu dia de trabalho.

© EDUARDO MUÑOZ (EL PAIS) Diego Martínez-Téllez vai para sua casa, em Astoria (Queens, Nova York), na quinta-feira, ao fim de seu dia de trabalho.

As ruas do Soho são como o cenário de uma série de televisão que já terminou, tão bonitas e vazias que parecem irreais. Wall Street, um sepulcro. Nova York não se cala nem debaixo d’água, nem da neve, nem mesmo açoitada por um bom ciclone, porque sempre há um louco para desafiá-lo, ou um bar que serve drinques em seu nome; ou porque o próprio fenômeno retumba entre os edifícios, reivindicando seu lugar. É mais fácil descrever um ruído do que o silêncio, principalmente em um lugar que lhe é tão alheio. Quem imagina ouvir os próprios passos às quatro da tarde na Times Square; que outro pedestre lhe dê boa tarde, como se você se deparasse com ele passeando pela montanha, ou pelo vilarejo? Como explicar que dê tanto medo andar pelo West Village à noite, sem nenhum lugar aberto, com toda aquela gente bonita desaparecida, os neons apagados e o som da respiração através da máscara como única companhia? Quem pensa na Broadway sem teatro, na Quinta Avenida sem compras, em Manhattan sem turistas?

               
“Nunca imaginei Nova York assim, nunca; cheguei na crise de 2008, quando pessoas perderam a casa e o emprego, mas nunca vi isto. Aqui tudo é correria, tudo é barulho, e agora dá muita tristeza; também assusta, sair sem gente assusta, porque quando há muita gente, alguém sempre pode te ajudar”, explica Diego Martín-Téllez, um mexicano de 31 anos encarregado de um dos poucos lugares para almoçar ou tomar café que permanecem abertos, perto da entrada sul do Central Park.

Ele, no entanto, continua correndo. Acorda às três da madrugada para pegar o metrô em Astoria, um dos bairros mais conhecidos do distrito de Queens, e ter o restaurante funcionando por volta das 5h30. Quando o confinamento começou, de um dia para outro, oito funcionários foram demitidos e ficaram apenas Diego e outro garoto. É mais que suficiente. Os hotéis ainda abertos na área, vários quatro estrelas de preços astronômicos, oferecem agora quartos por menos da metade do preço, mas poucos dormem neles além das equipes de enfermeiros que chegaram que todos os lugares.

A pandemia causada pelo coronavírus está atacando impiedosamente a cidade, epicentro de tantas coisas nos Estados Unidos, e também deste vírus terrível. O paciente zero de Nova York foi detectado em 1º de março e na sexta-feira já havia mais de 1.800 mortes e 57.159 contágios confirmados na cidade, quase o dobro da semana passada, um de cada quatro em todo o país. As tragédias fazem parte do DNA da cidade mais populosa dos EUA. Foi incendiada duas vezes durante a Revolução, foi atacada duramente na Guerra Civil e foi o berço da Grande Depressão; também foi vítima do 11 de Setembro e de um grande número de desastres naturais. Mas esta tragédia atacou particularmente sua identidade: o barulho, a multidão, as aglomerações, um estilo de vida exótico para boa parte dos americanos e um caldo de cultivo ideal para os contágios.


O metrô, adorado como um fetiche por artistas e viajantes do mundo inteiro, também perdeu seu espírito. Em uma cidade tão brutalmente desigual como Nova York, é o único lugar onde as fronteiras sociais desaparecem, onde viajam tanto os que comandam os escritórios quanto aqueles que os limpam. Ao sair para a superfície, cada um vai para seu setor da vida, o de negociar fusões e aquisições, o de ensinar idiomas ou o de lavar pratos, mas ali embaixo todos convivem com os mesmos atrasos e a mesma sujeira.

Agora não é assim. Os vagões ficaram sem os turistas e os profissionais encerrados no teletrabalho. Por isso, praticamente só é usado pelos sem-teto e pelos trabalhadores como Diego, que às 19h de quinta-feira, entra em um vagão de volta para Astoria, coberto com um lenço como se fosse um foragido de filme de faroeste.

Os dados de infecções por distrito, divulgados quarta-feira pelo Departamento de Saúde da cidade, mostram como o vírus está atingido com maior dureza as áreas mais humildes. Nesse dia, havia 616 casos confirmados para cada 100.000 habitantes no Queens e 584 no Bronx, em comparação com 376 em Manhattan. E dentro do Queens há dois códigos postais malditos, o 11.368, que cobre uma área chamada Corona −sim, ela tem esse nome−, e o 11.370, East Elmhurst, com menor número absoluto, mas maior incidência (12 de cada 1.000 moradores). A renda média anual dessas famílias é de 48.000 dólares (pouco menos de 257.000 reais), enquanto a renda média na cidade como um todo é de 60.000 dólares (321.000 reais), segundo os dados do censo.

Vários fatores podem pesar na diferente incidência, como o número de testes realizados, mas a doutora Jessica Justman, epidemiologista e especialista em doenças infecciosas do centro ICAP em Columbia, destaca o fator sociológico. “Faz sentido que as áreas de classe trabalhadora sofram maior exposição ao vírus, seus postos de trabalho em serviços essenciais, estabelecimentos comerciais etc. não fecharam, algo que ocorre também com o pessoal de saúde, e essas pessoas se movem mais e costumam compartilhar moradias com mais frequência”, aponta.

Neste marco zero do Queens fica o hospital Elmhurst, o mais afetado pela pandemia, que o presidente Donald Trump citou há uma semana para explicar por que mudou de opinião a passou a considerar necessário prolongar o confinamento. “Vi coisas que não tinha visto nunca, há corpos em sacos por toda parte, nos corredores, [os profissionais de saúde] os colocam em caminhões frigoríficos porque não conseguem lidar com tantos cadáveres. E está acontecendo no Queens, na minha comunidade”, disse Trump na Casa Branca.

À uma da tarde de quinta-feira, a enfermeira Cynthia Scott, que veio de Minneapolis para ajudar, descreve um quadro tenebroso. Sentada à porta do hospital durante o intervalo para o almoço, conta que a infraestrutura do centro “é tão precária que complica ainda mais a tarefa, não há respiradores suficientes, estão começando a ser tomadas decisões sobre quais pacientes temos que deixar partir”.

Jovens tiram foto perto do hospital de campanha erguido no Central Park, em Nova York.
Jovens tiram foto perto do hospital de campanha erguido no Central Park, em Nova York.


Jovens tiram foto perto do hospital de campanha erguido no Central Park, em Nova York.Jovens tiram foto perto do hospital de campanha erguido no Central Park, em Nova York.
Um imponente navio-hospital do Exército atracou na cidade, foram erguidos hospitais de campanha no recinto de feiras Javits, no complexo de tênis Billie Jean e até no Central Park. E 45 necrotérios móveis. Mas faltam materiais. Na terça-feira, o governador do Estado, Andrew Cuomo, alertou que, com aquele ritmo de internações, só havia respiradores para seis dias. Uma das imagens mais representativas desta crise foi vista na semana passada, quando Bill de Blasio, o prefeito da cidade imperial, com tantos centros de pesquisa médica de ponta, foi recolher pessoalmente 250.000 máscaras doadas à sede das Nações Unidas.

Jaqueline Morelo, atendente de uma loja de artigos ortopédicos e outros produtos paramédicos em frente ao Elmhurst, acompanha há semanas o agravamento desta crise. “Em janeiro, vendíamos uma caixa com 50 máscaras cirúrgicas por 30 dólares (160 reais); agora, cada máscara custa três dólares, mas foi o próprio fornecedor que aumentou o preço”, diz a jovem de 22 anos.

Os pais de Jaqueline acabam de perder o emprego ao mesmo tempo. O restaurante onde ele trabalhava fechou as portas, assim como a lavanderia em que ela trabalhava. Esse é um problema para Anna Soles, que andava quarta-feira pelo bairro, sem máscara nem luvas, procurando algum lugar para lavar a roupa, pois a maior parte das residências não tem máquina de lavar. Andava com o carrinho de sua bebê de sete meses, coberta com uma capa plástica para chuva, apesar do sol radiante. “Eu a protejo como posso, porque não posso nem mesmo deixá-la em casa, vivo sozinha”, explica a jovem de 25 anos.

Ela também perdeu seu emprego de supervisora de refeições para eventos e aguarda os cheques de ajuda que o Governo federal vai enviar para poder pagar o aluguel. Quase 10 milhões de americanos pediram auxílio-desemprego em apenas duas semanas. “Mas o aluguel terá de esperar, porque agora preciso escolher entre comer ou pagar o aluguel”, acrescenta Soles.

Quando é preciso fazer uma escolha dessas, outros dilemas desaparecem na hora, como o de sair ou não sair de casa.

O movimento de trabalhadores, ou de pessoas como Anna, o som das escavadoras, que não para, mantêm parte da agitação habitual. O oposto do silêncio de Wall Street, só alterado de vez em quando pelo som longínquo das ambulâncias. Sam Stovall, diretor de investimento da empresa CFRA, fez as malas há duas semanas e foi para a Pensilvânia, de onde acompanha o movimento do mercado de ações. Stovall percebeu que algo ruim iria acontecer quando, em fevereiro, apesar de todos os recordes da Bolsa, as ações que mais começaram a subir foram as de empresas de consumo e serviços básicos, as ações “defensivas”.

Desde o surto, os mercados financeiros têm vivido alguns dos piores dias desde a Grande Depressão, mas, diferentemente do que ocorreu naquela ocasião, não há notícia de suicídio de nenhum banqueiro em Nova York, embora um deles, Peg Broadbent, tenha morrido de Covid-19 aos 56 anos, e outro, Peter Tuchman, toda uma instituição na Bolsa, tenha testado positivo. A Bolsa contratou seu próprio serviço médico para examinar os corretores, mas acabou fechando o edifício em 23 de março, o que esvaziou o bairro.

Em alguns lugares, é como se a cidade tivesse sido fechada para ser visitada apenas por pequenos grupos. Foi o que ocorreu quarta-feira à tarde no Bryant Park, o encantador parque localizado entre a Times Square e a Biblioteca Pública de Nova York, onde apenas indigentes se sentam diante de suas mesas. Rodeados deles, dois garotos esbeltos se destacam jogando pingue-pongue de mangas curtas, como se fossem aqueles jovens jogando travesseiros no final do filme Zero de Conduta (1933), em uma rebelião inconsciente contra a autoridade.

Ao entardecer, quando acabam as jornadas de teletrabalho, a vida explode em diferentes pontos da cidade, até mesmo surtos de dolce vita. Como o rio de gente que pratica esportes no começo da Ponte do Brooklyn, o tráfego no sul da ilha e os corredores e passeadores de cães e de crianças ao lado do hospital de campanha erguido no Central Park, em frente ao famoso centro hospitalar Mount Sinai, no Upper East Side, uma das áreas mais seletas de Manhattan. David Allen, um fotógrafo aposentado que vive com sua esposa jornalista no bairro, sai várias vezes ao dia com Marley, uma pastor alemão de quatro anos. “Não uso máscara nem luvas, mas tomo cuidado, não toco em nada nem em ninguém, tento não me contagiar, se isso ocorrer, espero me curar, se não, será porque o destino quis assim, tive uma boa vida”, explica.

David Allen tem seguro de saúde, enquanto Diego é um dos 27 milhões de cidadãos que não têm, e não pisa em um consultório há nove anos, desde que um dentista lhe cobrou 2.000 dólares (quase 11.000 reais) para tratar algumas cáries. O plano de estímulo aprovado pelo Congresso inclui uma ajuda para cobrir o tratamento de quem precisar.

O vírus não faz distinção entre classes sociais, mas tudo que ocorre antes e depois dele, sim. E poucos lugares como Nova York encarnam com tanta crueldade o Conto de Duas Cidades, de Dickens. A imprensa local publicou dias atrás que muitos sem-teto passam os dias de confinamento viajando sem rumo no metrô, mas o presidente da Autoridade do Transporte Metropolitano, Pat Foye, esclareceu que não há mais do que antes, eles simplesmente são mais notados porque os vagões andam mais vazios.
Anna Soles na entrada de sua residência, perto do hospital Elmhurst, no Queens, na sexta-feira.
Anna Soles na entrada de sua residência, perto do hospital Elmhurst, no Queens, na sexta-feira.


Anna Soles na entrada de sua residência, perto do hospital Elmhurst, no Queens, na sexta-feira.Anna Soles na entrada de sua residência, perto do hospital Elmhurst, no Queens, na sexta-feira.
“Nova York sempre foi competitiva, chame-a de brutal, se quiser”, responde por telefone o veterano historiador Kenneth T. Jackson, professor da Universidade de Columbia especializado nesta metrópole. “Mas é a cidade que todo mundo deseja, e não acredito que isso vá mudar nos próximos 50 anos”, acrescenta. “Minha previsão é que vai sair desta muito bem, como fez em outras ocasiões.” Como muitos outros nova-iorquinos com segunda residência, Jackson deixou seu apartamento de Manhattan para passar estes dias fora.

Morte e ressurreição são quase o logotipo desta parte dos EUA.

Diego Martín-Téllez diz algo parecido, de teor mais darwinista: “Eu me adapto muito bem às coisas, e esta cidade é assim, isso é de vir para trabalhar. Acho que nós, os mexicanos, ou os hispânicos em geral, nos adaptamos”.


VÍDEO: TORTA DE CAMARÃO DO MAURO #CONFINADO

Veja este vídeo de uma receita incrível de torta de camarão, feito pelo nosso correspondente em Florianópolis (Mauro), Aprenda esta deliciosa receita e faça em casa; ou pelo menos tente. kkkkkk. Veja o vídeo:



VÍDEO: MULHER CAIU DA SACADA E MORRE - CENAS FORTES

Veja este incrível vídeo que garimpamos por ai, onde uma mulher ao se desequilibrar de uma sacada acaba caindo para a morte. O fato aconteceu em Parauapébas-PA. Veja o vídeo:



VÍDEO: USE MÁSCARA AO SAIR DE CASA

Reiteramos nosso compromisso com a saúde da população em geral e recomendamos que você use máscara ao sair para a rua. Veja o vídeo abaixo:



sábado, 4 de abril de 2020

ARTESÃO CONSERTANDO BACIAS MORRUMBALA MOÇAMBIQUE


Participe de nossa vakinha para ajudar a construir uma caixa d'água com cata-vento em Morrumbala. Acesse a descrição do vídeo e doe.

Projeto Morrumbala

Noite de Estado de Emergência com barracas abertas em Maputo

O povo demora a compreender que o vírus vem pelo ar de pessoa para pessoa. Quando percebe já tem milhares infectados. Protejam-se.

Noite de Estado de Emergência com barracas abertas em Maputo

Noite de Estado de Emergência com barracas abertas em Maputo

Na noite do terceiro dia em Estado de Emergência, na capital do país houve várias barracas que estiveram abertas com gente a beber até perto das 22 horas. Este é apenas uma, entre tantas outras violações às medidas impostas.

Noite de 3 de Abril de 2020. Terceiro dia de Estado de Emergência em Moçambique. Mas de emergência apenas foi o nome para algumas pessoas da capital do país, Maputo,
São 21 horas… no chamado e conhecido Pulmão da Malhangalene, na cidade de Maputo, há gente a beber sem nenhuma preocupação em relação a pandemia COVID-19 que está a deixar o mundo em sentido.

Algumas barracas encerravam ao ver a nossa equipa de reportagem. Uns escondiam-se e outros agitavam-se. Tanto é que um cidadão quis proferir ameaças…Em fim, era o pulmão em respiração normal…

“O País” escalou um outro bairro da cidade de Maputo. Chama-se Matendene.

Entretanto, na capital do país não foram apenas estas as violações de Estado de Emergência, na terceira noite desde o vigorar da medida. No mercado grossista do Zimpeto, por exemplo, mesmo depois das 21 horas o comércio fluía, contrariamente a orientação de encerramento às 17 horas.

No terminal da Praça dos trabalhadores, por exemplo, houve quem ficou entre as 16 e as 20 horas à espera de autocarros que, para além da superlotação, eram escassos.

Facto que também se registou no terminal do Zimpeto. Era notável a superlotação nos autocarros, que mal conseguiam fechar as portas.

Esta foi a terceira noite de Estado de Emergência na cidade de Maputo, faltam ainda 27…

O País


Florianópolis reduz salários de prefeito, secretários e vereadores na luta contra o coronavírus

Estamos por aqui atualizando você de tudo que acontece no Brasil e no mundo. Veja o milagre em Florianópolis.

Florianópolis reduz salários de prefeito, secretários e vereadores na luta contra o coronavírus

prefeito gean loureiro
Prefeito Gean Loureiro, vice-prefeito, secretários e vereadores terão salários reduzidos durante dois meses

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, terá o seu próprio salário reduzido em até 30% nos próximos dois meses. A medida ocorre para direcionar mais recursos para o combate do  novo coronavírus em Santa Catarina, que provocou um aperto no orçamento.

O decreto foi assinado na tarde desta quinta-feira (2) e determina, também, a redução em 20% do salário dos secretários e do vice-prefeito da capital. No parlamento, o salário do presidente da Câmara Municipal foi reduzido em 30% e dos demais vereadores em 20%.

- Vamos enfrentar momentos difíceis por conta da crise e precisamos também fazer gestos de economia. É preciso iniciar por quem lidera - explicou o prefeito.

Os recursos da economia vão ser destinados para o fundo município de defesa civil, para compras de cestas básicas destinadas às famílias que enfrentam dificuldades por conta da crise.

A medida foi anunciada à noite, pouco depois de a Câmara de Vereadores autorizar, em sessão online com mais de cinco horas de duração, a prefeitura a contratar financiamentos no valor de R$ 100 milhões para obras de infraestrutura. Parlamentares de oposição consideram o momento inoportuno.

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Brasil está sem médicos e equipamentos suficientes para conter coronavírus, diz relatório

Oi gente boa daqui. Em tempo de crise, devemos cuidar um dos outros em nosso querido Brasil. Esperamos o mesmo comportamento de nossas autoridades. Somos todos brasileiros, não importa se rico, pobre, mendigo, homem ou mulher. Não importa sua cor, raça, clero ou que região você vive. Somo todos brasileiros.
A reportagem diz sem médicos. Mas temos dinheiro nos cofres do nosso governo, para gastar com o povo.


Brasil está sem médicos e equipamentos suficientes para conter coronavírus, diz relatório.
Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta é quem coordena as ações contra o avanço da pandemia

© Dida Sampaio/Estadão Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta é quem coordena as ações contra o avanço da pandemia

BRASÍLIA – Boletim do Ministério da Saúde concluído ontem sobre o cenário da pandemia do novo coronavírus traça um cenário crítico da situação da saúde no País para lidar com o pico das contaminações, previsto para ocorrer entre o fim de abril e início de maio.

O documento elaborado pela Secretaria de Vigilância em Saúde afirma que a capacidade laboratorial do Brasil ainda é insuficiente para dar resposta a essa fase da epidemia. A Rede Nacional de Laboratório é semi-automatizada, composta pelos 27 Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs), Instituto Evandro Chagas e todas as unidades da Fundação Oswaldo Cruz que juntas, em carga máxima, são capazes de processar aproximadamente 6.700 testes por dia.


"Para o momento mais crítico da emergência, será necessária uma ampliação para realização de 30 a 50 mil testes de RT-PCR por dia", afirma o boletim.

O Ministério alerta que "não há escala de produção nos principais fornecedores para suprimento de kits laboratoriais para pronta entrega nos próximos 15 dias". Além disso, afirma que há carência de profissionais de saúde capacitados para manejo de equipamentos de ventilação mecânica, fisioterapia respiratória e cuidados avançados de enfermagem para lidar com pacientes graves de Covid-19.


Outro ponto frágil são os locais de atendimento a casos críticos. "Os leitos de UTI e de internação não estão devidamente estruturados e nem em número suficiente para a fase mais aguda da epidemia", afirma o relatório.

O Ministério da Saúde está buscando parceria público-privada com grandes redes de laboratórios e ampliando a capacidade dos LACENs, Fiocruz e Instituto Evandro Chagas.

Após 37 dias desde o primeiro caso de contaminação, o Brasil acumula um total de 9.056 casos e 359 óbitos. “De acordo com padrão epidemiológico observado por esses primeiros casos, constata-se que a transmissão ainda está na fase inicial em todos os Estados e Distrito Federal”, diz o ministério.

Considerando as fases epidêmicas (epidemia localizada, aceleração descontrolada, desaceleração e controle), na maior parte dos municípios a transmissão está ocorrendo de modo restrito. No entanto, informa o boletim, considerando o coeficiente de incidência nacional de 4,3 casos por 100 mil habitantes, é preocupante a situação do Distrito Federal (13,2/100 mil) e dos Estados de São Paulo (9,7/100 mil), Ceará (6,8/100 mil), Rio de Janeiro e Amazonas (6,2/100 mil) que apresentam os maiores coeficientes. “Nesses locais, a fase da epidemia pode estar na transição para fase de aceleração descontrolada”, afirma.



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Estadão

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Uso de verba eleitoral de R$ 3 bi para combater coronavírus racha a Câmara

Agora sim você verá os seus verdadeiros amigos, povo brasileiro. O ue será melhor a manutenção da vida ou o dinheiro???

Comissões da Câmara dos Deputados têm 'overbooking' | VEJA

A Câmara dos Deputados votará nesta sexta-feira, 3, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do chamado “orçamento de guerra”. O projeto permite a separação dos gastos realizados para o combate ao novo coronavírus do Orçamento Geral da União. Embora haja consenso entre os parlamentares para a aprovação do texto, o destaque que visa destinar as verbas do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário para a saúde enfrenta resistência na Casa.



O destaque número 12, apresentando pela bancada do Novo, prevê o repasse de cerca de 3 bilhões de reais para a área da saúde – deste montante, 2 bilhões de reais seriam provenientes do Fundo Eleitoral, e 1 bilhão de reais do Fundo Partidário. Segundo estimativas dos parlamentares do partido, o valor permitiria, por exemplo, a compra de 30 mil respiradores para hospitais e de equipamentos de proteção individual (EPIs) para mais de 9 milhões de profissionais da saúde.

Um dos idealizadores do destaque é o deputado federal Vinicius Poit (Novo-SP). Para o parlamentar, no cenário de crise atual, “não faz sentido gastar recurso público com coisas supérfluas”. “Em um momento como esse, você prioriza o seu recurso, não gasta com coisas supérfluas. Você vai cortar para priorizar alimentação, saúde. Por que, então, o governo vai manter 2 bilhões de reais para fazer campanha política no momento em que falta máscara, respirador? Não faz o mínimo sentido”, disse Poit a VEJA.

Para ser aprovado, o destaque precisa de 308 votos, três quintos do total de 513 deputados. De acordo com o mapa de votos feito pelo movimento Vem Pra Rua, a proposta tem, hoje, o apoio de 125 parlamentares, entre eles deputados bolsonaristas, como Carla Zambelli (PSL-SP), Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Carlos Jordy (PSL-RJ). No Senado, a proposta é apoiada por senadores do grupo Muda Senado.

Apesar da mobilização nas redes sociais nos últimos dias, Vinicius Poit admite que a aprovação é difícil. “É difícil, mas vamos remar”, diz. “Contamos com o apoio da sociedade, da classe artística, de movimentos como o MBL, o Vem Pra Rua, o Ranking dos Políticos. Enxergo que há um entendimento entre as pessoas que o dinheiro do fundo precisa e deve estar na saúde”, afirmou o deputado a VEJA.

Para lideranças partidárias ouvidas por VEJA, o destaque não é pertinente em uma PEC que prevê separar os gastos realizados para o combate ao novo coronavírus do Orçamento Geral da União. Além disso, trata-se do esvaziamento dos recursos para campanha em um ano eleitoral.

“[O destaque 12] É uma matéria que não é pertinente a esta PEC. É uma covardia com o povo brasileiro alguns deputados quererem se aproveitar de um cenário de crise para fazer demagogia. É mesquinho usar este momento de fragilidade para demagogia”, disse a VEJA o deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM), vice-líder do partido na Câmara e um dos representantes do Centrão, bloco majoritário na Câmara.

Para Ramos, a discussão sobre o Fundão, como é conhecido o montante destinado às campanhas eleitorais e aos partidos políticos, deve ocorrer se o Congresso for debater uma eventual alteração no calendário eleitoral. “Deixemos o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] dizer se haverá, ou não, condições de mantermos as eleições para outubro deste ano. Se não for possível, o Congresso analisará medidas legislativas desta natureza. Mas sequer chegamos ao pico da crise causada pelo coronavírus”, afirmou o deputado.

Em meio às incertezas sobre a realização das eleições municipais em outubro deste ano, Vinicius Poit admite que, caso o calendário eleitoral seja mantido, o destaque apresentado pelo Novo perde força na Câmara. “Acredito que temos que dissociar as discussões: uma coisa é fundo eleitoral e fundo partidário, a outra é calendário eleitoral. Defendo que as eleições sejam mantidas este ano, realizadas em novembro, começo de dezembro, mas, se o calendário for mantido, é mais difícil que o destaque seja aprovado”, avalia.


VEJA.com



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BRASIL: Saiba se você tem direito ao auxílio emergencial do governo

Olá, veja agora se essa ajuda chegará a sua mão. Dinheiro do povo voltando timidamente para o povo.

Auxílio emergencial no valor de R$ 600 irá ajudar as pessoas que mais precisam durante o período de três meses, inicialmente. Projeto de lei aguarda apenas a sansão do presidente da República para entrar em vigor
 Auxílio emergencial no valor de R$ 600 irá ajudar as pessoas que mais precisam durante o período de três meses, inicialmente. Projeto de lei aguarda apenas a sansão do presidente da República para entrar em vigor | Reprodução


Após o Governo Federal anunciar, na última quarta-feira (1º), o auxílio emergencial no valor de R$ 600, conhecido como coronavoucher, destinado a desempregados, pessoas de baixa renda ou trabalhadores informais diante da pandemia provocada pela Covid-19, surgiram inúmeras dúvidas sobre o assunto, como quando vai estar disponibilizado, durante quanto tempo e quem tem direito, de fato.


O valor será destinado a trabalhadores informais, desempregados e microempreendedores individuais (MEI) que estiverem inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do Ministério da Cidadania (banco de dados onde Governo Federal tem registrados os nomes das pessoas de baixa renda habilitadas a receberem benefícios sociais).

PAGAMENTO

O recurso será pago, a priori, durante três meses, com operacionalização pelas redes dos bancos públicos federais: Caixa Econômica Federal, casas lotéricas, Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste. Ainda não há previsão para ser liberado. O projeto de lei do benefício seguiu para a sanção do presidente da República.

A proposta também prevê assistência para mães que são chefes de família. Elas poderão receber duas cotas do auxílio, ou seja, R$ 1.200,00. Já para as famílias inscritas no programa Bolsa Família, a verba substituirá o benefício regular do programa nas situações em que for mais vantajoso.

Covid-19 mata 1169 pessoas em 24h nos EUA; recorde diário ultrapassa a Itália

Coronavírus infectou um milhão de pessoas em quatro meses

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nenhum benefício consegue chegar a 100% de seus potenciais beneficiários. Apesar disso, o governo precisa buscar o maior alcance possível para o auxílio. “Isso é mais importante agora do que minimizar o erro de inclusão, isto é, a inclusão indevida de pessoas”, avalia Pedro Herculano Ferreira deSouza, pesquisador do Ipea.

Segundo o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, o benefício deve começar a ser pago ainda este mês e os primeiros a receberem serão os beneficiários do Bolsa Família, hoje com mais de 14 milhões de inscrições. Em seguida, os informais que estão no Cadastro Único. O terceiro grupo a receber é o MEI e contribuinte individual. Por fim, os informais que nãoestão em cadastro nenhum.

PACIÊNCIA

Ainda segundo o ministro, as pessoas não devem correr para agências bancárias, lotéricas ou Centro de Referência Social (Cras) neste momento, pois o Governo ainda não definiu como será o cadastro. Ele afirmou que os trabalhadores informais que estão à margem de qualquer cruzamento de dados do governo contarão com uma “solução tecnológica” para o recebimento dos R$ 600 de auxílio a autônomos. Esse seria o maior gargalo na operacionalizaçãodo pagamento do auxílio.

O Senado aprovou na última quarta-feira (1º) projeto complementar que prevê a inclusão de dezenas de categorias para receber o benefício, como motoristas de táxi e de aplicativos, diaristas, manicures, caminhoneiros, músicos, ambulantes, feirantes, garçons, dentre outros. Outro dispositivo incluído no projeto estipula que homens que criam sozinhos os filhos, o chamado provedor de família monoparental, também têm direito a duas cotas do auxílio, ou seja, R$ 1.200, assim como as mulheres que são chefes de família, conforme aprovado no projeto anterior. A aprovação no Senado ocorreu por unanimidade. Agora, segue para a Câmara dos Deputados.


 

Dol

PARÁ: Empresa doa 5 toneladas de alimentos para acolhidos no Mangueirão

Bom dia gente boa. Veja esta linda notícia vinda do norte do Brasil. Veja que a solidariedade de alguns empresários está em alta no Pará. Apesar de que não estamos vendo a nível nacional os ricos se mexeram muito com suas riquezas para ajudar os pobres.

Grupo Alubar entra no time de empresas de diversos ramos que têm prestado solidariedade com a causa.
 Grupo Alubar entra no time de empresas de diversos ramos que têm prestado solidariedade com a causa. | Ascom/Seel

Desde o último dia 22 de março, quando o Governo do Pará deu início a ação de abrigar pessoas em situação de rua no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, muitas são as manifestações de solidariedade. Desta vez, cinco toneladas de gêneros alimentícios foram doados, na tarde desta quinta-feira (2), pelo Grupo Alubar. Aproximadamente 700 pessoas estão recebendo atendimento na praça esportiva e na Arena Guilherme Paraense, o Mangueirinho, incluindo refeições diárias.

A doação foi recebida pelo secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), Vitor Borges. "Agradecemos muito por esses alimentos que foram doados, pois é muito importante para continuarmos assistindo a esse público aqui no Mangueirão e também no Mangueirinho, nessa luta contra a pandemia do novo coronavírus", ressaltou Vitor Borges. A Seel é responsável pela gestão da praça esportiva.

"A Alubar entende que todos os esforços para proteger as pessoas são importantes. Por isso, a empresa é solidária em ajudar aqueles que necessitam de cuidados emergenciais e que estão em situação de risco", afirmou Maurício Gouvêa dos Santos, diretor executivo da empresa.

A ação de governo é coordenada pela Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), com a parceria da Seel, Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e Fundação ParáPaz, e com apoio da Polícia Militar, do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), da Cruz Vermelha e do Exército Brasileiro.

De acordo com a Seaster, são ofertadas quatro refeições por dia aos assistidos, que são garantidas por, aproximadamente, 850 quilos de alimentos.

Dol

quinta-feira, 2 de abril de 2020

CORONAVIRUS E OS FUMANTES

Veja esta notícia que achei no Twitter


Após carreata pelo fim do isolamento, organizador é intimado pela polícia em Florianópolis

Polícia agora vai ouvir o camarada organizador. É o que sempre falo só sobra para quem está como líder. Foi assim com Tiradente, Pedro Alvares Cabral, Martinho Lutero, Jesus Cristo e outros tantos.

Manifestação promovida pelo movimento Direita Santa Catarina ocorreu na Avenida Beira-Mar Norte e pedia o fim da quarentena. E agora José?





nd+ e nós

Quarentena generalizada mudou a maneira como a crosta da Terra se move

Com grande parte do mundo adotando medidas totais ou parciais de distanciamento social, a Terra está ficando menos agitada – literalmente. Cientistas de diversos países vêm observando a diminuição do chamado ruído sísmico, o barulho gerado pela vibração da crosta terrestre capaz de ser medido por instrumentos chamados sismógrafos. 

Litosfera - Toda Matéria
A redução provavelmente tem a ver com a menor circulação de pessoas e carros pelas cidades, além da pausa em outras atividades humanas, segundo pesquisadores. Parece exagerado pensar que nossas ações alteram a dinâmica terrestre, mas, quando somadas, as influências humanas causam sim pequenas variações na vibração da crosta, principalmente em nível local. Esse “ruído de fundo”, em geral, é negativo para a atividade dos sismógrafos, porque atrapalha as observações de ruídos naturais que ocorram na mesma frequência.

Segundo dados do Observatório Real da Bélgica, que fica em Bruxelas, a redução dos ruídos sísmicos causados por humanos na cidade caiu em até um terço desde que foram implementadas medidas de isolamento social. O país europeu, que já soma quase 14 mil casos e 828 mortes, fechou escolas, bares e restaurantes e proibiu todas as viagens não essenciais até 19 de abril. 


A redução por si só não é incomum: em fins de semana, por exemplo, o ruído de fundo causado por humanos geralmente cai.
E, como lembrou à revista Nature o sismólogo Thomas Lecocq, do Observatório Real da Bélgica, esses menores níveis também aparecem no país durante feriados nacionais, como o Natal. Mas, agora, ela está sendo prolongada.

Outros cientistas ao redor do mundo também estão divulgando reduções parecidas. Em seu Twitter, o sismólogo Stephen Hicks, da Imperial College, divulgou dados da organização British Geological Survey que revelam uma redução da atividade sísmica no Reino Unido. Ele lembrou que a estação fica perto da rodovia M4 – uma estrada que liga Londres ao País de Gales –, então a redução provavelmente reflete o menor tráfego de carros na região.

Também no Twitter, Celeste Labedz, doutoranda no Instituto de Tecnologia da Califórnia, mostrou uma redução acentuada na atividade sísmica medida em Los Angeles, nos Estados Unidos. “A queda é realmente radical”, escreveu. Fenômenos parecidos também foram identificados em Paris, na França, e em Auckland, na Nova Zelândia.
Para os cientistas, a redução é positiva, porque torna mais fácil que terremotos leves e outras perturbações na crosta sejam identificadas sem o ruído humano.
Mas a geóloga americana Emily Wolin disse, em entrevista à Nature, que nem todos os sismógrafos do mundo registrarão mudanças tão radicais como os citados aqui. Isso porque a maioria é instalada longe de cidades ou enterrada no chão, exatamente para evitar ao máximo as perturbações vindas de atividade humana, visando aumentar sua precisão na medição de fenômenos naturais.
Superinteressante

Vacina oral contra covid-19 desenvolvida por cientistas de Israel já está nos 'estágios finais'

Uma nova vacina contra a covid-19 está sendo desenvolvida por um time de cientistas em Israel, que afirmam ser capazes de produzir um componente ativo para a droga “nos próximos dias”. Em entrevista ao jornal The Jerusalem Post, o chefe da equipe Dr. Chen Katz afirmou que pretende iniciar os testes em humanos em 1º de junho.

Grupo de pesquisa em biotecnologia do Instituto de Pesquisas da Galileia 
© Reprodução Grupo de pesquisa em biotecnologia do Instituto de Pesquisas da Galileia 

“Nós já estamos nos estágios finais e em poucos dias teremos as proteínas - os componentes ativos da vacina”, afirmou à publicação o líder do grupo de biotecnologia do Instituto de Pesquisas da Galileia (MIGAL, na sigla original).

O avanço veio depois de a equipe estar há quatro anos desenvolvendo uma vacina para o vírus da Bronquite Infecciosa das Galinhas (BIG), comum nessa espécie de aves e também encontrada em faisões. A droga que está sendo desenvolvida para o novo coronavírus seria uma adaptação dessa primeira pesquisa.

“Nosso conceito básico foi desenvolver uma tecnologia geral e não uma vacina específica para esse ou aquele tipo de vírus”, afirmou Katz, que também explicou os ajustes genéticos que permitiram a adaptação da substância para uso em humanos: “A estrutura científica da vacina é baseada em um novo vetor de expressão proteica, que forma e secreta uma proteína solúvel quimérica, a qual entrega o antígeno viral nos tecidos da mucosa por endocitose auto-ativada, fazendo com que o corpo forme anticorpos contra o vírus”.

A pesquisa foi financiada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia de Israel. Em 27 de fevereiro, o ministro Ofir Akunes já havia adiantado todas as aprovações necessárias para que o processo de finalização e comercialização da vacina seja facilitado. Ainda de acordo com o Dr. Katz, a substância oral da droga já provou induzir altos níveis de anticorpos específicos contra a BIG.

A pesquisa multidisciplinar também concluiu que o vírus encontrado nas galinhas carrega grande semelhança genética com a forma da covid-19 que afeta humanos, compartilhando do mesmo mecanismo de infecção. “Nosso objetivo é produzir a vacina entre as próximas oito ou dez semanas, para alcançarmos a aprovação de segurança em 90 dias. Essa vacina será oral, tornando-a particularmente acessível ao público geral”, afirmou David Zigdon, presidente do MIGAL.

Estadão

CORPOS TOMAM CONTA DAS RUAS NO EQUADOR

Provavelmente devido ao coronavirus,  Covide-19,  vários corpos tem tomado conta das ruas ou tem sido encontrado em casa no Equador. Veja o video:


quarta-feira, 1 de abril de 2020

Cinco casos positivos de Covid-19 na Teleperformance em Lisboa

Teleperformance, em Lisboa
Teleperformance, em Lisboa

Foto: Diana Quintela /Global Imagens

Há cinco pessoas infetadas com Covid-19 no call-center da Teleperformance da Infante Santo, em Lisboa, denuncia Manuel Afonso, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Call Center (STCC).

"Três dos casos são no mesmo departamento e as chefias deixaram simplesmente de aparecer e deixaram os trabalhadores entregues à sua sorte", critica. Segundo o STCC, a empresa já tem conhecimento dos casos de Covid-19 desde a semana passada, mas insiste que os funcionários continuem a trabalhar, inclusivamente os colegas que trabalhavam perto dos trabalhadores infetados.

Assim que teve a primeira confirmação de um trabalhador infetado com Covid-19, na quinta-feira passada, o STCC informou a Teleperformance. "Pediram à colega para enviar uma declaração médica, quando ela nem tinha obrigação de o fazer, mas foi enviada. Só aí é que assumiram que estava a falar a verdade", relata Manuel Afonso.

Desde então o Sindicato dos Trabalhadores de Call Center diz que tem tentado contactar a Teleperformance via e-mail, mas não tem tido resposta. "A empresa dificulta o processo dos trabalhadores comunicarem à própria empresa a situação em que estão. Não está a tomar quaisquer providências a não ser dizer a alguns trabalhadores que se quiserem podem meter férias e irem para casa", critica.

Na Teleperformance, localizada na Avenida Infante Santo, trabalham mais de 700 funcionários. Neste momento, já vários estão em casa e encontram-se a trabalhar entre "200 a 300", avança Manuel Afonso. "A promessa da empresa é que todos os trabalhadores trabalhem em teletrabalho, metade já estão. Pedimos que os edifícios sejam encerrados e as pessoas aguardem em casa sem perda de rendimento", pede.

"Em Itália, em Espanha e na Coreia do Sul os call centers foram focos de contágio. Em Itália e em Espanha já morreram operadores de call center e é esse o cenário que estamos a tentar evitar", frisa.

O STCC já informou a Direção Geral de Saúde, a Unidade de Saúde Pública local e a Autoridade para as Condições do Trabalho. A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo já respondeu e diz que está a tentar falar com a Teleperformance, avança ainda Manuel Afonso.

O JN questionou a Teleperformance sobre que medidas a empresa está a tomar no sentido de proteger os funcionários, de forma a não serem infetados pelos colegas com Covid-19, e se confirmava os casos. A Teleperformance respondeu apenas que "não comenta o tema".

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PORTUGAL: Padre trata coronavírus com isolamento e aspirina em Fátima

Padre António Pereira em Israel
Padre António Pereira em Israel

Foto: DR

Após duas semanas de isolamento, a tomar aspirina, o padre António Pereira, de 76 anos, pensa ter vencido a Covid-19 e preparava-se esta quarta-feira para pedir a realização de um novo teste para confirmar se já está livre do vírus, contraído durante uma viagem a Israel.

"Penso que o pior já passou", assegurou o pároco de Alcanena, a partir do Seminário dos Monfortinos, em Fátima, onde tem estado em recuperação. O sacerdote integrou um grupo de 17 pessoas que viajaram para Israel no passado dia 9 de março e terá contraído o vírus no regresso a Portugal, dia 16, "no aeroporto de Madrid, ou no avião, que vinha cheio de espanhóis". Dias depois, começou com tosse e a sentir dores de garganta, tentou contactar o SNS, mas sem sucesso. "Perdi horas ao telefone, mas nunca consegui falar com eles", revelou ao JN.

Para abreviar caminho, recorreu a uma médica particular, sua conhecida, que acabou por dar início ao processo e arranjar forma de fazer o teste de despiste à Covid-19. Os resultados deram positivos, o delegado de saúde de Leiria foi informado, e António Pereira entrou em isolamento total. A conselho da médica, começou a tomar paracetamol para controlar a febre, mas como fez alergia, passou para a aspirina.

Enquanto isso, foi recebendo telefonemas diários do delegado de saúde, para acompanhar a evolução do seu estado de saúde. "A princípio, fiquei um pouco preocupado. Mas como sempre tive uma vida muito ativa, deixei o medo de lado, enchi-me de coragem e convenci-me que ia ultrapassar isto e acho que já ultrapassei", disse o sacerdote, aconselhando as pessoas a "terem muito cuidado", mas a não se deixarem "aterrorizar" pelo vírus.

Além de pároco, António Pereira é presidente do Centro Desportivo de Fátima e do Centro de Reabilitação e Integração de Fátima (CRIF). De acordo com as informações que lhe chegaram, entre o grupo com quem viajou até Israel, houve "mais quatro pessoas" que testaram positivo para a Covid-19.

"Eu ainda tentei adiar a viagem. Por mim teria ido noutra altura e com mais segurança, mas garantiram que estava tudo bem e acabámos por ir", adiantou o padre, revelando que devido às restrições causadas pela pandemia, já não conseguiram cumprir boa parte do programa. Agora, que julga ter vencido mais uma batalha da vida, António Pereira incitou os portugueses a cumprirem rigorosamente com o confinamento social que tem sido pedido pelas autoridades de saúde.

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Las Vegas, onde retângulos pintados são camas para sem-abrigo




Em Las Vegas, um parque de estacionamento está a acolher, provisoriamente, pessoas em situação de sem-abrigo, depois de um centro para o efeito, onde foi registado um caso de Covid-19, ter sido encerrado. As imagens de dezenas de pessoas a dormir no chão, em pequenos espaços delimitados a tinta branca, deram origem a acusações de falta de sensibilidade às autoridades locais.






















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CALDEIRADA DE PEIXE DO MAURO #CONFINADO


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