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Caminhoneiros bloqueiam o acesso ao Porto de Vila do Conde em Barcarena, nordeste paraense, na manhã desta terça-feira (9). O grupo protesta contra uma decisão da justiça que decretou a interdição do porto, administrado pela CDP (Companhia Docas do Pará). A categoria dos portuários também se juntou ao protesto na manhã de hoje. Cerca de 50 caminhões estão estacionados próximo ao porto e o trânsito está parado no local.
"O protesto é contra a decisão judicial que proibiu a interdição do Porto. Não podemos ficar de braços cruzados e perder as nossas cargas vivas, vamos ter enormes prejuízos. Os trabalhadores precisam pagar as contas, muito estão com contas atrasadas", explicou o motorista Jorge Raposo, que participa do protesto. Jorge adiantou ao Portal ORM que a Abeg (Associação Brasileira dos Exportadores de Gado) , entidade que representa a categoria, e mais três empresas envolvidas na ação, já entraram com um mandado de segurança na justiça para que as cargas sejam despachadas.
Entenda o caso
Na última quarta-feira (3), o juiz Iran Ferreira Sampaio, da Vara Criminal da Comarca de Barcarena, decretou a interdição do Porto de Vila do Conde. ele recebeu a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Pará (MPPA) contra o capitão Barbar Abdulranhman, o proprietário da empresa Tamara Shipping Co Ltda, Hussein Ahmad Sleiman, a empresa Tamara Shipping Co Ltda, o diretor presidente da Companhia das Docas do Pará, Parsifal Pontes, e a própria CDP, acusados de crime ambiental.
A interdição tem por base os fatos que provocaram o naufrágio do navio Haidar, no Porto de Vila do Conde, no dia 6 de outubro de 2015. O Haidar transportava 5 mil bois vivos, que morreram no acidente. A putrefação da carne provocou sérios danos ambientais na região e prejuízos aos moradores da área.
O Portal ORM tenta contato com a CDP.
ORM
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