AS 3 NOTÍCIAS MAIS VISTA NA ÚLTIMA SEMANA

Mostrando postagens com marcador Veleiro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Veleiro. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Família Schurmann e o isolamento a bordo de um veleiro, nas Malvinas




Estamos aqui com mais esta dica de viagem, após o isolamento. Em tempo de pandemia, é incrível o que esta família faz para se isolar.


Há quase 40 anos, viver a bordo não é novidade para essa família de Santa Catarina. Mas dessa vez, a decisão não é uma escolha, é obrigação (e responsabilidade).





Em viagem pelas Ilhas Falklands/Malvinas, arquipélago no Atlântico Sul, próximo da Patagônia argentina, a família foi surpreendida pelo surto de coronavírus e parte da equipe de velejadores está isolada em um veleiro.

A bordo estão Vilfredo, o filho Wilhelm e a nora Érika. Os outros membros do clã, Heloísa e David Schurmann, estão isolados em São Paulo.

Em nota enviada para a imprensa, os três tripulantes informaram que, nos últimos 30 dias, tiveram contato com “pinguins, albatrozes e golfinhos”, além de dois fazendeiros de West Falklands.



Como foi a viagem até as Malvinas

Em janeiro, parte da família partiu de Itajaí, em Santa Catarina, a bordo do veleiro Kat. Por dois dias, a tripulação teve que encarar ondas de até 10 metros de altura e foi surpreendida com avarias em duas velas e no enrolador da vela da proa.

Dali seguiram para a ilha a Geórgia do Sul, a 1.500 km de distância, uma navegação que durou cinco dias. “O plano original era voltar para o Brasil, há 3 semanas. Mas, diante da pandemia, decidimos ficar por aqui”, informou Vilfredo.
Segundo o pai velejador, a família pretende voltar, diretamente, para o Brasil no final de abril, se a situação se normalizar no país. Sem paradas, a viagem será uma longa travessia de 3.500 km.
O meio do mar é o lugar mais seguro
- Vilfredo Schurmann


Vilfredo Schurmann (foto: Divulgação)

Com idade que o coloca entre o grupo de risco durante uma pandemia como essa, Vilfredo diz que se sente seguro e que, constantemente, autoridades locais dão notícias através do rádio.
“Estamos num lugar muito isolado”, tranquiliza o patriarca.
Por ali, foram registrados dois casos, “que já estão fora de perigo”, mas a rotina de isolamento segue em terra, em Porto Stanley, maior cidade do arquipélago, como controle do número de pessoas em supermercado e uso de máscaras.
Suprimentos
Experiente e prevenida, a tripulação saiu do Brasil com suprimentos para três meses. “No mar a gente não sabe o que poderá ocorrer”, lembra Vilfredo.
A bagagem seguiu com comida normal, além de alimentos liofilizados (processo de desidratação em que o produto é congelado sob vácuo), suficientes para mais dois meses, se for necessário.
Além de produtos como arroz, feijão e massas, a tripulação conta com mariscos locais, “alguns [mexilhões] de até 12 centímetros”, e peixes pescados em rios, como truta e robalo.


Veleiro Kat, nas Ilhas Malvinas (foto: Divulgação)

Com economia, os Schurmann poderiam passar mais seis meses com os 1.500 litros de diesel, e contam também com dessalinizador a bordo, aparelho capaz de transformar a água marinha em água potável, “com capacidade de produzir 200 litros de água por hora”.
De resto, a família (ou, pelo menos, parte dela) segue a vida no mesmo estilo que decidiu viver, há 36 anos: a bordo.
Surtos de doenças infecciosas vêm e vão. Mas o vício pelo mar fica para sempre.
Os números dos SchurmannEsta é a  família de brasileiros a dar a volta ao mundo em um veleiro e, desde então, cruzou 4 oceanos7 continentes e já completou 3 voltas ao mundo.
1984 marca o início da primeira viagem a bordo de um veleiro, cujo planejamento levou 10 anos, cujo retorno só se daria dez anos depois.
Em 1997, a família partiu para a Magalhães Global Adventure, expedição que refez a primeira circum-navegação do mundo, sob orientação inicial do navegador Fernão de Magalhães.
A versão brasileira da volta ao mundo durou quase três anos e percorreu cerca de 60 mil quilômetros.


Nau Victoria em desenho feito pelo cartógrafo Abraham Ortelius (imagem: Domínio Público)

A mais recente volta ao mundo da família começou em 2014 e terminou em 10 de dezembro de 2016.
A bordo do novo Kat, considerado um dos veleiros mais modernos e sustentáveis já produzidos no Brasil, seguiu rumo à Expedição Oriente, uma viagem de 800 dias até a China.
Atualmente, Vilfredo trabalha em um livro sobre a expedição “U-513 – Em Busca do Lobo Solitário”, sobre a descoberta do primeiro submarino alemão naufragado na costa catarinense, durante a Segunda Guerra Mundial. As buscas levaram quase 10 anos e os trabalhos serão contados em um documentário, que está em pós-produção.
SAIBA MAIS
Site oficial da Família Schurmann
www.schurmann.com.br
Viagem em Pauta

DICAS DE VIAGENS, NOTÍCIAS E PUBLICIDADES VIA TWITTER




Nossas redes sociais de divulgação e parceria:

                           

Publicidade CB2

Publicidade CB1

Site economiza play

Postagens mais visitadas

Publicidade LE60

Publicidade MR1

Publicidade MR2

Publicidade MR3

Publicidade MR4

Publicidade MR7

Publicidade MR8

Publicidade MR11

Publicidade MR13

ARQUIVO DE POSTAGENS DO SITE