google.com, pub-2731858685813957, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Site Último Fato

sábado, 12 de junho de 2021

O resort mais romântico do mundo fica em Bora Bora; conheça

 





A ilha de Bora Bora, na Polinésia Francesa, possui um dos ambientes mais propícios para uma viagem romântica.

A ilha de Bora Bora, na Polinésia Francesa, possui um dos ambientes mais propícios para uma viagem romântica. E não é à toa que seus resorts luxuosos, com bangalôs sobre um mar de cor azul turquesa, também estejam à altura de celebrações a dois memoráveis.

A prova disso é o The St. Regis Resort, considerado o resort mais romântico do mundo. Na última eleição do World Travel Awards -o Oscar do Turismo-, em 2020, ele foi escolhido pela primeira vez, superando a concorrência de outros destinos paradisíacos, como Maldivas, Fiji e Tailândia.



E como estamos em plena semana de comemoração do Dia dos Namorados, falar deste resort em uma das ilhas mais badaladas do cenário turístico é praticamente uma obrigação.

“Um lugar onde as belezas naturais são abundantes, onde a lendária lagoa acena e o escarpado Monte Otemanu se defronta com uma vista majestosa para águas azul-esverdeadas. Um paraíso de ilha particular criado para viajantes de gosto exigente”, descreve o site oficial do resort.

Em um lugar de tamanha e rara beleza, os passeios para curtir a dois são calmos: explorar as várias ilhas ao redor de Bora Bora, fazer passeios de barco, nadar entre a vida marinha da região ou simplesmente descansar e desfrutar de uma praia privada.

Entre outras coisas, os visitantes do The St. Regis Bora Bora ainda podem aproveitar as diversas facilidades, como spa, academia de ginástica, piscina. E também curtir momentos especiais a dois, como um café da manhã em uma canoa ou um happy hour ao pôr do sol. O resort também disponibiliza suas dependências para a celebrações de casamentos.

Mas o preço para tudo isso não é dos mais convidativos para os bolsos padrões. Em uma hipotética reserva para um casal em um bangalô sobre a água para julho de 2021, que é considerada alta temporada, o valor da diária é de cerca de US$ 2 mil (equivalente a R$ 10 mil). Uma reserva de sete dias sairia por R$ 14 mil, incluindo taxas e impostos.

Para quem busca mais luxo, existem residências maiores e com mais facilidades. Uma das mais caras reserva vista para a lagoa e para o Monte Otemanu e tem diárias de US$ 5.200 (cerca de R$ 26 mil). Uma reserva para sete dias custaria US$ 37 mil (aproximadamente R$ 190 mil).

Em momentos de baixa temporada, os preços não variam tanto. Mas as opções de hospedagem são maiores. Para dezembro, por exemplo, é possível encontrar uma das residências mais caras, que custa US$ 6700 a diária (cerca de R$ 34 mil). Para passar sete dias por lá, seria preciso desembolsar US$ 47 mil (ou R$ 235 mil).




















E para entender bem o luxo e a beleza desse resort, veja a galeria de fotos acima!

 

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terça-feira, 8 de junho de 2021

AINDA NO BETO CARRERO | PARTE 3



Um dos melhores parques para você visitar e se divertir com toda a família, sem dúvida no Brasil, ainda é o Parque Beto Carrero no Balneário de Penha em Santa Catarina. Confira parte de nossa visita ao mesmo. Encante-se e tire um tempo para fazer uma visita. Vale a pena.



quinta-feira, 3 de junho de 2021

7 lugares para observar animais no Brasil


Conhecido por sua enorme biodiversidade, o Brasil abriga lugares perfeitos para quem quer curtir a natureza e observar animais das mais variadas espécies. De acordo com o Catálogo Taxonômico da Fauna do Brasil (CTFB), é possível encontrar bichos de mais de 119 mil espécies no País.

7 lugares para observar animais no Brasil -© Fornecido por Rota de Férias 7 lugares para observar animais no Brasil -

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Rota de Férias e a Associação Roteiros de Charme, reuniram uma lista com sete lugares perfeitos para comtemplar e até interagir com a vida animal no Brasil. O compilado inclui atrações turísticas e opções de hospedagem que oferecem contato com a natureza.

Lugares para observar animais no Brasil

BioParque do Rio – Rio de Janeiro (RJ)

BioParque do Rio é um zoológico que tem a proposta de reconectar o público com a natureza. Para isto, os ambientes passaram por uma reformulação completa para garantir condições de bem-estar aos animais em recintos adequados a cada indivíduo. Também foi promovida a integração de espécies, juntando, portanto, aquelas que antes viviam isoladas ou em pequenos grupos. Algumas instalações contam com barreiras naturais ou físicas, mas não há mais grades, nem jaulas como antes.

O passeio começa pelo espaço conhecido como “Imersão Tropical”. Ali, é possível ver mais de 40 espécies, como o simpático tucano-do-bico-preto. Mais adiante, o público chega à “Vila dos Répteis”. Nesses ambientes abertos e cercados por painéis transparentes estão os jacarés-de-papo-amarelo, que convivem em harmonia com tartarugas-amazônicas e cágados. Ao lado, fica o “Jardim de Burle Marx”, agradável lar de flamingos.

O leão Simba e o tigre William poderão ser vistos na área “Reis da Selva”, em espaços projetados para recriar de forma mais próxima possível seus locais de origem. É na ala dedicada aos “Carnívoros” que estão a onça-parda, o gato-do-mato, a jaguatirica e a onça-negra Poty. Na “Ilha dos Primatas” vivem cinco espécies pequenas: macaco-aranha-da-testa-branca, cuxiú, parauacu, sagui e bugio. Próximo dali os visitantes podem contemplar animais típicos do Cerrado brasileiro, como ema, tamanduá-bandeira, capivaras, catetos e antas. Já o final do passeio fica por conta da chegada à “Savana Africana”, que abriga o casal de hipopótamos Bocão e Tim, além de zebras, impalas, girafas, grous e avestruzes.

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2. Araras Eco Lodge – Pantanal (MT)

O Pantanal é a maior planície alagada do planeta, declarado Herança Mundial e Reserva da Biosfera pela Unesco. Com aproximadamente 150 mil km², a região tem elementos do Cerrado, das florestas Amazônica e Atlântica, da Caatinga e do Chaco Paraguaio. Esta biodiversidade faz com que a região reúna 698 espécies de pássaros, 80 de mamíferos, 260 de peixes e 50 de répteis.

Em meio a esta única e rara diversidade biológica está a Pousada Araras Pantanal Eco Lodge. Construída em perfeita harmonia com seu entorno, ela é perfeita para observar animais. Entre julho e final de setembro, período da seca, as onças pintadas ficam mais próximas das margens dos rios em busca de água e caça.

O pacote de cinco dias e quatro noites, entre junho e novembro, inclui pesca de piranhas e focagem noturna em caminhão safári para observar animais de hábitos noturnos. No quarto dia de passeio, os visitantes podem ver a espécie onça pintada durante um safári fluvial.

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3. Parque Nacional do Iguaçu – Foz do Iguaçu (PR)

Parque Nacional do Iguaçu, reconhecido como patrimônio natural mundial e palco das impressionantes Cataratas do Iguaçu, preserva parte da Mata Atlântica. Com seus mais de 185 mil hectares, este contínuo florestal abriga uma rica biodiversidade, incluindo espécies onças-pintadas, quatis e diversas aves.

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4. Portobello Resort & Safári – Mangaratiba (RJ)

O safári do Portobello – o único do Brasil dentro de um resort – está localizado em Mangaratiba (RJ), no Portobello Resort & Safári. Em um espaço de 300 mil metros quadrados, a atração conta com 500 animais das faunas brasileira, europeia e africana, divididos em duas áreas entre o Oceano Atlântico e a Mata Atlântica.

A alimentação dos animais selvagens é composta por legumes diversos, linhagem de milho, alfafa, sal mineral e rações diferenciadas para cada espécie. Todos os bichos possuem são reconhecidos pelo Ibama e o passeio (que dura cerca de 1h30) é realizado a bordo de Land Rovers com capacidade para oito pessoas.

Na primeira área, o visitante pode conferir espécies como tucanos, araras, papagaios, emas, jabutis, antas, jacarés, gansos, além de macacos pregos, bugios e aranhas. Na segunda, é possível ter contato físico com cervos, antílopes, lhamas, cervos, zebras, camelo e dromedários que costumam colocar a cabeça dentro da Land Rover a procura de comida e carinho. O passeio também permite observar animais como gaviões, lontras, patos selvagens, micos e corujas.

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5. Pousada Zé Maria – Fernando de Noronha (PE)

O mar nas ilhas do arquipélago de Fernando de Noronha é cristalino, feito de uma mistura de tons esverdeados e azuis. A temperatura das águas é agradável durante todo o ano, tornando-as perfeitas para mergulho de snorkel ou cilindro. Neste cenário, onde está a Pousada Zé Maria, é fácil avistar golfinhos, cardumes de peixes nas praias, tartarugas e aves marinhas.

A diversidade de vida marinha é tão surpreendente que torna possível observar animais em seu habitat natural. Os hóspedes da pousada podem contratar passeios de barco que saem num horário perfeito para encontrar. Entretanto, é proibido em toda a ilha vender tours que ofereçam a possibilidade de nadar com eles.

Outra boa dica par observá-los é acompanhar a contagem que os ambientalistas do Projeto Golfinho Rotador fazem diariamente no Mirante do Golfinho e no Forte Nossa Senhora dos Remédios, geralmente às 6h30. Criado em 1990, o projeto estuda a história natural dos golfinhos-rotadores por meio de sete subprogramas. Entre eles, um que investiga a ocupação e distribuição de cetáceos (golfinhos e baleias) no arquipélago e outro que mapeia a rede de encalhes de mamíferos aquáticos na região.

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6. Quinta do Bucanero – Imbituba (SC)

Situada a 70 Km ao sul de Florianópolis, a Praia do Rosa, em Imbituba (SC), é uma baía rodeada de morros, lagoas e ilhas, onde a mata nativa e o mar cristalino compõem um cenário privilegiado no litoral brasileiro. A região é uma das preferidas das baleias franca, que transformaram o destino em um verdadeiro berçário da espécie. Atraídas pelas águas aquecidas, elas protagonizam, de julho a novembro, um balé de rara beleza.

Este espetáculo impulsionou o crescimento do chamado Whale Watching, ou Turismo de Observação de Baleias. Praticado desde os anos 1980 em mais de 80 países, ele reúne lazer e consciência ambiental e vem se firmando como um aliado do desenvolvimento sustentável. A dica é se hospedar no Quinta do Bucanero, que fica em um ponto alto, de onde é possível apreciar a experiência de camarote a olho nu ou com binóculos.

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7. Refúgio da Vila – Praia do Forte (BA)

Localizada em meio à natureza exuberante do litoral baiano, na Praia do Forte, a Pousada Refúgio da Vila oferece sossego e tranquilidade, a apenas 100 metros da praia e 50 Km de Salvador. O local fica a cinco minutos de caminhada do Projeto Tamar, criado em 1982, que ocupa uma área de 10 mil metros quadrados, cedida pela Marinha, e recebe cerca de 600 mil pessoas por ano. Ali, entre tanques e aquários, são 600 mil litros de água salgada com exemplares da fauna marinha da região e de quatro das cinco espécies de tartarugas marinhas que existem no Brasil, em diferentes estágios do ciclo de vida.

Também a pé, os hóspedes da pousada podem chegar rapidamente ao Instituto Baleia Jubarte, criado em 1988 para proteger a região do Banco dos Abrolhos, principal berçário da espécie em todo o Atlântico Sul Ocidental. Em 2014, ela foi retirada da lista de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção. Também é possível contratar passeios terceirizados para observar as baleias em alto-mar – que encantam com acrobacias aquáticas e longos cantos.

PLANEJE SUA VIAGEM

Ao planejar uma viagem no Brasil, independentemente do destino, é importante ficar atento a uma série de detalhes. Na hora de comprar passagens aéreas mais baratasalugar carros e reservar hotéis, bem como passeios, transfers e ingressos para eventos, usamos as ferramentas abaixo, sempre muito úteis. Com elas, você ganha tempo e pode planejar um roteiro para observar animais em diferentes regiões do País.





Vale da Cerveja: um roteiro de bike pelas cervejarias artesanais de Santa Catarina

 




Saindo de Timbó (SC), a 30 km de Blumenau, o circuito Vale Europeu de cicloturismo é um dos mais bem organizados do país e mistura paisagens naturais à cultura, gastronomia e arquitetura dos imigrantes europeus.

© Fornecido por Go Outside

O trecho passa, por exemplo, na cidade de Pomerode, onde se fala alemão nas ruas, e pela italiana Ascurra, famosa pelos queijos e vinhos.

Os organizadores aconselham percorrer a rota em sete dias, passando por nove cidades. Com um pouco de organização, é possível fazê-la em até quatro dias, juntando trechos em pedais um pouco mais longos. A rota tem uma parte alta e uma parte baixa, por isso vale se preparar para pedaços com uma altimetria que exige um pouco mais de fôlego.

Parte desse trecho foi organizado para levar turistas por uma pedalada até cervejarias artesanais da região, outra tradição local.

Atualmente, as atrações estão abertas com limitações devido à pandemia. No entanto, devido à instabilidade da crise do coronavírus no país, é importante se certificar das condições antes de fazer as malas.

© Fornecido por Go Outside

PODERIA SER SÓ mais uma subida daquele segundo dia de pedal pelas montanhas nos arredores de Blumenau (SC). No entanto eu ultrapassava o meu nível normal de concentração. Pela inclinação aguda, que não permitia que eu parasse de pedalar nem por um instante e deixava minha respiração ofegante, entrei quase em transe – sutil, mas ao mesmo tempo contínuo.

Talvez fosse uma embriaguez por esforço, o que, convenhamos, é um sentimento bem apropriado para um lugar conhecido como “Vale da Cerveja”. Porém não havia ainda uma única gota de álcool no meu sangue: era só o começo do dia, uma manhã de outono em que o sol deixava o azul do céu vigoroso e o verde da mata atlântica ainda mais contrastante.

Distante 157 km de Florianópolis, Blumenau sedia, desde 1984, a Oktoberfest, o grande festival de cerveja originário da Alemanha. A edição brasileira é a segunda maior do mundo, perdendo apenas para a de Munique. Mas foi só recentemente que a cidade catarinense recebeu o título de “Capital Nacional da Cerveja”.

A área também engloba cidades vizinhas do Vale do Rio Itajaí, onde famílias mantêm vivos os costumes de seus antepassados alemães. Blumenau é a meca da cerveja artesanal no Brasil, mas daí o leitor se pergunta: “O que cerveja e pedal têm a ver?”. Tudo! Claro, desde que você não vá encher a cara e pedalar em seguida. Fique tranquilo que você não corre esse risco, já que, no roteiro, as cervejarias geralmente são o destino final de cada dia.

cerveja bike© Fornecido por Go Outside cerveja bike

Entre as dezenas de microcervejarias, 11 se uniram para criar o Vale da Cerveja, uma associação que agora procura fomentar na região o turismo motivado pela bebida preferida dos brasileiros. Em abril, a Caminhos do Sertão, uma agência especializada em cicloturismo sediada em Florianópolis, elaborou e inaugurou o primeiro roteiro de bike colocando alguns desses produtores ao longo do caminho. Durante três dias, você percorre 116 km, a maior parte por estradas de terra que serpenteiam as serras entre os municípios catarinenses de Ilhota, Gaspar, Pomerode e Blumenau – os pernoites são nesta última cidade.

É um pedal “equilibrado”, com boa dosagem entre trechos de planície margeando o rio Itajaí-Açu e subidas avantajadas, geralmente por entre pequenas propriedades rurais. O pedal também contempla trechos do Parque Nacional da Serra do Itajaí que, com seus 570 km², é a maior área de mata atlântica contínua de Santa Catarina.

O roteiro recém-lançado agrada ciclistas iniciantes e avançados. Um ciclista guia vai na frente, enquanto outro fecha o pelotão (formado por até 20 pessoas). Se você estiver com medo de não aguentar o tranco, não se preocupe: um carro de apoio e uma van (equipados com uma oficina móvel, comida e bebida, além de itens de primeiros socorros) acompanham o grupo durante todo o tempo. Nas subidas mais íngremes e extensas, há sempre a opção de subir no veículo para se poupar, aproveitando apenas as descidas e o vento no rosto.

© Fornecido por Go OutsideVocê pode ter achado o roteiro ameno demais, mas é aí que está a sacada desse pedal, capaz de dar aos “ciclistas de primeira viagem” uma boa noção de cicloturismo sem, no entanto, frear o rolê dos mais fortes.

Não se trata simplesmente de um passeio para degustação de cerveja com a “desculpa” de pedalar para diminuir a culpa pelas calorias ingeridas. A ideia aqui é deixar para lá os problemas da rotina, brindar ao fim do dia com excelentes cervejas e celebrar os quilômetros acumulados.

> DIA 1: Nada de moleza

O primeiro dia de pedal pelo Vale da Cerveja pode parecer moleza até a hora do almoço. Após um curto traslado de van da pousada em Blumenau – ou direto de Floripa, se você preferir –, a saída é no pequenino bairro Pedra de Amolar, no município de Ilhota. Rumo ao oeste, por 30 km bem tranquilos, todos vão se familiarizando com o veículo – mountain bikes modernas e devidamente revisadas. As estradas de terra em ótimo estado margeiam imensos arrozais e casas simples, porém bem cuidadas. Os cachorros olham para as bicicletas com desdém. Passam por nós pequenos bandos de canários-da-terra e quero-queros, além de duas corujas-buraqueiras que espreitam sobre as cercas.

Depois de uma breve ascensão, uma parada para o almoço em um bambuzal à beira de um rio. Uma farta mesa de frios e conservas da região são servidas. É sair dali para encarar o trecho mais duro do dia: uma ladeira contínua de quase 10 km, com duas quedas de nível, até atingir os 280 metros de altitude. Ao longo de 1h15 de subida, uns empurravam as bikes, enquanto outros embarcavam na van. Nos momentos mais agudos, também me deu vontade de descer e empurrar. Mas com a marcha leve, a respiração ritmada e um pouco de persistência, foi possível concluir os 620 metros de subida acumulada pedalando.

© Fornecido por Go OutsideA recompensa: uma descida de 5 km, íngreme e emocionante. E já que para baixo todo santo ajuda, depois de 46 km, foi rápido até chegarmos ao bairro de Belchior Alto, em Gaspar. Fomos direto para a Das Bier, uma cervejaria que produz 12 rótulos diferentes – destaque para a cerveja do tipo Saison. Em seguida fizemos uma parada na pousada, seguida do jantar na Villa Germânica, localizada na mesma zona do pavilhão de exposições onde acontece a Oktoberfest. Não deixe de conhecer a Bier Vila, que tem a melhor carta de chopes de Blumenau, com 22 cervejas artesanais de barril e outras 400 em garrafas. Uma perdição.

 > DIA 2: Sempre dá para piorar

Ainda em Blumenau, logo de manhã participamos de um workshop de 1h30 na Escola Superior de Cerveja e Malte para entender melhor sobre a bebida símbolo desse pedal. A escola também oferece um curso técnico para credenciar mestres cervejeiros – uma boa opção para quem quer trabalhar em uma das mais de 430 cervejarias artesanais do país ou então abrir o próprio empreendimento. Sabendo mais sobre a bebida, seguimos de van a Pomerode.

 

A cidade mais germânica do Brasil é delicada, com placas escritas na língua germânica. Passamos pedalando em frente à cervejaria Schornstein, mas apenas contemplamos as pessoas bebendo do lado de fora. Foram mais 10 km de pedal até a parada para o almoço diante da inusitada casa do senhor Arno Kretz, de 70 anos, que construiu pela região 36 rodas d’água – um dispositivo antes muito utilizado para aproveitar a corrente de água na produção de energia elétrica. Dali em diante, há um ganho violento de altitude. Em apenas 4 km, saímos dos 130 metros e chegamos aos 300 metros. Uma suadeira em meio à mata densa.

© Fornecido por Go Outside

As bikes avançam entre lindas casas construídas no tradicional estilo enxaimel e plantações de palmeira real (cultivadas para a extração de palmito). Depois de um longo trecho baixando, com duas subidas no meio, era hora de descer por completo, até atingir os 50 metros de altitude, no nível do rio Itajaí. Seguimos por uma grande reta e ficamos tentados a entrar na Bierland. Porém preferimos ir até a Cervejaria Container, no bairro de Itoupava. Agora, sim, com visita à fábrica e direito à degustação. O estilão inglês da decoração, com autênticos toques de rock’n roll – há uma guitarra do AC/DC e um disco do Led Zeppelin autografados pendurados na parede –, quebra um pouco os ares alemães do Vale da Cerveja. A cerveja Joke foi eleita a melhor pilsen de toda a viagem. Quem estiver no pique pode ainda seguir de van até a fábrica da Cerveja Blumenau, uma das mais consolidadas da região, e provar a premiada Capivara Little Ipa direto da fonte.

© Fornecido por Go Outside

> DIA 3: Já acabou?

Bastam apenas alguns quilômetros em cima da magrela para ter certeza de que este é o mais bonito dos três dias de pedal. O dia começa no bairro de Nova Rússia, porta de entrada do Parque Nacional da Serra do Itajaí. Depois de 10 km de descida margeando o Ribeirão Garcia, a umidade da mata atlântica deixa o vento no rosto mais refrescante. Em alguns momentos de floresta fechada, uma garganta se forma e revela imensos despenhadeiros. Uma curva me fez lembrar a Estrada da Morte, na Bolívia, o famoso downhill de mountain bike que sai dos 4.650 metros de altitude e chega aos 1.200 metros. Aqui também é preciso atenção, e o prazer da descida não é menor.

© Fornecido por Go Outside

Entre pequenas pontes e corredeiras cristalinas do Ribeirão Garcia, vamos entrando na cidade de Blumenau. A parada para o lanche foi em uma rua tranquila do bairro Progresso. Seguimos por mais 7 km, com bons trechos de ciclovia, até o centro de Blumenau. Em pleno domingo, a Rua 15 de Novembro estava fechada para os carros, porém cheia de famílias andando de bike.

Desconfiada, uma capivara se alimentava às margens do rio Itajaí-Açu, próximo à foz do afluente Ribeirão Garcia, que foi a nossa “bússola” ao longo do dia. Diante do Mausoléu Dr. Blumenau – o cara que fundou a cidade, em 1850 – funciona o singelo, porém coerente, Museu da Cerveja. Almoçamos em frente, no farto e tradicional restaurante alemão Thapyoka. Ali brindamos nossos três dias de pedal, claro, com muita cerveja boa.

>>>VAI NESSA O quê: Roteiro Vale da Cerveja de Bike. Quem leva: Caminhos do SertãoQuanto custa: Pacotes a partir de R$ 1.390, incluindo dois pernoites na Pousada Casa de Pedra, traslado a partir de Florianópolis ou Navegantes, café da manhã, lanches, guia e seguro-viagem. Não inclui aéreo, aluguel de bike ou almoços e jantares nos restaurantes.    

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