Foto: Maxim Zmeyev |
As autoridades russas devem apoiar a investigação das supostas perseguições de homossexuais na Chechênia, declarou ontem o presidente russo, Vladimir Putin, três dias depois da chanceler alemã, Angela Merkel, questioná-lo sobre esse tema.
"Falei com o procurador-geral e o ministro do Interior para que ajudem" a ombudsman de Direitos Humanos do Kremlin, Tatiana Moskalkova, a verificar estes supostos abusos, anunciou Putin, segundo um comunicado do governo.
Moskalkova tem que comprovar "as informações ou rumores, se podemos chamá-los assim, sobre o que está acontecendo no Cáucaso Norte com pessoas de orientação sexual não tradicional", detalhou ao final do seu encontro com a ombudsman.
No final de março, uma investigação do jornal independente Novaya Gazeta revelou que as autoridades da Chechênia haviam detido e torturado mais de 100 homens gays na região, onde a homossexualidade é um tabu.
Homossexuais chechenos que fugiram para Moscou confirmaram à AFP que foram espancados e detidos "em uma prisão não oficial". procuradoria-geral abriu uma investigação, mas as autoridades russas não reagiram à denúncia.
O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Favor comentar sem palavras ofensivas.