terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

OSCAR 2017: CONFIRA A LISTA COMPLETA DOS VENCEDORES


89ª edição da cerimônia aconteceu na noite de domingo (26), em Hollywood, na Califórnia

Aconteceu, na noite de domingo (26), a 89ª cerimônia do Oscar, em Hollywood, na Califórnia. O maior prêmio do cinema reuniu um timaço de astros.
Confira abaixo a lista completa de vencedores:














Melhor filme
"A chegada"
"Até o último homem"
"Estrelas além do tempo"
“Lion: Uma jornada para casa”
"Moonlight: Sob a luz do luar"
"Um limite entre nós"
"A qualquer custo"
"La la land: Cantando estações"
"Manchester à beira-mar"
Melhor diretor
Dennis Villeneuve ("A chegada")
Mel Gibson ("Até o último homem")
Damien Chazelle ("La la land: Cantando estações")
Kenneth Lonergan ("Manchester à beira-mar")
Barry Jenkins ("Moonlight: Sob a luz do luar")
Melhor ator
Casey Affleck (“Manchester a beira mar”)
Denzel Washington (“Um limite entre nós”)
Ryan Gosling (“La La Land – Cantando estações”)
Andrew Garfield (“Até o Último Homem”)
Viggo Mortensen (“Capitão Fantástico")
Emma Stone levou Oscar de Melhor Atriz (Foto: Getty Images)










Melhor atriz
Natalie Portman ("Jackie")
Emma Stone ("La La Land - Cantando 
estações")
Meryl Streep ("Florence: Quem é essa mulher?")
Ruth Negga (“Loving“)
Isabelle Huppert ("Elle")
Melhor ator coadjuvante
Mahershala Ali ("Moonlight: Sob a luz do luar")
Jeff Bridges ("A qualquer custo")
Lucas Hedges ("Manchester à beira-mar")
Dev Patel (“Lion: Uma jornada para casa”)
Michael Shannon ("Animais noturnos")
Melhor atriz coadjuvante
Viola Davis ("Um limite entre nós")
Naomi Harris ("Moonlight: Sob a luz do luar")
Nicole Kidman (“Lion: Uma jornada para casa”)
Octavia Spencer ("Estrelas além do tempo")
Michelle Williams ("Manchester à beira-mar")
Melhor roteiro original
Damien Chazelle ("La la land: Cantando estações")
Kenneth Lonergan ("Manchester à beira-mar")
Taylor Sheridan ("A qualquer custo")
Yorgos Lanthimos e Efthimis Filippou ("O lagosta")
Mike Mills ("20th century woman")
Melhor roteiro adaptado
Barry Jenkins ("Moonlight: Sob a luz do luar")
Luke Davies ("Lion: Uma jornada para casa")
August Wilson ("Um limite entre nós")
Allison Schroeder e Theodore Melfi ("Estrelas além do tempo")
Eric Heisserer ("A chegada")
Melhor fotografia
Bradford Young ("A chegada")
Linus Sandgren ("La la land: Cantando estações")
James Laxton ("Moonlight: Sob a luz do luar")
Rodrigo Prieto ("Silêncio")
Greig Fraser ("Lion: Uma jornada para casa")
Melhor animação
"Kubo e as cordas mágicas"
"Moana: Um mar de aventuras"
"Minha vida de abobrinha"
"A tartaruga vermelha"
"Zootopia"
Melhor filme em língua estrangeira
"Terra de minas" – Dinamarca
"Um homem chamado Ove" – Suécia
"O apartamento" – Irã
"Tanna" – Austrália
"Toni Erdmann" – Alemanha
Melhor documentário
"Fogo no mar"
"Eu não sou seu negro"
"Life, animated"
"O.J. Made in America"
"A 13ª Emenda"
Melhor edição
Joe Walker ("A chegada")
John Gilbert ("Até o último homem")
Jake Roberts ("A qualquer custo")
Tom Cross ("La la land: Cantando estações")
Nate Sanders e Joi McMillan ("Moonlight: Sob a luz do luar")
Melhor design de produção
"A chegada"
"Animais fantásticos e onde habitam"
"Ave, Cesar!"
"La la land: Cantando estações"
"Passageiros"
Viola Davis levou scar de Melhor Atriz Coadjuvante (Foto: Getty Images)
Melhor cabelo a maquiagem
Eva Bahr e Love Larson ("Um homem chamado Ove")
Joel Harlow e Richard Alonzo ("Star Trek: Sem fronteiras")
Alessandro Bertolazzi, Giorgio Gregorini e Christopher Nelson ("Esquadrão Suicida")
Melhor figurino
Joanna Johnston ("Allied")
Colleen Atwood ("Animais fantásticos e onde habitam")
Consolata Boyle ("Florence: Quem é essa mulher?")
Madeline Fontaine ("Jackie")
Mary Zophres ("La la land: Cantando estações")
Melhores efeitos visuais
Craig Hammack, Jason Snell, Jason Billington e Burt Dalton ("Deepwater horizon")
Stephane Ceretti, Richard Bluff, Vincent Cirelli e Paul Corbould ("Doutor Estranho")
Robert Legato, Adam Valdez, Andrew R. Jones and Dan Lemmon ("Mogli: O menino lobo")
Steve Emerson, Oliver Jones, Brian McLean e Brad Schiff ("Kubo e as cordas mágicas")
John Knoll, Mohen Leo, Hal Hickel e Neil Corbould ("Rogue One: Uma história Star Wars")
Melhor canção original
"Audition (The fools who dream)" ("La la land: Cantando estações"); música de Justin Hurwitz e letra de Benj Pasek e Justin Paul
"Can't stop the feeling" ("Trolls"); música e letra de Justin Timberlake, Max Martin e Karl Johan Schuster
"City of stars" ("La la land: Cantando estações"); música de Justin Hurwitz e letra de Benj Pasek e Justin Paul
"The empty chair" ("Jim: The James Foley Story"); música e letra de J. Ralph e Sting
"How far I'll go" ("Moana: Um mar de aventuras"); música e letra Lin-Manuel Miranda
Melhor trilha sonora
Micha Levi ("Jackie")
Justin Hurwitz ("La la land: Cantando estações")
Nicholas Britell ("Moonlight: Sob a luz do luar")
Thomas Newman ("Passageiros")
Dustin O'Halloran e Hauschka ("Lion: Uma jornada para casa")
Melhor edição de som
Sylvain Bellemare ("A chegada")
Renée Tondelli ("Deepwater horizon")
Robert Mackenzie e Andy Wright ("Até o último homem")
Ai-Ling Lee and Mildred Iatrou Morgan ("La la land: Cantando estações")
Alan Robert Murray e Bub Asman ("Sully: O herói do rio Hudson")
Melhor mixagem de som
Bernard Gariépy Strobl e Claude La Haye ("A chegada")
Kevin O'Connell, Andy Wright, Robert Mackenzie e Peter Grace ("Até o último homem")
Andy Nelson, Ai-Ling Lee and Steve A. Morrow ("La la land: Cantando estações")
David Parker, Christopher Scarabosio e Stuart Wilson ("Rogue One: Uma história Star Wars")
Greg P. Russell, Gary Summers, Jeffrey J. Haboush e Mac Ruth ("13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi")
Mahershala Ali, vencedor de Ator Coadjuvante por 'Moonlihgt: Sob a Luz do Luar' (Foto: Getty Images)
Melhor curta-metragem
"Ennemis Intérieurs"
"La femme et le TGV"
"Silent night"
"Sing"
"Timecode"
Melhor curta-metragem de animação
"Blind Vaysha"
"Borrowed time"
"Pear Cider and Cigarettes"
"Pearl"
"Piper"
Melhor documentário em curta-metragem
"Extremis"
"41 miles"
"Joe's violin"
"Watani: My homeland"
"The white helmets"
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Casey Affleck leva Oscard e Melhor Ator (Foto: Getty Images)
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Emma RobertsGetty Images

CASAMENTO? MONIQUE EVANS E CACÁ WERNECK TROCAM BEIJOS NA FOLIA: 'A GENTE QUER USAR ALIANÇA'

Apresentadora e DJ curtiram o Carnaval 2017 em clima de romance durante os defiles das escolas de samba do Rio de Janeiro

Monique Evans beija muito a namorada (Foto: DANIEL DELMIRO / AGNEWS)
Monique Evans beija muito a namorada (Foto: DANIEL DELMIRO / AGNEWS)

Por Patrick Monteiro
Monique Evans e a namorada, Cacá Werneck, aproveitaram o Carnaval do Rio de Janeiro em clima de muito romance na noite de domingo (27).
De shortinho, a DJ chamou atenção ao exibir sua barriga saradíssima enquanto trocava beijos calientes com a apresentadora, fazendo a temperatura subir em um camarote durante o Carnaval 2017.
CASAMENTO
Em bate-papo com QUEM, o casal falou sobre a relação de dois anos, que continua firme e forte! Quando questionadas se querem oficializar a relação, Monique diz que está bom do jeito que está. "A gente já mora junto há quase três anos e, de vez em quando, a gente fala desse negócio de casar. Não sei se tem necessidade toda de casamento. Já casei várias vezes, mas ela nunca casou. A gente quer usar aliança. Acho que vamos usar. Se a gente fosse casar, mesmo, iamos fazer uma festa só pra gente", explicou.
FILHOS
Monique, que já é mãe de Armando Aguinaga, 38, e Bárbara Evans, 25, disse que não pretende ser mãe novamente. "Não, não. A gente já pensou, brincou em ter. Mas já tenho 60 anos e estamos em uma fase de curtir, viajar. Filho segura muito a pessoa, né. Aí cuidar, começar tudo de novo é trabalhoso. Tenho uma neta [Valentina, 7, filha de Armando], que é apaixonada pela Cacá. E Bárbara terá netos, também. Com certeza seremos loucas pelos filhos da Bárbara", derreteu-se Monique. "E vamos ficar direto com eles! [risos]", completou Cacá, mostrando sua relação fofa com crianças.
CIÚMES
"Eu sou ciumenta, mas Cacá é mais. A gente confia muito, mas temos ciumes de as pessoas falarem alguma coisa, do passado, de coisas assim", contou a apresentadora. A DJ também falou que é protetora quando se trata da amada. "Atrapalha um pouco, porque acho que o ciúmes sem motivo atrapalha. Acostumei a trabalhar o negativo em positivo, mas não tem como não ter ciumes com uma mulher linda como a que eu tenho. É excesso de amor", disse Cacá, apaixonada.
LOUCURAS DE AMOR
Monique confessou que Cacá é mais romântica que ela. "Ela faz mais loucuras de amor, de comprar flores", explicou. Cacá completou, revelando que se entrega de corpo e alma em tudo. "Sou muito intensa no que faço, 100% em tudo. Sou mega ciumenta, possessiva, dedicada ao trabalho, à família. Sou muito muito".
BEIJAR EM PÚBLICO
"A gente sempre se beija, anda de mãos dadas. Até na frente da minha neta, porque ela sabe. É tão natural que a gente em se toca se as pessoas falam algo", finalizou Monique.
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Duda Nagle e Sabrina SatoDivulgação/CamaroteN1
Monique Evans beija muito a namorada (Foto: DANIEL DELMIRO / AGNEWS)
Monique Evans beija muito a namorada (Foto: DANIEL DELMIRO / AGNEWS)
Monique Evans beija muito a namorada (Foto: DANIEL DELMIRO / AGNEWS)

MUSA DA ROCINHA EXIBE 'BUMBUM NA NUCA' E REVELA QUE TEVE FASE 'PATINHA FEIA'


Fran Petersen, que exibiu corpão de maiô engana mamãe prometeu arrasar na Marquês de Sapucaí neste Carnaval
POR QUEMONLINE - FOTOS: DAVI BORGES / MF PRESS GLOBAL

Fran Petersen, musa da Rocinha (Foto: Davi Borges / MF Press Global)
Fran Petersen, musa da Rocinha (Foto: Davi Borges / MF Press Global)


Fran Petersenmusa da Acadêmicos da Rocinha, vai fazer a Marquês de Sapucaí pegar fogo durante passagem da escola no Carnaval do Rio de Janeiro. A morena revelou que está passando fome para brilhar na avenida.
"Em relação à dieta, esta última semana zeramos todo o carboidrato. Estou ingerindo somente proteína e gorduras boas para atingir o máximo de definição no corpo. Ou seja, estou passando muita fome, mesmo! Mas garanto que o resultado final vai ser satisfatório", disse a musa, que ainda afirmou que já teve sua fase "patinha feia".
"Eu era muito zoada na escola, diziam que eu parecia um menino, eu não me maquiava, não me cuidada como as outras meninas, ainda parecia um homenzinho. Ser chamada de musa, que é sinónimo de beleza, em uma escola de samba como a Rocinha, é algo diferente para mim, pode se chamar de uma prova de superação", explicou.
Fran também está investindo em um treino especial para o bumbum. "E para o bumbum não balançar muito faço agachamento profundo na academia, treino pelo menos 2 vezes por semana com intervalo de até 72 horas entre um treino e outro. Estou usando a escada como exercício aeróbico e garanto que melhorei demais o tônus das minhas pernas e do meu bumbum. Além queimar muitas calorias pois a escada eleva os batimentos cardíacos ao máximo fazendo com que a queima seja maior", finalizou a morena às vésperasd o Carnaval
Fran Petersen, musa da Rocinha (Foto: Davi Borges / MF Press Global)
Fran Petersen, musa da Rocinha (Foto: Davi Borges / MF Press Global)
Fran Petersen, musa da Rocinha (Foto: Davi Borges / MF Press Global)
Fran Petersen, musa da Rocinha (Foto: Davi Borges / MF Press Global)
Fran Petersen, musa da Rocinha (Foto: Davi Borges / MF Press Global)

MUSAS FRAN PETERSEN E LUANA CAETANO TROCAM BEIJOS QUENTES DURANTE CARNAVAL 2017 E PROMETEM CASAR

#blogomaruda
Luana Caetano, ex-rainha de bateria da escola de samba Belford Roxo e Fran Petersen, musa do carnaval da Acadêmicos da Rocinha, vão noivar no Carnaval do Rio

Fran Petersen e Luana Caetano (Foto: Sergio Gallo/Ed. Globo)

Por Patrick Monteiro / Fotos: Sérgio Gallo/Ed. Globo
Fran Petersen e Luana Caetano fizeram a temperatura subir e trocaram beijos quentes na Marquês de Sapucaí, na noite de sábado (25), com direito a mão boba e tudo! "Tudo aconteceu ao mesmo tempo. Carnaval, noivado, tô a mil por hora. Eu tô tomando uns drinks pra ficar mais tranquila. É o único jeito de relaxar. Ela me apoia, faz toda a diferença ela estar ao meu lado", disse Fran, musa do carnaval da escola de samba Acadêmicos da Rocinha, que desfila na noite de sábado (25) durante o Carnaval 2017. Já Luana, que é ex-rainha de bateria da Belford Roxo, foi prestigiar a amada.
"Já estamos falando sobre casamento. Estamos juntas há dois meses, mas com muitos planos juntas. Queremos nos casar e passar a lua de mel fora do Brasil", revelou o casal a QUEM. O romance entre as duas começou em um encontro no elevador em um prédio no Rio de Janeiro. Fran foi agarrada por Luana e ali elas se beijaram pela primeira vez.
"Quando ela entrou fiquei hipnotizada, a gente se olhou e parecia que ela estava lendo meus pensamentos. Ela me agarrou sem ao menos perguntar meu nome e ficamos ali mesmo. Foi o beijo mais intenso da minha vida. Depois trocamos contato e nunca mais paramos de nos falar.  Eu tive que voltar para o sul, mas nunca perdemos o contato. Então, me mudei definitivamente para o Rio de Janeiro para trabalhar e encontrei ela novamente", contou Fran a QUEM.
musa da Rocinha conta que antes de começar a namorar outra mulher, estava em um relacionamento sério com um homem. "Namorei seis anos com um homem, mas a relação estava muito desgastada. Não terminei por causa dela, acabou porque não dava mais. Nossa forma de pensar e estilo de vida eram diferentes e me fizeram  terminar a relação", explica ela, que desde a adolescência já se sentia atraída por mulheres.
"Eu sempre gostei de mulher desde novinha. Minha preferência é mulher sem dúvidas, mas também gosto de homem. Não tenho como afirmar que nunca mais namoraria um homem. O destino a Deus pertence, mas no momento estou bem decida do que eu quero."
Fran está tão certa em relação ao seu amor por Luana, que adiantou que vai pedir a mão da namorada em casamento no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, durante o Carnaval do Rio de Janeiro. "Ela é a mulher da minha vida. Desde o começo parecia que a gente se conhecia há muito tempo. Foi algo muito intenso e isso me levou a tomar a decisão de assumir o relacionamento para a sociedade."
Fran Petersen e Luana Caetano (Foto: Sergio Gallo/Ed. Globo)
Fran Petersen e Luana Caetano (Foto: Editora Globo)
Fran Petersen e Luana Caetano (Foto: Editora Globo)
Fran Petersen e Luana Caetano (Foto: Editora Globo)
Fran Petersen e Luana Caetano (Foto: Sergio Gallo/Ed. Globo)
Fran Petersen e Luana Caetano (Foto: Editora Globo)

Exploração petrolífera na foz do Amazonas ameaça comunidades locais

#blogomaruda
Da pesca ao açaí, as pequenas comunidades na costa do Amapá que dependem diretamente dos recursos naturais da região já se organizam para defender seus direitos e produzir de forma cada vez mais sustentável.




Comércio de Açaí no Mercado da Rampa de Santa Inês (Rampa do Açaí), em Macapá (Amapá). O açaí e a pesca artesanal são as principais atividades econômicas da região do Bailique (© Rogério Reis / Greenpeace)

Antes da expedição que fez as primeiras imagens dos Corais da Amazônia, o navio Esperanza recebeu a bordo, ainda no porto de Santana, em Macapá, cerca de 40 representantes da sociedade civil, entre comunidades, organizações socioambientais e lideranças do Amapá. Em comum, o grupo compartilha o esforço de proteger a Floresta Amazônica.
A intenção de nosso encontro foi iniciar com eles as discussões sobre atividades que geram grandes impactos socioambientais na região, entre elas a exploração petrolífera planejada, a partir do ponto de vista de quem está na floresta e faz parte dela. Em breve, o Greenpeace realizará um seminário na região, com parceiros, para discutir temas como o uso da terra, a barragem do Rio Araguari, os impactos da mineração, além da própria exploração de petróleo.
Em tempos de ataques aos direitos das comunidades tradicionais por parte do Governo e do Congresso Federal, as iniciativas que estimulam o empoderamento e a autogestão dessas populações se tornam cada vez mais importantes. Nesse sentido, foi  muito interessante conhecer a brilhante experiência de organização local do Bailique, por meio dos protocolos comunitários.
Qualidade e sustentabilidade na Foz do Amazonas
O Bailique é um arquipélago de oito ilhas a leste do estado do Amapá, onde vivem cerca de 11 mil habitantes distribuídos em 52 comunidades, e cujo acesso é exclusivamente fluvial. A principal atividade econômica é a pesca artesanal e o açaí.
Há cerca de três anos, a rede Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), em parceria com diversos colaboradores, como a Regional GTA do Amapá; o Conselho Comunitário do Bailique (CCB); a Colônia Z-5 de Pescadores; o Instituto Estadual de Florestas (IEF) do Amapá; e o DPG / CGEN) / MMA), iniciaram um projeto para desenvolver um “Protocolo Comunitário” no Bailique, a partir da aprovação da maioria das comunidades que habitam o arquipélago.
Segundo a Rede GTA, protocolos comunitários “são regras internas criadas pela própria comunidade que definem os procedimentos, critérios e instrumentos de gestão territorial e de manejo e uso de recursos naturais na região”. Os protocolos norteiam as atividades econômicas que serão desenvolvidas, mas o ponto mais importante é que eles devem refletir as características tradicionais, o modo como a comunidade se relaciona interna e externamente, o conhecimento local popular.
Assim, como explica a cartilha produzida pelo GTA, a construção de protocolos comunitários visa empoderar os povos e comunidades tradicionais para dialogar com qualquer agente externo de modo igualitário, especialmente na hora de fazer negócios com terceiros, fortalecendo o entendimento da comunidade sobre seus direitos e deveres e estabelecendo a importância da conservação da biodiversidade e de seu uso sustentável. Além disso é uma importante ferramenta de gestão de territórios, assim como do controle e da forma de uso de recursos naturais.
Depois de três anos do início desta articulação, muitas iniciativas caminham em direção à consolidação do Protocolo Comunitário, como a criação da Associação das Comunidades Tradicionais do Bailique (ACTB). Ela é a instância comunitária responsável pela participação social e a execução das ações estabelecidas no território.
Uma dessas iniciativas é a capacitação técnica para o bom manejo florestal na produção do açaí. Com o apoio da Associação, do GTA, e da Oficina-Escola de Lutheria da Amazônia, 79 produtores de açaí da região receberam, em novembro do ano passado, a certificação FSC, após serem auditados pela equipe do Instituto de Manejo e Certificação Florestal (IMAFLORA). Isso atesta que o seu produto não está vinculado a degradação florestal.  
Em janeiro deste ano, o Greenpeace foi convidado a participar do 9° Encontrão do Protocolo Comunitário. Foi um momento muito importante para os produtores, pois foi quando receberam em mãos o certificado emitido pela FSC.
Para o presidente da Associação das Comunidades Tradicionais do Bailique, Geová de Oliveira Alves, isso é importante pois o processo como um todo faz com que os produtores de açaí adotem uma postura diferente na forma de tratar seus recursos, sua cultura e meios de vida. “Eles passam a valorizar mais ainda o que cada um tem de melhor nas suas terras. E tendem a se capacitar mais para manter isso. É um processo de aprendizagem contínuo e com resultados excelentes, tanto para o homem quanto para a floresta”, avalia Alves.
Para ele, outra vantagem da certificação é que o processo produtivo como um todo ganha outro status: há maior agregação de valor. “O mundo passa a reconhecer que você tem um produto de altíssima qualidade, que respeita os valores comunitários, a natureza e os direitos de todos”.
Neste encontro, outras questões importantes foram discutidas, como a criação de uma cooperativa para garantir a melhor inserção do produto no mercado. Com a certificação em mãos, alguns desafios ainda preocupam os produtores, como o escoamento da produção, à procura de um mercado diferenciado para a aquisição do seu açaí certificado.
Benefícios para quem?
No modelo de desenvolvimento seguido em nosso país, a comunidade do Bailique pouco conhece seus bônus. Já os ônus são diariamente vivenciados pelos habitantes. O abastecimento de energia, por exemplo, é inadequado e deficiente, apesar de a população estar ao lado da barragem do Rio Araguari. Desta grande obra para a geração hidroelétrica, construída há três anos, o efeito mais marcante sentido pelos moradores locais do Bailique é a aceleração do processo de erosão na região.
A deficiência no abastecimento de energia, inclusive, afeta as duas principais atividades econômicas da região, a pesca e a produção de açaí, afetando a segurança alimentar dos habitantes.
O desenvolvimento a todo custo que é perseguido pelo país, traz agora uma nova ameaça socioambiental para a região: a possibilidade da exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas. No caso de um acidente com vazamento, ele poderia ter graves consequências para o Bailique, que depende totalmente dos recursos naturais.
Porém, apesar dos desafios e da deficiência do Estado em garantir os direitos fundamentais dessa população, a comunidade do Bailique é um excelente exemplo de como uma população tradicional pode usar ferramentas e mecanismos para fazer a gestão de seu território. Ao mesmo tempo em que assegura a reprodução física e cultural do seu  modo de vida e transmite seus saberes tradicionais, também conserva o seu meio, que é a Floresta Amazônica. São comunidades que estão buscando uma inserção diferenciada no mercado, mostrando que é possível, sim, produzir e se desenvolver economicamente em sintonia com o meio ambiente.  Um sopro de esperança em tempos tão difíceis.

Postado por Carolina Santos
Carolina Santos faz parte da campanha de Florestas do Greenpeace Brasil

Carnaval 2017 em Marapanim: Veja fotos!

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Fonte: Pmm De Marapanim

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