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quarta-feira, 27 de maio de 2020

Entenda as polêmicas do inquérito sobre fake news, que provoca atrito entre Bolsonaro e o STF

O presidente do STF determinou a abertura do inquérito em março do ano passado

A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta quarta-feira (27/05) mandados de busca e apreensão relacionados ao inquérito que apura a veiculação de notícias falsas contra o Supremo Tribunal Federal (STF).
O inquérito é conduzido em sigilo pela própria Corte e está sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, que expediu as ordens à polícia.
Os 29 mandados foram cumpridos em cinco Estados - Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina - e no Distrito Federal e têm como alvo pessoas suspeitas de envolvimento com uma rede de divulgação de ofensas, ataques e ameaças contra ministros da corte e seus familiares.
Entre eles, segundo a imprensa, estariam apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como o empresário Luciano Hang, fundador da Havan, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), a militante Sara Winter, o empresário Edgard Corona, presidente da rede de academias Smart Fit, os blogueiros Winston Lima e Allan dos Santos, e o presidente nacional do PTB, o ex-deputado federal Roberto Jefferson.
Moraes também determinou que deputados federais do PSL, pelo qual Bolsonaro se elegeu e do qual se desfiliou em novembro do ano passado, sejam ouvidos nos próximos dias. Mas eles não foram alvos de mandados nesta quarta.
Entre eles, estão Bia Kicis (DF), Carla Zambelli (SP), Daniel Lúcio (RJ), Filipe Barros (PR), Geraldo Junio (MG) e Luiz Phillipe de Orleans e Bragança (RJ).
O ministro também quer ouvir dois deputados estaduais do PSL em São Paulo, Douglas dos Santos e Gil Diniz.

O que está sendo investigado?

O inquérito foi aberto em março de 2019 pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli, sem provocação de outro órgão. Toffoli escolheu Moraes para conduzir o inquérito sem que houvesse sorteio entre todos os ministros
"Não existe Estado Democrático de Direito nem democracia sem um Judiciário independente e sem uma imprensa livre", afirmou o Toffoli ao anunciar a medida.
"O STF sempre atuou na defesa das liberdades, em especial da liberdade de imprensa e de uma imprensa livre em vários de seus julgados."
O inquérito exclui a participação do Ministério Público nas investigações e se tornou alvo de críticas não só de procuradores, mas também de membros do Executivo e do Legislativo, que temem uma concentração excessiva de poder nas mãos do Supremo.
A então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, tentou impedir a continuidade dessa investigação, por considerá-la ilegal. Ela encaminhou ao STF um documento informando que havia arquivado o inquérito porque só o Ministério Público poderia abrir e conduzir uma investigação criminal.
A decisão de Dodge, porém, foi descartada por Alexandre de Moraes. Para ele, só o STF tem prerrogativa para arquivar a investigação, já que ela é conduzida pelo próprio tribunal, não por promotores.
O ministro afirmou também que o inquérito foi aberto com base no regimento interno da Corte, sem participação do Ministério Público.
Moraes se refere ao Artigo 42, segundo o qual "ocorrendo infração à lei penal na sede ou dependência do tribunal, o presidente instaurará inquérito, se envolver autoridade ou pessoa sujeita à sua jurisdição, ou delegará esta atribuição a outro ministro".
Toffoli alega que, embora os crimes não tenham sido praticados dentro do prédio do Supremo, os ministros, supostas vítimas das suspeitas investigadas, "são o tribunal".
Por sua vez, o sucessor de Dodge no cargo, Augusto Aras, deu em outubro do ano passado um parecer pela continuidade do inquérito em uma ação movida pela Rede Sustentabilidade na qual o partido questionava a investigação.
Aras afirmou ser possível "concluir que a polícia da Corte Suprema abrange também a proteção de bens e serviços do Tribunal, assim como a incolumidade dos ministros, juízes, servidores e demais pessoas que o frequentam".
A Advocacia-Geral da União também defendeu a legalidade das investigações. Segundo um parecer do advogado-geral da União, André Mendonça, enviado ao ministro Edison Fachin, há previsão legal para a investigação no regimento interno do tribunal. E, para Mendonça, cabe somente aos ministros interpretar as regras previstas.

O que já foi feito?

Desde a abertura do inquérito, Moraes já determinou busca e apreensão nas casas de usuários de redes sociais que fizeram críticas e ameaças a ministros, e determinou o bloqueio das contas de sete investigados em redes sociais e no WhatsApp.
Um dos alvos foi o general da reserva Paulo Chagas, candidato ao governo do Distrito Federal em 2018. Ele teria defendido, segundo Moraes, a criação de um "tribunal de exceção para julgar ministros do STF".
A medida irritou militares que ocupam cargos no governo Bolsonaro e que temem ações contra outros membros da corporação.
Moraes também chegou a determinar a retirada do ar de uma reportagem publicada pelo site O Antagonista e pela revista digital Crusoé que mencionava o presidente do STF.
O ministro voltou atrás após entidades da sociedade civil, como a Ordem dos Advogados do Brasil, associações que representam jornalistas e até mesmo alguns ministros do STF classificarem o ato como uma censura à liberdade de imprensa. Moraes, no entanto, refutou a crítica de censura.
Em abril, após Bolsonaro trocar o diretor-geral da PF, Moraes determinou que os delegados responsáveis pelo inquérito foram mantidos com o objetivo de blindar as investigações contra interferências políticas.
De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, a PF teria identificado o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, como um dos articuladores da rede de fake news. O vereador nega e diz que o inquérito é "inconstitucional".
A previsão era de que a investigação terminasse em janeiro, mas o prazo foi prorrogado para junho. Nada impede que isso ocorra novamente.
Segundo o presidente do STF, o ministro Dias Toffoli, o inquérito já produziu, independentemente de seus resultados, uma inibição de ações que geram "instabilidade institucional".
"Da noite para o dia, mais de 70% das fake news que rodavam nas redes sociais desapareceram", disse Toffoli em entrevista ao site ConJur.

Fake news também são alvo de CPMI

Também está em curso no Congresso uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre a veiculação de notícias falsas, a CPMI das Fake News.
A comissão foi criada para investigar suspeitas de ataques na internet e utilização de perfis falsos para influenciar as eleições 2018 e foi ampliada para apurar o possível uso dessas práticas depois do pleito.
Veiculação de notícias falsas nas eleições vencidas por Bolsonaro é apurada no Congresso© Reuters Veiculação de notícias falsas nas eleições vencidas por Bolsonaro é apurada no Congresso
Depoimentos feitos à comissão apontaram a participação de dois filhos do presidente, Eduardo e Carlos Bolsonaro, e de assessores próximos em campanhas na internet para atacar adversários.
Alvo de ataques em sites e redes sociais, a deputada federal e ex-líder do governo Joice Hasselmann (PSL-SP) apresentou um dossiê à comissão em que aponta "milícias digitais" em torno de Bolsonaro que praticam ataques orquestrados a críticos de sua gestão.
Segundo ela, as ofensivas são impulsionadas por robôs, por Carlos e Eduardo e por assessores do Poder Executivo e de parlamentares aliados do governo.
Outro deputado federal, Alexandre Frota (PSDB-SP), também alvo de ataques e outro ex-aliado, fez acusações semelhantes.
Para a deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA), relatora da CPMI, "é muito difícil imaginar que exista um gabinete atuando ali e que ele (Bolsonaro) não saiba o que acontece ali". Ela ressalta que o presidente não foi implicado diretamente em nenhum depoimento, mas sim seus familiares e auxiliares.
Segundo Da Mata, há três núcleos sob investigação: "o operacional, que conta com assessores de deputados estaduais e federais; o distribuidor, que envolve sites e blogs; e o núcleo econômico, que todos queremos identificar". Um dos objetivos próximos passos da CPMI é "seguir o caminho do dinheiro".
Na CPMI, Eduardo Bolsonaro afirmou que não iria fazer perguntas a Frota por "ter mais o que fazer". "Tenho que trabalhar, em vez de ficar aqui ouvindo baboseiras e ilações sem qualquer conexão com a verdade."
As acusações de Frota e Joice foram rebatidas por deputados da base governista e aliados do presidente, que as classificaram de "falsas", "fruto de vingança", "sem provas" e "conto de fadas". A CPMI das Fake News foi apelidada por eles de CPI da Censura.
A comissão tinha a previsão de ser concluída até abril de 2020, mas seu prazo foi prorrogado por tempo indeterminado no final de abril.
Foto: © Reuters O presidente do STF determinou a abertura do inquérito em março do ano passado
BBC News

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Análise: inquérito no STF atinge bases políticas do Planalto


Allan dos Santos é um dos principais alvos de operação da PF
Duraram menos de 24 horas as comemorações no Planalto em razão da ação da Polícia Federal que mirou o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel e agentes públicos do estado. A ação deflagrada pela corporação nesta quarta-feira (27/5) mira as bases de sustentação do governo e que mantém o percentual de aceitação do presidente. No centro do alvo, está o chamado "Gabinete do Ódio", que seria uma espécie de centro de mobilização digital em defesa do Executivo.

Foram alvos de mandados de busca e apreensão autores de sites governistas e e de uma rede de fake news criada para atacar opositores de Jair Bolsonaro e espalhar críticas e boatos sobre quem se posicionar contra o presidente da República.

O principal nome é o blogueiro Allan dos Santos, do site Terça Livre, acusado de espalhar informações falsas para beneficiar o Executivo. Mais do que atingir a rede do chamado Gabinete do Ódio, a operação ronda o Planalto ao colocar na mira parlamentares governistas.

Carla Zambelli, Bia Kicis e o deputado Felipe Barros são afincos defensores de Bolsonaro e das ações do governo no dia a dia do Congresso. Em meio à pandemia de coronavírus, que tritura a economia e deixa um rastro de doentes e mortos, o governo tem se valido da estratégia de atacar adversários, usar cortinas de fumaça e preencher as redes sociais com elogios ao presidente para tirar a atenção de erros e ações controversas.

Ao mesmo tempo que abandona as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para reforçar o isolamento social, e adota o uso de medicamentos em que cientificamente já está provado que são inúteis ao coronavírus, o governo apela para argumentos de campanha, como combate ao comunismo e armamento da população, para manter uma boa parcela de sua base de eleitores.

Para isso, a base de blogueiros que prestam apoio irrestrito, empresários que financiam essas ações e políticos que atuam como ativistas para a imagem do presidente são fundamentais. No entanto, escolher o Supremo Tribunal Federal como inimigo não parece ter sido a melhor escolha. Um inquérito controverso, aberto na Corte no ano passado, monitora as redes para identificar quem ultrapasse limites legais ao se referir ao Tribunal ou a seus ministros.

Há algumas semanas, segurando uma arma de alto poder de fogo, o ex-deputado Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, afirmou que estaria pronto para "o bom combate". Em seguida, minutos depois, publicou uma postagem defendendo um golpe contra o Supremo. "Bolsonaro, para atender o povo e tomar as rédeas do governo, precisa de duas atitudes inadiáveis: demitir e substituir os 11 ministros do STF, herança maldita".

A publicação não passou despercebida e gerou a inclusão dele no inquérito. Ações do Supremo, como a decisão do ministro Alexandre de Moraes que vetou a nomeação de Alexandre Ramagem para chefiar a Polícia Federal, irritaram apoiadores do governo e fizeram a Corte ser alvo da chamada "milícia digital" bolsonarista.

Desde a campanha eleitoral, como já revelou o Correio, uma rede profissional de fake news criada para moldar os rumos da política, atua no país, sustentada por ações deliberadas em bunkers montados no Brasil e no exterior.

O assunto está presente em ações de cassação de chapa apresentadas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na CPMI das Fake News, no Congresso, a deputada Joice Hasselmann, ex-aliada do governo, afirmou que as investigações sobre o caso vão parar dentro do Palácio do Planalto. O temor de avanço das investigações foi revelado pelo próprio presidente, que em conversa por WhatsApp com o ex-ministro Sergio Moro, afirmou, no começo do ano, que o fato de 10 a 12 deputados bolsonaristas estarem na mira do Supremo seria "mais um motivo para trocar", se referindo ao comando da Polícia Federal.

Foto: © Ed Alves/CB/ DA Press Allan dos Santos é um dos principais alvos de operação da PF

Correio Braziliense


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Trump ameaça 'fechar' redes sociais após checagem de seus tuítes

Espero que ninguém imitem o homem aqui pelo Brasil. Veja a notícia.


O presidente americano ameaçou nesta quarta-feira (27) "regulamentar fortemente", ou "fechar" as redes sociais, depois que o Twitter classificou dois de seus posts como "enganosos" e os tratou como disseminadores de informações não verificadas sobre o voto por correspondência. Essa é a primeira vez que a rede social preferida de Trump checa suas postagens.

"Os republicanos acham que as plataformas de mídia social silenciam completamente as vozes conservadoras. Vamos regulá-las fortemente, ou vamos fechá-las, em vez de permitir que algo assim aconteça", tuitou o presidente.

A rede social destacou dois tuítes de Donald Trump publicados na terça-feira (26). Nos posts, o presidente americano dizia, sem provas, que o voto por correspondência levaria a fraudes.

"Não há como o voto pelo correio ser diferente de algo substancialmente fraudulento", escreveu o republicano. Abaixo das postagens, o Twitter postou um "link" que diz: "Obtenha informações sobre o voto pelo correio. Não há nenhuma prova que esse tipo de votação seja fraudulento". A iniciativa é inédita para a rede social, que por muito tempo resistiu aos apelos para censurar o presidente americano por postagens que desafiam a verdade.

Trump voltou à carga nesta quarta-feira: "Não podemos permitir que o voto por correspondência se enraíze no país. Seria a porta aberta para a fraude, as falsificações e roubos de cédulas". "Quem trapacear mais, ganha", escreveu o presidente em uma série de novos tuítes em que pediu também à rede social para "limpar" o que ela fez.

Interferência nas eleições

A correspondente da RFI em Washington, Anne Corpet, relata que a resposta do presidente americano foi imediata. Candidato a reeleição em novembro, Donald Trump acusou a empresa "de tentar interferir na presidencial de 2020". "Twitter está tentando impedir a liberdade de expressão e, enquanto presidente, não permitirei isso!", ameaçou.

Trump também denunciou as tentativas de interferência das redes sociais nas últimas eleições: "Vimos o que tentaram fazer e fracassaram em 2016". "Não podemos permitir que volte a acontecer uma versão mais sofisticada disso", acrescentou.

Trump votou duas vezes por correspondência

Desde o início de abril, o chefe da Casa Branca faz campanha contra o voto por correspondência, que é adotado por um número crescente de estados americanos para evitar uma nova onda de contaminações do coronavírus. A organização da eleição é de responsabilidade dos estados e o presidente já ameaçou cortar os fundos federais de Michigan e Nevada se eles adotarem também esse tipo de votação.

O contraditório é que, pessoalmente, Donald Trump, recorreu ao voto pelo correio nas eleições legislativas de 2018 e na primeira primária republicana do último mês de março.

Há muito tempo, o presidente usa o Twitter como uma plataforma para disseminar insultos, teorias conspiratórias e informações falsas para seus 80 milhões de seguidores. Antes de ser eleito em 2016, ele construiu sua marca política apoiando a mentira de que Barack Obama, o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, não havia nascido no país. Não seria, portanto, elegível para ser presidente. Recentemente, provocou mais uma tempestade ao espalhar o boato infundado de que o apresentador de televisão da MSNBC, Joe Scarborough, havia assassinado uma assistente.

(Com informações de Anne Corpet e de agências)

RFI

Foto: © Win McNamee/Getty Images/AFP


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'Com solidariedade e cooperação, a China está do lado do povo brasileiro'


Yang Wanming, embaixador da China no Brasil
À medida que a pandemia da Covid-19 se dissemina pelo mundo, fica cada vez mais evidente que temos um futuro da humanidade compartilhado. Como responder, por meio de uma cooperação internacional mais intensa, a este desafio global imposto pela crise de saúde pública? A China está trabalhando e continuará a trabalhar para oferecer a sua contribuição.

Acompanhe nossa cobertura sobre o coronavírus. Últimas notícias, perguntas e respostas e como se cuidar.
A China é uma das principais forças que apoiam o combate mundial à pandemia. O país vem compartilhando com todas as partes, e sem reservas, informações epidemiológicas e experiências de prevenção, controle e tratamento, tendo realizado videoconferências sobre o tema com mais de 170 países. O governo chinês forneceu assistência material a mais de 150 países e organismos internacionais, doou US$ 50 milhões à OMS e enviou 26 equipes de infectologistas a 24 países. Além disso, governos locais, instituições filantrópicas, sociedade civil e empresariado da China também estão mobilizados. Alibaba, Huawei e inúmeras outras empresas chinesas já doaram suprimentos médicos a mais de 100 países. Fabricantes chineses de insumos de saúde estão produzindo a uma velocidade recorde para abastecer o mundo. Por exemplo, nos últimos três meses, a China exportou quase 50 mil respiradores ao mundo, além de 58,6 bilhões de máscaras e 250 milhões de trajes de proteção.

A China é o país que tem oferecido mais ajuda ao Brasil no seu combate à Covid-19

A China vai aumentar ainda mais os aportes para promover a cooperação global contra a pandemia. Vai disponibilizar US$ 2 bilhões em dois anos para ajudar na resposta à crise sanitária e na recuperação do crescimento econômico e social nos países afetados, especialmente nas nações em desenvolvimento. Em parceria com a ONU, o país vai montar, em solo chinês, um depósito e hub de resposta emergencial e humanitária global, para assegurar a cadeia de abastecimento de materiais de enfrentamento à pandemia, além de instalar vias expressas para transporte e liberação alfandegária desses materiais. Uma vez colocada em uso clínico, a vacina desenvolvida pela China será considerada um bem público global de forma a contribuir para a sua acessibilidade nos países em desenvolvimento. Junto com os outros membros do G20, a China vai implementar a Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida dos países mais pobres e unir forças com a comunidade internacional para aumentar o apoio aos países mais atingidos e sob maior pressão do pagamento das dívidas.

A China é também o país que tem oferecido mais ajuda ao Brasil no seu combate à Covid-19. Foram realizadas sete videoconferências entre profissionais chineses que trabalharam na linha de frente e infectologistas do Ministério da Saúde do Brasil e de 14 estados e municípios. Alguns dias atrás, chegou ao Brasil o primeiro carregamento de mais de duas toneladas de materiais doados pelo governo central chinês. Além disso, mais de 60 províncias e municípios, assim como empresas da China, doaram ou vão doar materiais de saúde ao Brasil, com um valor total superior a US$ 6 milhões. Com assistência e auxílio da parte chinesa, equipamentos e insumos médico-hospitalares adquiridos pelo lado brasileiro estão desembarcando no país para reforçar o enfrentamento da Covid-19.

“Na escuridão, brilha a luz da amizade”, diz a carta que me foi enviada por nove brasileiros que estudaram em Wuhan. Com solidariedade e cooperação, a China está ao lado do povo brasileiro e dos outros países para combater e vencer em conjunto a pandemia, melhorar o sistema global de governança da segurança da saúde pública, e construir uma comunidade de saúde pública para a Humanidade.

*Yang Wanming, é embaixador da China no Brasil

VEJA.com

Foto: © Romulo Serpa/Agência CNJ/Divulgação Yang Wanming, embaixador da China no Brasil

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Operação identifica 47 “franquias” de organização criminosa em SC

A Polícia Federal baixou cedo na casa de alguns aqui por Santa Catarina. O Sul tá agitado com a Polícia Federal na rua. Veja a notícia abaixo:


Segunda fase da Operação Saldo Negativo realiza a partir desta semana 47 procedimentos fiscais em Santa Catarina para notificar os “franqueados” do esquema

A segunda fase da Operação Saldo Negativo da RF (Receita Federal) identificou a existência de pelo menos 52 “franqueados” de uma organização criminosa que atuava na comercialização de falsos créditos e sonegação fiscal em todo o País. Somente em Santa Catarina, 47 procedimentos fiscais estão sendo realizados para notificar estes contribuintes. Ao todo, 152 pessoas físicas e jurídicas estariam envolvidas no processo.

A apuração dos auditores fiscais mostrou diversos casos onde houve a atuação destes ‘revendedores’ de falsos créditos. Conforme a Receita Federal, a operação — que teve de ser expandida devido à necessidade de cruzar um número ainda maior de informações e dados — identificou situações em que contadores recebiam comissões e intermediavam a venda de falsos créditos para seus clientes. Como funcionava:


Saldo Negativo – Foto: RF-SC/ND

Há ainda casos de empresas compradoras de falsos créditos atuando como intermediárias na venda para outras empresas, segundo a RF. Todas as informações apuradas estão sendo compartilhadas com a PF (Polícia Federal) e o MPF (Ministério Público Federal), de acordo com a legislação vigente. O CRC (Conselho Regional de Contabilidade) também será comunicado sobre o envolvimento de contadores.
A Receita Federal diz que os auditores fiscais seguem analisando e cruzando informações de outros contribuintes e novas fiscalizações podem ser deflagradas no Estado.
“A operação da Receita Federal está atuando em duas frentes: repressão aos vendedores de falsos créditos e orientação para prevenir e evitar que outras empresas caiam no golpe”, explica o auditor-fiscal Rogério Penna, supervisor da equipe de fiscalização regional.
Conforme Rogério Penna, a atenção à prevenção e orientação das empresas se justifica pela crise causada pela pandemia da Covid-19, o que torna as empresas mais vulneráveis a golpes e fraudes.
“Além disso, a análise da documentação apreendida identificou pelo menos mais mil empresas que compraram falsos créditos da organização criminosa”, diz. Somando as 3.500 que haviam sido identificadas na primeira fase da Saldo Negativo, em novembro de 2019, já são 4.500 empresas envolvidas na fraude utilizando falsos créditos.
Penna enfatiza que “é urgente conscientizar os empresários de que não existem soluções mágicas para questões tributárias. Aceitar ofertas de falsos créditos não quita os débitos tributários e ainda sujeita a empresa a multas de até 225%, em virtude da fraude perpetrada contra o Fisco”. Recomenda-se que os contribuintes que receberem propostas “milagrosas” de quitação de tributos federais denunciem na própria Receita Federal, que prestará as informações necessárias e poderá apurar a prática do ato delituoso, e, com isso, evitar prejuízos.
Saldo Negativo – Foto: RF-SC/ND

Saldo negativo

Deflagrada em 5 de novembro de 2019 pela Receita Federal e Polícia Federal, com 30 mandados de busca e apreensão e 25 mandados de prisão cumpridos nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, a Operação teve origem em representação fiscal para fins penais encaminhada pela Receita Federal ao Ministério Público Federal.
Ao longo de pouco mais de dois anos de investigações, os auditores-fiscais realizaram auditorias e identificaram a fraude: consultorias tributárias comercializavam falsos créditos tributários a empresários, que pensavam estar usando deste crédito fictício para quitar suas obrigações fiscais com a Receita Federal. Na verdade, a organização criminosa embolsava a maior parte do valor dos tributos devidos, os contribuintes imaginavam obter alguma vantagem, porém, além do valor pago aos fraudadores, continuavam com a dívida integral junto ao Fisco.
A segunda fase da Operação acontece desde o início de abril de 2020, quando os contribuintes selecionados foram intimados. O prejuízo causado aos cofres públicos foi apurado em cerca de R$ 2,3 bilhões. Aproximadamente 80% desses valores já foram objeto de auditoria por parte da Receita Federal.

Operação Saldo Negativo

Site ND+



terça-feira, 26 de maio de 2020

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Quem passa, nem nota, mas esses lugares têm um passado macabro

Imagem antiga do Castelinho do Flamengo
Imagem antiga do Castelinho do Flamengo - Divulgação

10. Cachoeira da Serra dos Dois Irmãos (AL)


Crédito: Wikimedia Commons


Este é um caso célebre: foi o local onde Zumbi dos Palmares, após ser traído, foi emboscado e morto, com sua cabeça cortada e salgada para servir de prova. Nas pedras da cachoeira, é possível ver faces humanas deformadas assustadoras. Muita gente jurou de pés juntos ter ouvido tiros e gritos por lá. Seria só adequado: "zumbi" quer dizer algo como "fantasma" em bantu (e, sim, isso tem a ver com os zumbis do cinema, que vieram do folclore haitiano). 
9. Castelinho do Flamengo - Rio de Janeiro (RJ)


Crédito: Wikimedia Commons


Na capital carioca fica o prédio onde atualmente funciona o Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho. Ali, uma tragédia marcou a família Feu Fernandes. Uma das filhas do casal, aos 10 anos, assistiu aos pais serem atropelados por um bonde. Tutelada pelo advogado da família, que a prendeu no castelinho, um dia a pequena Maria de Lourdes se jogou pela janela. Rendeu lendas de ranger de madeira no local, de barulho de descer e subir de escadas e o fantasminha não muito camarada passeando pelo local.
8. Vale do Anhangabaú e Viaduto do Chá – São Paulo (SP)
O vale já nasceu meio maldito, pois Anhangabaú significaria "rio do Diabo" em tupi. Vários índios morriam por tomar banho e beber das águas do rio que corria no local por volta do século XVII (e hoje está canalizado). Já o Viaduto do Chá, próximo dali, ficou conhecido como "suicidório municipal" por muito tempo, já que o local era escolhido com frequência por pessoas que queriam tirar suas vidas.
7. Casarão de Ana Jansen – São Luís (MA)


Crédito: Divulgação


Entre 1793 e 1869, viveu uma mulher poderosa chamada Ana Jansen. Pobre na infância, adulta Ana casou-se com um dos homens mais ricos da cidade. Depois da morte do marido, ficou conhecida como a "Rainha do Maranhão" - o que, na época, significava reinar sobre muitos escravos.
Era extremamente cruel com sua propriedade, deixando-os morrer à míngua pelas menores ofensas. Eles eram pendurados de cabeça num poço da fazenda - no fundo do qual jaziam os restos de seus azarados antecessores, até 100 deles. A fama de demoníaca é tamanha que a lenda é que até hoje ela anda pelas ruas numa carruagem maldita.
6. Edifício Martinelli - São Paulo (SP)


Crédito: Divulgação


O primeiro arranha-céus de São Paulo, que já passou por fases decadentes sobre as quais ninguém pode dizer o que aconteceu, é famoso por assombrações, ruídos de gente trabalhando quando não há (ou devia haver) mais ninguém. Ele tem no mínimo duas histórias para bancar sua fama. Em 1947, o garoto judeu Davi foi morto e jogado no poço do elevador por um assassino apelidado de Meia-Noite, que confessou o crime. Outro assassinato brutal, bem-documentado, aconteceu em 1960, quando cinco bandidos estupraram e mataram a menor Márcia Tereza em um dos prédios.
5. Castelinho da Rua Apa - São Paulo (SP)
A chacina de uma família em maio de 1937, da mãe e seus dois filhos, na exótica construção, até hoje instiga o imaginário de quem passa próximo do Minhocão, no centro capital paulista. A tese principal é que os dois estavam brigando, apontando revólveres um para o outro, e a mãe tentou apartar, com todo mundo morrendo. Mas alguns peritos levantaram suspeitas que a trajetória das balas indica triplo homicídio. Pelas leis da época, sem herdeiros diretos, o castelinho passou para o governo.
Tornou-se ruína abandonada até que, reformado, passou a abrigar a ONG Clube das Mães do Brasil. Boa sorte para elas!
4. Praça Jornal do Comércio - Rio de Janeiro (RJ)


Crédito: Divulgação


É difícil não notar a ruína arqueológica no meio da praça - o Cais do Valongo, Patrimônio Mundial da Humanidade, que hoje parece uma modesta escadinha de pedras que vai dar num gramado. Ali já foi a costa, antes do aterro jogá-la para longe. Era o maior porto de entrada de escravos da América, até 1 milhão deles chegando por ali.
Isto é, um milhão vivos. O que o torna fantasmagórico não são apenas as vidas destruídas que aportaram lá, mas as que já estavam além da possibilidade de uso - navios negreiros eram infamemente letais e aqueles que morriam ao chegar da viagem (durante a viagem, eram jogados ao mar) eram enterrados ali mesmo.
3. Ilhabela (SP)


Crédito: Divulgação


Quase inteiramente preservada, a ilha é um dos pontos favoritos para turistas ecológicos ou de aventura. O que pouca gente sabe é que, naquelas praias, ainda jazem centenas de infelizes trazidos pelas correntes. Com suas costas traiçoeiras, Ilhabela é o maior cemitério de navios (e náufragos) do Brasil, com mais de 100 naufrágios.
O local mais fúnebre é a quase inacessível Ponta do Boi, no extremo sul da ilha. Lá afundou o Príncipe de Astúrias, em 1916, o pior naufrágio de nossa história, com até 477 mortos oficiais, e mais talvez até 800 clandestinos (cerca de 300 a menos que o Titanic). Mortos que foram, ao longo de dias, parar nas partes habitadas (e visitadas) da ilha.
2. Policlínica Militar - Niterói (RJ)
Não há memorial nem nada. É uma história que foi basicamente apagada - no lugar há hoje uma clínica militar. Em 17 de dezembro de 1961, instalado na Praça do Expedicionário, o Gran Circo Norte-Americano recebia mais de 3 mil visitantes. No panfleto convocando o respeitável público, anunciaram orgulhosamente terem uma tenda do mais moderno material — nylon. Coberto por parafina, o combustível das velas, para impermeabilizar.
O espetáculo foi interrompido por Adílson Marcelino Alves, o "Dequinha", que havia sido demitido do circo. Ele chamou alguns comparsas, jogou gasolina num pedaço da lona e ateou fogo. 503 pessoas, a maioria crianças, seriam encontradas carbonizadas entre as cadeiras do campo aberto que surgiu após a queima total do circo. Foi o pior desastre circense da história mundial.
1. Praça da Bandeira - São Paulo (SP)


Crédito: Divulgação


O edifício amarelo na imagem à direita é o Edifício Praça da Bandeira - nome escolhido para ocultar seu infame nome de batismo, Edifício Joelma. Nem todo mundo sabe, mas ele ainda existe, reinaugurado em 1978, após ser atingido pelo pior incêndio em arranha-céus da História, se você desconsiderar o 11 de setembro. As pessoas morreram, mas a estrutura resistiu firme.
Em fevereiro de 1974, o incidente deixou 198 mortos, mais de 300 feridos e uma aura de mistério que perdura até hoje. Durante o incêndio, 13 pessoas tentaram escapar por um dos elevadores, mas ele acabou travando entre andares em chamas, sem a porta se abrir.
Foram cozidos vivos, seus corpos se fundindo numa massa horrenda e se tornando totalmente irreconhecíveis. Enterradas numa sepultura coletiva, essas pessoas ficaram conhecidas como as 13 Almas do Joelma, a quem se atribuem milagres.
A maldição do Joelma vem de cedo. Na década de 1940 viveu ali um famoso professor com a mãe e duas irmãs. Ele assassinou as três mulheres em 1948 e atirou os corpos em um poço no terreno onde mais tarde seria construído o Joelma, se matando a seguir.
Apesar das inúmeras — e óbvias — histórias de assombração no local, se você quiser alugar uma sala, vá em frente. Ele nunca mais ficou totalmente ocupado. Hoje é perfeitamente seguro contra incêndios. Quanto a aparições... fica a mercê da experiência pessoal.


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Morre iogue indiano que afirmava estar 80 anos sem comer nem beber

Tire você mesmo suas conclusões sobre este caso. Cuidado as vezes a ignorância de uns é explorada por outros. Mas até estudado o cara foi. Mas as conclusões fica a seu critério. Comente no fim da notícia e compartilhe com amigos nas redes social. Nos ajude a informar.

Prahlad Jani, fotografado em 6 de maio de 2010 em Ahmedabad, noroeste da Índia
© Sam PANTHAKY Prahlad Jani, fotografado em 6 de maio de 2010 em Ahmedabad, noroeste da Índia

Um iogue indiano que afirmava não comer nem beber há 80 anos, o que levou a estudos médicos e levantou dúvidas, morreu nesta terça-feira (26) aos 90 anos, anunciou seu vizinho à AFP.

Prahlad Jani, um asceta de longa barba e um pingente no nariz, veio da pequena cidade de Charada, no estado de Gujarat (oeste da Índia) e garantia que não consumia nem água nem comida desde os 11 anos.

"Morreu nesta terça-feira pela manhã, de velhice, em sua casa", declarou à AFP Sheetal Chaudhary, seu vizinho.

Jani dizia que foi abençoado por uma deusa em sua infância, o que lhe deu alguns poderes especiais. "Recebo o elixir da vida através do orifício de meu paladar, o qual me permite viver sem alimento nem água", contou à AFP em 2003.

Não é possível comprovar se o iogue estava sem consumir água nem comida durante todas essas décadas. Para os médicos, é impensável que o corpo humano possa aguentar um jejum tão longo.

O asceta criou uma pequena comunidade de fiéis e atraiu a atenção dos cientistas. Equipes médicas indianas o observaram em duas ocasiões, em 2003 e 2010.

Durante o segundo estudo, foi vigiado constantemente por câmeras, e permaneceu sem beber, comer, urinar ou defecar por duas semanas, o que gerou uma grande surpresa entre os especialistas que o observavam.

"Este fenômeno é um mistério", declarou um neurologista da equipe naquele momento.

AFP


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segunda-feira, 25 de maio de 2020

O Experimento da Prisão de Stanford


prisioneiros
O Experimento da Prisão de Stanford foi um estudo controverso que ficou conhecido no mundo todo. O experimento social consistia em recriar o ambiente de uma prisão. O estudo foi concebido por um psicólogo.

Um grupo de estudantes foi colocado em um espaço fechado. O experimento pedia que eles imaginassem que estavam divididos em dois grupos: os detentos e os guardas de uma prisão. O objetivo era ver como as pessoas iriam reagir a essa situação.

Durante a pesquisa, notou-se que, em poucos dias, os guardas começaram a se tornar extremamente agressivos, com comportamentos sádicos e muitos abusos. Isso fez com que o experimento fosse cancelado. Saiba como tudo aconteceu!


Entenda o Experimento da Prisão de Stanford


O Experimento da Prisão de Stanford aconteceu em 1971, na Universidade de Stanford, na Califórnia, Estados Unidos. O estudo foi inspirado na "Experiência de Milgram", outro estudo social, realizado na Universidade de Yale.

Ambos os experimentos tinham o intuito de testar o nível de obediência das pessoas quando expostas às autoridades, bem como os limites entre o bem e o mal. O estudo foi feito pelo professor de Psicologia Social da Universidade de Stanford, Philip Zimbardo. Ele queria ver como as pessoas responderiam a estímulos negativos e saber se pessoas boas poderiam ter atitudes ruins, quando incentivadas.

Os voluntários que participaram do experimento receberiam US$ 15 por dia. Eles teriam que ficar em uma prisão falsa, expostos a experiências reais. A pesquisa foi financiada pelo governo americano, que queria entender as causas dos conflitos que ocorriam no sistema penitenciário dos Estados Unidos.

24 estudantes foram selecionados para o experimento. Eles foram separados em grupos de guardas e prisioneiros. As pessoas foram algemadas, fichadas, vendadas e levadas ao sótão do Departamento de Psicologia de Stanford. O cenário da prisão era bastante realista.

Os participantes tinham que tirar suas roupas, passar por desinfecção, receber remédio para piolho, vestir uniforme e alguns ainda usavam um cadeado no tornozelo. Logo no começo do experimento, as pessoas que faziam o papel de guardas começaram a ser abusivas, adotando a violência psicológica, privação de sono e a solitária para punir os prisioneiros.

Várias pessoas que estavam no papel de prisioneiras começaram a ter problemas emocionais. O "Experimento de Aprisionamento de Stanford" foi considerado perverso e, por isso, acabou sendo suspenso na primeira semana.

O Experimento da Prisão de Stanford
Por Juliana Miranda


A conclusão da pesquisa foi que o entorno tem total influência na conduta das pessoas. Ou seja, pessoas boas em lugares ruins agem como pessoas más.

Fonte: sitedecuriosidades

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Como gosta da gema? Aprenda a cozinhar o ovo perfeito


Sim, o ovo cozido perfeito existe© DR Sim, o ovo cozido perfeito existe

Deliciosos, econômicos e adaptáveis a inúmeras refeições - o ovo cozido é sem dúvida alguma um alimento 'querido' das pessoas em todo o mundo.

E por isso mesmo estamos aqui para ajudá-lo. Diga-nos, como gosta da sua gema: quase líquida, mole ou firme?

Siga estas instruções.

Tempo de cozimento

Se falarmos em ovos perfeitos, a palavra chave é 'exatidão'. Ou seja, a consistência da gema depende do tempo de cozimento do ovo.

4 minutos: gema levemente líquida, cremosa e macia;
6 minutos: gema mole e macia;
10 minutos: gema firme e macia.
Bom apetite!

Lifestyle ao Minuto



PAULA DE BRAGANÇA: O FIM TRÁGICO DA FILHA ESQUECIDA DE D. PEDRO I

Pintura da pequena Paula de Bragança
Pintura da pequena Paula de Bragança - Wikimedia Commons


Acometida por uma doença desde muito pequena, a menina teve uma morte prematura que abalou a Família Imperial Brasileira.

Entre as muitas tragédias vividas pela Família Imperial Brasileira, uma das mais tristes teve o nome da pequena Paula de Bragança. Filha de Dom Pedro I com Maria Leopoldina, a menina tinha um lugar no trono, mas pouco tempo de vida.
Nascida em fevereiro de 1823, foi batizada como Paula Mariana Joana Carlota Faustina Matias Francisca Xavier de Paula Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga. A pequena veio ao mundo no Rio de Janeiro, então capital do Brasil Império.
Quinta filha filha do imperador, Paula era a terceira herdeira menina e nasceu um ano depois da proclamação da independência, episódio crucial da história brasileira. Ainda mais especiais eram seus parentes: a pequena era neta de D. João VI por parte de pai, e sobrinha de Napoleão Bonaparte por parte de mãe.
A jovem, no entanto, nunca conseguiu aproveitar toda pompa e circunstância da coroa, já que, desde pequena, teve de conviver com uma grave doença. Dessa forma, viveu à sombra do irmão, Dom Pedro II, e ainda passou por momentos de pura agonia.
Paula (com um cachorro no colo) ao lado de sua mãe e de seus irmãos / Crédito: Wikimedia Commons
Uma pequena princesa
Por ter nascido em berço real, Paula de Bragança recebeu o título de Dona quando ainda usava chupetas. Teoricamente a quarta na linha de sucessão de portugal, teve o direito negado ao ser reconhecida como estrangeira nascida após a independência. 
No Brasil, teve uma infância turbulenta e perdeu a mãe, Maria Leopoldina, aos precoces três anos. A imperatriz foi vítima de uma hemorragia, causada por um aborto espontâneo, em dezembro de 1826.
Enquanto bebê, Paula de Bragança foi amamentada por uma ama de leite, a mesma que, mais tarde, cuidou de Dom Pedro II. Anos mais tarde, aos 8 anos, a menina ainda assistiu de camarote quando seu pai abdicou do trono brasileiro e rumou a Portugal.




Crianças abandonadas

Antes de viajar até terras portuguesas para restaurar o trono de sua filha, D. Maria II, o ex-imperador brasileiro casou-se com a princesa Amélia de Leuchtenberg. Seus filhos com Leopoldina, inclusive Paula, foram forçados a assistir a cerimônia.
Com as malas prontas, então, Dom Pedro I escolheu três pessoas de confiança para cuidar dos filhos — um ex-escravo, uma aia e um guardião legal — e zarpou de uma vez por todas, em abril de 1831. As crianças nunca mais viram seu pai.
Abandonadas por Dom Pedro I e pela madrasta, as crianças não tiveram outra opção que não estreitar suas relações já próximas. Os filhos de Maria Leopoldina viraram melhores amigos e mantiveram-se juntos à todo custo.
O casamento de Dom Pedro I com Amélia de Leuchtenberg / Crédito: Wikimedia Commons
Irmã de um imperador
Coroado com apenas 6 anos de idade, Dom Pedro II viu-se líder do Brasil Império em abril de 1831. Demonstrando apoio ao seu irmão, as três filhas de Maria Leopoldina foram obedientes e seguiam tudo aquilo que imperador exigia.
Durante toda a vida, Paula de Bragança era descrita como uma menina cheia de paz, forte e resignada. Entre todos os herdeiros de Dom Pedro I, ela era a mais calma e gentil e raramente se queixava de sua rara condição.
Apesar de silenciosa, ela sofreu por anos com seus problemas de saúde e, por vezes, deixou de aproveitar o tempo com seus irmãos por estar fraca ou doente. Muitas de suas lições e aprendizados, inclusive, foram deixados de lado.
Uma tragédia premeditada
No final de 1832, Paula de Bragança chegou ao auge de sua doença. Bastante debilitada, a menina, agora com 9 anos, foi submetida à todo tipo de terapia alternativa, incluindo sanguessugas, gesso de mostarda e substâncias ácidas aplicadas na pele.
Nenhum dos tratamentos, entretanto, realmente curou a doença da menina. Segundo o historiador Roderick Barman, Paula era portadora de meningite. Para o estudioso Mick Isle, contudo, a pequena apresenta sintomas de malária. 
Independentemente da doença, a jovem princesa do Brasil Imperial não resistiu aos sintomas e tratamentos agressivos. Pouco antes do seu décimo aniversário, Paula de Bragança morreu, no dia 16 de janeiro de 1833.
A perda atingiu seus irmãos com força — era mais uma ente querida perdida, afinal. A pequena Paula recebeu um grande funeral, do tipo que foi visto novamente apenas na morte do filho de Dom Pedro II, o Príncipe Imperial Afonso, em 1847.

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