Foto: Elivaldo Pamplona |
VERÃO - A praia do Atalaia foi a mais procurada por quem escolheu o balneário.
Nem o tempo nublado, ontem (8) de manhã,diminuiu a expectativa de um sábado movimentado na praia do Atalaia, em Salinas. A previsão feita pelo major Jacob Macieira, comandante local do Corpo de Bombeiros, era de um público maior que o registrado no sábado da semana passada, o que começou a ocorrer a partir das 10 horas. Isso porque, desde sexta-feira à noite, muitos carros começaram a chegar em Salinas, cujos motoristas vieram de Belém, de municípios do interior e até mesmo de outros estados.
Como a maré começou a baixar ás 8h43, agentes do Detran fecharam o acesso à praia do Atalaia, o que favoreceu os comerciantes das barraquinhas, que arrumavam mesas e cadeiras na areia, à espera dos clientes.
Os bombeiros também intensificaram as orientações sobre marés, pedras e correntezas. Com o objetivo de ficar longe do tumulto, as famílias que têm crianças optam em ficar no final da praia e, assim, ficam longe dos bombeiros e dos guarda-vidas, o que dificulta um resgate ou atendimento mais rápido em caso de emergência.
Este ano, a corporação conta com dois jets sky em Salinas - um na praia do Atalaia e outro na praia das Corvinas, na orla do Maçarico, mas que irá atender, também, a praia do Farol. O Corpo de Bombeiros está atuando com 55 militares (socorristas e guarda-vidas) na região do Salgado - Salinas e São João de Pirabas.
Na sexta-feira (7), os bombeiros salvaram uma criança de 6 anos e um adolescente de 16 anos, que se afastaram muito da margem e estavam se afogando. Na quinta-feira (6), também houve salvamento de uma criança de um ano, que estava com a mãe, na beira da praia, mas foi levada pela maré. Os socorrista do CB realizaram os primeiros-socorros na praia mesmo e depois a encaminharam para atendimento médico. A criança passa bem. “Foi um grande susto”, disse o major Jacob.
Apesar da presença dos bombeiros em pontos estratégicos, um dos motivos para essas ocorrências é o desconhecimento da praia. “Modifica os canais de um ano para outro”, disse o major Jacob. Outro motivo, talvez o principal, é a desatenção dos pais. Eles deixam as crianças livres. O major orienta os pais e responsáveis a ficarem atentos aos pequenos e entrar na água com eles, até pra se certificar de que aquele ponto é seguro para o banho de seus filhos.
Por O Liberal
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