Foto: Akira Onuma/O Liberal |
Garota de 16 anos foi drogada em festa e violentada por oito homens.
Uma adolescente de 16 anos foi vítima de um estupro coletivo no Aurá, em Ananindeua. A vítima estava em uma festa no conjunto Jader Barbalho, quando foi embriagada e possivelmente drogada pelos autores do crime. O caso ocorreu na sexta-feira da semana passada. Ontem à tarde (1º), um adolescente foi ouvido pela polícia. A suspeita é que ele tenha participado da ação. Enquanto isso, as investigações prosseguem na tentativa de determinar a identidade de todos os homens que violentaram a adolescente. A família da jovem cobra a apuração do caso e pede que todos os responsáveis sejam identificados e punidos. A avó da menina revela que o crime ocorreu na sexta-feira (26).
Acompanhado pelos pais e por um advogado, o adolescente de 17 anos que foi ouvido pela polícia ontem negou ter qualquer participação no crime. Ele foi ouvido na Delegacia do Aurá, responsável pela investigação. No entanto, segundo a polícia o depoimento de uma testemunha o coloca na cena do crime e o aponta como um dos que participaram efetivamente do estupro.
Em depoimento, o jovem contou que os dois - ele e a vítima - foram para o quarto juntos. Mas o local, que tinha paredes baixas, foi invadido por outros homens. Pelo menos oito pessoas. E em seguida, o rapaz foi expulso do local. A família da vítima conta que descobriram que havia 30 homens na festa. O desafio é descobrir quem entre os convidados da festa, praticou o crime de estupro.
O delegado Marcilio Diniz, que comanda as investigações, explica que o inquérito será concluído em 30 dias. Testemunhas já foram ouvidas e mais pessoas serão intimadas a depor sobre o caso. Ele deverá representar pela prisão do proprietário do imóvel e que também teria sido o responsável pela festa.
Irmã encontrou a vítima despida e desacordada
Antes de sair de casa a adolescente contou que iria para a escola e depois faria um trabalho na casa de uma amiga. O avô percebeu que algo estava errado porque a neta não voltou. A irmã da vítima foi então procurar por ela e descobriu que a adolescente faltou a aula para ir a uma festa. “A Social, como eles chamam, aconteceu na casa de um homem que mora no bairro. Essa pessoa, segundo o relato das pessoas, foi o primeiro a abusar dela. Ela nos contou que depois das 18h, não lembra de mais nada o que ocorreu. Ela foi drogada, com certeza”, explica uma tia da vítima, que terá a identidade preservada.
A irmã da menina foi quem a encontrou primeiro, às 21h, dentro de um dos quartos da casa onde a festa ocorreu. Ao redor da jovem havia vários preservativos usados. A menina estava inconsciente e vestida apenas com uma blusa. Assustada, a irmã que também é adolescente chamou a mãe, que se desesperou ao ver a filha.
Imediatamente, a família da jovem acionou a polícia e registraram o caso como estupro, inicialmente, na Seccional Urbana de Cidade Nova. Na mesma noite a menina foi submetida a uma perícia cientifica no Centro de Perícia Cientifica Renato Chaves (CPC). O laudo deve sair em 30 dias. No entanto, mesmo sem o laudo oficial foi possível determinar que a adolescente foi de fato vítima de estupro. E há indícios significativos para indicar também que o crime foi cometido por mais de uma pessoa.
Redação Portal ORM, com informações do Amazônia
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