Foto: AFP |
MUNDO - Feminista foi ministra francesa da saúde e impulsionou a legalização do aborto em 1975.
Simone Veil, ícone da luta pelos direitos da mulher, morreu aos 89 anos, nesta sexta-feira (30), em sua casa em Paris. A informação foi divulgada pela família.
Ministra da saúde durante a gestão de Valery Giscard d'Estaing, a feminista impulsionou a legalização do aborto em 1975.
Simone Veil nasceu em 13 de julho de 1927, em Nice (sul da França). Em 1944, aos 16 anos, ela foi deportada junto com a família, para o campo de concentração de Auschwitz. Seu pai, mãe e irmão foram vítimas do Holocausto e ela carregava o número de prisioneira, 78651, tatuado em seu braço.
Após a guerra, estudou direito na tradicional Ciências Po, em Paris. Ao longo de sua carreira política, Simone tornou-se uma defensora da União Europeia. Em 1979, ela foi eleita a primeira presidente do parlamento europeu.
Em 2010, ela se tornou a sexta mulher a entrar para a Academia Francesa, segundo a France Presse.
O presidente francês, Emmanuel Macron, fez uma homenagem à Simone Veil em sua conta no Twitter. "Que seu exemplo possa inspirar os nosso compatriotas, porque neles estão o que há de melhor da França".
G1
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