google.com, pub-2731858685813957, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Site Último Fato: Operação identifica 47 “franquias” de organização criminosa em SC

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Operação identifica 47 “franquias” de organização criminosa em SC

A Polícia Federal baixou cedo na casa de alguns aqui por Santa Catarina. O Sul tá agitado com a Polícia Federal na rua. Veja a notícia abaixo:


Segunda fase da Operação Saldo Negativo realiza a partir desta semana 47 procedimentos fiscais em Santa Catarina para notificar os “franqueados” do esquema

A segunda fase da Operação Saldo Negativo da RF (Receita Federal) identificou a existência de pelo menos 52 “franqueados” de uma organização criminosa que atuava na comercialização de falsos créditos e sonegação fiscal em todo o País. Somente em Santa Catarina, 47 procedimentos fiscais estão sendo realizados para notificar estes contribuintes. Ao todo, 152 pessoas físicas e jurídicas estariam envolvidas no processo.

A apuração dos auditores fiscais mostrou diversos casos onde houve a atuação destes ‘revendedores’ de falsos créditos. Conforme a Receita Federal, a operação — que teve de ser expandida devido à necessidade de cruzar um número ainda maior de informações e dados — identificou situações em que contadores recebiam comissões e intermediavam a venda de falsos créditos para seus clientes. Como funcionava:


Saldo Negativo – Foto: RF-SC/ND

Há ainda casos de empresas compradoras de falsos créditos atuando como intermediárias na venda para outras empresas, segundo a RF. Todas as informações apuradas estão sendo compartilhadas com a PF (Polícia Federal) e o MPF (Ministério Público Federal), de acordo com a legislação vigente. O CRC (Conselho Regional de Contabilidade) também será comunicado sobre o envolvimento de contadores.
A Receita Federal diz que os auditores fiscais seguem analisando e cruzando informações de outros contribuintes e novas fiscalizações podem ser deflagradas no Estado.
“A operação da Receita Federal está atuando em duas frentes: repressão aos vendedores de falsos créditos e orientação para prevenir e evitar que outras empresas caiam no golpe”, explica o auditor-fiscal Rogério Penna, supervisor da equipe de fiscalização regional.
Conforme Rogério Penna, a atenção à prevenção e orientação das empresas se justifica pela crise causada pela pandemia da Covid-19, o que torna as empresas mais vulneráveis a golpes e fraudes.
“Além disso, a análise da documentação apreendida identificou pelo menos mais mil empresas que compraram falsos créditos da organização criminosa”, diz. Somando as 3.500 que haviam sido identificadas na primeira fase da Saldo Negativo, em novembro de 2019, já são 4.500 empresas envolvidas na fraude utilizando falsos créditos.
Penna enfatiza que “é urgente conscientizar os empresários de que não existem soluções mágicas para questões tributárias. Aceitar ofertas de falsos créditos não quita os débitos tributários e ainda sujeita a empresa a multas de até 225%, em virtude da fraude perpetrada contra o Fisco”. Recomenda-se que os contribuintes que receberem propostas “milagrosas” de quitação de tributos federais denunciem na própria Receita Federal, que prestará as informações necessárias e poderá apurar a prática do ato delituoso, e, com isso, evitar prejuízos.
Saldo Negativo – Foto: RF-SC/ND

Saldo negativo

Deflagrada em 5 de novembro de 2019 pela Receita Federal e Polícia Federal, com 30 mandados de busca e apreensão e 25 mandados de prisão cumpridos nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, a Operação teve origem em representação fiscal para fins penais encaminhada pela Receita Federal ao Ministério Público Federal.
Ao longo de pouco mais de dois anos de investigações, os auditores-fiscais realizaram auditorias e identificaram a fraude: consultorias tributárias comercializavam falsos créditos tributários a empresários, que pensavam estar usando deste crédito fictício para quitar suas obrigações fiscais com a Receita Federal. Na verdade, a organização criminosa embolsava a maior parte do valor dos tributos devidos, os contribuintes imaginavam obter alguma vantagem, porém, além do valor pago aos fraudadores, continuavam com a dívida integral junto ao Fisco.
A segunda fase da Operação acontece desde o início de abril de 2020, quando os contribuintes selecionados foram intimados. O prejuízo causado aos cofres públicos foi apurado em cerca de R$ 2,3 bilhões. Aproximadamente 80% desses valores já foram objeto de auditoria por parte da Receita Federal.

Operação Saldo Negativo

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