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domingo, 12 de abril de 2020

Cenas de uma pandemia de 1.500 anos atrás que se repetem hoje

Mosaico do século VI do imperador Justiniano e sua corte, na Basílica de San Vital em Ravena.
© Getty Images Mosaico do século VI do imperador Justiniano e sua corte, na Basílica de San Vital em Ravena.


Opinião: Bom domingo de páscoa a todos. Sabemos que não é fácil os dias que estamos vivendo. Mas creia que a vitória chegará.
Uma pandemia que chegou do estrangeiro e que se espalhava rapidamente dos portos onde chegavam os passageiros infectados ― assintomáticos ou não ―, sem nenhum medicamento que pudesse pará-la, todos os habitantes confinados em suas casas para evitar contágios, a paralisação total da economia, o exército vigiando as ruas, médicos infectados trabalhando à exaustão, milhares de mortos diários sem enterrar durante “muitos dias porque os que cavavam já não davam conta...”. Não é a crônica do coronavírus que afeta o mundo em 2020.
É o relato feito por Procópio de Cesareia sobre o surto de peste bubônica que assolou o mundo conhecido entre 541 e 544: da China às costas da Hispânia. O estudo La plaga de Justinià, segons el testimoni de Procopi (A Praga de Justiniano, segundo o Testemunho de Procópio), de Jordina Sales Carbonell, pesquisadora da Universidade de Barcelona, devolveu à atualidade esse relato de 1.500 anos atrás, com moral da história. “Em 1 de abril de 2020, determinadas semelhanças e paralelismos do comportamento humano frente a um vírus e suas consequências nos parecem tão próximas e atuais que, apesar da tragédia que estamos vivendo em primeira pessoa, nunca podemos deixar de nos maravilhar de como a história se repete” escreve a arqueóloga e historiadora do Institut de Recerca en Cultures Medievals (Instituto de Pesquisa em Culturas Medievais).

Em 541, durante o reinado do bizantino Justiniano, explodiu um surto de peste bubônica no império. “O alarme surgiu no Egito, onde a infecção se expandiu de modo rápido e letal”. Procópio falou sobre isso em seu livro História das Guerras, no qual relatou as campanhas militares de Justiniano pela Itália, África do Norte, Hispânia... e como os soldados espalhavam a pandemia pelos diversos portos em que chegavam, fundamentalmente da Europa, África do Norte, o Império Sassânida (Pérsia) e, de lá, à China.
Procópio, como conselheiro do general bizantino Belisário, a quem acompanhou em suas campanhas, se transformou assim em “testemunha privilegiada” de uma pandemia que recebeu o nome de praga de Justiniano: “Foi declarada uma epidemia que quase acabou com todo o gênero humano da qual não há forma possível de dar nenhuma explicação com palavras, sequer de pensá-la, a não ser nos remitir à vontade de Deus”, escreveu o historiador bizantino. “Essa epidemia”, continuou, “não afetou uma parte limitada da Terra, um grupo determinado de homens e se reduziu a uma estação concreta do ano [...], e sim se espalhou e se alimentou em todas as vidas humanas, por diferentes que fossem as pessoas das outras, sem excluir naturezas e idade”. Desse modo, a doença não tinha limites, “até aos extremos do mundo, como se tivesse medo de que algum recanto escapasse”.
Um ano após ser detectada, a peste chegou à capital do Império, Bizâncio (atual Istambul), “assolando-a durante quatro meses”. “O confinamento e o isolamento eram totais”, descreve Sales Carbonell, “já que era mais do que obrigatório aos doentes. Mas também se impôs uma espécie de autoconfinamento espontâneo e intuitivamente voluntário para o restante, em boa parte motivado pelas próprias circunstâncias”. De fato, “não era nada fácil ver alguém nos locais públicos, pelo menos em Bizâncio, uma vez que todos os saudáveis ficavam em casa, cuidando dos doentes e chorando os mortos”, de acordo com Procópio. E o faziam “com roupas comuns, como simples particulares”, o que a historiadora da Universidade de Barcelona traduz com certa ironia “como o moletom da época”.
A economia, enquanto isso, desabou: “As atividades cessaram e os artesãos abandonaram todos os empregos e os trabalhos dos quais se ocupavam”. Mas ao contrário de hoje em dia, as autoridades foram incapazes de organizar serviços essenciais. “Parecia muito difícil conseguir pão e qualquer outro alimento, de modo que, para alguns doentes, o desenlace final da vida foi sem dúvida prematuro, pela falta de artigos de primeira necessidade”, escreveu o bizantino em História das Guerras. “Muitos morriam porque não tinham quem cuidasse deles”, já que as pessoas responsáveis pela emergência “caiam esgotadas por não poder descansar e sofrer constantemente. Por isso, todos se compadeciam mais delas do que dos doentes”.

Vigilância nas ruas

Justiniano, pela situação desesperada, distribuiu “pelotões de guardas do palácio” pelas ruas e nomeou seu chefe de gabinete autorizado, que “com o dinheiro do tesouro imperial e até colocando de seu próprio bolso sepultava os corpos dos que não tinham ninguém que os ajudasse”. O próprio imperador se infectou, mas superou a doença e continuou governando durante mais uma década.
Os picos de mortalidade subiram de 5.000 a 10.000 vítimas por dia, e até mais. De tal maneira que, “ainda que em um primeiro momento cada um se ocupava dos mortos de sua casa, o colapso e o caos se tornaram inevitáveis e os cadáveres também eram jogados nas tumbas dos outros, às escondidas e com violência”. Mesmo os ilustres, lembra Procópio, “permaneceram insultos durante muitos dias”, de modo que “os corpos se amontoaram de qualquer maneira nas torres das muralhas”. Não havia cortejos e rituais funerários para eles.
Quando por fim a pandemia foi superada surgiu, lembra a historiadora, um aspecto positivo: “Os que haviam sido partidários das diversas facções políticas abandonaram as críticas mútuas. Mesmo aqueles que antes realizavam ações baixas e malvadas deixaram, na vida diária, toda a maldade, uma vez que a necessidade imperiosa lhes fazia aprender o que era a honradez”, nas palavras de Procópio, ainda que após algum tempo voltaram aos velhos hábitos. “Esse ponto certo de poesia nos faz vislumbrar o otimismo e a esperança de que talvez nos permitam seguir em frente e não voltar a tropeçar novamente na mesma pedra”, finaliza a especialista com mais expectativa do que certeza.
EL PAÍS



terça-feira, 17 de março de 2020

Em meio à pandemia do novo coronavírus, famosos aproveitam dia de praia no Rio de Janeiro. Veja as fotos!

Slide 1 de 8: Parece que alguns famosos decidiram aproveitar no último domingo, dia 15, as praias do Rio de Janeiro! Mesmo em meio à pandemia global do novo coronavírus, celebridades como, por exemplo, Deborah Secco, foram flagradas em plena luz do diz curtindo o dia de sol. Acompanhada do marido Hugo Moura, a atriz foi vista enquanto andava de bicicleta na região da Barra da Tijuca!

Parece que alguns famosos decidiram aproveitar no último domingo, dia 15, as praias do Rio de Janeiro! Mesmo em meio à pandemia global do novo coronavírus, celebridades como, por exemplo, Deborah Secco, foram flagradas em plena luz do diz curtindo o dia de sol. Acompanhada do marido Hugo Moura, a atriz foi vista enquanto andava de bicicleta na região da Barra da Tijuca!

Slide 2 de 8: Flávia Alessandra, por sua vez, decidiu renovar o bronze e, com um maiô estampado, óculos e boné, também foi flagrada pelos paparazzi.

Flávia Alessandra, por sua vez, decidiu renovar o bronze e, com um maiô estampado, óculos e boné, também foi flagrada pelos paparazzi.

Slide 3 de 8: A atriz, inclusive, estava acompanhada das duas filhas: Giulia Costa, fruto de seu relacionamento com Marcos Paulo, e Olívia Costa, do casamento com Otaviano Costa.

A atriz, inclusive, estava acompanhada das duas filhas: Giulia Costa, fruto de seu relacionamento com Marcos Paulo, e Olívia Costa, do casamento com Otaviano Costa.

Slide 4 de 8: Sem camisa, José Loreto deixou claro que o último domingo, dia 15, foi dia de malhação. O ator caminhou pela orla carioca e fez muito exercícios sob o solzão do Rio de Janeiro.

Sem camisa, José Loreto deixou claro que o último domingo, dia 15, foi dia de malhação. O ator caminhou pela orla carioca e fez muito exercícios sob o solzão do Rio de Janeiro.

Slide 5 de 8: Já Mariana Goldfarb quis manter a rotina de exercícios em dia. De biquíni, a esposa de Cauã Reymond exibiu seu corpão durante uma corrida na praia. No momento, ela até chegou a acenar para os fotógrafos de plantão, olha só!

Já Mariana Goldfarb quis manter a rotina de exercícios em dia. De biquíni, a esposa de Cauã Reymond exibiu seu corpão durante uma corrida na praia. No momento, ela até chegou a acenar para os fotógrafos de plantão, olha só!

Slide 6 de 8: Quem também estava de casal era Thiago Rodrigues, que foi visto com uma mulher na Orla de São Conrado.

Quem também estava de casal era Thiago Rodrigues, que foi visto com uma mulher na Orla de São Conrado.

Slide 7 de 8: O dia também foi de muito beijos por parte de Nicole Bahls e Marcelo Bimbi, que foram vistos no maior clima de romance!

O dia também foi de muito beijos por parte de Nicole Bahls e Marcelo Bimbi, que foram vistos no maior clima de romance!

Slide 8 de 8: Já Bruno Cabrerizo aproveitou para jogar uma partida de futevôlei na praia!

Já Bruno Cabrerizo aproveitou para jogar uma partida de futevôlei na praia!

Fonte:
Estrelando


domingo, 15 de março de 2020

Do coronavirus a gripe espanhola: as maiores pandemias da humanidade

Resultado de imagem para pestes
Mega curioso
coronavírus (covid-19) foio considerado uma pandemia pela OMS. A doença, que foi registrada primeiramente na província de Wuhan, na China, se espalhou pelo mundo. Eventos esportivos e culturais cancelados, cidades vazias e o medo no rosto das pessoas tem se espalhado com uma epidemia de proporções grandes.
As previsões acreditam que o vírus – que tem índice de letalidade de 2%, mas de 15% em pessoas com mais de 80 anos – pode infectar até 70% da população mundial. A alta prevalência esperada colocará o coronavírus no posto de uma das maiores pandemias de todos os tempos. Mas quais as outras grandes pandemias da história da humanidade?

Gripe Espanhola

© Yuri Ferreira
Especialistas dizem que o coronavírus pode ser a maior epidemia da história desde a Gripe Espanhola. No entanto, o que foi essa pandemia?
gripe espanhola foi uma variação do vírus Influenza (comumente associado às gripes recorrentes e ao H1N1). Essa mutação do vírus da gripe começou na Espanha no início de 1917 e se tornou uma das mais resistentes doenças de todos os tempos. A letalidade da gripe variou entre 6% a 8% durante o surto.
Com estimativa entre 17 e 100 milhões de mortos ao redor de todo o mundo, a Gripe Espanhola infectou 27% da população mundial e milhares de pessoas no Brasil. Precisa-se que mais de 35 mil pessoas tenham morrido no nosso país. Uma delas foi o presidente Rodrigues Alves, que faleceu antes de assumir a presidência pela segunda vez.

Peste Bubônica

© Yuri Ferreira
A peste bubônica é uma doença causada por uma bactéria presente em ratos pretos. Pulgas que morderam os ratos ao entrar em contato com os humanos transmitem a doença, que causa febre, dores de cabeça, e vômitos e um inchaço enorme dos gânglios linfáticos, além de manchas pretas ao redor da pele.
A doença passou a se espalhar por toda a Europa e estima-se que ela tenha matado mais de 50 milhões de pessoas entre 1343 e 1353. A falta de higiene, saneamento e especialmente da medicina na Europa dificultou a contenção da Peste.
A doença se espalhou por toda a China, Oriente Médio, Rússia e chegou até a Escócia. O poeta italiano Giovanni Boccaccio, que viveu durante o período, descreveu a peste dessa maneira:
“Apareciam, no começo, tanto em homens como nas mulheres, ou na virilha ou nas axilas, algumas inchações. Algumas destas cresciam como maçãs, outras como um ovo; cresciam umas mais, outras menos; chamava-as o povo de bubões. Em seguida o aspecto da doença começou a alterar-se; começou a colocar manchas de cor negra ou lívidas nos enfermos. Tais manchas estavam nos braços, nas coxas e em outros lugares do corpo. Em algumas pessoas as manchas apareciam grandes e esparsas; em outras eram pequenas e abundantes. E, do mesmo modo como, a princípio, o bubão fora e ainda era indício inevitável de morte, também as manchas passaram a ser mortais”.

Varíola

© Yuri Ferreira
A Varíola é uma doença que assolou a humanidade por muito tempo. Registros mostram que o faraó Ramsés II morreu da doença. A smallpox está erradicada no planeta desde 1980 graças a uma grande campanha de vacinação, mas entre 1896 e sua erradicação, cerca de 300 milhões de pessoas morreram graças ao vírus.
Edward Jenner descobriu a vacina da varíola em 1796, a primeira vacina de todos os tempos. Apesar disso, a capacidade de vacinação global da doença, que tinha taxa de mortalidade de 30%, se manteve na humanidade até os anos 80. Transmitida por via aérea, a doença causa uma série de verrugas cheias de pus no corpo do infectado.

Tifo

© Yuri Ferreira
O surto de Tifo matou mais de 3 milhões de pessoas entre 1918 e 1922. As condições pós Primeira Guerra deixadas na Europa criaram um ambiente de miséria altamente propício para o desenvolvimento de doenças. Uma precária rede de saneamento e detecção acabou espalhando ratos por todo o continente, especialmente na Rússia.
O Tifo tem uma origem similar à da Peste Bubônica. Sua transmissão é justamente originada de pulgas que morderam ratos infectados. Os sintomas da doença são dor de cabeça e nas articulações, febre alta, delírios e erupções cutâneas hemorrágicas.

Cólera

© Yuri Ferreira
cólera é uma doença que ainda não foi erradicada e matou entre 1817 e 1824 milhares de pessoas ao redor do mundo todo. Acredita-se que essa tenha sido de fato a primeira epidemia que alcançou todos os continentes, ao contrário da Peste Negra, que se manteve na Eurásia e Norte da África.
O vírus da cólera libera uma toxina que provoca diarreia intensa e o portador da doença pode acabar morrendo por desidratação. Seu espalhamento é similar ao de poliomelite: água e alimentos infectados pelo vírus são a principal maneira de infecção. Segundo a OMS, 100 a 120 mil pessoas morrem todos os anos devido a doença, que poderia ser erradicada com vacinação e saneamento básico universal.

Tuberculose

© Yuri Ferreira
Os poetas românticos brasileiros tanto escreveram sobre o “Mal do Século” que você talvez tenha aprendido sobre o  surto de tuberculose que ocorreu entre 1850 e 1950. A doença que ataca o sistema respiratório acometeu milhões de pessoas no Brasil e no mundo e acredita-se que mais de 1 bilhão de pessoas tenham morrido durante o período devido a doença.
Causado por uma bactéria – bacilo de Koch -, a tuberculose só conseguiu ser eficientemente tratada pela penicilina, antibiótico descobrido por Alexander Fleming. Hoje, a doença é considerada controlada, mas ainda afeta regiões mais pobres do planeta e especialmente portadores de HIV.

HIV

© Yuri Ferreira
Desde 1980, acredita que mais de 20 milhões de pessoas tenham morrido devido a complicações causadas pela AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Causada pelo vírus do HIV, que é transmitido sexualmente, a epidemia de AIDS começou na década de 80 e continua a redor do mundo, especialmente porque nenhuma cura para a doença foi encontrada.
Existem duas prevenções para o HIV: camisinha e profilaxia pré-exposição (o PrEP). Entretanto, após o surto dos anos 80 e a forte educação contra a AIDS, menos precaução tem sido tomada, o que causou um aumento de 21% dos casos no Brasil entre 2010 e 2018. Por isso, é importante ficar atento com a HIV, uma das maiores epidemias da história que perdura e ainda não tem cura.
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