AS 3 NOTÍCIAS MAIS VISTA NA ÚLTIMA SEMANA

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Hotéis na Suíça resolvem falta de clientes abrigando moradores de rua durante pandemia

Diante do inevitável impacto negativo que a atual pandemia impõe sobre o turismo em todo o mundo, alguns hotéis na Suíça ofereceram um bom exemplo das melhorias que parcerias entre o estado e empresas privadas podem trazer à realidade atual. No lugar de manter os hotéis vazios pela ausência de hóspedes por conta do novo coronavírus, diversos estabelecimentos passaram a acolher pessoas em situação de rua em seus quartos.

© Kauê Vieira
© fotos: Getty Images

A cidade de Genebra © Getty Images

A iniciativa conta com a estrutura dos hotéis e com o financiamento de instituições privadas de auxílio e também do próprio estado, que oferece o suporte financeiro capaz de tornar o programa duradouro e capaz de beneficiar a todos os envolvidos. Atendendo mais de 150 pessoas hospedadas em hotéis que estavam vazios somente na cidade de Genebra, o investimento para realização do programa foi de cerca de 2 milhões de euros até aqui – valor equivalente a cerca de R$ 6,5 milhões de reais.

A abertura de hotéis para o acolhimento de pessoas em situação de rua não é exclusividade da Suíça, mas a dimensão e a qualidade do programa atual é digno de nota: além de potencialmente durar até o meio desse ano, a iniciativa funciona não somente em hotéis de 1 estrela, mas também de 2 ou mesmo 3 estrelas. O sistema de suporte concede aos novos hóspedes o período de um mês para cada entrada, no qual as associações participantes do programa oferecem auxílio na busca por soluções permanentes para o problema de moradia dos envolvidos.

© fotos: Getty Images

Hotel em Genebra © Getty Images

A ideia original era que a parceria e tal auxílio funcionasse até abril, mas a perspectiva atual vem fazendo com que os proprietários dos hotéis se coloquem dispostos a estender a experiência até o meio de 2021, podendo seguir até mesmo durante o segundo semestre do ano. Experiências similares vêm sendo realizadas também na França e na Inglaterra, e podem servir de modelo – tanto para o público quanto para a iniciativa privada – de como beneficiar a todos no caminho para superar o impacto da pandemia em todos os seus sentidos: não somente econômico, mas principalmente social e humano.

© fotos: Getty Images



 



domingo, 7 de fevereiro de 2021

Trilhas em Florianópolis


 Desfrute destas belezas em Florianópolis.

A Ilha de Santa Catarina foi generosa com os aventureiros. Há diversos caminhos e trilhas em Florianópolis para se percorrer a pé ou de bicicleta e chegar às localidades menos exploradas da cidade.

Algumas trilhas em Florianópolis possuem baixo nível de dificuldade e qualquer pessoa pode percorrer. Outras, já demandam um bom preparo físico e um guia experiente, pois passam por trechos de escaladas, por áreas alagadas ou são habitats de animais peçonhentos e perigosos.




Para saber mais sobre cada trilha e se preparar antes da aventura, informação nunca é de mais. Portanto, conte com as dicas que o Guia Floripa preparou para as principais trilhas da ilha.

O que vestir

Roupas leves, de preferência fibras naturais como o algodão, que evitam a transpiração excessiva. Nos pés, um calçado confortável. Botas de caminhada são sempre a melhor opção.

Em trilhas mais fáceis (como a Trilha da Praia do Gravatá), roupas de cores claras são ideais, pois não absorvem tanto calor. Nas mais complicadas, no meio do mato fechado (como a Trilha dos Macacos), é melhor usar cores fortes, que facilitam a identificação em caso de se perder.

O que levar

Leve uma boa mochila, resistente e que se adapte a seu corpo para não prejudicar a postura.

Cantil para água. Se não tiver, leve garrafa plástica (pode amassar para não tomar muito espaço), mas não se esqueça de trazer de volta. Sempre se informe se há ou não fontes de água na trilha.

Leve lanterna sempre.

Kit de primeiros socorros (as drogarias vendem kits prontos).

Alimentação

No dia anterior a uma trilha, é importante comer carboidratos - pão, macarrão, raízes e tubérculos.

Leve alimentos não-perecíveis, como granola, frutas desidratadas e sanduíches leves e bem embalados. Não carregue alimentos que não suportam muito calor ou umidade.

Não cometa o erro de levar mais comida do que o necessário (trilheiros de primeira viagem costumam comer mais na trilha do que em um restaurante).

Para recompor a energia durante a caminhada, o ideal são barras de cereais ou banana seca. Banana e laranja, ricas em potássio, são as frutas mais indicadas para os trilheiros. Entre as vantagens, ajudam a evitar cãibras.

Para beber, água ou isotônicos. Leve comprimidos para descontaminar águas não-confiáveis no meio do caminho (à venda em drogarias) ou hipoclorito de sódio, na proporção indicada na embalagem.

E mais

É bom ter cuidado com animais peçonhentos (cobras, aranhas, escorpiões), que, ao contrário da lenda, não têm esta ou aquela época para aparecer.

Use botas, já que quase 90% dos casos de picadas atingem o tornozelo. Olhe onde pisa e ande fazendo barulho, pois isso afasta os animais. Dê uma olhada no link de primeiros socorros para saber como agir em caso de acidente.

Quando estiver em dúvida quanto ao caminho, escolha o que tiver mais marcado. Evite trilhas secundárias.

Não deixe nada pelo caminho. Se você conseguiu levar a mochila cheia, pode muito bem trazer seu lixo de volta.

Ecoturismo em Florianópolis - Trilha do Santinho
Ecoturismo em Florianópolis - Trilha do Santinho
Fonte: guiafloripa

    terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

    Confira atrativos do Jalapão, o deserto brasileiro das águas

    Nestes dias de isolamento social (Proteja-se), o melhor é viajar através do nosso Blog. É impressionante o quanto nosso país é lindo. Veja o que tem de belo no Estado do Tocantins.


    Maior do que o estado de Sergipe, esse destino no leste do Tocantins é uma terra de contradições.

    O Jalapão é desértico e, ao mesmo tempo, fonte de águas cristalinas. Daí o título “Deserto das Águas”, em referência à baixa densidade demográfica da região (menos de um habitante por km²), e à grande quantidade de veredas.

    Em uma área de mais de 34 mil km², dunas tão douradas quanto o artesanato feito com as sempre-viva do Cerrado dividem espaço com convenientes poços naturais, escondidos entre bananeiras e com águas azuladas que não nos deixam afundar.

    VEJA ATRAÇÕES DO JALAPÃO

    Essas dunas cercadas por chapadões, são uma das imagens mais conhecidas do Jalapão.

    Formado há milhões de anos pela erosão das rochas arenosas da Serra do Espírito Santo, o atrativo natural costuma ser procurado para observação do pôr do sol, responsável pelos tons alaranjados dessas montanhas de areia de até 40 metros de altura.

    Dunas do Jalapão (foto: Flávio André de Souza/MTUR)© Fornecido por Viagem em Pauta Dunas do Jalapão (foto: Flávio André de Souza/MTUR)

    Serra do Espírito Santo

    A trilha puxada de 900 (íngremes) metros costuma começar cedo, a fim de alcançar o platô da serra antes do sol forte.o alto, percorrem-se outros três km em terreno plano até um mirante de onde é possível ver falésias de arenito com 150 milhões de anos e parte do Parque Estadual do Jalapão.

    Cachoeira da Velha

    Este é outro clássico do destino, considerado a maior cachoeira do Parque Estadual do Jalapão, cuja queda d’água em forma de ferradura tem 15 metros de altura. De águas potentes e volumosas, a cachoeira é daquelas apenas para contemplação, sem nenhum possibilidade de banho.

    Já a Cachoeira do Formiga, sim, é daquelas com águas que convidam para banhos, em uma piscina natural de tons esmeraldas, rodeada por uma floresta de samambaias e alimentada pelo Rio Formiga.

    foto: Flávio André de Souza/MTUR)© Fornecido por Viagem em Pauta foto: Flávio André de Souza/MTUR)

    Caiaque

    Essa atividade no Rio Novo costuma ser oferecida aos clientes que fazem o safári da Korubo, uma das empresas pioneiras no destino.

    A bordo de caiaques coloridos, os visitantes descem pequenas corredeiras desse curso de águas mais agitadas que fazem subir o nível de adrenalina, em alguns pontos da descida.

    Cânion Suçuapara

    A 20 km de Ponte Alta do Tocantins fica esse que é considerado um dos poucos atrativos frescos de todo o Jalapão.

    Trata-se de uma fenda em rochas de arenito por onde águas frias escorrem por paredões de 25 metros de altura com samambaias e raízes de árvores.

    Fervedouros

    Conhecidas também como ‘ressurgência’, essas nascentes subterrâneas de águas transparentes são sempre rodeadas por bananeiras.

    O atrativo é famoso pelos banhos em águas, extremamente cristalinas, cuja pressão no solo arenoso evita que o visitante afunde.

    Fervedouro do Rio Sono, em Mateiros, no Jalapão (foto: Flávio André de Souza/MTUR)© Fornecido por Viagem em Pauta Fervedouro do Rio Sono, em Mateiros, no Jalapão (foto: Flávio André de Souza/MTUR)

    Capim douradoO destino é conhecido pelo artesanato com capim dourado e seda de buriti, uma das principais fontes de renda das comunidades.

    A arte, em forma de bolsas, bijuterias e utensílios para casa, pode ser encontrada nas paradas em cidades que fazem parte do Jalapão.

    O JALAPÃO

    A 250 km de Palmas, capital do Tocantins, fica próximo aos limites com a Bahia, Maranhão e Piauí, e abrange cidades como Mateiros, Novo Acordo, São Félix do Tocantins e Ponte Alta do Tocantins, a 195 km de Palmas, capital do Tocantins.

    Por ali, os dias começam quentes e as estradas de areia fofa e sem sinalização não são para forasteiros de primeira viagem. Por isso, o ideal é viajar acompanhados pelos serviços de agências que atuam no local com carros 4×4.

    Jalapão (foto: Eduardo Vessoni)© Fornecido por Viagem em Pauta Jalapão (foto: Eduardo Vessoni)

    Quem leva

    Korubo: Empresa pioneira no ecoturismo sustentável no Jalapão, conhecida pelas viagens em um caminhão adaptado, como aqueles que cortam savanas africanas, e pernoites em um glamping, uma espécie de camping com mais conforto. Em outras palavras, um safari camp com tendas equipadas com banheiro individual e comida preparada ali mesmo.

    40° no Cerrado: Tocada por um gaúcho que atua na região desde 2001, essa agência voltada para grupos pequenos e com roteiros alternativos pelas regiões do Jalapão, Ilha do Bananal e as cachoeiras de Taquaruçu, que aliás é um excelente combinado para quem fica mais alguns em Palmas.

    Fonte: https://www.msn.com/pt-br/viagem/noticias/confira-atrativos-do-jalap%c3%a3o-o-deserto-brasileiro-das-%c3%a1guas/ar-BB1dk7yh?ocid=mailsignoutmd



    domingo, 31 de janeiro de 2021

    Portugal: boas novas para quando a pandemia der uma trégua


    Dom domingo a todos que passam por aqui. Veja o que temos reservado para todos que gostam de viagens, lá em Portugal. Reportagem VIAGEM (https://www.msn.com/pt-br/viagem/noticias/portugal-boas-novas-para-quando-a-pandemia-der-uma-tr%c3%a9gua/ar-BB1ddAT3?li=AAggSpM)


    Todo ano, mais ou menos nessa época, as principais publicações de turismo do mundo lançam as suas apostas de melhores destinos, melhores hotéis e melhores experiências para os meses a seguir. Portugal ocupa um belíssimo primeiro lugar em pelo menos dois rankings, o que é uma bela lufada de ar fresco neste momento crítico da pandemia por aqui (vai anotando!).

    O The Albatroz Hotel, em Cascais, debruçado sobre o mar: número 1 na Gold List 2021 da Condé Nast Traveller© Divulgação|Site/Reprodução O The Albatroz Hotel, em Cascais, debruçado sobre o mar: número 1 na Gold List 2021 da Condé Nast TravellerA cidadezinha de Amarante: parece um presépio© Bruno Barata/Reprodução A cidadezinha de Amarante: parece um presépio

    O primeiro é a lista “21 Places to Go in 2021”, do jornal britânico The Guardian, uma eleição que, nesta edição, foi feita por jornalistas e escritores de viagens sobre os lugares para onde sonham voltar em breve. A pequenina e fofa Amarante, a meio caminho entre o Porto e o Douro, da qual já falei aqui, encabeça as sugestões com a dica de “um passeio e um deleite gourmet à beira do rio”. Além de atrações como a igreja medieval de São Gonçalo e o Museu Amadeo de Souza-Cardoso, o highlight é o incrível hotel Casa da Calçada e o seu restaurante Largo do Paço, dono de uma estrela Michelin, comandado pelo chef Tiago Bonito.

    Uma das criações do chef Tiago Bonito no Largo do Paço: estrela Michelin© Bruno Barata/Reprodução Uma das criações do chef Tiago Bonito no Largo do Paço: estrela Michelin

    No quesito melhores hotéis, Portugal cravou duas indicações especialíssimas na ultra restrita Gold List 2021 da revista Condé Nast Traveller, da qual fazem parte apenas 30 hotéis em todo o mundo, segundo eles os seus “clássicos favoritos”.

    O interior do The Albatroz Hotel: repaginado recentemente© Divulgação|Site/Reprodução O interior do The Albatroz Hotel: repaginado recentementeA piscina do The Abatroz, com as espreguiçadeiras estrategicamente de frente para o mar: um oásis em pleno centro de Cascais© Divulgação|Site/Reprodução A piscina do The Abatroz, com as espreguiçadeiras estrategicamente de frente para o mar: um oásis em pleno centro de Cascais

    Ocupando o primeiríssimo lugar, o The Albatroz Hotel consegue uma proeza rara por aqui: está debruçado sobre a praia, em Cascais, a poucos passos da areia. Diz a revista: “Por dentro, há uma sensação duradoura de elegância, um toque de mistério da era da guerra, quando espiões enchiam os salões. Uma frescura do século 21 acaba de ser acrescentada pela talentosa designer Gracinha Viterbo (…)”. As diárias, em março, apontam para valores desde € 150.

    Quarto do Santa Clara 1728, em Alfama: “home away from home”© Divulgação|Site/Reprodução Quarto do Santa Clara 1728, em Alfama: “home away from home”Ambiente do Santa Clara 1728: clean e aconchegante© Divulgação|Site/Reprodução Ambiente do Santa Clara 1728: clean e aconchegante

    O outro hotel que figura na lista é o low-profile Santa Clara 1728, parte do portfólio genial e exclusivo do grupo Silent Living. O hotel, de apenas seis quartos, fica escondido nas ruelas de Alfama com uma decoração de um bom gosto que dói. “Esta propriedade de seis quartos no antigo bairro cultural, no topo de uma das sete colinas de Lisboa, tira a sensação de ser um viajante em uma cidade estrangeira, entregando o que tantos prometem mas não cumprem: ser uma casa longe de casa”, diz a revista. 

    A Ponta da Piedade, no Algarve: melhor destino de praia© Rachel Verano/Arquivo pessoal A Ponta da Piedade, no Algarve: melhor destino de praia

    Um outro ranking do qual Portugal já é habitué é o World Travel Awards, que teve os resultados divulgados no final do ano passado numa cerimônia online. Entre as principais categorias arrebatadas pelo país estão as de Melhor Destino de Praia do Mundo (Algarve); Melhor Destino Ilha do Mundo (Madeira); Melhor Cidade para uma Escapada Turística (Lisboa); Melhor Atração de Aventura (Passadiços do Paiva); e melhor Projeto de Desenvolvimento Turístico (Dark Sky Alqueva).

    Mergulho cênico à beira-mar na Madeira: melhor ilha do mundo© Tim Roosjen/Reprodução Mergulho cênico à beira-mar na Madeira: melhor ilha do mundo

    Agora é torcer para a pandemia dar uma trégua, as fronteiras abrirem e o turismo ir voltando aos poucos para a gente poder voltar a usar o passaporte de novo! 





    domingo, 24 de janeiro de 2021

    As 10 trilhas mais perigosas do mundo

     

    © Fornecido por Go Outside

    Para você que gosta dessas aventuras de tirar o folego, veja o que achamos para você curtir: 

    Fale com a maioria dos montanhistas, corredores de trilha ou mountain bikers, e eles dirão que fazer trilhas é o ‘café com leite’ dos esportes outdoor. Um pouco lento demais e sem adrenalina suficiente. Mas por essas 10 trilhas perigosas, é preciso caminhar atento para não morrer.


    Mas algumas das aventuras mais perigosas do mundo envolvem simplesmente colocar um pé na frente do outro. Locais extremos, animais selvagens, guerrilheiros, calor – apenas algumas das variáveis ​​que podem transformar uma trilha pelas montanhas em um flerte com a morte. E enquanto muitas pessoas completam essas rotas ilesas, elas são perigosas o suficiente para que alguns erros possam deixá-lo gravemente ferido – ou morto.


    Huayna Picchu, Peru

    A Trilha Inca para Machu Picchu pode ser uma caminhada difícil, e leva algumas vítimas a cada ano. Mas o verdadeiro perigo começa quando você segue a trilha pela cidade mítica subindo a Huayna Picchu, também conhecida como a “Caminhada da Morte”. A antiga escadaria Inca é esculpida em granito e sobe cerca de 300 metros em menos de um quilômetro. Além disso, a rota está cheia de pedras soltas, quebradas e escorregadias. Muitas pessoas enfrentam a rota totalmente despreparadas – estamos falando de chinelos e sem água.


    Nuvens e neblina dificultam a jornada, e em algumas parte é preciso se agarrar a cabos de aço antigos. Subir é a parte fácil. Descer a encosta íngreme, muitas vezes paralisa os viajantes com medo. Mas vale a pena o desafio. A visão de Huayna Picchu em um dia ensolarado é a melhor visão panorâmica de Machu Picchu.


    The Maze, Utah

    A área mais remota do Parque Nacional de Canyonlands recebe cerca de 2.000 visitantes por ano, e não porque não vale a pena ser visitada. O labirinto de rochas vermelhas conhecido como The Maze é difícil de acessar, quase impossível de transitar de tão estreito. Além disso, sempre apresenta o perigo de quedas de rochas (lembre-se de James Franco em 127 horas) ou inundações repentinas.


    Os guardas enfatizam os visitantes, insistindo em roteiros detalhados e boa comunicação, o que manteve as fatalidades na área a zero, embora tenha havido um duplo suicídio no verão de 2013. Mortes e acidentes no resto de Canyonlands, no entanto, são uma ocorrência regular e mostram quão mortal o The Maze seria – se alguém pudesse chegar lá.


    Monte Hua Shan, China

    Peregrinos subiram aos templos nas cinco torres do Monte Hua Shan durante séculos. Quase todas as subidas são perigosas, com trechos quase verticais e poucas agarras. No entanto, a trilha até a South Mountain é uma história diferente. Chamada de a trilha mais perigosa do mundo, consiste em plataformas de madeira aparafusadas na encosta da montanha.


    Trekkers precisam se prender a uma corrente de ferro, paralela às tábuas, que pairam a milhares de metros acima do solo. Até chegar à trilha é difícil e inclui subir uma escada vertical de vergalhão. Em um ponto, as tábuas desaparecem completamente e os caminhantes devem usar pequenos buracos esculpidos na rocha. Não há estatísticas oficiais de óbitos, mas acredita-se que 100 pessoas morrem por ano em Hua Shan. Multiplique isso ao longo de séculos e pode ser a trilha mais mortífera do mundo.


    Kokoda Track, Papua Nova Guiné

    O Kokoda Track viu muitas mortes. Em 1942, foi palco de intensos combates entre japoneses e australianos. A rota estava quase adormecida até a década passada, quando  aventureiros descobriram o caminho de 100 km que ligava os arredores de Port Moresby à vila de Kokoda.


    Em 2009, 13 pessoas morreram em um acidente de avião a caminho da trilha, e mais quatro pessoas morreram na travessia, que leva até 11 dias para ser concluída. Quem se arrisca, enfrenta o risco de malária, o calor extremo, noites frias e as chuvas diárias da tarde. A rota em si tem barro na altura do tornozelo, raízes escorregadias e partes que se transformam em cachoeiras.


    Desde de 2009, os governos da Austrália e Papua Nova Guiné gastaram milhões de dólares trazendo facilidades mais modernas para a trilha. Você ainda tem que tomar cuidado com todos os perigos listados acima, mas a rota selvagem está mudando rapidamente.


    Travessia de Drakensberg, África do Sul

    Antes de 1985, 55 pessoas perderam suas vidas Travessia de Drakensberg. Depois disso, as autoridades se cansaram de contar, mas mortes são relatadas quase todos os anos na jornada de 64 km pelo Royal Natal National Park, que atravessa alguns dos mais belos terrenos montanhosos do mundo.


    A parte mais assustadora pode ser o começo. Duas pontes de cordas frágeis levam os montanhistas até a cordilheira, onde rastros de animais, trilhas de pastoreio e enormes rochas compõe a trilha. Mas as recompensas valem a pena, incluindo uma parada no Anfiteatro, um penhasco rochoso que é três vezes maior em área que El Capitan, localizado no parque de Yosemite.


    Kalalau, Havaí

    A trilha de Kalalau ao longo da costa de Na Pali é a melhor parte do Havaí – selva isolada, encostas vulcânicas íngremes e uma praia intocada no final. Mas a caminhada de ida e volta de 35 km pelo paraíso pode azedar rapidamente. As três principais travessias da trilha podem inundar rapidamente durante a chuva, e a queda de rochas, especialmente em torno de cachoeiras, é sempre uma preocupação. O trecho Crawler’s Ledge, que é três quartos do trajeto, pode se transformar em uma caminhada perigosa ao longo de sua borda íngreme durante a chuva.


    A trilha levou várias vidas e causou inúmeros acidentes, mas o caminho estreito não é o maior perigo. Mais de 100 pessoas encontraram o seu fim enquanto nadavam nas praias remotas da trilha.


    El Caminito del Rey, Espanha

    No desfiladeiro El Chorro, na província espanhola de Málaga, o Caminito del Rey fica a 30 metros de altura em penhascos escarpados. O caminho de concreto e aço de dois quilômetros foi construído há mais de 100 anos para servir os trabalhadores em uma usina hidrelétrica local, mas com o tempo tornou-se um destino para os aventureiros, especialmente quando os trechos do caminho desmoronaram. Oficialmente fechado ao público, algumas pessoas ainda se arriscam na rota.


    Vulcão Pacaya, Guatemala

    Vulcões ativos normalmente não são atrações turísticas, mas o Pacaya da Guatemala, localizado perto da capital, é diferente. Pacaya tornou-se ativo novamente em 1965. Desde então, as erupções mataram muitas pessoas. Uma erupção de 2010 matou três pessoas e outra erupção, três anos depois, despejou lava para um lado da montanha. Aldeias próximas foram evacuadas.


    A subida pode ser perigosa mesmo quando o vulcão não está em erupção. O governo fechou o pico de 2.438 metros para o público após as mortes, mas algumas pessoas teimosas ainda acessam o vulcão por meio de fazendas próximas.


    Via Ferrata, Itália e Áustria

    Os europeus no século XV outrora escalaram a Via Ferrata (em italiano com “via de ferro”) com escadas, e a rota foi usada mais tarde durante a Primeira Guerra Mundial por tropas especializadas. Hoje, as rotas através das Dolomitas, uma cadeia montanhosa dos Alpes orientais no norte da Itália, são muito mais acessíveis graças aos novos cabos de aço, cordas, passarelas de madeira e pontes suspensas.


    As rotas e os cabos são bem mantidos, mas sua segurança depende do encaixe de um mosquetão especializado (chamado de conjunto via ferrata) nas âncoras dos suportes dos cabos. Mortes aconteceram em rotas de todos os níveis de dificuldade sob uma variedade de circunstâncias. Em 2009, uma mulher britânica morreu em um trajeto intermediário depois de escorregar na neve e cair 180 metros. Outra morte na Áustria aconteceu por causa de uma falha de equipamento.


    Cascade Saddle, Nova Zelândia

    Muitas das paisagens impressionantes da Nova Zelândia estão no Parque Nacional de Monte Aspirin, na Ilha do Sul do país. Lá você pode querer fazer a rota para a Cascade Saddle. Uma trilha de 17 km que passa através da floresta de faia e prados alpinos. No entanto, nos últimos anos pelo menos 12 pessoas perderam a vida no caminho, principalmente de quedas enquanto desciam quando a rocha estava molhada e escorregadia. Um alemão morreu em julho de 2013, levando o legista local a exigir que as autoridades fechassem o trajeto ou o tornassem mais seguro.

    O post As 10 trilhas mais perigosas do mundo aparece primeiro no Go Outside.



    Viagem de carro: cidades históricas de Minas Gerais e Estrada Real (saindo de SP, RJ, BH ou Vitória)


    Vista de Ouro Preto.© Claudio Larangeira Vista de Ouro Preto. 

    O coronavírus não dá alívio, e, mesmo com a chegada da vacina, provavelmente ainda teremos que evitar aglomerações, voos lotados, etc. Neste “novo normal”, é melhor optar por uma viagem de carro — que tal conhecer as cidades históricas de Minas Gerais, como Ouro Preto, São João Del-Rei e Diamantina?


    Sugerimos aqui roteiros que partem de quatro capitais, seguindo o caminho mais curto para a primeira cidade histórica e, depois, programando a viagem conforme o número de dias disponíveis.


    Não se esqueça de fazer uma revisão no carro antes de ir viajar (veja aqui algumas dicas). A viagem pode ser feita agora no verão, ou mesmo no outono, que tem até suas vantagens: os dias são bem limpos, chove menos e o calor não é tão intenso.


    É quase impossível conhecer todas as cidades históricas de Minas Gerais em uma só viagem de carro. São mais de 30 localidades, que nasceram por volta do ano 1700 e foram crescendo e prosperando, com histórias marcadas pela descoberta do ouro e das pedras preciosas, pela escravidão e pela Inconfidência Mineira.


    Há opções para todos os gostos, das conhecidas e badaladas Ouro Preto, São João Del-Rei e Diamantina até as simples e pacatas Catas Altas, Macacos e Lavras Novas.


    O Estado possui o maior acervo barroco do Brasil, e cidades como Diamantina e Ouro Preto são Patrimônio Cultural da Humanidade. A religiosidade está presente nas suas ricas e belíssimas igrejas e nas festas populares.


    Saindo de São Paulo

    Siga pela rodovia Fernão Dias até Lavras e pegue a saída para a BR-365 – que segue para São João Del-Rei e Tiradentes, parte do Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes.


    Entre as 20 cidades do roteiro desta viagem de carro, destacam-se São João Del-Rei, Tiradentes, Prados, Barbacena, Antonio Carlos, Nazareno e Carrancas. No escritório do Circuito, mantido por uma ONG, há vários folhetos e o atendimento é perfeito.


    São João Del-Rei tem uma das melhores estruturas turísticas de Minas Gerais, com muitos hotéis, pousadas, restaurantes, bancos e oficinas mecânicas.


    Para conhecer bem a cidade, percorra a pé o centro antigo, saindo da parte alta e seguindo até as imediações da estação de trem. Reserve um tempo maior para a Igreja de São Francisco de Assis, com projeto atribuído a Aleijadinho.


    Há um imenso jardim com palmeiras imperiais e as figuras de sua fachada são todas esculpidas em pedra-sabão.


    O sineiro Nilson e o pintor Moacir são duas figuras que provavelmente você encontrará na porta da igreja.


    A culinária local é uma amostra de toda a cozinha mineira, com assados, cozidos, paneladas, doces, biscoitos, compotas e licores – mas há quatro quitutes que você só vai encontrar lá: o bolinho de feijão, o tejucano, o torresminho com angu e o pirulito de mel são receitas preservadas há gerações.


    Não deixe de fazer o passeio de maria fumaça até Tiradentes. Os trens são os últimos no mundo que usam a bitola de 60 centímetros.


    Saindo do Rio de Janeiro

    Siga pela BR-040 na direção de Belo Horizonte e comece sua viagem de carro nas cidades históricas por Barbacena.


    O estilo barroco está presente na Matriz de Nossa Senhora do Rosário, na Câmara Municipal e no Museu de Barbacena – antiga residência dos Penas (entre eles, o Visconde de Carandaí). Uma construção mais moderna, mas que também merece uma visita, é a estação ferroviária.


    Depois, continuando em direção a BH, pare em Congonhas – cidade conhecida mundialmente pelos 12 apóstolos em tamanho natural que ficam nas escadarias da Basílica Santuário do Bom Jesus de Matosinhos e foram esculpidos em pedra-sabão por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.


    Na alameda em frente à Basílica há seis capelas com 66 imagens em madeira representando a Paixão de Cristo.


    De Congonhas em diante, as opções são muitas: Ouro Branco, Catas Altas, Lavras Novas e Ouro Preto – todas a menos de 100 quilômetros de distância.

    Saindo de Belo Horizonte

    Entre as capitais, BH é o melhor ponto de partida para visitar as cidades históricas de Minas em uma viagem de carro. Fica a somente 19 quilômetros de Sabará e a 290 quilômetros de Diamantina.


    Outro bom roteiro de viagem de carro a partir da capital inclui a cidade mais conhecida Ouro Preto, além de Mariana e Catas Altas – nessa última, reserve um pernoite no Santuário do Caraça e confira a visita dos lobos-guarás, que se alimentam nas escadarias da igreja.


    Ouro Preto é a maior e mais importante cidade histórica de Minas. Conhecida mundialmente pela arquitetura barroca, recebeu em 1980 o título de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.


    O conjunto de igrejas, casarões, ladeiras estreitas e calçadas em pedra nos remete aos tempos do Império. Lamentável é o transito caótico nas antes pacatas ruelas.


    Saindo de Vitória

    A saída da capital do Espírito Santo para esta viagem de carro é feita pela BR-262 sentido Belo Horizonte. Recomendamos uma parada na cidade de João Monlevade.


    Mesmo sem construções coloniais como outras cidades do roteiro, nela foi implantada, em 1825, uma das primeiras fundições do Brasil. O responsável por essa fábrica foi o francês Jean Antoine de Monlevade, e o solar onde ele morou está preservado e aberto a visitantes. Algumas peças da primeira forja ainda estão na propriedade.







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