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quinta-feira, 2 de abril de 2020

CORONAVIRUS E OS FUMANTES

Veja esta notícia que achei no Twitter


Após carreata pelo fim do isolamento, organizador é intimado pela polícia em Florianópolis

Polícia agora vai ouvir o camarada organizador. É o que sempre falo só sobra para quem está como líder. Foi assim com Tiradente, Pedro Alvares Cabral, Martinho Lutero, Jesus Cristo e outros tantos.

Manifestação promovida pelo movimento Direita Santa Catarina ocorreu na Avenida Beira-Mar Norte e pedia o fim da quarentena. E agora José?





nd+ e nós

Quarentena generalizada mudou a maneira como a crosta da Terra se move

Com grande parte do mundo adotando medidas totais ou parciais de distanciamento social, a Terra está ficando menos agitada – literalmente. Cientistas de diversos países vêm observando a diminuição do chamado ruído sísmico, o barulho gerado pela vibração da crosta terrestre capaz de ser medido por instrumentos chamados sismógrafos. 

Litosfera - Toda Matéria
A redução provavelmente tem a ver com a menor circulação de pessoas e carros pelas cidades, além da pausa em outras atividades humanas, segundo pesquisadores. Parece exagerado pensar que nossas ações alteram a dinâmica terrestre, mas, quando somadas, as influências humanas causam sim pequenas variações na vibração da crosta, principalmente em nível local. Esse “ruído de fundo”, em geral, é negativo para a atividade dos sismógrafos, porque atrapalha as observações de ruídos naturais que ocorram na mesma frequência.

Segundo dados do Observatório Real da Bélgica, que fica em Bruxelas, a redução dos ruídos sísmicos causados por humanos na cidade caiu em até um terço desde que foram implementadas medidas de isolamento social. O país europeu, que já soma quase 14 mil casos e 828 mortes, fechou escolas, bares e restaurantes e proibiu todas as viagens não essenciais até 19 de abril. 


A redução por si só não é incomum: em fins de semana, por exemplo, o ruído de fundo causado por humanos geralmente cai.
E, como lembrou à revista Nature o sismólogo Thomas Lecocq, do Observatório Real da Bélgica, esses menores níveis também aparecem no país durante feriados nacionais, como o Natal. Mas, agora, ela está sendo prolongada.

Outros cientistas ao redor do mundo também estão divulgando reduções parecidas. Em seu Twitter, o sismólogo Stephen Hicks, da Imperial College, divulgou dados da organização British Geological Survey que revelam uma redução da atividade sísmica no Reino Unido. Ele lembrou que a estação fica perto da rodovia M4 – uma estrada que liga Londres ao País de Gales –, então a redução provavelmente reflete o menor tráfego de carros na região.

Também no Twitter, Celeste Labedz, doutoranda no Instituto de Tecnologia da Califórnia, mostrou uma redução acentuada na atividade sísmica medida em Los Angeles, nos Estados Unidos. “A queda é realmente radical”, escreveu. Fenômenos parecidos também foram identificados em Paris, na França, e em Auckland, na Nova Zelândia.
Para os cientistas, a redução é positiva, porque torna mais fácil que terremotos leves e outras perturbações na crosta sejam identificadas sem o ruído humano.
Mas a geóloga americana Emily Wolin disse, em entrevista à Nature, que nem todos os sismógrafos do mundo registrarão mudanças tão radicais como os citados aqui. Isso porque a maioria é instalada longe de cidades ou enterrada no chão, exatamente para evitar ao máximo as perturbações vindas de atividade humana, visando aumentar sua precisão na medição de fenômenos naturais.
Superinteressante

Vacina oral contra covid-19 desenvolvida por cientistas de Israel já está nos 'estágios finais'

Uma nova vacina contra a covid-19 está sendo desenvolvida por um time de cientistas em Israel, que afirmam ser capazes de produzir um componente ativo para a droga “nos próximos dias”. Em entrevista ao jornal The Jerusalem Post, o chefe da equipe Dr. Chen Katz afirmou que pretende iniciar os testes em humanos em 1º de junho.

Grupo de pesquisa em biotecnologia do Instituto de Pesquisas da Galileia 
© Reprodução Grupo de pesquisa em biotecnologia do Instituto de Pesquisas da Galileia 

“Nós já estamos nos estágios finais e em poucos dias teremos as proteínas - os componentes ativos da vacina”, afirmou à publicação o líder do grupo de biotecnologia do Instituto de Pesquisas da Galileia (MIGAL, na sigla original).

O avanço veio depois de a equipe estar há quatro anos desenvolvendo uma vacina para o vírus da Bronquite Infecciosa das Galinhas (BIG), comum nessa espécie de aves e também encontrada em faisões. A droga que está sendo desenvolvida para o novo coronavírus seria uma adaptação dessa primeira pesquisa.

“Nosso conceito básico foi desenvolver uma tecnologia geral e não uma vacina específica para esse ou aquele tipo de vírus”, afirmou Katz, que também explicou os ajustes genéticos que permitiram a adaptação da substância para uso em humanos: “A estrutura científica da vacina é baseada em um novo vetor de expressão proteica, que forma e secreta uma proteína solúvel quimérica, a qual entrega o antígeno viral nos tecidos da mucosa por endocitose auto-ativada, fazendo com que o corpo forme anticorpos contra o vírus”.

A pesquisa foi financiada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia de Israel. Em 27 de fevereiro, o ministro Ofir Akunes já havia adiantado todas as aprovações necessárias para que o processo de finalização e comercialização da vacina seja facilitado. Ainda de acordo com o Dr. Katz, a substância oral da droga já provou induzir altos níveis de anticorpos específicos contra a BIG.

A pesquisa multidisciplinar também concluiu que o vírus encontrado nas galinhas carrega grande semelhança genética com a forma da covid-19 que afeta humanos, compartilhando do mesmo mecanismo de infecção. “Nosso objetivo é produzir a vacina entre as próximas oito ou dez semanas, para alcançarmos a aprovação de segurança em 90 dias. Essa vacina será oral, tornando-a particularmente acessível ao público geral”, afirmou David Zigdon, presidente do MIGAL.

Estadão

CORPOS TOMAM CONTA DAS RUAS NO EQUADOR

Provavelmente devido ao coronavirus,  Covide-19,  vários corpos tem tomado conta das ruas ou tem sido encontrado em casa no Equador. Veja o video:


quarta-feira, 1 de abril de 2020

Cinco casos positivos de Covid-19 na Teleperformance em Lisboa

Teleperformance, em Lisboa
Teleperformance, em Lisboa

Foto: Diana Quintela /Global Imagens

Há cinco pessoas infetadas com Covid-19 no call-center da Teleperformance da Infante Santo, em Lisboa, denuncia Manuel Afonso, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Call Center (STCC).

"Três dos casos são no mesmo departamento e as chefias deixaram simplesmente de aparecer e deixaram os trabalhadores entregues à sua sorte", critica. Segundo o STCC, a empresa já tem conhecimento dos casos de Covid-19 desde a semana passada, mas insiste que os funcionários continuem a trabalhar, inclusivamente os colegas que trabalhavam perto dos trabalhadores infetados.

Assim que teve a primeira confirmação de um trabalhador infetado com Covid-19, na quinta-feira passada, o STCC informou a Teleperformance. "Pediram à colega para enviar uma declaração médica, quando ela nem tinha obrigação de o fazer, mas foi enviada. Só aí é que assumiram que estava a falar a verdade", relata Manuel Afonso.

Desde então o Sindicato dos Trabalhadores de Call Center diz que tem tentado contactar a Teleperformance via e-mail, mas não tem tido resposta. "A empresa dificulta o processo dos trabalhadores comunicarem à própria empresa a situação em que estão. Não está a tomar quaisquer providências a não ser dizer a alguns trabalhadores que se quiserem podem meter férias e irem para casa", critica.

Na Teleperformance, localizada na Avenida Infante Santo, trabalham mais de 700 funcionários. Neste momento, já vários estão em casa e encontram-se a trabalhar entre "200 a 300", avança Manuel Afonso. "A promessa da empresa é que todos os trabalhadores trabalhem em teletrabalho, metade já estão. Pedimos que os edifícios sejam encerrados e as pessoas aguardem em casa sem perda de rendimento", pede.

"Em Itália, em Espanha e na Coreia do Sul os call centers foram focos de contágio. Em Itália e em Espanha já morreram operadores de call center e é esse o cenário que estamos a tentar evitar", frisa.

O STCC já informou a Direção Geral de Saúde, a Unidade de Saúde Pública local e a Autoridade para as Condições do Trabalho. A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo já respondeu e diz que está a tentar falar com a Teleperformance, avança ainda Manuel Afonso.

O JN questionou a Teleperformance sobre que medidas a empresa está a tomar no sentido de proteger os funcionários, de forma a não serem infetados pelos colegas com Covid-19, e se confirmava os casos. A Teleperformance respondeu apenas que "não comenta o tema".

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PORTUGAL: Padre trata coronavírus com isolamento e aspirina em Fátima

Padre António Pereira em Israel
Padre António Pereira em Israel

Foto: DR

Após duas semanas de isolamento, a tomar aspirina, o padre António Pereira, de 76 anos, pensa ter vencido a Covid-19 e preparava-se esta quarta-feira para pedir a realização de um novo teste para confirmar se já está livre do vírus, contraído durante uma viagem a Israel.

"Penso que o pior já passou", assegurou o pároco de Alcanena, a partir do Seminário dos Monfortinos, em Fátima, onde tem estado em recuperação. O sacerdote integrou um grupo de 17 pessoas que viajaram para Israel no passado dia 9 de março e terá contraído o vírus no regresso a Portugal, dia 16, "no aeroporto de Madrid, ou no avião, que vinha cheio de espanhóis". Dias depois, começou com tosse e a sentir dores de garganta, tentou contactar o SNS, mas sem sucesso. "Perdi horas ao telefone, mas nunca consegui falar com eles", revelou ao JN.

Para abreviar caminho, recorreu a uma médica particular, sua conhecida, que acabou por dar início ao processo e arranjar forma de fazer o teste de despiste à Covid-19. Os resultados deram positivos, o delegado de saúde de Leiria foi informado, e António Pereira entrou em isolamento total. A conselho da médica, começou a tomar paracetamol para controlar a febre, mas como fez alergia, passou para a aspirina.

Enquanto isso, foi recebendo telefonemas diários do delegado de saúde, para acompanhar a evolução do seu estado de saúde. "A princípio, fiquei um pouco preocupado. Mas como sempre tive uma vida muito ativa, deixei o medo de lado, enchi-me de coragem e convenci-me que ia ultrapassar isto e acho que já ultrapassei", disse o sacerdote, aconselhando as pessoas a "terem muito cuidado", mas a não se deixarem "aterrorizar" pelo vírus.

Além de pároco, António Pereira é presidente do Centro Desportivo de Fátima e do Centro de Reabilitação e Integração de Fátima (CRIF). De acordo com as informações que lhe chegaram, entre o grupo com quem viajou até Israel, houve "mais quatro pessoas" que testaram positivo para a Covid-19.

"Eu ainda tentei adiar a viagem. Por mim teria ido noutra altura e com mais segurança, mas garantiram que estava tudo bem e acabámos por ir", adiantou o padre, revelando que devido às restrições causadas pela pandemia, já não conseguiram cumprir boa parte do programa. Agora, que julga ter vencido mais uma batalha da vida, António Pereira incitou os portugueses a cumprirem rigorosamente com o confinamento social que tem sido pedido pelas autoridades de saúde.

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Las Vegas, onde retângulos pintados são camas para sem-abrigo




Em Las Vegas, um parque de estacionamento está a acolher, provisoriamente, pessoas em situação de sem-abrigo, depois de um centro para o efeito, onde foi registado um caso de Covid-19, ter sido encerrado. As imagens de dezenas de pessoas a dormir no chão, em pequenos espaços delimitados a tinta branca, deram origem a acusações de falta de sensibilidade às autoridades locais.






















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CALDEIRADA DE PEIXE DO MAURO #CONFINADO

Contágio em sauna pública indica que coronavírus resiste a alta umidade e calor


Divulgação

contágio de oito pessoas pelo novo coronavírus em uma sauna na província de Jiangsu, China, indica que o Sars-CoV-2 é resistente à alta umidade e ao calor.

O estudo de caso, publicado na revista científica Jama (Journal of the American Medical Association), analisou dados coletados de janeiro a fevereiro de 2020 em uma sauna pública para homens na cidade de Huai'an, a 700 km a nordeste de Wuhan, epicentro da pandemia.

O local é um complexo de mais de 270 m2 com chuveiros, piscinas e saunas. A temperatura nos diferentes ambientes varia de 25ºC até 41ºC, e a umidade do ar é de aproximadamente 60%.

De acordo com o estudo, o primeiro paciente -chamado de paciente nº 1- esteve em Wuhan na primeira quinzena de janeiro. Ele viajou, então, para Huai'an, onde frequentou o complexo no dia 18 de janeiro. No dia seguinte, apresentou febre e, no dia 25 de janeiro, procurou assistência médica, tendo o diagnóstico de Covid-19 confirmado.

Nesse meio tempo, o paciente nº 2 visitou o local de banho no dia 19 de janeiro. Seis dias depois, apresentou sintomas relacionados à nova doença -dor de cabeça, febre alta, tosse- e teve diagnóstico positivo no dia 3 de fevereiro.

Os pacientes nº 3 e nº 4 também visitaram o complexo no dia 19 de janeiro, mas os primeiros sintomas apareceram apenas nove dias depois, no dia 28 de janeiro. O terceiro contaminado teve sintomas leves -dor de cabeça-, e teve teste positivo para o Sars-CoV-2 no dia 4 de fevereiro, mesmo dia em que a doença do paciente nº 4 foi confirmada, cujos sintomas foram calafrios, febre e coriza.

Também no dia 4 de fevereiro, foi diagnosticado o quinto paciente, que visitou a sauna no dia 20 de janeiro. Ele apresentou tosse e febre alta no dia 29 de janeiro.

Os pacientes nº 6 e nº 7 estiveram no local no dia 23 de janeiro, já quase uma semana após o paciente nº1. Enquanto o sexto infectado apresentou apenas febre no dia 30, o sétimo enfermo estava com quadro de congestão pulmonar quando foi internado no hospital, no 1º de fevereiro. Dois dias depois, seu teste deu positivo.

O paciente nº 8 frequentou a sauna no dia 24 de janeiro e seis dias depois apresentou sintomas de Covid-19. O teste dele foi positivo para Sars-CoV-2 no dia 3 de fevereiro.

Por fim, o paciente identificado como nº 9 não era frequentador, mas trabalhava no local. Ele apresentou febre e calafrios no dia 30 de janeiro -doze dias após o paciente nº1 estar presente no recinto- e foi diagnosticado com Covid-19 no dia 4 de fevereiro.

A idade média dos pacientes é de 35 anos (24 a 50 anos), e a infecção de todos foi confirmada por meio do teste de RT-PCR (reação em cadeia de polimerase em tempo real) e exame de tomografia computadorizada, que revelou pontos de opacidade nos pulmões. Nenhum deles, até o dia 10 de fevereiro, necessitou de suporte respiratório.

Com isso, os cientistas apontam que os resultados contrastam com o senso comum de que o vírus teria uma capacidade de transmissão limitada em condições muito úmidas e quentes.

LACUNAS

O estudo, entretanto, apresenta lacunas, segundo os próprios pesquisadores. Primeiro, não foi possível saber qual foi o trajeto dos infectados na sauna, com exceção do paciente nº 1, que, segundo Qilong Wang, um dos autores do estudo, utilizou apenas o chuveiro no complexo.

As atividades realizadas no local pelos demais pacientes são desconhecidas. Isso seria um fator determinante para saber, por exemplo, como o paciente nº 9, que trabalhava no local, se contaminou.

Wang disse à reportagem apenas que não houve contato direto entre eles -nenhum dos frequentadores se conhecia.

O segundo, mais grave, é que, por se tratar de um estudo de caso, não se pode aferir com segurança se esse comportamento se enquadraria em outras situações.

Não é possível saber se foi um caso de transmissão local com contato direto com superfícies contaminadas ou se há realmente a possibilidade de contágio através do ar quente e úmido.

O caso é que a resistência do vírus por tantos dias e em uma temperatura elevada pode ser um indicativo de que o novo coronavírus se comporta de maneira particular.

Outros estudos, feitos com outros coronavírus, já haviam indicado que a possibilidade desses vírus resistirem a condições climáticas muito úmidas e quentes são baixas, mas não inexistentes.

Foi o caso da epidemia de Sars (síndrome respiratória aguda grave) de 2003, onde os dados apontaram que, embora o vírus pudesse permanecer em superfícies por até cinco dias, sua viabilidade só era possível em temperaturas ambiente de 22ºC a 25ºC e umidade relativa de até 50%.

Contudo, em nenhum dos estudos realizados até agora, a transmissibilidade do vírus em altas temperaturas foi tão grande.

O principal dado do novo estudo é que os oito indivíduos que frequentaram a sauna tiveram sintomas entre seis e nove dias após estarem no local, sugerindo que o Sars-CoV-2 pode se disseminar e causar infecções nesse meio.

"As rotas de transmissão podem ser as [já conhecidas] gotículas respiratórias ou contato, mas os nossos resultados apontam que a fonte de transmissão do novo coronavírus pode continuar infectante no ambiente com altas temperaturas e umidade."



Sem clientes, sem dinheiro e sem tecto: a prostituição também sofre com a Covid-19

Profissionais do sexo atestam uma grande dificuldade na obtenção de rendimentos ou de meios de subsistência
Profissionais do sexo atestam uma grande dificuldade na obtenção de rendimentos ou de meios de subsistência, durante o período de quarentena

Com a saúde em risco e a crescente escassez de clientes, profissionais do sexo lutam pela sobrevivência face à ameaça que constitui a pandemia da Covid-19. Paralelamente, as plataformas de pornografia registam um aumento de visualizações por parte de quem fica em casa.

Pamela (nome fictício), prostituta de 46 anos, vive em Toulouse, França. Quando não trabalha na rua, tem de viajar para se encontrar com os clientes. Há mais de duas semanas que não trabalha, desde que o país fechou as fronteiras para impedir a disseminação do vírus. Apenas viagens essenciais são permitidas . "As solicitações não deixaram de existir completamente", explicou à agência AFP. Contudo, "comparando uma multa de 135 euros a 50 euros de um cliente", a profissional prefere ignorá-las, mas se o cenário resistir acredita que as suas economias não vão ser suficientes. "Vou ter que correr riscos"diz. "Mesmo que tenha dois clientes por semana, pagaria pelo menos a comida". No caso de prostitutas que já são mães, a situação agrava-se.

A agência francesa avança que os poucos profissionais do sexo registados como trabalhadores independentes não podem reivindicar o apoio de 1500 euros prometido pelo Governo aos trabalhadores independentes para compensar a queda de atividade provocada pelo surto. No sentido de dar resposta às suas necessidades, algumas iniciativas de angariação de fundos começaram a surgir no meio digital. A partir da página "tapotepute" (sua prostituta amiga), foram recolhidos cerca de 10 mil euros para ajudar pelo menos 30 trabalhadores do sexo. Os que continuam a trabalhar foram aconselhados pelo STRASS (Sindicato do Trabalho Sexual) a "evitar contacto com a saliva" ou "qualquer posição sexual cara a cara".

À semelhança do que acontece em França, o ato da prostituição em Portugal também não é considerado ilegal. Contudo, muitos trabalhadores do sexo, mulheres e homens, lutam pela descriminalização total, isto é, para que a profissão seja vista como outra qualquer, com sindicatos e todas as regalias sociais (como Segurança Social, seguro de saúde, vistos de trabalho para trabalhadores migrantes, locais de trabalho seguros, sem proxenetas e geridos pelos próprios trabalhadores sexuais).

A possibilidade de estes profissionais ficarem sem abrigo por falta de pagamento da renda ou pelo encerramento de alojamentos locais também preocupa alguns coletivos portugueses, entre os quais o Movimento dxs Trabalhadorxs do Sexo (MTS). "Os que nos contactaram a pedir ajuda já estão nas várias dezenas e aumentam todos os dias" diz Margarida Maria, que também ajudou a organizar uma campanha de angariação de fundos a nível nacional "para ajudar quem foi mais afetado pela pandemia, e que se encontra nas situações mais precárias e marginalizadas" como migrantes, transgénero, mães/pais, com problemas de saúde e em estado de habitação vulnerável.

Na quarta-feira passada, foi enviada uma carta aberta à Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, onde eram solicitadas "medidas extraordinárias de apoio", alertando para a iminência de se atingir um "ponto crítico". "Atesta-se uma dificuldade severa na obtenção de rendimentos ou de meios de subsistência, bem como no recurso a modelos alternativos de trabalho" tais como o teletrabalho e as "webcams". O documento foi redigido com a participação das associações Rede de Trabalho Sexual (RTS), A Coletiva e Grupo de Partilha D'a Vida.

Aumento do consumo de pornografia

Depois de fornecer acesso gratuito ao seu conteúdo "premium" em Itália, França e Espanha para incentivar as pessoas a ficarem em casa, como forma de evitar o contágio do novo coronavírus, o Pornhub alargou a oferta para todo o mundo até 23 de abril. A ação faz parte da campanha "StayHomehub", com o intuito de contribuir para uma maior adesão ao distanciamento social

De acordo com a plataforma de conteúdos pornográficos, à medida que cada vez mais pessoas se submetem a quarentena, bem como ao teletrabalho, manifesta-se um aumento substancial na atividade da página. Aproximadamente 120 milhões de pessoas consomem diariamente os conteúdos disponíveis. Num dia, houve um aumento 5,7% maior do que o habitual, com preferência pela parte da manhã.

Numa publicação, a empresa também revelou que as pesquisas com a palavra "coronavírus" apareceram pela primeira vez a 25 de janeiro e continuaram a crescer, atingindo um registo de quase sete milhões nos últimos 30 dias.



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8 drinks para fazer em casa e aproveitar o home office

drinks para fazer em casa
© Ahmad Syahrir/Pexels drinks para fazer em casa


Quem disse que o home office precisa ser chato ou preguiçoso? Nada disso! Para trazer aquela sensação gostosa do happy hour, nada melhor do que apostar em alguns drinks para fazer em casa. Com ingredientes e misturas deliciosas, qualquer momento do seu dia será perfeito para matar a sede com  uma destas bebidas.

Em parceria com o Guia da Cozinha, selecionamos oito receitas fáceis e práticas, que é para agradar qualquer tipo de paladar, sem erro, nem dificuldade. Cada experiência é uma explosão de sabor, como se você estivesse sentado em uma mesa de bar com seus amigos.

Experimente os saborosos drinks para fazer em casa
Coquetel de morango especial

Com suco de gengibre fresco, esse coquetel de morango fica pra lá de diferenciado e cheio de sabor!

Ingredientes:

3 xícaras (chá) de morango
2 xícaras (chá) de açúcar
1 colher (chá) de suco de gengibre fresco
2 colheres (sopa) de suco de limão
Vinho branco ou champanhe
Modo de preparo:

Bata os morangos no liquidificador. Coloque numa panela, junte o açúcar e leve ao fogo. Cozinhe em fogo lento até engrossar e soltar do fundo da panela. Retire do fogo e acrescente os sucos de gengibre e de limão. Coloque 1 colher (de sopa) da mistura de morango em uma taça e preencha com vinho branco ou champanha.

Mojito clássico

Quer um pedido fácil? Além de ser um clássico, o drink cubano leva poucos ingredientes e seu passo a passo é bem simples.

Ingredientes:

1 limão
1 dose de rum branco (50 ml)
3 ramos de hortelã
1 colher (chá) de açúcar
Cubos de gelo
Soda ou água com gás
Modo de preparo:

Lave e higienize os ramos de hortelã e o limão. Junte dois ramos de hortelã e esfregue bem as folhas no interior e na borda de um copo alto. Corte o limão com a casca ao meio. Em seguida, corte uma das metades em quatro partes e transfira para um copo. Adicione o açúcar, as folhas de hortelã restantes e, com um macerador, amasse bem. Junte a dose de rum e misture. Preencha o copo com cubos de gelo e complete com soda ou água com gás.


Margarita de melancia


© Guia da Cozinha
O que poderia ser melhor do que uma fruta tropical misturada com um drink delicioso? Com ingredientes picantes, essa margarita promete!

Ingredientes:

1/2 limão
3/4 de xícara (chá) de pedaços de melancia
1 1/2 dose de tequila blanco (75 ml)
1/2 dose de licor de laranja
Sal e pimenta chili em pó a gosto
Modo de preparo:

Misture sal e pimenta e coloque em um prato. Passe o limão na borda da taça, vire-a sobre a mistura e reserve. Num copo, macere a melancia. Em uma coqueteleira com bastante gelo, junte-a aos outros ingredientes. Bata e sirva logo em seguida!

Morango colorido

A combinação de champanhe, morangos e vodka é perfeita para tornar a virada de ano ainda mais deliciosa!

Ingredientes:

20 ml de vodka
10 ml de licor de morango
2 morangos picados
Champanhe a gosto
Modo de preparo:

Em uma coqueteleira misture a vodka e o licor de morango. Despeje em uma taça e ponha os morangos cortados em lâminas. Complete a taça com o champanhe bem gelado.

Caipirinha de morango e maracujá

Mais um clássico perfeito de drinks para fazer em casa. Afinal, além de combinar duas frutas deliciosas, também traz aquele gostinho doce para o paladar.

Ingredientes:

4 morangos
1 maracujá
Cubos de gelo
2 doses de vodka (60ml)
2 colheres de chá, rasas, de açúcar
Modo de preparo:

Fatie o morango e corte o maracujá ao meio, você usará apenas a polpa dele, então, descarte a casca. Coloque o morango e o maracujá em um copo. Adicione o açúcar. Macere cuidadosamente. Adicione gelo até a borda do copo. Complete com vodka. Mexa até dissolver o açúcar.

Batida de saquê com kiwi


© Pexels
Nessa lista não poderia faltar algum drink com saquê, né? Queridinho entre muitos, ele tem a leveza e a doçura para acompanhar suas tardes de home office.

Ingredientes:

3 kiwis
1 copo de saquê
Açúcar cristal
Gelo triturado
Hortelã
Modo de preparo:

Lave e descasque o kiwi e o corte em 4 partes. Coloque os pedaços na coqueteleira. Com um socador amasse a fruta já com açúcar. Acrescente o gelo, o saquê e a hortelã. Tampe a coqueteleira agite até misturar tudo muito bem. Sirva a seguir em um copo alto.

Caipirosca de Limão Siciliano, Gengibre, Mel e Hortelã

Experimente esse poderosos drink no final da tarde e sinta o sabor de quero mais em cada golada. O mel e o gengibre farão toda a diferença!

Ingredientes:

¼ xícara (chá) de mel
2 limões siciliano (suco)
1 colher (sopa) de gengibre fresco cortado em lâminas
6 folhas de hortelã fresca
1/3 xícara (chá) de vodka
Cubos de gelo
Modo de preparo:

Coloque o mel nas paredes de dentro do copo de caipirinha (como um milk shake). Coloque gelo picado no fundo do copo. Adicione o suco de limão siciliano, o gengibre fatiado e as folhas de hortelã. Acrescente a vodka e adoce se desejar.

Coquetel de framboesa

Que tal investir nessa bebida que é a cara de dias quentes? As frutas vermelhas são ótimas opções para acompanhar os drinks para fazer em casa e prometem agradar todo mundo.

Ingredientes:

1 xícara de framboesa
4 lonk necks de cerveja (pode ser da sua preferência, mas que seja clara)
1 xícara de suco de limão siciliano
1/2 xícara de limão
1/2 xícara de vodka
Preparo:

Misture os ingredientes em um recipiente, adicionando a cerveja por último. Coloque pedras de gelo e sirva.


Bônus

Muito além das bebidas tradicionais, investir em algo diferente e exótico pode fazer toda a diferença. Então, que tal apostar em ursinhos de gelatina com vodka?


© Pexels
Ingredientes:

Ursinhos de gelatinha
Vodka à gosto
Modo de preparo:

Em um recipiente, coloque os ursinhos de gelatina junto com a vodka. Aguarde a gelatina “sugar” o líquido, o que pode levar alguns minutos. Deixe no freezer por cerca de 1 hora.

Por:
Alto Astral

Cachoeira mais alta do Equador desaparece repentinamente


© Fornecido por Go Outside

Até pouco tempo atrás, o Parque Nacional Cayambe Coca, na Amazônia Equatoriana, abrigava a Cachoeira de San Rafael, uma cachoeira de 150 metros de altura, a maior do Equador. Mas, em 2 de fevereiro de 2020, o Ministério do Meio Ambiente do Equador (MAE) anunciou que a cachoeira havia desaparecido, que a água havia sido reduzida a um fluxo levemente gotejante.
“Infelizmente, a Cascada San Rafael agora faz parte da história e não retornará”, disse um porta-voz do MAE, de acordo com CuencaHighLife , uma fonte local de notícias.
A cachoeira de San Rafael tomada em 2 de fevereiro de 2020 – Foto: Ministério do Meio Ambiente Equador (MAE)
© Fornecido por Go Outside A cachoeira de San Rafael tomada em 2 de fevereiro de 2020 – Foto: Ministério do Meio Ambiente Equador (MAE)
A mudança abrupta foi documentada em fotografias do Ministério do Meio Ambiente do Equador e nas imagens da NASA tiradas pelo satélite Landsat 8.
O MAE diz que a cachoeira desabou e os detritos desviaram o curso dos rios que a alimentavam, impedindo que grande parte da água escorresse.  Segundo Mongabay, os deslizamentos de terra ajudaram a criar um poço apenas alguns metros antes da cachoeira, fazendo a água fluir em três seções separadas por uma encosta menos íngreme. A causa exata dos deslizamentos de terra, no entanto, continua sendo um ponto de controvérsia.
A cachoeira estava localizada na confluência dos rios Quijos e Salado, entre a cordilheira andina e a região amazônica. A Cachoeira de San Rafael fica em uma área sismicamente ativa, que abriga os vulcões Cayambe e Reventador. De modo que um deslizamento de terra que ocorre naturalmente não é muito surpreendente, dada a geologia da área.
Entretanto, alguns sugeriram que os deslizamentos de terra foram realmente o resultado da recente construção da barragem de Coca Codo Sinclair, uma das maiores usinas hidrelétricas do Equador. A teoria diz que a barragem exige que a água do rio seja filtrada para não danificar o equipamento. Além disso, a falta de sedimentos faz com que o fluxo de água se torne mais erosivo para o leito e as margens do rio abaixo da barragem, tornando-o mais propenso ao colapso.
“Uma cachoeira que existe há milhares de anos não desmorona, coincidentemente, alguns anos após a abertura de um projeto hidrelétrico. São processos que estão em trabalhos científicos e há evidências suficientes de que uma barragem pode causar efeitos desse tipo em um rio ”, disse Emilio Cobo, coordenador do Programa de Água da América do Sul da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) à Mongabay.
Por:
Go Outside

Maracanã e os cuidados contra o Coronavírus - COVID-19

A imagem pode conter: texto

A prefeitura de Maracanã, nordeste do Pará lançou seu informativo TODOS CONTRA O CORONAVÍRUS.

Barreiras sanitárias têm sido impostas por vários municípios pelo Brasil a fora.

Haverá no Trapiche Municipal fiscalização, e não serão permitidos a atracação de barcos com passageiros, estando pescadores e outros extrativistas liberados.




O que significa salto de mais de 24% em casos e mortes por coronavírus no Brasil em um dia



Brasil teve nesta terça-feira (31/3) o maior aumento em termos absolutos do número de casos e de mortes causados pela pandemia do novo coronavírus© Getty Images Brasil teve nesta terça-feira (31/3) o maior aumento em termos absolutos do número de casos e de mortes causados pela pandemia do novo coronavírus.

O Brasil teve na terça-feira (31/3) o maior aumento em termos absolutos do número de casos e de mortes causados pela pandemia do novo coronavírus até agora.

Nas 24 horas do dia, foram confirmadas 1.138 novas infecções, das quais 822 em São Paulo, o Estado mais afetado até agora. Isso fez o total de casos saltar de 4.579 para 5.717, um aumento de quase 25% em um dia.

Ao mesmo tempo, foram registradas 42 novas mortes no mesmo período, 23 delas em São Paulo. Com isso, 201 pessoas já morreram no Brasil desde o início da pandemia, 136 delas em São Paulo. Isso representa um crescimento de 26,4% em relação ao dia anterior, quando havia 159 mortes, de acordo com os dados oficiais.

No entanto, apesar deste aumento expressivo dos casos confirmados, o crescimento percentual diário de casos confirmados está dentro do índice de 33% que havia sido projetado pelo Ministério da Saúde, como ressaltou o secretário-executivo João Gabbardo em uma coletiva de imprensa no último dia 25.

Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil afirmam que esse crescimento mais intenso já era esperado no país neste momento da pandemia, especialmente diante do maior número de laboratórios credenciados para realizar exames e do grande número de amostras que ainda esperam para ser testadas. Eles também dizem que picos ainda maiores estão por vir.

"A gente está passando pelo aumento exponencial da curva (de contágio), então, isso vai ser constante nos próximos dias. Vamos bater recordes em cima de recordes", afirma o infectologista Benedito da Fonseca, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).


Especialistas afirmam que esse crescimento mais intenso já era esperado no país neste momento da pandemia© Getty Images Especialistas afirmam que esse crescimento mais intenso já era esperado no país neste momento da pandemia

A médica sanitarista Ana Freitas Ribeiro, do serviço de epidemiologia do Instituto Emílio Ribas, destaca que, a partir do momento em que a transmissão comunitária foi detectada no país, os testes de covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, passaram a ser aplicados somente nos casos com sintomas graves.

Esse tipo de transmissão, identificada oficialmente em São Paulo em 13 de março e sete dias depois em todo território nacional, ocorre quando há casos em que não é possível mais saber como uma pessoa se infectou. Isso indica que o vírus está circulando livremente entre a população.

Ribeiro diz que isso é diferente do início da epidemia no país, quando eram testados apenas viajantes com sintomas e pessoas que tinham entrado em contato com essas pessoas. "Quando muda o critério de testagem para os casos graves, a chance de um resultado ser positivo é maior. É natural que o total de casos comece a aumentar, e acho que vai subir ainda mais", afirma a médica.

Rede de laboratórios que fazem exames aumento
Fonseca ressalta que, nas últimas semanas, foi ampliada a rede de laboratórios que podem fazer a testagem para covid-19 no país.

Os exames vinham sendo feitos apenas por três laboratórios de referência: A Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, e o Instituto Evandro Chagas, no Pará. Em 18 de março, o Ministério da Saúde anunciou que todos os Laboratórios Centrais de Saúde Pública dos 26 Estados e do Distrito Federal estavam aptos a fazer estes testes.

"Além disso, laboratórios privados, como o do Hospital Albert Einstein e o Fleury, foram credenciados. Então, os exames que antes eram feitos por eles e precisavam da contraprova feita em um laboratório do governo agora passam ser contabilizados sem ser necessário fazer isso", afirma Fonseca.

O maior número de testes leva a um aumento dos diagnósticos, mas isso não significa que a epidemia esteja fora de controle, avalia o infectologista. "Simplesmente, estamos detectando mais o vírus."

Mas, como tem faltado material para a realização dos testes, muitas amostras coletadas de pacientes na rede pública ainda precisam ser examinadas. Somente no Instituto Adolfo Lutz, a fila de espera era de 12 mil amostras até o último sábado, de acordo com a secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. A instituição tem capacidade de testar 400 amostras por dia, e cerca de 1,2 mil novas chegam diariamente.

"Com tanto teste represado, a tendência é não só número de casos confirmados, mas a termos picos maiores ainda", diz médica© Getty Images "Com tanto teste represado, a tendência é não só número de casos confirmados, mas a termos picos maiores ainda", diz médica.

"Está havendo uma pressão muito grande para esses exames serem liberados. Com tanto teste represado, a tendência é não só (aumentar o) número de casos confirmados, mas a termos picos maiores ainda", diz Ribeiro.

A médica afirma que só será possível ter uma real dimensão da disseminação do novo coronavírus no país quando essa demanda for atendida. "Os resultados de exames que estão saindo agora são de 10 a 15 dias atrás."

Ribeiro afirma que também ajudaria a ter uma melhor noção do tamanho da pandemia e sua gravidade atual no Brasil se o número de casos suspeitos fosse divulgado, o que o Ministério da Saúde deixou de fazer desde o último dia 19. "Teríamos que ver como estão evoluindo as notificações de suspeitas e a proporção de casos confirmados", diz ela.

Ministro diz que mortes concentradas em hospital distorcem dados
Ribeiro diz ainda que realizar os exames reprimidos não só aumentaria o número de casos confirmados, como faria cair a taxa de letalidade do novo coronavírus no país. Atualmente, ela está em 3,5% de acordo com o Ministério da Saúde, o mesmo patamar divulgado pela Organização Mundial da Saúde, de 3,4%.

No entanto, ao comentar o aumento do número de óbitos no país, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que os dados vêm sendo distorcidos por um grande número de mortes registradas no hospital Sancta Maggiore, em São Paulo.

A instituição é operada pela empresa de planos de saúde Prevent Senior, voltada para idosos. Segundo Mandetta, 79 das 136 mortes ocorreram no Sancta Maggiore.

"O coronavírus entrou em um hospital só de idosos com diferentes graus de imunossupressão (redução de imunidade), e o hospital não conseguiu segurar a transmissão ali dentro. Temos hoje um ponto extremamente grave naquele hospital", disse o ministro.

Em nota divulgada à imprensa, a Prevent Senior disse que as mortes ocorrem em dois hospitais de sua rede e não apenas em um como disse Mandetta e negou que tenha cometido erros para conter a disseminação do vírus.

"Os pacientes de covid-19 internados nos dois hospitais da rede não foram contaminados no interior das unidades, conforme atestam os exames laboratoriais, colhidos fora dos estabelecimentos", disse a empresa.

"Os hospitais da rede seguem todos os protocolos e recomendações da OMS. Prova disso é que o índice de infecção de profissionais de saúde pelo coronavírus é o menor das redes pública e privada."

O que esperar agora?
Benedito da Fonseca diz ser natural que o número de mortes cresça mais intensamente conforme a pandemia avance.

"Os pacientes vão a óbito na segunda ou terceira semana (após a infecção), e é esperado que a maior parte deles esteja em São Paulo, onde a pandemia chegou mais cedo", afirma o infectologista.

Ana Freitas Ribeiro concorda e diz que a expectativa é que o aumento do número de casos confirmados seja acompanhado pelo crescimento do total de mortes, ainda que não na mesma proporção.


Ministério da Saúde confirmou mais de 3,4 mil casos de coronavírus no Brasil© EPA Ministério da Saúde confirmou mais de 3,4 mil casos de coronavírus no Brasil.

"Essa não é uma doença que tem um desfecho rápido. Vimos em outros países que as pessoas que morreram ficaram três semanas no hospital em média. Então, quando aumenta o número de internações, o esperado é que você tenha um aumento do número de mortes depois de algum tempo", diz a médica.

Só será possível saber que a pandemia parou de se agravar e que as medidas de isolamento social estão surtindo efeito quando o número de casos e mortes se mantiver em um mesmo patamar ou começar a diminuir, explica Fonseca.

"É o melhor dos cenários, mas ainda estamos em uma fase de crescimento da epidemia, então, o mais provável é que siga aumentando antes disso acontecer", afirma o infectologista.

"Nossa esperança é que essas medidas não farmacológicas funcionem e, nas próximas duas, três ou quatro semanas, a curva se estabilize e comece a cair."


Pacientes com coronavírus deverão ficar em quarentena© Getty Images Pacientes com coronavírus deverão ficar em quarentena.

Os casos

O primeiro registro do coronavírus no Brasil foi em 24 de fevereiro. Um empresário de 61 anos, que mora em São Paulo (SP), foi infectado após retornar de uma viagem, entre 9 e 21 de fevereiro, à região italiana da Lombardia, a mais afetada do país europeu que tem mais casos fora da China.

De acordo com o Ministério da Saúde, o empresário de 61 anos tinha sintomas como febre, tosse seca, dor de garganta e coriza. Parentes dele passaram a ser monitorados. Dias depois, exames apontaram que uma pessoa ligada ao paciente também estava com o novo coronavírus e transmitiu o vírus para uma terceira pessoa. Todos permaneceram em quarentena em suas casas, pelo período de, ao menos, 14 dias.

Após o primeiro caso, outros diversos registros passaram a ser feitos no Brasil. Muitos vieram de países com inúmeros casos do novo coronavírus, mas depois foram registrados casos de transmissão local e, por fim, comunitária.

Duas semanas depois, foi anunciado que o empresário de 61 anos está curado da doença provocada pelo novo coronavírus.


Cuidados
A principal recomendação de profissionais de saúde que acompanham o surto é simples, porém bastante eficiente: lavar as mãos com sabão após usar o banheiro, sempre que chegar em casa ou antes de manipular alimentos.

O ideal é esfregar as mãos por algo entre 15 e 20 segundos para garantir que os vírus e bactérias serão eliminados.

Se estiver em um ambiente público, por exemplo, ou com grande aglomeração, não toque a boca, o nariz ou olhos sem antes ter antes lavado as mãos ou pelo limpá-las com álcool. O vírus é transmitido por via aérea, mas também pelo contato.

Também é importante manter o ambiente limpo, higienizando com soluções desinfetantes as superfícies como, por exemplo, móveis e telefones celulares.

Para limpar o celular, pode-se usar uma solução com mais ou menos metade de água e metade de álcool, além de um pano limpo.

Por:
BBC News




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