Partes do corpo de Soni Kumari foram encontradas em uma vala em Nova Deli, na Índia; Manjeet Singh Karketa, de 30 anos, foi preso na última semana
Soni Kumari trabalhava na agência de ajudantes domesticas há três anos, não recebia salário ou falava com familiares
Uma menina de 16 anos foi morta e esquartejada após pedir o pagamento de salário para seu chefe. De acordo com o jornal The Indian Express , Soni Kumari trabalhava como ajudante doméstica em uma agência de Nova Deli, na Índia, e foi assassinado pelo patrão Manjeet Singh Karketa, de 30 anos, no início deste mês.
A polícia indiana informou que Kumari trabalhava na agência de ajudantes domésticas há três anos e que havia parado de receber salário no início do ano passado. Segundo as investigações, Karketa e dois cúmplices administram a empresa que contrata adolescentes e jovens em condições de vulnerabilidade para trabalhar em casas de famílias em Nova Deli.
Sem salário para ter "controle"
As investigações policiais iniciadas após o assassinato, no dia 4 de maio, evidenciaram que a menor de idade recebia seis mil rúpias, equivalente a R$ 33 por mês. O dinheiro era repassado para os donos da empresa, que simplesmente decidiram parar de pagar as funcionárias.
Reprodução/Indian Express
Manjeet Singh Karketa, de 30 anos, e seus sócios assassinaram Soni Kumari no início do mês de maio em Nova Deli, índia.
Manjeet Singh Karketa, de 30 anos, e seus sócios assassinaram Soni Kumari no início do mês de maio em Nova Deli, índia.
Os oficiais expuseram que, poucos dias antes do crime, a adolescente teria pedido o dinheiro para Karketa, comunicando-o que pretendia deixar o serviço e voltar para a sua cidade natal, no estado de Jharkhand.
Quando a garota retomou o assunto e se negou a permanecer na agência, o patrão e seus sócios a estrangularam até a morte e cortaram seu corpo em pedaços, colocando-os em sacolas plásticas. Os restos mortais da menina foram encontrados pela polícia flutuando em um bueiro próximo à empresa.
"Durante o interrogatório, ele confessou que matou a vítima, cortou seu corpo com a ajuda de seus sócios e, por fim, a jogou em uma vala a céu aberto. Conseguimos prendê-lo na última quarta-feira (17) com a ajuda de alguns vizinhos", contou o policial Rajender Singh Sagar.
Sagar alegou que o patrão costumava não pagar o salário de Soni Kumari para mantê-la sob seu controle. Ele acrescentou que a jovem não podia contatar sua família. A polícia permanecerá investigando o caso para levantar mais informações sobre as condições de trabalho a que os empregados eram submetidos na agência de Karketa.
Fonte: Último Segundo
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