quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Contra segunda denúncia, Temer exonera dois ministros

No caso de Raul Jungmann, ele tem sido exonerado com frequência para apoiar pautas favoráveis a Michel Temer
Marcelo Camargo/Agência Brasil - 22.9.17No caso de Raul Jungmann, ele tem sido exonerado com frequência para apoiar pautas favoráveis a Michel TemerFonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2017-10-18/michel-temer-exonera-ministros.html
Suplentes dos agora ex-ministros são Severino Ninho (PSB-PE) e Creuza Pereira (PSB-PE), críticos ao governo; agora, eles perdem direito ao voto.
Suplentes dos agora ex-ministros são Severino Ninho (PSB-PE) e Creuza Pereira (PSB-PE), críticos ao governo; agora, eles perdem direito ao voto
No caso de Raul Jungmann, ele tem sido exonerado com frequência para apoiar pautas favoráveis a Michel Temer
Marcelo Camargo/Agência Brasil - 22.9.17
No caso de Raul Jungmann, ele tem sido exonerado com frequência para apoiar pautas favoráveis a Michel Temer
O Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (18) traz a exoneração de dois ministros do governo do presidente Michel Temer: Fernando Coelho Filho , de Minas e Energia; e Raul Jungmann , da Defesa.
O motivo das exonerações – assinadas pelo presidente – não foi divulgado. Porém, tanto Coelho Filho (PSB-PE) quanto Jungmann (PPS-PE) possuem mandatos na Câmara dos Deputados e, exonerados, vão recuperar suas vagas. Com isso, próximo à votação a respeito da denúncia contra Michel Temer , os dois suplentes dos agora deputados perderão seus direitos ao voto. 
Os suplentes dos ex-ministros são Severino Ninho (PSB-PE) e Creuza Pereira (PSB-PE), críticos ao governo. A manobra do presidente da República interfere também diretamente nas questões internas ao PSB, que está dividido.
Afinal, cabe ao líder da legenda nomear seus representantes para as comissões e, ao retornar à Casa, Delgado se torna o líder do PSB na Câmara. É previsto, portanto, que ele exclua da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) os deputados contrários a Temer .
Essa não é a primeira vez que Temer realiza manobras deste tipo para garantir sua vitória na Casa. Na primeira denúncia contra ele na Câmara, o presidente fez uma série de trocas em seu governo, retornando os ministros e autoridades aos seus cargos logo após a votação. 
Leia também: Em carta, Temer diz que delação de Funaro é parte de conspiração para derrubá-lo
No caso de Jungmann, ele tem sido exonerado com mais frequência e sempre retorna ao cargo logo depois das votações de interesse do governo de Temer. 
A denúncia 
Temer, Padilha e Moreira Franco são acusados de atuar em organização criminosa junto a outros integrantes do chamado "quadrilhão do PMDB na Câmara". Também foram denunciados por esse crime os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o ex-assessor da Presidência Rodrigo Rocha Loures.
Leia também: CCJ tenta concluir discussão hoje e votar parecer sobre denúncia contra Temer
Nessa segunda denúncia contra Michel Temer, o presidente também é acusado de praticar crime de tentativa de obstrução à Justiça ao lado do empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F. A acusação se refere ao episódio de suposta tentativa de compra do silêncio do lobista Lúcio Funaro.


Link deste artigo: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2017-10-18/michel-temer-exonera-ministros.html
Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2017-10-18/michel-temer-exonera-ministros.html

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Índice de desmatamento cai 19% no Pará

Resultado de imagem para desmatamento
Foto Internet
Taxa corresponde a quase 579 km2 de floresta, revelam números do Prodes.

O Estado do Pará reduziu em 19% a taxa de desmatamento da floresta amazônica, segundo estimativa da taxa de desmatamento na Amazônia do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), divulgado ontem pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O percentual corresponde a 579 km quadrados. Entre 1º de agosto de 2016 e 31 de julho de 2017, foram  2.413 km² de desmatamento. No mesmo período do ano anterior, o desmatamento da floresta no Pará foi de 2.992 km² - uma diferença de 579 km². 

Essa foi a maior redução em área desmatada, dentre os nove Estados que compõem a Amazônia Legal. Proporcionalmente, os destaques são Tocantins, que recuou em 55% o desmatamento, baixando a área desmatada de 58 km², em 2016, para 26 km², em 2017; Roraima, com decréscimo de 43%, caindo de 202 km² para 115 km²; Acre, com -34%, de 372 km² para 244 km²; e Amazonas, com -15%, de 1.129 km² para 965 Km². 

Os Estados do Mato Grosso, de Rondônia e do Maranhão também apresentaram leves reduções. O primeiro teve queda de 10%, com devastação de 1.341 km² de floresta esse ano, ante 1.489 km² de 2016. Os dois seguintes reduziram em 9% (124 km²) e 8% (21 km²), respectivamente. Por outro lado, o Amapá aumentou em 82% a área de floresta desmatada esse ano. Em 2016 foram detectados 17 km² e, esse ano, 31 km² de desmatamento. 

O Prodes detectou 16% de queda na taxa de desmatamento na Amazônia em relação ao período anterior, após dois anos de aumento consecutivo. O levantamento aponta o valor de 6.624 km² de corte raso, sendo 36% dele no Pará, 20% no Mato Grosso e 19% em Rondônia. Em 2016, foram medidos 7.893 km² de vegetação suprimida. 

Segundo o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, esse valor demonstra uma retomada do controle sobre o desmatamento na Amazônia, fruto do esforço do governo brasileiro na execução das políticas ambientais, cuja estratégia está organizada no âmbito do Plano de Ação para Prevenção e Combate ao Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Em relação a 2004, ano de início do PPCDAm, o desmatamento observado em 2017 é 76% menor em relação à área registrada naquele ano. 

Fiscalizações

Em dezembro de 2016, teve início a 4ª fase do PPCDAm, na qual foram priorizadas ações de monitoramento e controle, especialmente a fiscalização ambiental, conduzida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), para o fortalecer as atividades de fiscalização ambiental, os níveis orçamentários do Ibama foram reestabelecidos durante a atual gestão do MMA, com recursos do orçamento federal e recursos adicionais do Fundo Amazônia.

Entre as ações conduzidas pelo Ministério do Meio Ambiente e por instituições parceiras que contribuíram para a redução do desmatamento, estão: o aperfeiçoamento do Sistema de Detecção em Tempo Real (Deter-B); a  fiscalização remota do desmatamento; a implantação do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais; a criação do Parque Nacional dos Campos Ferruginosos, com 790 km2; o  engajamento da Força Nacional de Segurança Pública em apoio aos órgãos ambientais; a consolidação do Cadastro Ambiental Rural (CAR); as investigações conduzidas pela Polícia Federal; a implantação do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor), entre outras. 

“O Ministério do Meio Ambiente continuará a envidar esforços para reduzir ainda mais o desmatamento na Amazônia, visando contribuir para a redução de emissões de gases de efeito estufa e cumprir integralmente com os compromissos assumidos sob o Acordo de Paris”, afirma o ministro Sarney Filho. 

Anualmente, desde 1988, o Prodes identifica visualmente os polígonos de supressão de vegetação por meio de imagens. Com esses dados, é possível calcular as taxas anuais de desmatamento, fazer projeções e produzir um banco de dados geográfico ao longo do tempo. 

Críticas

O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) divulgou nota logo após o anúncio do governo, alegando que a queda dos índices de derrubada da floresta, depois de dois anos de tendência de alta, não representam ainda motivo para celebração. “Bom que caiu a taxa, mas temos de focar em acabar com o desmatamento. Já passou da hora de o Brasil pensar somente em comando e controle e passar a trabalhar as políticas públicas que estimulam aqueles que não desmatam e que produzem de maneira sustentável. Só assim poderemos comemorar”, afirma o diretor-executivo do IPAM, André Guimarães.

“Adicionamos 6.624 quilômetros quadrados desmatados na Amazônia - somando tudo, é uma Alemanha e um Portugal destruídos”, afirma o pesquisador sênior do Ipam, Paulo Moutinho. “Enquanto ficarmos comemorando as quedas das taxas, vamos fechar os olhos para o fato que estamos apenas destruindo florestas em um ritmo mais lento, mas a destruição continua.”

Em 2016, o Brasil desmatou 7.893 km2 na Amazônia e, no ano anterior, 6.207 km2. A taxa ainda é muito mais alta do que a meta proposta pelo próprio governo, em 2009, de chegar a 3,5 mil km2 em 2020. “Com isso, também fica em xeque a capacidade de o país cumprir sua parte no Acordo de Paris, compromisso global de redução de emissão de gases estufa: são mais 330 milhões de toneladas de CO² emitidos pelo desmatamento em 2017, quando deveríamos reduzir de 36% a 39% essas emissões até 2020, em relação aos níveis de 1990. E isso na véspera da 23ª Conferência do Clima da ONU, que acontecerá em novembro, na Alemanha”, reforça o comunicado.

Em outro trecho, a nota diz que o desmatamento na Amazônia também não traz benefícios ao País, pelo contrário: proteção florestal, num contexto de mudança climática, representa a manutenção de um regime climático mais estável, incluindo a ocorrência de chuvas, tão necessária para a produção agrícola. Sem florestas, haverá impactos econômicos consideráveis no campo no futuro.

Por O Liberal

Governo avalia que vitória de Aécio dará força a Temer na Câmara

Divulgação/Governo Federa
Aliados do presidente falam em aumento de placar pró-Temer no PSDB.

Após a maioria do Senado decidir que Aécio Neves poderá retomar o mandato, contrariando decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), interlocutores do Palácio do Planalto avaliaram que a vitória do tucano dará força ao presidente Michel Temer no plenário da Câmara, onde enfrentará a denúncia por obstrução de Justiça e organização criminosa. Segundo essas avaliações, o placar pró-Aécio mostra que a ala do PSDB que ele controla ainda é forte, e que o apoio do PMDB para que o senador voltasse ao mandato, muito evidente nos discursos feitos no Senado, "será retribuído".

Aliados de Temer acreditam até mesmo que aumentará o número de apoios a Temer na bancada do PSDB da Câmara. Na votação da primeira denúncia, o partido ficou dividido, e um gesto incomodou o Planalto, quando o deputado Ricardo Tripoli (SP), líder do PSDB e aliado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, orientou a bancada a votar contra o presidente.

Agora, governistas avaliam que Alckmin "tirou a digital" do processo e que isso também vai favorecer Temer no plenário. A postura de Tripoli também deverá ser a de liberar a bancada, o que pode ajudar o presidente.

— Essa vitória repercute na votação da denúncia, porque mostra que o PSDB que o Aécio comanda ainda tem muita força, até mais do que imaginavam, porque falavam que no voto aberto ele perderia. A tendência é que isso aumente o número de votos de tucanos a favor de Temer, até porque o Alckmin tirou a digital do processo — afirmou um assessor do presidente.

A expectativa é que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara encerre a votação do parecer da denúncia até esta quarta-feira, e que o relatório seja votado no plenário da Casa na semana que vem.

DENUNCIADO POR CORRUPÇÃO

Em junho, Aécio Neves foi denunciado por corrupção passiva e obstrução de Justiça, revelados pela delação dos donos e executivos da JBS. O senador tucano foi gravado pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, pedindo R$ 2 milhões, alegando que seria usado em sua defesa na Lava-Jato.

Dias depois, a Polícia Federal flagrou Frederico Pacheco, primo do senador, recebendo R$ 500 mil de um dos executivos da empresa. Frederico chegou a ser preso, junto com a irmã de Aécio, Andrea Neves, na Operação Patmos.

Segundo a Procuradoria-Geral da República, o pagamento foi feito em espécie, em quatro parcelas de R$ 500 mil cada, entre 5 de abril e 3 de maio, por meio de Frederico e Mendherson Souza Lima, assessor parlamentar do senador Zezé Perrella (PMDB-MG)

De acordo com a denúncia, Aécio também tentou atrapalhar as investigações da Operação Lava-Jato, na medida em que empreendeu esforços para interferir na distribuição dos inquéritos da investigação no Departamento de Policia Federal, pressionou para a substituição de Osmar Serraglio por Torquato Jardim no Ministério da Justiça e articulou a anistia do crime de caixa dois, que acabou não sendo aprovado, e a aprovação de projeto que trata do abuso de autoridade, como forma de constranger Judiciário e Ministério Público.

Por O Globo

Coreia do Norte diz que guerra nuclear pode começar 'a qualquer momento'

 Spencer Platt/AF

Kim In Ryong falou a comitê de desarmamento das Nações Unidas.

O embaixador adjunto da Coreia do Norte nas Nações Unidas, Kim In Ryong, disse nesta segunda-feira (16) que a situação na Península Coreana atingiu um ponto em que "uma guerra nuclear pode começar a qualquer momento".

Kim afirmou ao comitê de desarmamento da Assembleia Geral da ONU que a Coreia do Norte é o único país do mundo que foi submetido a "uma ameaça nuclear tão extrema e direta" dos Estados Unidos desde a década de 1970, e argumentou, ainda, que o país tem o direito de possuir armas nucleares para defesa própria.

Ele apontou a realização de exercícios militares anuais em larga escala usando "ativos nucleares" e disse que o mais perigoso é o que chamou de um plano americano para uma "operação secreta destinada a remover nossa liderança suprema".

Neste ano, disse Kim, a Coreia do Norte completou sua "força nuclear do Estado e, por isso, tornou-se potência nuclear plena que possui meios de ataque de diferentes alcances, incluindo a bomba atômica, a bomba H e os foguetes balísticos intercontinentais".

O discurso de Kim acontece após ameaças crescentes entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos, além de sanções da ONU cada vez mais duras.

Sanções

O presidente russo, Vladimir Putin, disse na segunda-feira que seu país está restringindo laços econômicos, científicos e outras relações com a Coreia do Norte, de acordo com as sanções da ONU. A União Europeia anunciou novas sanções contra Pyongyang pelo desenvolvimento de armas nucleares e mísseis balísticos.

O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, disse no domingo que os esforços diplomáticos destinados a resolver a crise norte-coreana "continuarão até a primeira bomba cair". Seu compromisso com a diplomacia veio apesar dos tuítes do presidente Donald Trump dizendo que seu enviado-chefe para o tema estava "desperdiçando seu tempo" tentando negociar com o líder norte-coreano Kim Jong-Un, a quem ele se refere como "homenzinho do foguete".

O embaixador adjunto da Coreia do Norte na ONU classificou o arsenal nuclear e de mísseis de seu país como "um ativo estratégico precioso que não pode ser revertido ou trocado por nada".

"A menos que a política hostil e a ameaça nuclear dos Estados Unidos sejam completamente erradicadas, nunca colocaremos nossas armas nucleares e foguetes balísticos na mesa de negociação, sob nenhuma circunstância", disse Kim.

Ele disse ao comitê de desarmamento que a República Popular Democrática da Coreia - nome oficial da Coreia do Norte - esperava um mundo sem armas nucleares.

Em vez disso, Kim disse que todos os estados nucleares estão acelerando a modernização de suas armas e "revivendo uma corrida armamentista nuclear que lembra a era da Guerra Fria". Ele observou que os Estados que detêm armas nucleares, incluindo os Estados Unidos, boicotaram negociações para o Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares, aprovado em julho por 122 países das Nações Unidas.

"A Coreia do Norte apoia consistentemente a eliminação total das armas nucleares e os esforços para a desnuclearização do mundo inteiro", afirmou. Mas, enquanto os Estados Unidos rejeitarem o tratado e "constantemente ameaçarem e chantagearem a Coreia do Norte com armas nucleares, não estamos em posição de aderir ao tratado".

Por G1

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Bandidos arrombam caixa eletrônico em Irituia do Pará

WhatsApp/ORM
Polícia não soube informar a quantia levada pela quadrilha.

Com ajuda de um maçarico, bandidos arrombaram um caixa eletrônico dentro de uma agência bancária do município de Irituia do Pará, nordeste paraense, na madrugada desta terça-feira (17). A agência ficará fechada hoje.

Segundo as primeiras informações da Polícia Militar, o bando aproveitou que o local ficou sem energia elétrica durante a madrugada e arrombou o equipamento eletrônico. A polícia não souber dizer a quantia levada pelos homens. As Polícias Civil e Militar do município realizam buscas na área.

Por: Portal ORM

Ataque contra centro policial deixa 15 mortos no Afeganistão

Divulgação
Informação inicial mostra mais de 15 mortos e cerca de 85 feridos.

Pelo menos 15 pessoas morreram e outras 85 ficaram feridas, em sua maioria membros das forças de segurança, no ataque talibã ocorrido hoje (17) contra uma instalação da polícia na província de Paktia, no leste do Afeganistão. "Temos mais de uma centena de vítimas entre mortos e feridos. A informação inicial mostra mais de 15 mortos e o restante, cerca de 85 feridos, na sua maioria membros das forças de segurança", afirmou o vice-governador de Paktia, Abdul Wali Sahi.

Por Agência Brasil

País deixa de ser referência e vira exemplo negativo, diz OIT

  Divulgação
Portaria muda o que os fiscais podem considerar trabalho análogo à escravidão.

Até hoje (17) considerado referência global de combate ao trabalho escravo, o Brasil pode começar a ser citado como exemplo negativo nos organismos multilaterais, segundo o coordenador do Programa de Combate ao Trabalho Forçado da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Antônio Carlos de Mello Rosa. Ele considera a medida ilegal, opinião que é compartilhada por outras entidades de defesa dos direitos dos trabalhadores. A portaria muda o que os fiscais podem considerar trabalho análogo à escravidão, que está previsto no Código Penal. Qualquer mudança teria de ser feita por lei, dizem especialistas, não via portaria.

— A OIT lamenta essa regressão na luta contra o trabalho escravo. Este documento, de uma vez só, impede o trabalho da fiscalização e esvazia a lista suja. Ao obrigar que um policial lavre um boletim de ocorrência, impede ações de resgate. Se um auditor fiscalizar uma obra e constatar que há trabalhadores escravizados, não poderá resgatá-los — afirma Mello Rosa.

Sem recursos para fiscalizar

Leonardo Sakamoto, conselheiro do Fundo das Nações Unidas contra o Trabalho Escravo, afirma que a lista suja, na qual são divulgados os empregadores que usaram mão de obra escrava, tem protegido o Brasil de barreiras comerciais. Ele destaca que a portaria limita a identificação de trabalho escravo ao cerceamento de liberdade e deixa nas mãos exclusivamente do ministro a inclusão de empresas que usam essa mão de obra, deixando a lista suja sujeita a critério político e não técnico:

— O Brasil não teve problemas graves no comércio internacional por causa da lista suja. Ela permite que um comprador externo elimine um fornecedor de sua cadeia em vez de impor uma barreira ao Brasil. Grandes varejistas e gigantes do setor alimentício global usam a lista. O Brasil pode ter o comércio internacional bloqueado setorialmente. Não vão conseguir separar o joio do trigo.

Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos, que reúne 500 empresas que defendem atuação socialmente responsável, diz que a portaria tira a credibilidade da lista suja:

— A lista vai ficar submetida à questão política. É um risco para as empresas que vão comprar e financiar quem pode ter sido flagrado usando trabalho escravo. Corre o risco de ser considerado corresponsável. Essas medidas geram insegurança e afetam a credibilidade da lista, o instrumento mais importante no mundo, referência global. As empresas vão ficar sem bússola para identificar oportunistas que se beneficiam da exploração.

O combate ao trabalho escravo já vinha sendo reduzido, lembra Sakamoto, com o corte no número de operações do Comando Móvel.

— Neste ano, o dinheiro para combate ao trabalho escravo acabou em agosto. O ministério começou a garantir recursos por operação. Falta de recursos reflete falta de prioridade, o que é um absurdo. Está condenando um monte de trabalhadores a condições degradantes.

O chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), André Roston, foi afastado do cargo semana passada após falar, no Senado, sobre a falta de recursos para as operações.

Esse quadro vai deixar trabalhadores tratados de forma desumana sem resgate, afirma o coordenador da área do Ministério Público do Trabalho (MPT), Tiago Cavalcanti.

— Isso vai levar ao aumento do número de escravos, situação que está ligada à vulnerabilidade, à miséria e à pobreza.

CNA não comenta a medida

A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) não comentou a medida. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou que não participou da elaboração da portaria e está estudando os efeitos. As duas entidades defendem mudanças na caracterização do trabalho análogo ao de escravo.

Por: Extra

Crianças ganham programação da Fundação Cultural

  Diogo Vianna
Programação oferece contação de histórias, encenações e outras atividades.

Criança é para ser celebrada todos os dias. Por isso, a Fundação Cultural do Pará (FCP) realizará na terça-feira (17) uma programação especial voltada ao público infantil, na Biblioteca Pública Arthur Vianna, incluindo contação de histórias, encenações e outras atividades. A programação começará às 09 h, no auditório Aloysio Chaves, no 3º andar do Centur.

Cerca de 140 crianças, de diversas escolas públicas de Belém, participarão da contação de histórias do clássico da literatura infantil “O Mágico de Oz”, e do miniespetáculo “A menina que queria aprender a ler”, ambas apresentadas pelo Grupo Tropeço.

No dia 29 de outubro, também a partir das 09h, as Oficinas Curro Velho, no Bairro do Telégrafo, sediarão a programação alusiva ao Dia das Crianças. Além das apresentações do Grupo Tropeço, as mais de 200 crianças da comunidade, que participam das oficinas de iniciação artista do Curro Velho, receberão a visita do Ônibus Biblioteca Itinerante da FCP, equipado com livros, brinquedos e outros materiais.

“Toda a equipe está focada na questão da leitura. Vamos apresentar um pouco do que a FCP, por meio da Biblioteca Pública Arthur Vianna, pode oferecer para as crianças, disponibilizando a leitura com o contato do material palpável, que é o livro”, informa a bibliotecária responsável Wilma Lacerda.

Serviço: Programação alusiva ao Dia das Crianças. Dia 17 (terça-feira), às 09 h, no auditório Aloysio Chaves, no 3º andar do Centur.

Dia 29 de outubro, às 09 h, a programação será nas Oficinas Curro Velho, no Bairro do Telégrafo.

Por: Portal ORM com informações da assessoria

População se reúne em regime de mutirão para construir muro de cemitério em Marudá

Após inúmeros apelos em rádios locais e de boca em boca bem como por intermédio de políticos locais a população se reuniu e veio a construir o muro do cemitério local de Marudá. Local este que já vinha sendo alvo de várias críticas pela população em relação ao seu abandono e falta de respeito com os restos mortais de seus entes queridos. Cansados talvez de esperar pelo poder público, a população se reuniu e resolveu construir com recursos próprios o bendito muro. Veja fotos abaixo. 









Fotos S. Lago


Para anunciar chame pelo WhatApps (63) 8111-5110

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Porto do Sossego, aqui é um paraíso em Marudá

Veja essas belíssimas fotos de O POINT de Marudá. Lugar lindo e maravilhosos onde os pescadores desembarcam com suas cargas de peixes frescos e da hora. Local também onde toda a galera se reúne no fim do dia para tomar tacacá, água de coco, conversar e sentir a brisa do mar, bem como se banhar nas águas quentes e gostosas do oceano Atlântico. Belíssimos mangues preservados pelo povo local, povo que sabe cuidar de nossos manguezais. Venha desfrutar de um bom "papo" com os pescadores local. 




Fotos: Iris Santos e Marcos Brandão

Terrorista é detido com 2.700 kg de explosivos escondidos em caixas de tomate

OMAR SOBHANI / REUTERS
Suspeito tentou fugir e chegou a ser baleado antes de ser capturado.

Um terrorista ligado ao Talibã foi detido com mais de 2.500 kg de explosivos enquanto dirigia um caminhão em Cabul, capital do Afeganistão, na noite do último sábado. De acordo com a polícia afegã, o material - armazenado em 30 barris - estava escondido em caixas de papelão próprias para tomates e incluía ainda duas bombas de 100 kg cada. As informações foram divulgadas em agências internacionais e em jornais como o The Sun e o Daily Mail. 

Durante a abordagem e ordens de que parasse em uma barreira no oeste da capital para revista, o suspeito desobedeceu a polícia e tentou fugir, fazendo com que os agentes abrissem fogo contra ele. 

"O agressor suicida ficou ferido e foi detido", diz um comunicado do Ministério do Interior afegão.

Com a apreensão, um potencial ataque foi evitado. O modo de operação do terrorista lembra um ataque praticado em maio do ano passado na capital, que deixou 150 mortos e 300 feridos. Já no último mês de agosto, na mesma região, a inteligência afegã tomou um caminhão carregado com 16 toneladas de explosivos escondidos em caixas destinadas a alimentos de aves.

Por Extra

Vídeos de Funaro abrem nova crise Temer-Maia

 Ricardo Moraes/Reuters
Imagens da delação foram divulgadas no site da Câmara, presidida por aliado, com documentos relacionados à denúncia.

A divulgação dos vídeos da delação premiada do operador Lúcio Funaro causou um novo confronto entre o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente Michel Temer. Para interlocutores do Palácio do Planalto, a medida é mais uma ação de Maia para tentar constranger o governo e mostrar descolamento do presidente. O governo avalia que o deputado não tinha a obrigação de colocar os vídeos no site da Câmara.

O episódio levou a um bate-boca público entre Maia e a defesa de Temer, justamente na semana em que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara vai analisar o relatório da segunda denúncia contra o presidente, por obstrução da Justiça e organização criminosa no caso J&F. Neste sábado, 14, o advogado Eduardo Carnelós publicou nota para criticar “vazamentos criminosos”. Maia contra-atacou e disse que o defensor é “incompetente”. Carnelós recuou e, também em nota, disse que “jamais” imputou “a prática de ilegalidade” ao deputado.

Os vídeos da delação de Funaro foram divulgados no site da Câmara com documentos relacionados à segunda denúncia contra Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral). O material foi enviado pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, com ofício expedido em 21 de setembro, uma semana após a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar a segunda denúncia contra Temer.

Segundo a presidência da Câmara, no ofício não há menção ao sigilo do material. Neste domingo, 15, por meio de assessoria, Cármen Lúcia afirmou que apenas oficiou Maia e o relator do inquérito, Edson Fachin, é a autoridade máxima e única no processo. Segundo o gabinete de Fachin, a delação de Funaro não teve o sigilo retirado em nenhum momento.

O secretário-geral da Mesa Diretora, Wagner Soares, que é subordinado a Maia, determinou, porém, que os vídeos fossem divulgados no site da Câmara. O material subiu na íntegra no dia 29 de setembro, uma semana depois de o presidente da Câmara disparar duras críticas a Temer e ao PMDB em razão do assédio dos peemedebistas a parlamentares do PSB com os quais o DEM negociava filiação.

Os vídeos vieram a público somente nesta sexta-feira, 13, com reportagem do jornal Folha de S.Paulo. A primeira nota de Carnelós com acusação de “vazamento criminoso” irritou Maia, que fez chegar a Temer sua insatisfação. “Não teve vazamento. O advogado é incompetente”, disse o presidente da Câmara à Coluna do Estadão. Em nota, Maia disse ainda ver com “perplexidade muito grande” ter sido tratado de “forma absurda” pelo advogado, “depois de tudo que fiz pelo presidente, da agenda que construí com ele, de toda defesa que fiz na primeira denúncia”. 

Embora as imagens de Funaro impressionem o Planalto e tenham impacto no governo, a avaliação é de que essa nova polêmica com Maia pode trazer mais problemas para o presidente do que o conteúdo dos vídeos. No Planalto, o teor da primeira nota de Carnelós foi considerado um “tiro no pé”. Temer, então, mandou seu advogado distribuir a segunda nota, na qual ele negou ter imputado “crime” a Maia, para amenizar a tensão com o deputado.

Temperatura. A temperatura entre Temer e Maia já havia subido em razão do episódio do “assédio” a parlamentares do PSB. Maia disse que foi atingido com uma “faca nas costas” pelo PMDB. Desde então, houve mais problemas.

Na semana passada, por exemplo, Maia, em desacordo com o Planalto, abriu a sessão da Câmara para votar a Medida Provisória (MP) sobre acordos de leniência de bancos. A base, porém, não apareceu na votação por articulação do governo, que tinha pressa em votar o relatório pelo arquivamento da segunda denúncia. Maia, então, sentiu-se derrotado na intenção de votar a MP e acusou o Planalto de não ter prioridade em suas pautas.

O Planalto já estava atento às ações de Maia e a desconfiança de parte a parte só tem crescido. Para o governo, parlamentares que se dizem indecisos poderão aproveitar o impacto dos vídeos para fazer novas cobranças ao Planalto. A avaliação é de que isso poderia aumentar o impacto dos apoios, mas não inviabilizar o arquivamento da denúncia. 

Por Estado

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