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quinta-feira, 3 de junho de 2021

Vale da Cerveja: um roteiro de bike pelas cervejarias artesanais de Santa Catarina

 




Saindo de Timbó (SC), a 30 km de Blumenau, o circuito Vale Europeu de cicloturismo é um dos mais bem organizados do país e mistura paisagens naturais à cultura, gastronomia e arquitetura dos imigrantes europeus.

© Fornecido por Go Outside

O trecho passa, por exemplo, na cidade de Pomerode, onde se fala alemão nas ruas, e pela italiana Ascurra, famosa pelos queijos e vinhos.

Os organizadores aconselham percorrer a rota em sete dias, passando por nove cidades. Com um pouco de organização, é possível fazê-la em até quatro dias, juntando trechos em pedais um pouco mais longos. A rota tem uma parte alta e uma parte baixa, por isso vale se preparar para pedaços com uma altimetria que exige um pouco mais de fôlego.

Parte desse trecho foi organizado para levar turistas por uma pedalada até cervejarias artesanais da região, outra tradição local.

Atualmente, as atrações estão abertas com limitações devido à pandemia. No entanto, devido à instabilidade da crise do coronavírus no país, é importante se certificar das condições antes de fazer as malas.

© Fornecido por Go Outside

PODERIA SER SÓ mais uma subida daquele segundo dia de pedal pelas montanhas nos arredores de Blumenau (SC). No entanto eu ultrapassava o meu nível normal de concentração. Pela inclinação aguda, que não permitia que eu parasse de pedalar nem por um instante e deixava minha respiração ofegante, entrei quase em transe – sutil, mas ao mesmo tempo contínuo.

Talvez fosse uma embriaguez por esforço, o que, convenhamos, é um sentimento bem apropriado para um lugar conhecido como “Vale da Cerveja”. Porém não havia ainda uma única gota de álcool no meu sangue: era só o começo do dia, uma manhã de outono em que o sol deixava o azul do céu vigoroso e o verde da mata atlântica ainda mais contrastante.

Distante 157 km de Florianópolis, Blumenau sedia, desde 1984, a Oktoberfest, o grande festival de cerveja originário da Alemanha. A edição brasileira é a segunda maior do mundo, perdendo apenas para a de Munique. Mas foi só recentemente que a cidade catarinense recebeu o título de “Capital Nacional da Cerveja”.

A área também engloba cidades vizinhas do Vale do Rio Itajaí, onde famílias mantêm vivos os costumes de seus antepassados alemães. Blumenau é a meca da cerveja artesanal no Brasil, mas daí o leitor se pergunta: “O que cerveja e pedal têm a ver?”. Tudo! Claro, desde que você não vá encher a cara e pedalar em seguida. Fique tranquilo que você não corre esse risco, já que, no roteiro, as cervejarias geralmente são o destino final de cada dia.

cerveja bike© Fornecido por Go Outside cerveja bike

Entre as dezenas de microcervejarias, 11 se uniram para criar o Vale da Cerveja, uma associação que agora procura fomentar na região o turismo motivado pela bebida preferida dos brasileiros. Em abril, a Caminhos do Sertão, uma agência especializada em cicloturismo sediada em Florianópolis, elaborou e inaugurou o primeiro roteiro de bike colocando alguns desses produtores ao longo do caminho. Durante três dias, você percorre 116 km, a maior parte por estradas de terra que serpenteiam as serras entre os municípios catarinenses de Ilhota, Gaspar, Pomerode e Blumenau – os pernoites são nesta última cidade.

É um pedal “equilibrado”, com boa dosagem entre trechos de planície margeando o rio Itajaí-Açu e subidas avantajadas, geralmente por entre pequenas propriedades rurais. O pedal também contempla trechos do Parque Nacional da Serra do Itajaí que, com seus 570 km², é a maior área de mata atlântica contínua de Santa Catarina.

O roteiro recém-lançado agrada ciclistas iniciantes e avançados. Um ciclista guia vai na frente, enquanto outro fecha o pelotão (formado por até 20 pessoas). Se você estiver com medo de não aguentar o tranco, não se preocupe: um carro de apoio e uma van (equipados com uma oficina móvel, comida e bebida, além de itens de primeiros socorros) acompanham o grupo durante todo o tempo. Nas subidas mais íngremes e extensas, há sempre a opção de subir no veículo para se poupar, aproveitando apenas as descidas e o vento no rosto.

© Fornecido por Go OutsideVocê pode ter achado o roteiro ameno demais, mas é aí que está a sacada desse pedal, capaz de dar aos “ciclistas de primeira viagem” uma boa noção de cicloturismo sem, no entanto, frear o rolê dos mais fortes.

Não se trata simplesmente de um passeio para degustação de cerveja com a “desculpa” de pedalar para diminuir a culpa pelas calorias ingeridas. A ideia aqui é deixar para lá os problemas da rotina, brindar ao fim do dia com excelentes cervejas e celebrar os quilômetros acumulados.

> DIA 1: Nada de moleza

O primeiro dia de pedal pelo Vale da Cerveja pode parecer moleza até a hora do almoço. Após um curto traslado de van da pousada em Blumenau – ou direto de Floripa, se você preferir –, a saída é no pequenino bairro Pedra de Amolar, no município de Ilhota. Rumo ao oeste, por 30 km bem tranquilos, todos vão se familiarizando com o veículo – mountain bikes modernas e devidamente revisadas. As estradas de terra em ótimo estado margeiam imensos arrozais e casas simples, porém bem cuidadas. Os cachorros olham para as bicicletas com desdém. Passam por nós pequenos bandos de canários-da-terra e quero-queros, além de duas corujas-buraqueiras que espreitam sobre as cercas.

Depois de uma breve ascensão, uma parada para o almoço em um bambuzal à beira de um rio. Uma farta mesa de frios e conservas da região são servidas. É sair dali para encarar o trecho mais duro do dia: uma ladeira contínua de quase 10 km, com duas quedas de nível, até atingir os 280 metros de altitude. Ao longo de 1h15 de subida, uns empurravam as bikes, enquanto outros embarcavam na van. Nos momentos mais agudos, também me deu vontade de descer e empurrar. Mas com a marcha leve, a respiração ritmada e um pouco de persistência, foi possível concluir os 620 metros de subida acumulada pedalando.

© Fornecido por Go OutsideA recompensa: uma descida de 5 km, íngreme e emocionante. E já que para baixo todo santo ajuda, depois de 46 km, foi rápido até chegarmos ao bairro de Belchior Alto, em Gaspar. Fomos direto para a Das Bier, uma cervejaria que produz 12 rótulos diferentes – destaque para a cerveja do tipo Saison. Em seguida fizemos uma parada na pousada, seguida do jantar na Villa Germânica, localizada na mesma zona do pavilhão de exposições onde acontece a Oktoberfest. Não deixe de conhecer a Bier Vila, que tem a melhor carta de chopes de Blumenau, com 22 cervejas artesanais de barril e outras 400 em garrafas. Uma perdição.

 > DIA 2: Sempre dá para piorar

Ainda em Blumenau, logo de manhã participamos de um workshop de 1h30 na Escola Superior de Cerveja e Malte para entender melhor sobre a bebida símbolo desse pedal. A escola também oferece um curso técnico para credenciar mestres cervejeiros – uma boa opção para quem quer trabalhar em uma das mais de 430 cervejarias artesanais do país ou então abrir o próprio empreendimento. Sabendo mais sobre a bebida, seguimos de van a Pomerode.

 

A cidade mais germânica do Brasil é delicada, com placas escritas na língua germânica. Passamos pedalando em frente à cervejaria Schornstein, mas apenas contemplamos as pessoas bebendo do lado de fora. Foram mais 10 km de pedal até a parada para o almoço diante da inusitada casa do senhor Arno Kretz, de 70 anos, que construiu pela região 36 rodas d’água – um dispositivo antes muito utilizado para aproveitar a corrente de água na produção de energia elétrica. Dali em diante, há um ganho violento de altitude. Em apenas 4 km, saímos dos 130 metros e chegamos aos 300 metros. Uma suadeira em meio à mata densa.

© Fornecido por Go Outside

As bikes avançam entre lindas casas construídas no tradicional estilo enxaimel e plantações de palmeira real (cultivadas para a extração de palmito). Depois de um longo trecho baixando, com duas subidas no meio, era hora de descer por completo, até atingir os 50 metros de altitude, no nível do rio Itajaí. Seguimos por uma grande reta e ficamos tentados a entrar na Bierland. Porém preferimos ir até a Cervejaria Container, no bairro de Itoupava. Agora, sim, com visita à fábrica e direito à degustação. O estilão inglês da decoração, com autênticos toques de rock’n roll – há uma guitarra do AC/DC e um disco do Led Zeppelin autografados pendurados na parede –, quebra um pouco os ares alemães do Vale da Cerveja. A cerveja Joke foi eleita a melhor pilsen de toda a viagem. Quem estiver no pique pode ainda seguir de van até a fábrica da Cerveja Blumenau, uma das mais consolidadas da região, e provar a premiada Capivara Little Ipa direto da fonte.

© Fornecido por Go Outside

> DIA 3: Já acabou?

Bastam apenas alguns quilômetros em cima da magrela para ter certeza de que este é o mais bonito dos três dias de pedal. O dia começa no bairro de Nova Rússia, porta de entrada do Parque Nacional da Serra do Itajaí. Depois de 10 km de descida margeando o Ribeirão Garcia, a umidade da mata atlântica deixa o vento no rosto mais refrescante. Em alguns momentos de floresta fechada, uma garganta se forma e revela imensos despenhadeiros. Uma curva me fez lembrar a Estrada da Morte, na Bolívia, o famoso downhill de mountain bike que sai dos 4.650 metros de altitude e chega aos 1.200 metros. Aqui também é preciso atenção, e o prazer da descida não é menor.

© Fornecido por Go Outside

Entre pequenas pontes e corredeiras cristalinas do Ribeirão Garcia, vamos entrando na cidade de Blumenau. A parada para o lanche foi em uma rua tranquila do bairro Progresso. Seguimos por mais 7 km, com bons trechos de ciclovia, até o centro de Blumenau. Em pleno domingo, a Rua 15 de Novembro estava fechada para os carros, porém cheia de famílias andando de bike.

Desconfiada, uma capivara se alimentava às margens do rio Itajaí-Açu, próximo à foz do afluente Ribeirão Garcia, que foi a nossa “bússola” ao longo do dia. Diante do Mausoléu Dr. Blumenau – o cara que fundou a cidade, em 1850 – funciona o singelo, porém coerente, Museu da Cerveja. Almoçamos em frente, no farto e tradicional restaurante alemão Thapyoka. Ali brindamos nossos três dias de pedal, claro, com muita cerveja boa.

>>>VAI NESSA O quê: Roteiro Vale da Cerveja de Bike. Quem leva: Caminhos do SertãoQuanto custa: Pacotes a partir de R$ 1.390, incluindo dois pernoites na Pousada Casa de Pedra, traslado a partir de Florianópolis ou Navegantes, café da manhã, lanches, guia e seguro-viagem. Não inclui aéreo, aluguel de bike ou almoços e jantares nos restaurantes.    

O post Vale da Cerveja: um roteiro de bike pelas cervejarias artesanais de Santa Catarina aparece primeiro no Go Outside.



domingo, 30 de maio de 2021

Conheça a região de Ozark, que remete à série da Netflix

 


© Fornecido por Rota de Férias Conheça a região de Ozark, que remete à série da Netflix -


Quem acompanha as aventuras de Marty Byrde, Ruth Langmore, Darlene Snell e companhia na série Ozark, da Netflix, já deve ter se perguntado onde ficam os belíssimos cenários retratados ao longo de suas temporadas. Apesar de a grande maioria das cenas ter sido gravada em locações aleatórias do estado americano da Geórgia, a história remete a uma região que, de fato, existe e fica bem no coração dos EUA: as montanhas de Ozark.


Também conhecida pelos locais como Ozarks, a área compreende boa parte do estado do Missouri e do norte do Arkansas, além de beliscar trechos do Kansas e de Oklahoma. Seus domínios são marcados por parques naturais, que concentram muito verde, além de cachoeiras, cânions e, principalmente, lagos.

Devil’s Den, na região de Ozarks, Arkansas - Paulo Basso Jr.© Paulo Basso Jr. Devil’s Den, na região de Ozarks, Arkansas - Paulo Basso Jr.

Ozark no Arkansas

Museu Crystal Bridges, em Bentonville - Paulo Basso Jr.© Paulo Basso Jr. Museu Crystal Bridges, em Bentonville - Paulo Basso Jr.

No norte do Arkansas ficam algumas das principais cidades-base para visitar as atrações de Ozark, como Fayetteville. Palco da Universidade do Arkansas e, consequentemente, de agito (sobretudo nos pubs da Dickson St), o destino tem, nos arredores, o parque Devil’s Den, que serviu de cenário para a terceira temporada de outra série famosa no Brasil, True Detective.

Dali é fácil alcançar Bentonville, o berço da rede de supermercados Walmart. Com restaurantes e cafés descolados, além de uma malha de 375 km de ciclovias que a conecta até a municípios de outros estados, a cidade registra altos índices de qualidade de vida é muito visitada por fãs de cultura. Afinal, é lá que fica o Crystal Bridges, espécie de Inhotim dos EUA e um dos museus de arte mais impressionantes do país.

Thorncrown Chapel, em Eureka Springs - Paulo Basso Jr.© Paulo Basso Jr. Thorncrown Chapel, em Eureka Springs - Paulo Basso Jr.

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Vale a pena visitar o noroeste do Arkansas especialmente no outono, quando árvores com folhas amareladas e vermelhas tomam conta da paisagem e convidam os viajantes a conhecer outros destinos. Dois que merecem entrar na lista são Eureka Springs, encravada nas montanhas, e o parque estadual Buffalo National River.

Eureka Springs é formada por uma comunidade hippie em torno do lindo Beaver Lake e tem como destaque o 1866 Crescent Hotel And Spa, tido por muitos como mal-assombrado. Há, inclusive, visitas guiadas de noite para os corajosos que desejam conhecer a história macabra do empreendimento.

Outro cartão-postal local é a Thorncrown Chapel, uma espetacular capela de madeira, pedra e vidro projetada por E. Fay Jones, discípulo do renomado arquiteto Frank Lloyd Wright – o mesmo que desenhou os museus Guggenheim de Nova York e Bilbao (Espanha).

Buffalo National River, na região de Ponca - Paulo Basso Jr.© Paulo Basso Jr. Buffalo National River, na região de Ponca - Paulo Basso Jr.

O Buffalo National River, por sua vez, é um parque que se espalha em torno do rio homônimo. Ali, há muitas atrações naturais, como cânions, cachoeiras e mirantes, especialmente entre as cidades de Jasper e Ponca. Vale a pena passar ao menos uma noite na região, que abriga hotéis, campings e áreas de motorhome.

Museu da Rota 66 em Springfield, no Missouri - Paulo Basso Jr.© Paulo Basso Jr. Museu da Rota 66 em Springfield, no Missouri - Paulo Basso Jr.

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Ozark no Missouri

Lake of the Ozarks, no Missouri - Paulo Basso Jr.© Paulo Basso Jr. Lake of the Ozarks, no Missouri - Paulo Basso Jr.

É no Missouri, porém, que os fãs da série Ozark devem prestar mais atenção nos cenários. Afinal, a história retrata especialmente destinos do estado, como as cidades pequenas que margeiam lagos e bosques ao redor de Springfield (onde nasceu a Rota 66 e há, inclusive, um museu contando a história da estrada) e St. Louis (terra da cerveja Budweiser).

Ozark Brewery e Distillery - Paulo Basso Jr.© Paulo Basso Jr. Ozark Brewery e Distillery - Paulo Basso Jr.

Muito frequentado pelos estradeiros que vão à região percorrer um dos trechos mais cênicos da icônica rota, o Missouri abriga o Lake of the Ozarks, onde supostamente se passa a terceira temporada da série da Netflix – a maioria das cenas, no entanto, foi gravada em Lake Lanier, na Geórgia.

Margaritaville Lake Resort Lake of the Ozarks - Paulo Basso Jr.© Paulo Basso Jr. Margaritaville Lake Resort Lake of the Ozarks - Paulo Basso Jr.

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Lindo, o local concentra diversas marinas em torno da cidade de Osage Beach, que conta ainda com um outlet da rede Simon (a mesma que controla os famosos Premium) e uma destilaria chamada Ozark, que serve moonshines (bebida destilada altamente alcóolica, tirada no início do processo de produção do uísque) e boas cervejas, especialmente do tipo IPA. Na região, dá para alugar barcos, pescar, andar de jet-ski e, principalmente, relaxar e se divertir em meio a boas opções de hospedagem.

Resorts em Ozark

Passeio de barco em Lake of the Ozarks - Paulo Basso Jr.© Paulo Basso Jr. Passeio de barco em Lake of the Ozarks - Paulo Basso Jr.

Caso não queira fazer como o personagem de Marty em Ozark e se enfiar em barcos-cassino, a dica é se hospedar nas casas de aluguel ou resorts do pedaço. Um dos mais animados é o Margaritaville Lake Resort Lake of the Ozarks, que concentra apartamentos espalhados por diversos prédios, além de marina, bares, restaurantes, arcade, boliche e até um parque aquático indoor.

Castelo do Ha Ha Tonka State Park, na região de Ozark - Paulo Basso Jr.© Paulo Basso Jr. Castelo do Ha Ha Tonka State Park, na região de Ozark - Paulo Basso Jr.

Um dos restaurantes-bar do empreendimento, que se debruça sobre uma praia ao lado da marina, recebe hóspedes ou não em clima de pura farra. Aos fins de semana, é comum ver uma galera por lá curtindo despedidas de solteiro. Um bar molhado serve quem está na piscina aquecida, que dá vista para o lago e está sempre cheia de gente virando shots e dançando ao som de músicas caribenhas.

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Tanger Outlets, em Branson - Paulo Basso Jr.© Paulo Basso Jr. Tanger Outlets, em Branson - Paulo Basso Jr.

Para quem procura por algo mais sóbrio, há outras opções de hospedagem em Lake of the Ozarks, a exemplo do The Lodge of Four Seasons (que não tem relação com a rede de hotéis de luxo). O empreendimento conta com campo de golfe, spa, marina e diversos restaurantes.

O castelo de Ozarks

Quem circula pelos arredores de Osage Beach, no Condado de Camden, tem a impressão de que irá se deparar com Ruth e Darlene a qualquer momento – se você assistiu a Ozark, sabe que isso, não necessariamente, é uma boa ideia. Ali, há trailers, casas de madeira isoladas no meio do mato e muitas fazendas espalhadas por áreas ermas, cortadas por estradas de terra.

É nessa região, porém, que está um dos maiores tesouros de Ozarks, o Ha Ha Tonka State Park. Repleto de trilhas, o parque concentra as ruínas de um antigo castelo – na verdade, um casarão –, erguido por um milionário de Kansas City (situada a cerca de três horas de carro) no início do século 20.

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Quem vai ao local pode fazer lindas fotos e, principalmente, aproveitar os mirantes que dão vista para Lake of the Ozarks. O parque concentra ainda as ruínas de um antigo Correio e de uma torre que era usada como caixa d’água. Estradas asfaltadas levam até a trilha dessas construções e do castelo, que é pavimentada, curta e muito simples de ser percorrida.

Las Vegas do Missouri

Ainda em Ozark, vale a pena visitar Branson, na fronteira do Missouri com o Arkansas. O destino é famoso por retratar o estilo de vida de quem mora nas montanhas da região central dos EUA.

Isso pode ser visto, por exemplo, no Silver Dollar City, parque de diversões que parece mais uma Disney no interior. Com ótimas montanhas-russas, inclui entre suas atrações algumas apresentações típicas de uma comunidade country, com direito a confecções de vidro ao vivo e danças de cowboys. No Natal, o centro de lazer fica especialmente bonito. Tanto que gaba-se de ser “o mais iluminado do país”.

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Entre uma botinada e outra, vale a pena também explorar outras atrações de Branson, cuja avenida principal lembra a Las Vegas de antigamente, com hotéis suspeitos exibindo letreiros castigados pelo tempo. A diversão por lá, no entanto, é garantida, com experiências para crianças, como um museu dedicado ao Titanic, restaurantes de redes populares americanas (ou do churrasco típico do sul americano), um outlet com marcas queridinhas dos brasileiros e passeios em torno de um lago cênico.

Nesse trecho, que é bem turístico, há poucos vestígios dos cenários bucólicos e da turma de Ozark. O que, convenhamos, é um alívio para quem não deseja se meter em problemas.



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